IGOS - Dissertações de Mestrado / Master Dissertations
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- A relação existente entre a responsabilidade social empresarial e o marketing socialPublication . Carriço, Vasco Rafael dos Santos; Passos, Clotilde Maria Paulino; Ribeiro, Paulo Alexandre de Oliveira CastroAs organizações têm vindo a investir mais nos problemas sociais e ambientais, verificando-se maior envolvência na procura de soluções. Com os mercados e a sociedade a passarem por grandes alterações, as organizações têm recorrido ao marketing social para divulgarem o seu contributo para promoverem uma sociedade melhor e têm dado mais importância à responsabilidade social empresarial. O principal objetivo deste estudo é analisar e entender a relação entre o marketing social e a responsabilidade social empresarial. A investigação carateriza-se como um estudo quantitativo, de cariz descritivo, transversal e correlacional. A recolha de dados foi feita com recurso a inquérito por questionário, constituído por duas escalas, de modo a averiguar a relação entre as variáveis marketing social e responsabilidade social empresarial. Este foi enviado para várias organizações de diferentes zonas do país e de diferentes ramos de atividades, o que permitiu constituir uma amostra com 208 organizações que desenvolvem a sua atividade em Portugal. Os dados obtidos foram trabalhados no programa Statistical Package for the Social Science (SPSS), versão 18.0. Os resultados obtidos permitiram concluir que não existe uma relação positiva do marketing social e a responsabilidade social empresarial, no entanto as empresas mostram-se recetivas à ideia de que a responsabilidade social empresarial pode constituir uma vantagem competitiva e ser um bom investimento. O marketing social é visto como um meio para melhorar a imagem institucional da organização. Ambos os conceitos marketing social e responsabilidade social empresarial são vistos como potenciais meios para dar resposta e ajudar a resolver problemas sociais e ambientais Em síntese, conclui-se que, em linhas gerais, em termos teóricos, o marketing social e a responsabilidade social têm objetivos diferentes e que, em termos empíricos, não existe uma relação positiva entre as duas variáveis.
- Fatores preditores do desempenho académico : o caso da motivação, satisfação e autoeficáciaPublication . Ribeiro, Marco André Ferreira; Ribeiro, Célia dos Prazeres; Pereira, Paulo Jorge de AlmeidaPartindo do pressuposto de que o desempenho académico do estudante de ensino superior pode ser explicado por fatores psicológicos associados ao estudante, nomeadamente o seu estado motivacional, satisfação e autoeficácia, definiu-se como objetivo geral de investigação o estudo da relação entre motivação académica, satisfação com a formação superior e autoeficácia na formação superior e a sua repercussão no desempenho académico do estudante. Deste modo, esta investigação desenvolve-se segundo uma metodologia quantitativa envolvendo duas amostras de estudantes de licenciatura e mestrado integrado do ensino superior português: a amostra A constituída por 1344 estudantes e a amostra B constituída por 1343 estudantes. Assim, com base na formulação de um modelo teórico proposto, envolvendo a motivação académica, satisfação com a formação, autoeficácia na formação e desempenho académico do estudante, procedeu-se ao seu ajustamento na amostra A, com base numa metodologia de modelação de equações estruturais (SEM - Structural Equation Modeling) e posterior validação numa amostra independente, a amostra B. Os resultados obtidos permitem revelar a validade e confiabilidade do modelo teórico proposto, demonstrando que a motivação académica do estudante e a sua satisfação com a formação exercem a função de mediadores entre a autoeficácia na formação e o seu desempenho académico. Em específico, verificou-se que a autoeficácia na formação influencia positivamente o desempenho académico do estudante e, igualmente, a sua motivação académica e satisfação com a formação. Por sua vez, verificou-se de igual forma que a motivação e satisfação do estudante influenciam positivamente o seu desempenho académico, realçando-se que a motivação influencia positivamente a satisfação. Desta forma, verifica-se que as instituições de ensino superior podem melhorar o desempenho académico do estudante com base na melhoria da sua autoeficácia, estado motivacional e de satisfação.
- O desempenho organizacional : a importância do bem-estar psicológico e do Work Engagement nos colaboradores das empresas da região autónoma da MadeiraPublication . Andrade, Tatiana Raquel Freitas; Ribeiro, Célia dos PrazeresÉ no trabalho que se encontram os recursos sociais, materiais, emocionais e psicológicos, que proporcionam a satisfação das necessidades do indivíduo e que influenciam o seu envolvimento na tarefa e o nível de desempenho. Assim, tendo como objetivo geral verificar se o bem-estar psicológico e o work engagement contribuem para o desempenho organizacional dos colaboradores de empresas de pequena e média dimensão sediadas na Região Autónoma da Madeira, foi realizada uma investigação de cariz quantitativo, descritivo, correlacional e transversal. Através da aplicação de um questionário a 186 colaboradores, constituído por quatro partes, a primeira destinada a caracterizar a nível pessoal e profissional os inquiridos, a segunda compreende a escala do bem-estar psicológico (Novo, Duarte- Silva & Peralta, 2004) a terceira a escala do work engagement (Chambel, Castanheira & Sobral, 2014) e a quarta, a escala do desempenho percecionado (Williams & Anderson, 1991) foi possível identificar uma relação significativa entre o bem-estar psicológico, o work engagement e o desempenho. Especificamente, constatou-se que o bem-estar psicológico e o work engagement relacionam-se positivamente entre si, e que o bemestar e o work engagement influenciam positivamente o desempenho dos colaboradores nas organizações. Conclui-se que as empresas necessitam de implementar práticas de recursos humanos que promovam o bem-estar psicológico, o work engagement e o desempenho organizacional, através de formação, avaliação de desempenho, equilíbrio famíliatrabalho, oportunidade de desenvolvimento de carreira, qualidade dos processos de comunicação, programas de saúde e segurança, recompensas, reconhecimento e benefícios.
- Capital intelectual nas organizações : estudo realizado na região norte de PortugalPublication . Oliveira, Filipe André Morais; Ribeiro, Célia dos PrazeresNo atual contexto competitivo e em constante mudança, a falta de autonomia e valorização dos colaboradores, as centralizações do poder são caraterísticas que impedem o desenvolvimento pessoal e organizacional. Nesse sentido, o objetivo geral desta investigação foi conhecer, através da opinião dos colaboradores, a importância do capital intelectual nas organizações onde estão inseridos. Foi realizado um estudo de caráter quantitativo, transversal e do tipo descritivo-correlacional, constituído por uma amostra composta por 148 participantes pertencentes a 21 organizações com diferentes dimensões e setores de atividade. Foi aplicado um questionário, adaptado de Gracioli (2005), onde a primeira parte é destinada aos dados pessoais e a segunda parte ao capital intelectual dividido em três dimensões: capital estrutural, capital humano e capital relacional. Os dados obtidos permitem concluir que as dimensões referidas apresentam relações significativas entre si e contribuem positivamente para a perceção dos colaboradores sobre o capital intelectual. Em suma, tanto em termos teóricos como empíricos, verifica-se que estas três dimensões têm um contributo significativo nas organizações, dado que são essenciais para o sucesso das mesmas e para a realização profissional dos seus colaboradores. Foi possível identificar os pontos fortes (pouca rotatividade, boa relação com os diversos stakeholders, entre outos) e fracos (pouca autonomia, comunicação interna frágil, entre outros), em que a vantagem competitiva pode ser obtida através da melhoria dos pontos fracos, por forma a enfrentar os desafios futuros.
- A liderança no feminino e a responsabilidade social das organizaçõesPublication . Sobral, Sandrina Ramos; Ribeiro, Célia dos Prazeres; Passos, Clotilde Maria PaulinoA responsabilidade social das organizações (RSO) é, cada vez mais, uma questão estratégica para a liderança. Estudos revelam particular sensibilidade e orientação de uma liderança no feminino na introdução de comportamentos de responsabilidade social e ambiental, bem como, na atenção e equilíbrio das exigências das partes interessadas. Porém, em Portugal, a sub-representação feminina na liderança é um facto, sendo mais evidente à medida que aumenta a hierarquia das responsabilidades. Face a esta problemática, foi definida como questão de investigação conhecer o contributo da liderança no feminino na formulação e implementação de políticas de RSO, em Portugal. Assim, na componente empírica deste estudo, recorreu-se a uma metodologia qualitativa seguindo o método fenomenológico, do tipo descritivo, exploratório e transversal. A recolha de dados foi feita através da análise documental e da realização de entrevistas, tendo-se constituído uma amostra de 15 líderes de organizações em Portugal. A análise dos dados seguiu os trâmites da análise de conteúdo recorrendo ao software Nvivo 12. Os resultados, relativos à caracterização da liderança no feminino, revelaram um estilo de liderança transformacional e permitiram identificar diversos aspetos típicos de outros estilos em linha com o Modelo de Liderança ERES – Ética, Responsável, Estratégica e Sustentável, aqui proposto. Os principais condicionantes à ascensão profissional das líderes são a discriminação, o desafio em equilibrar as esferas profissional, familiar e social, os estereótipos de género e a segregação de funções. A sub-representação do género feminino deve-se: a uma cultura ainda muito masculinizada fruto da persistência dos estereótipos de género; à motivação pessoal da mulher; desacreditação ou falta de competências; as responsabilidades familiares e à segregação vertical e respetiva drenagem de talento. A análise reforça a existência de diferenças na liderança exercida por uma mulher e por um homem, e das vantagens da sua complementaridade. As evidências empíricas apontam ainda para um contributo multidimensional da liderança feminina na RSO, vendo-a como um conceito formalmente estratégico. No âmbito social foram apontadas iniciativas dirigidas à comunidade interna – aprendizagem e formação, equilíbrio trabalho-família-social e igualdade de A responsabilidade social das organizações (RSO) é, cada vez mais, uma questão estratégica para a liderança. Estudos revelam particular sensibilidade e orientação de uma liderança no feminino na introdução de comportamentos de responsabilidade social e ambiental, bem como, na atenção e equilíbrio das exigências das partes interessadas. Porém, em Portugal, a sub-representação feminina na liderança é um facto, sendo mais evidente à medida que aumenta a hierarquia das responsabilidades. Face a esta problemática, foi definida como questão de investigação conhecer o contributo da liderança no feminino na formulação e implementação de políticas de RSO, em Portugal. Assim, na componente empírica deste estudo, recorreu-se a uma metodologia qualitativa seguindo o método fenomenológico, do tipo descritivo, exploratório e transversal. A recolha de dados foi feita através da análise documental e da realização de entrevistas, tendo-se constituído uma amostra de 15 líderes de organizações em Portugal. A análise dos dados seguiu os trâmites da análise de conteúdo recorrendo ao software Nvivo 12. Os resultados, relativos à caracterização da liderança no feminino, revelaram um estilo de liderança transformacional e permitiram identificar diversos aspetos típicos de outros estilos em linha com o Modelo de Liderança ERES – Ética, Responsável, Estratégica e Sustentável, aqui proposto. Os principais condicionantes à ascensão profissional das líderes são a discriminação, o desafio em equilibrar as esferas profissional, familiar e social, os estereótipos de género e a segregação de funções. A sub-representação do género feminino deve-se: a uma cultura ainda muito masculinizada fruto da persistência dos estereótipos de género; à motivação pessoal da mulher; desacreditação ou falta de competências; as responsabilidades familiares e à segregação vertical e respetiva drenagem de talento. A análise reforça a existência de diferenças na liderança exercida por uma mulher e por um homem, e das vantagens da sua complementaridade. As evidências empíricas apontam ainda para um contributo multidimensional da liderança feminina na RSO, vendo-a como um conceito formalmente estratégico. No âmbito social foram apontadas iniciativas dirigidas à comunidade interna – aprendizagem e formação, equilíbrio trabalho-família-social e igualdade de viii oportunidades e à comunidade externa – comunidade, fornecedores, produtos/serviços e direitos humanos. No âmbito ambiental, destacaram-se medidas na gestão sustentável de recursos e resíduos e a sensibilização ambiental. Para as líderes, os benefícios da RSO mais que superam os eventuais inconvenientes. Os benefícios internos refletem-se na motivação dos colaboradores e melhores desempenhos, gerando comportamentos de cidadania organizacional, e na maior retenção de talentos, sendo considerado um grande desafio. A nível externo, permite a criação de valor para todos os stakeholders, revela-se um meio de garantir a sustentabilidade, permite a melhoria e promoção da imagem organizacional e é um fator crítico no fundamento de decisões de investimento. A integração dos stakeholders revelou-se fulcral, desenvolvendo ações maioritariamente voltadas para a comunidade, seguido dos colaboradores, sociedade e clientes. Por fim, acreditam numa particular suscetibilidade feminina para o tema.
- Burnout no trabalho por turnos : estudo realizado numa empresa do setor industrial têxtilPublication . Henriques, Ana Solange Santos; Ribeiro, Célia dos PrazeresA organização do trabalho por turnos, quando envolve a realização de trabalho noturno e em períodos socialmente valorizados, pode representar dificuldades acrescidas de ajustamento fisiológico, psicológico e social para o colaborador. A síndrome de burnout é um fenómeno que resulta de uma tensão emocional crónica, experienciada por profissionais cujo trabalho envolve o relacionamento intenso e frequente com pessoas. O objetivo deste estudo foi conhecer a relação entre stress/burnout e o trabalhado por turnos em 184 colaboradores de uma empresa do setor industrial têxtil localizada na zona centro do país, com idades compreendidas entre os 19 anos e os 60 anos. Foram utilizados como instrumentos de pesquisa, o Copenhagen Burnout Inventory (CBI-PT) e um questionário sociodemográfico para investigar variáveis pessoais e profissionais. Apesar de não se confirmar uma relação significativa entre o trabalho por turnos e o burnout, os valores encontrados evidenciam a existência de níveis moderados.
- Empreendedorismo : contributo para a criação de uma empresa promotora de atividade físicaPublication . Saraiva, Luís Vasco Lopes; Ribeiro, Célia dos Prazeres; Ribeiro, PauloO presente trabalho tem como tema “Empreendedorismo: Contributo para a criação de uma empresa promotora de atividade física”, cujo objetivo passa por contribuir para um futuro negócio, no âmbito de aluguer de espaço desportivo, na qualidade de futebol de 7 jogadores. Para tal, realizamos um estudo quantitativo, que serve como um dos instrumentos que o plano de negócios deve contemplar, com o objetivo de se averiguar o potencial para a abertura de uma empresa, no que concerne ao grau de satisfação dos clientes que praticam este desporto. O trabalho empírico foi suportado por uma amostra, não probabilística por conveniência, constituída por 67 clientes que usam espaços desportivos na cidade de Viseu. Recorremos a um questionário, construído ad hoc, para se poder alcançar o objetivo delineado. Os resultados obtidos mostram que 55,2% dos clientes revelam que o espaço frequentado não organiza torneios, respondendo posteriormente que seria do seu interesse a possibilidade do espaço organizar torneios entre clientes, 80,6%. Este será um dos vetores no qual um possível projeto se possa centrar, o que se traduz na introdução de um novo produto, a ser oferecido aos potenciais clientes.
- Determinantes da competitividade do setor metalomecânico portuguêsPublication . Ribeiro, Naïna de Jesus; Passos, Clotilde Maria PaulinoO mercado tem sofrido significativas alterações ao longo dos últimos anos, motivadas em grande parte pela globalização. Pelo que, torna-se necessário compreender quais são os determinantes que mais influenciam e contribuem para a competitividade das empresas. Tendo em conta a crescente importância do setor metalomecânico em Portugal, o presente estudo tem como principal objetivo analisar a relação entre a competitividade e a inovação, a qualidade e os recursos humanos das empresas do setor metalomecânico português. A investigação caracteriza-se como exploratória, quantitativa, descritiva, transversal e não experimental. Foi elaborado um instrumento para recolha de dados, constituído em quatro partes, de forma a permitir retirar conclusões acerca da relação entre as variáveis: competitividade, inovação, qualidade e recursos humanos. O questionário foi enviado a diversas organizações do setor metalomecânico português de diferentes regiões do país, pelo que foi possível construir uma amostra com 105 participantes. Os resultados obtidos permitiram dar resposta ao objetivo principal do estudo e confirmar as hipóteses formuladas. Concluiu-se que existe uma relação direta e positiva entre as variáveis, isto é, a inovação, a qualidade e os recursos humanos contribuem de forma positiva para a competitividade das empresas do sector metalomecânico português.
- A influência da estratégia no desempenho : o caso da rede imobiliária RemaxPublication . Oliveira, António José Martins; Ferreira, António José MendesO mundo empresarial está integrado num ambiente bastante dinâmico e competitivo, que para sobreviver necessita de satisfazer todas as partes interessadas e evidenciar-se em todas as dimensões do desempenho. As organizações têm passado por situações complicadas e críticas, o que dificulta a criação e manutenção de vantagem competitiva sustentável, num ambiente de negócios turbulento, tornando o futuro imprevisível e instável. A globalização alterou o modo como os negócios são vistos e orientados. O seu impacto é amplo e abrangente, exigindo uma análise e reflexão das abordagens de negócio existentes e respetivas práticas. Posto isto, este trabalho tem como objetivo analisar a influência da estratégia no desempenho, nas empresas de mediação imobiliária. Para atingir este objetivo, esta investigação desenvolveu-se segundo uma metodologia quantitativa, cujos dados foram recolhidos através de um inquérito por questionário, dirigido aos órgãos de gestão das empresas de mediação imobiliária da rede REMAX, através dos quais se obtiveram 70 respostas válidas. A análise dos dados foi feita recorrendo à estatística descritiva e ao modelo de regressão linear simples. Os resultados obtidos mostram que a estratégia exerce uma forte influência sobre o desempenho, especialmente, nas dimensões do desempenho financeiro, clientes e processos internos. Aqueles revelam, ainda, que o tipo de estratégia dominante destas empresas é a estratégia prospetor, que exerce uma forte ligação entre o desempenho financeiro, os clientes e os processos internos. Este estudo contribui para o desenvolvimento da literatura, no que respeita à estratégia e desempenho, permitindo expandir o conhecimento sobre estratégia e desempenho, através da aplicação de constructos. Ao nível empresarial, as empresas deste setor e tipo, devem utilizar os recursos de forma eficiente, de modo a sustentar a vantagem competitiva e o desempenho. Devem, ainda, ter em conta o alinhamento entre as metas e os objetivos da organização com os elementos do setor imobiliário e as estratégias relacionadas.
- Desafios da gestão em saúde : custos vs. qualidade : o caso do Centro Hospitalar de Trás os Montes e Alto Douro e do East Kent Hospitals University NHS Foundation TrustPublication . André, Sara Micaela Moita; Ferreira, António José MendesA realização deste estudo pretende a análise comparativa entre dois centros hospitalares sendo um pertencente ao Serviço Nacional de Saúde Português e o outro ao Serviço Nacional de Saúde Britânico, com o objetivo de identificar que estratégias têm vindo a ser adotadas pelos seus gestores hospitalares para a redução de custos em saúde sem prejuízo da qualidade dos serviços prestados. Para tal, foram conduzidas entrevistas semiestruturadas aos diretores financeiros de ambos os hospitais. As questões apresentadas incidem sobre as transformações ao nível do financiamento, relação entre custos e qualidade, melhoria da eficiência pela redução dos custos, estratégias para a redução do desperdício e vetores de atuação para a melhoria da eficiência. O foco nos profissionais de saúde, tecnologia, reorganização dos serviços e desperdício destacam-se como sendo quatro pilares de atuação fundamentais para uma eficiente redução de custos sem prejuízo da qualidade, apontando-se como áreas de intervenção pertinentes para o desenvolvimento de estudos futuros. Salienta-se ainda a preocupação por parte dos gestores, em reduzir custos sem prejuízo da qualidade e em promover serviços ajustados às necessidades dos utilizadores.