FT - Teses de Doutoramento / Doctoral Theses
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- A construção do discurso teológico na obra de José Augusto MourãoPublication . Vasconcelos, Rui Pedro Rodrigues; Teixeira, Alfredo Manuel Matos Alves R.A presente investigação tem como objeto de estudo a obra do dominicano José Augusto Miranda Mourão (1947-2011), procurando relevar nesta escrita uma operação de constituição de um discurso teológico. O quadro epistemológico que preside à investigação é fornecido pela Teologia Prática tal como a compreende Marcel Viau, enquanto fides quarens verbum, "a fé que busca um discurso", segundo o qual a missão fundamental da prática teológica consiste na produção de "artefactos teológicos", dotados de uma dimensão epistemológica, retórica e estética, capazes de suscitar, nos seus interlocutores, uma interrogação e uma experiência do crer. Esta missão da Teologia Prática, tal como a entende Viau, tem como ponto de partida a natureza linguística do intelecto e da praxis humanas, realçado pelo processo de Linguistic Turn. À luz deste quadro, pretende-se evidenciar o modo como o pensamento de Mourão, no modo como segue os múltiplos eixos da linguagem e das textualidades, permite compreender o exercício teológico sob o signo do texto, da leitura e da hermenêutica. O facto desta obra extensa e plurifacetada se enquadrar, nos seus lugares de produção e nos seus eixos de reflexão, no horizonte das ciências humanas, particularmente da semiótica e dos estudos literários, constitui um repto e ao mesmo tempo uma oportunidade para dotar a teologia de uma capacidade de diálogo interdisciplinar, na convicção de que o discurso teológico deve encarnar nos registos múltiplos da linguagem. Esta indagação permanente do ser humano enquanto produtor de objetos culturais de sentido (literários, artísticos, religiosos) permite, por outro lado, dotar o discurso teológico de uma capacidade de renovar a sua própria linguagem e os modos como busca uma enunciação de Deus. Tal projeto teológico preside à produção de objetos textuais, homiléticos e poéticos, tatuados pela marca do espaço litúrgico, na preocupação fundamental de prover o corpo crente, pessoal e comunitário, de uma dicção do seu desejo e da sua experiência.
- Educação : as palavras e os atos : do debate parlamentar à ação política no liberalismo português (1820-1876)Publication . Ruas, Telma Maria de Mattos Campos; Pinto, Sérgio RibeiroDefinir o significado das palavras educação e instrução. Analisar as interpretações que os representantes da Nação lhes atribuíram nos debates parlamentares e que permitiu apreciar a estratégia política e determinou as políticas de instrução pública durante a monarquia constitucional. Reformar o sistema de ensino, dignificar a atividade dos agentes educativos foram as prioridades dos deputados e dos sucessivos executivos tendo em conta os princípios do Estado liberal: participação cívica dos cidadãos e promoção socioeconómico da Nação e inventariação dos objetivos e valores condicionados pela capacidade financeira do Estado. Estes foram os temas que abordámos nesta investigação.
- Ao serviço do império : o associativismo escotista e o enquadramento da juventude em Portugal (1911-1939)Publication . Graça, Gonçalo Filipe Brito; Fontes, Paulo Fernando de OliveiraA institucionalização do associativismo escotista em Portugal abriu um novo modelo de enquadramento social da juventude. Um projeto educativo apoiado desde o início por várias fações republicanas, e logo no término da Monarquia em 1910, já que objetivava a um novo e moderno arquétipo europeu de cidadania, pátria e civilização, sob modelos específicos de género, raça e inicialmente sem qualquer conotação com o universo católico. A transmissão cultural do scouting, e como a juventude portuguesa o adotou, introduz-se nos mais recentes debates historiográficos sobre o papel dos movimentos sociais na construção moderna dos futuros cidadãos. As investigações ao método escotista em Portugal têm sido feitas sobretudo a partir da história da educação, no entanto faltava ainda um novo olhar estendido à sua génese. Essa perspectiva permite responder às capacidades de resistência contra as políticas juvenis de absorção estatal com a instauração das Mocidades Portuguesas tanto em Portugal como no império. Desta forma, selecionou-se o período entre 1911 e 1939 para observar como as ideias de Robert Baden-Powell foram aceites em Portugal, se materializaram e se institucionalizaram, e como os representantes associativos se articularam e se adaptaram aos vários regimes políticos vigentes. Esta observação permite perceber a exclusividade do caso português dentro das geografias ditatoriais europeias, sendo Portugal o único país do Velho Mundo a tolerar a existência do associativismo escotista lado a lado com as juventudes estatais.
- Os cursos Nova et Vetera como experiência de inculturação missionária na missão do Lucula Zenze – Cabinda (1970-1974) : uma abordagem histórico-teológicaPublication . Tubi, Barnabé Lelo; Nunes, José Manuel Valente da Silva; Pinto, Sérgio Filipe RibeiroSua Santidade, o Papa Paulo VI, nomeou o então Cónego Eduardo André Muaca, recém-formado na Universidade Gregoriana de Roma, Bispo Auxiliar de Luanda, a 11 de março de 1970. Por ocasião da sua primeira visita pastoral à Missão do Lucula Zenze, a 7 de junho de 1970, os missionários da Congregação dos Padres do Espírito Santo acharam por bem entregar a Missão do Lucula Zenze à orientação dos padres diocesanos, na pessoa do padre Angelino Gaspar Nanga. O padre Gabriel Nionje Seda, depois de quatro anos de tratamento nos Hospitais da cidade do Porto (Portugal), donde saiu diminuído físico nas mãos, precisando de ajuda de outrem para vestir, calçar e comer, foi nomeado Coadjutor do padre Angelino. A partir do pedido angustiante de uma jovem rapariga dos seus 20 anos de idade, marginalizada na onda da escolarização, para aprender a ler e a escrever, o padre Gabriel fundou os Cursos de Iniciação Nova et Vetera. Deste modo, temos duas missionações: a primeira dos padres espiritanos (1893-1970), antes do Vaticano II, e a segunda dos padres diocesanos (1970-1974), depois do Vaticano II. Os padres espiritanos na primeira evangelização seguiram as orientações da Santa Sé através das encíclicas, nomeadamente, dos Sumos Pontífices Bento XV na Maximum illud (30- 11-1919), Pio XI na Rerum Ecclesiae (28-2-1926), Pio XII na Evangelii praecones (2-6-1951) e Fidei donum (15-1-1957) e João XXIII na Princeps pastorum (28-11-1957). Os padres diocesanos na segunda evangelização seguiram as orientações dos documentos do Vaticano II, especialmente, na Constituição Dogmática Lumen gentium, na Constituição Conciliar Sacrosanctum Concilium, sobre a Liturgia, na Constituição Pastoral Gaudium et spes, sobre a Igreja no mundo atual, no Decreto Ad gentes, sobre a Atividade Missionária na Igreja, para mencionarmos somente estes … No estudo destas duas metodologias missionárias, escolhemos a problemática da investigação a partir da liturgia, o rosto mais visível da inculturação duma igreja local, tendo como ponto de referência a receção do Vaticano II na Missão do Lucula Zenze, Cabinda (Angola).
- Identidade crente e narrativa de vida : a narratividade da fé na trajetória de vida de catequistas de adultosPublication . Neto, Tiago Miguel Fialho; Teixeira, Alfredo Manuel Alves Matos R.A interrogação sobre a identidade cristã, nas chamadas sociedades ocidentais, num contexto de pluralização e de crise da institucionalização do crer, convida a que as lógicas de ação pastoral se pensem levando em conta práticas desenvolvidas pelos crentes, e as leituras que delas fazem, nas mais diversas situações. O vivido pelos crentes permite perceber não só os dinamismos próprios das atuais reconfigurações das atitudes em torno da fé cristã, como se converte num dos lugares teológicos por excelência. As vias de acesso teológico-prático às narrativas de vida de catequistas de adultos constitui o prisma a partir do qual se equaciona a identidade narrativa do cristianismo e se pensam as modalidades de correlação entre a Revelação e a cultura contemporânea. A proposta de Paul Ricoeur relativa à questão da identidade pessoal que comporta, necessariamente, uma dimensão hermenêutica e narrativa, constitui o pórtico de abertura para se equacionar o problema teológico da correlação e o contributo da teologia narrativa. A leitura de alguns teólogos clássicos da teologia da correlação procura colocar em tensão dialogante duas perspetivas, uma mais ontológica (Paul Tillich e Karl Ranher), outra mais histórica (Edward Schillebeeckx e David Tracy). A teologia narrativa, sobretudo a partir de Johann Baptist Metz, Eberhard Jüngel e Christoph Theobald desenha o quadro teológico que ajuda a valorizar a consideração da identidade crente enquanto biografia. Num esforço que pretende valorizar a trajetória crente de catequistas procura-se vislumbrar os dinamismos correlativos presentes entre a vivência na fé no curso da existência e o desempenho do serviço de catequista de adultos. Este exercício dialogal é feito em confronto com o Diretório para a catequese. Dele nasce uma proposta de formação de catequistas de carácter narrativo.
- "Vendaval de utopias" : do catolicismo social ao compromisso político em Portugal (1965-1976) : os católicos da revolução e o PCPPublication . Silva, Edgar Freitas Gomes; Fontes, Paulo Fernando de Oliveira; Ferreira, António Manuel MatosEste estudo tem como arco cronológico o ano de 1965, data em que se concluiu o II Concílio Vaticano, acontecimento marcante de expressão da vontade renovadora da Igreja Católica, mas também um referencial simbólico de processos de aggiornamento que atravessaram diversas sociedades, com dinâmicas de entusiasmante esperança e de compromissos pluriformes quanto à criação de uma sociedade diferente. A outra extremidade do arco temporal é 1976, quando, depois da Revolução de Abril, em Portugal, se confirma e projeta na história a construção de um modelo democrático, através da aprovação da Constituição da República Portuguesa, a 2 de abril de 1976. No Estado Novo, diversos setores da sociedade portuguesa mobilizaram-se, não só para o derrube do regime de Salazar e Caetano, mas também pela imaginação de uma sociedade alternativa, radicalmente distinta nas suas formas de organização, produção e desenvolvimento, tendo como horizonte futuro o socialismo. Naquele âmbito, na pesquisa historiográfica colocaremos o enfoque no papel dos movimentos sociais, no que ambicionavam de transformação da sociedade, nos seus ideais e obstaculizações, no modo como fluíram e aconteceram através da ação direta, numa intervenção coletiva, na procura de sentido, questionando as estruturas e propondo mudanças, desencadeando alterações nas formas de organização da sociedade. De entre os movimentos sociais, priorizámos a investigação sobre o movimento da paz, o movimento operário e sindical e o movimento em defesa dos presos políticos, e neles identificámos desencontros entre o PCP, os católicos e a igreja, como também confluências e registos de articulações entre comunistas e católicos. No cerzir dessas convergências nos movimentos sociais também esteve em incubação o 25 de Abril. Nestas trajetórias far-se-á a contextualização da pluralidade das experiências dos «católicos da revolução», aqueles católicos que motivados por uma ideia de «revolução», pelo sentido escatológico inerente ao marxismo ou impelidos pelo dever de inadiável agir transformador da história, pela edificação da justiça, decidiram fazer uma opção revolucionária
- “Não mais servos, mas amigos” : Jo 15,15 : uma abordagem teológica da amizade à luz do mistério de CristoPublication . Aviz, Darlan Aurélio de; Santana, Luiz Fernando Ribeiro; Rodrigues, Luís Miguel Figueiredo“Não mais servos, mas amigos” (Jo 15,15): Uma abordagem teológica da amizade à luz do mistério de Cristo. Esta tese doutoral tem o objetivo de evidenciar a philia oferecida por Cristo aos seus amigos como um caminho seguro para o processo de renovação das relações humanas, sobretudo, nas comunidades cristãs. A partir de uma leitura teológico-litúrgica, a amizade estudada traduz o modelo da Aliança que Deus oferece a toda humanidade que busca uma experiência existencial do amor, retratada em seu teor histórico-salvífico e litúrgico-celebrativo. Para tal, essa tese tem o seu fundamento na Revelação Bíblica de Deus como o Amigo, que cria o ser humano para viver em sua amizade. Este, mesmo que a recuse, é amparado por Deus, que jamais o abandona ao poder da morte. Na Nova Aliança, o Cristo Ressuscitado permite que o amor, na sua expressão de amizade, seja relido para se tornar o arquétipo da nova relação entre Jesus e os seus discípulos, ao unir à philia o ato de doar a vida. A Liturgia, por sua vez, como fonte de vida, de oração e de amizade, reconduz os cristãos ao culmen et fons da autêntica espiritualidade da Igreja, pois os convida a uma participação plena no ato celebrativo que, na Eucaristia, realiza a sua máxima expressão comunitária, vivida no coração da Igreja. Neste contexto salvífico-celebrativo, o mistério de Cristo anseia por frutificar na vida de cada cristão, gerando uma nova compreensão da liturgia: um ato salvífico-celebrativo realizado entre amigos, no qual a presença do Ressuscitado é reconhecida e celebrada como Memorial e antecipação da Liturgia Celeste; o agir humano é divinizado, e sua ação consiste em gestos de amizade recíproca (Redenção) que favorecem a convivência na alegria da Aliança. Esta experiência pode representar uma contribuição relevante para a renovação da comunidade cristã, na qual a liturgia, ao se revelar como uma escola de amizade e hospitalidade, se faz relevante também nos novos espaços digitais, no intuito de incentivar os seus usuários a uma comunhão nas relações digitais e educá-los à conscientização do valor do encontro entre amigos de modo presencial. Tal realização eficaz ocorre por meio de uma assembleia litúrgica. Ao resgatar essa temática sob o prisma da Oração Eucarística IV do Missal Romano, a amizade cristã é relida como um processo, ao mesmo tempo, afetivo e real do mistério celebrado. Desta forma, conclui-se que, quando uma celebração litúrgica assume o seu autêntico caráter de serviço, no âmbito cristológico da amizade, acende-se uma centelha que é capaz de reanimar e infundir na comunidade a força sobrenatural de uma philia que permite a cada cristão reclinar-se no peito do Amigo.
- Le pardon entre memoire et esperance : pour une lecture theologique de Paul RicoeurPublication . Boas, Susana de Sousa Vilas; Duque, João Manuel Correia Rodrigues; Verstraeten, JohanA partir de la pensée de Paul Ricœur sur l'histoire-temps et la mémoire-oubli, nous cherchons à comprendre le sens de l'espérance, non seulement dans une perspective philosophique, mais aussi – et surtout – dans une perspective théologique chrétienne. Nous cherchons ici à comprendre comment il est possible de maintenir une continuité historique et de sauvegarder la mémoire (aussi traumatisante soit-elle) et d'envisager l'avenir avec espérance. La proposition de Paul Ricoeur semble indiquer non seulement une tension insurmontable entre la mémoire et l'oubli qui ne peut être surmontée que par un pardon personnel/humain. Cependant, la vision ricoeurienne du pardon – toujours limité par la contingence humaine – semble entrevoir une certaine impossibilité de garder l'espérance. Ainsi, en articulant la vision de Ricœur avec les perspectives d'autres philosophes, psychologues, sociologues et théologiens, il devient possible d'ouvrir de nouvelles voies et de défendre la thèse selon laquelle seul le pardon, compris dans une perspective chrétienne-théologique, peut être un lien et un chemin de possibilité pour une véritable espérance. Dans cette étude, nous cherchons donc à comprendre les concepts d'histoire-temps et de mémoire-oubli au-delà des perspectives ricoeuriennes, pouvant ainsi comprendre l'ampleur et les implications du pardon pour une continuité historique et pour une espérance au-delà de la contingence et des circonstances terrestres. D'un point de vue théologique, l'espérance et l'histoire se présentent ‘main dans la main’ sous le signe de la promesse et de l'eschatologie, où le pardon est pensé de façon personnelle (entre les êtres humains), sans nier – mais plutôt en incluant – la présence et l'action de Dieu. Dans ce cas, le pardon est présenté, non seulement comme un don offert, mais comme une condition de possibilité du salut humain – une condition marquée par la responsabilité envers l'autre et par une attente qui n'existe pas post mortem, mais dans une continuité entre la vie terrestre et céleste. Ici, l'être humain est compris au-delà de sa biologie et de la vie (son sens ultime) au-delà des fatalismes des circonstances et de ses limites (notamment la limite de la mort), ce qui conduit à comprendre la vie dans un sens ‘non circonscrit’ par la mort. Au contraire, la mort devient un moment naturel de l'existence humaine, qui ne doit en aucun cas effrayer ou faire peur ; elle est plutôt l'ouverture de nouveaux horizons – l'horizon eschatologique qui commence dans la vie terrestre mais ne s'arrête pas avec sa fin
- A teologia da catolicidade de Avery Dulles, S.J. : uma proposta de articulação hermenêutica da nota eclesiológica da catolicidade à luz da analogia entis e da teoria dos modelosPublication . Figueiredo, Ricardo Filipe Oliveira; Farias, José Jacinto Ferreira deAvery Dulles é autor de uma das reflexões mais completas sobre a teologia da catolicidade, além de toda a reflexão a respeito da aplicação da teoria dos modelos científicos aos temas teológicos. Na presente investigação procura-se aplicar à teoria dos modelos os princípios metafísicos e epistemológicos da analogia entis de Erich Przywara, de forma a sustentar teoricamente a possibilidade do uso dos modelos. Enquadra-se tal abordagem no âmbito da teologia da catolicidade, mostrando como há a necessidade da existência de várias abordagens para uma compreensão aprofundada dos temas teológicos em geral e da catolicidade em particular. Neste sentido, procura-se isolar a noção de tensão e mostrar como esta noção é fundamental para o desenvolvimento da teologia. A catolicidade entendida como dom e como tarefa mostra de forma particular que é a tensão ínsita à reflexão teológica o dinamismo próprio que permite o desenvolvimento da própria reflexão.
- A Páscoa de Jesus, partogénese da nova humanidade : estudo exegético e teológico de Jo 16, 16-33Publication . Areais, Joaquim Domingos da Cunha; Carvalho, José Carlos da SilvaNo QE, a Páscoa de Jesus é apresentada de modo narrativo no capítulo 20 e interpretada de modo discursivo nos dois precedentes discursos de despedida: enquanto Jo 14,18-26 descreve a relevância cristológica da experiência pascal para todos os cristãos, Jo 16,16-33 sublinha o seu significado soteriológico e eclesiológico para a vida dos discípulos, no mundo. A vida do discípulo de Cristo é apresentada como uma passagem da tristeza causada pelo mundo à alegria escatológica. Esta transformação é ilustrada pela paroimia da mulher parturiente (16,21): ela passa da dor à alegria de dar à luz um novo homem. O mesmo aplica-se ao evento pascal: a tristeza provocada pela morte e ausência de Cristo é transformada pela certeza pascal: o crucificado vive. A tristeza dos discípulos transforma-se em alegria e paz, originando uma nova humanidade (re)criada pelo Espírito. Nesse sentido, considero como palavras chave deste texto: a Hora, o parto/nascimento, a tribulação, a tristeza (angústia), a alegria, a nova humanidade e a paz de Cristo.
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