FT - Teses de Doutoramento / Doctoral Theses
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- Homens novos para um mundo novo : a força transformadora da escatologia cristã na constituição pastoral Gaudium et SpesPublication . Mendes, Fernando Santamaria Costa; Martins, António Manuel Alves
- Poesia e transcendência : uma leitura teológica da obra de Sophia de Mello Breyner AndresenPublication . Sousa, Emanuel António Brandão de; Pinho, Arnaldo Cardoso de; Silva, João Amadeu Carvalho daPartimos, na nossa investigação trabalho, da constatação de Eduardo Lourenço, segundo o qual «desde os tempos de Pascoaes a poesia portuguesa se esforçava por conciliar Apolo e a sua mística expressão solar da vida com Cristo, sombra sob tanto excesso de sol, deus morto para que a Morte não se confundisse com a Vida digna desse nome. Se em algum sítio essa conciliação teve lugar foi na poesia de Sophia». Justamente esta conciliação, na obra de Sophia, entre Atenas e Jerusalém, entre o Evangelho e a Grécia, tem levado os comentadores a considerá-la quase sempre uma expressão da Grécia, reduzindo a sua poesia ou silenciando por razões ideológicas senão jacobinas a outra parte da medalha. Se é verdade, como reconhece Eduardo Lourenço, que o primeiro mundo de Sophia quase ignora a tensão e o horizonte da palavra, preferindo o naturalmente divino, que fruía muito cedo como menina do mar e que a descoberta de Homero e do mundo grego, sem dúvida idealizado, mais reforçou, também é verdade que a poetisa é devedora de uma «outra Escritura que a sua religião tradicional perpetua», como refere o ensaísta. Sem que uma ou outra parte desta conciliação tome prevalência, consideramos, como julga ainda Eduardo Lourenço, «Sophia musa de si mesmo» e, por isso, capaz de percorrer símbolos, imagens, histórias, lendas – de Cristo a Antígona, das Ménades a menina do Mar – onde consubstancia figurações de heroísmo, de justiça, de transcendência plenificante ou de pobreza contingente, sempre a partir dum sujeito que busca no dizer o ser das coisas. Sophia define a poesia como caminho para o real, como busca de uma aliança positiva com as coisas. Neste caminho para o real sentido e vivido, representado por símbolos, movimentos cívicos, atitudes, está a busca da transcendência na poesia de Sophia. Por isso, a tensão que a alimenta é entre dois mundos e são esses dois mundos que procuramos surpreender em Sophia nas duas partes da nossa investigação e nos capítulos que as constituem. A palavra poética procura precisamente desprender-se de para chegar a, ou levar aos confins do real, de forma a representar o objecto pressentido. Pressentido e perseguido sem descanso em fulgurações e figurações diversas. Entre a recusa e a invocação, entre a ruptura e a instauração, entre a espessura do mal e a justiça dos deuses, entre o tempo dividido e o tempo aberto, logra-se uma tensão, que atinge os confins na tensão entre a morte e a ressurreição. Os símbolos e as figurações provocados por esta tensão ocupam a nossa primeira parte. Numa segunda parte, desenvolvemos as figurações gregas e cristãs da idealização, fazendo ressaltar a idealização onde se inscrevem os tópicos duma possível leitura teológica, tais como, a relação entre o poder e a consciência, a relação entre liberdade, esperança e ressurreição e finalmente o rosto de um Deus sempre procurado e figurado e sempre oculto. Ao longo do nosso trabalho constatamos que o texto de Sophia esconde e guarda uma comunicabilidade íntima e muito rica. Nas palavras do Bispo do Porto, uma relação ao outro em todos os sentidos que lhe «faz trespassar o mistério da vida e, sondando as suas dimensões horizontais e verticais (…) e assim se avizinhar, no que é possível ao homem, do Mistério do Inefável». O que permite, para lá desta constatação, uma leitura teológica da obra de Sophia é precisamente esta perseguição do real por uma linguagem que longe dum qualquer didatismo, é um autêntico acontecer no sentido que lhe dá Gadamer aqui de acordo com Heidegger.
- Educação, utopia e esperança : uma leitura de Rubem AlvesPublication . Moreira, Carlos Manuel Meneses; Duque, João Manuel
- A figura de Jesus na poesia de Frei Agostinho da CruzPublication . Sombreireiro, Lucília Maria Batalha Guerra; Mendonça, José Tolentino Calaça de
- A hospitalidade na construção da identidade cristã : uma leitura de Lc 24,13-35 em chave narrativaPublication . Correia, João Alberto de Sousa; Mendonça, José Tolentino
- Diálogo profético : identidade e missão da Congregação do Verbo Divino segundo o seu XV Capítulo Geral : ano 2000Publication . Silva, José Antunes da; Nunes, José Manuel Valente da Silva; Jorge, Ana Maria Castelo Martins
- A soteriologia cristã face ao desafio da experiência : um estudo crítico sobre a teologia de E. SchillebeeckxPublication . Gonçalves, Albertino; Pinho, Arnaldo deNeste estudo da teologia de Schillebeeckx, tentaremos mostrar que ele apresentar uma soteriologia cristã para o homem do nosso tempo. E também procuraremos salientar que, para ele, a categoria da experiência é o fio condutor de toda a sua produção teológica. Mas será no segundo período da sua obra teológica, com a fase hermenêutica e, sobretudo, com a fase cristológica, que Schillebeeckx tentará elaborar uma soteriologia, tendo na base a cristologia que desenvolve como “estrutura experiencial da revelação”. Nesta última fase soteriológico-cristológica, o nosso autor esboça o eixo terminal da sua epistemologia teológica. Para apresentar a teologia soteriológico-cristológica de Schillebeeckx, começaremos por analisar sinteticamente, na primeira parte, a epistemologia teológica schillebeeckxiana. Na segunda parte, apresentaremos a teologia de Schillebeeckx como compreensão e hermenêutica da experiência cristã. Aqui apresentaremos os principais livros da primeira fase da sua produção teológica, de caráter sacramental, assim como faremos uma síntese da trilogia cristológica, que consta da última e mais original fase da sua produção teológica.Na terceira parte, apresentamos os princípios hermenêuticos e sua importância na obra teológica de Schillebeeckx, assim como a sua originalidade relativa, neste tema. Na quarta parte, continuamos o estudo da terceira parte, no que diz respeito aos aspetos positivos e negativos da produção hermenêutica de Schillebeeckx. Após estas três primeiras partes e primeiro capítulo da quarta parte, chegamos à conclusão de que, para Schillebeeckx, a soteriologia cristã fica reduzida à hermenêutica e esta à experiência. No último capítulo da quarta parte, apresentamos, como tentativa de síntese, a unidade entre soteriologia, cristologia e antropologia. Na conclusão geral, fazemos uma síntese dos aspetos negativos e positivos da soteriologia de Schillebeeckx. A grande questão do autor é a de que “a ação do homem no mundo insere-se no conceito de “salvação” e liga-se à salvação-que-vem-de-Deus, que pode vir a ser experimentada como graça”.
- O sacro-religioso nos ritos de infância e adolescência de ovakwanyamaPublication . Yakuleinge, Gaudêncio Félix; Farias, José Jacinto Ferreira de
- Um e outro no início do Evangelho : composição e interpretação de MC 1,1-15Publication . Hipólito, Isaías Alfredo Fragoso dos Santos; Mendonça, José Tolentino; Almendra, Luísa Maria Varela
- O digital no serviço da fé : formar para uma oportunidade : estudo sobre o lugar da web na formação contínua dos catequistasPublication . Rodrigues, Luís Miguel Figueiredo; Duque, João Manuel Correia Rodrigues; Guilarte, Manuel del CampoA hipótese de investigação que abraçamos como ponto de partida consiste em verificar se o recurso à web, por parte dos catequistas, traz algum ganho para a formação permanente e, sendo assim, procuraremos perceber que competências são fomentadas nos catequistas e que estratégias estarão presentes nas instituições eclesiais para que a internet não seja vista como mero instrumento, mas como um ambiente a evangelizar e a partir do qual evangelizar, sabendo que os destinatários da ação pastoral dos catequistas estão fortemente influenciados pela cultura digital. Para alcançar o nosso objetivo, dividimos o trabalho emtrês partes.Na primeira parte, verificamos a impmtância desta matéria nos pronunciamentos do Magistério, para depois refletirmos sobre o fenómeno da tradição, percebida como próxima da comunicação. A fase final desta secção foca-se na reflexão sobre a catequese ao serviço da iniciação cristã e aformação dos catequistas. Na segunda parte, dedicada auma leitura cultural, procura-se compreender o que são a sociedade da comunicação, a rede, a cultura digital e a cibercultura, recorrendo, sobretudo, ao pensamento de Manuel Castells e de Pierre Lévy. Esta compreensão é contrastada com a mediologia de Régis Debray, já que esta se centra, de forma crítica, sobre a atividade humana e os dispositivos que lhe dão suporte, procurando compreender a dinâmica transformadora das ideias. Esta leitura cultural termina com uma reflexão sobre o conectivismo, proposto por George Siemens, segundo o qual o conhecimento está distribuído através de redes de pessoas e de tecnologias, e acontece numprocesso de crescente conexão enavegação nessas redes. Na terceira parte, produz-se urna reÍleXão focada na teologia da transmissão da fé, em interação com a cultura digital, através da reflexão sobre a evangelização realizada através dos médias digitais e a análise empírica, com recurso a questionários e entrevistas, para, no final, se apresentar um modelo preditivo, que permita perceber quais são os fatores que mais inÍluenciarn o nosso objeto de estudo. Conclui-se com uma proposta que visa potenciar uma práxis ainda mais assertiva na elaboração de projetos de formação de agentes de pastoral e repensar o modo como as instituições eclesiais poderão estar na Web, promovendo a transmissão da fé.
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