FFCS - Dissertações de Mestrado / Master Dissertations
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- Abordagem indutiva : ensino do modo conjuntivo em PLE/L2Publication . Ka, In Fan; Lopes, Maria José de Araújo FerreiraEste relatório procura investigar a eficácia da abordagem indutiva no ensino do modo conjuntivo de PLNM (Português como Língua Não Materna), tendo como base o desempenho de uma turma de alunos de origem PALOP (Países Africanos de Língua Oficial Portuguesa) num curso do português. Com o objetivo de contextualizar o atual fenómeno pedagógico do ensino do Português como língua estrangeira, é exemplificado neste trabalho o sistema de educação de Macau como representação. A seleção das referências bibliográficas é condicionada pelo prazo concedido para a redação deste estudo. Com base nas observações de quatro aulas e no resultado de um teste de avaliação, a análise obtida demonstra que a abordagem indutiva é uma metodologia centrada no aprendente, cuja execução é fundamentalmente condicionada pela participação ativa e pela autonomia do aprendente no processo de aprendizagem. A natureza exigente da pedagogia requer uma colaboração e contribuição igualmente do aprendente e do professor. Os dados fornecem conclusões sobre os fatores de desequilíbrio potencial e desafios na aplicação do método indutivo no ensino do modo conjuntivo em PLNM. Este trabalho também salienta a necessidade da investigação mais profunda na correlação entre a metodologia pedagógica e o ensino do modo conjuntivo de PLNM.
- O abuso na infância e a re-vitimização na idade adulta : preditores dos comportamentos sexuais de risco e da hipersexualidadePublication . Beito, Ana Catarina Lopes; Costa, Eleonora Cunha VeigaO trauma na infância afeta o bem estar na idade adulta. Particularmente, o abuso sexual foi relacionado a maior disfunção sexual, menor satisfação sexual na idade adulta, mas também a níveis mais elevados de compulsividade e comportamentos sexuais de risco. Objetivos: Analisar se o abuso na infância e a revitimização na idade adulta são preditores dos comportamentos sexuais de risco e da hipersexualidade, bem como estudar as diferenças entre mulheres com e sem história de abuso ao nível das variáveis psicossociais e comportamentais em estudo. A amostra é constituída por 126 mulheres com e sem história de abuso e revitimização na idade adulta, com idades entre os 18 e os 40 anos, que preencheram os seguintes instrumentos: Questionário Sociodemográfico; Questionário do Trauma Infantil (CTQ); Questionário do Abuso Sexual na Idade Adulta; Questionário do Comportamento Sexual Passado; vários questionários de autorrelato acerca dos comportamentos sexuais de risco e a Escala das Consequências do Comportamento Hipersexual. Verificou-se que os diferentes tipos de abuso na infância foram relacionados positivamente entre si, bem como, o abuso na infância e a revitimização na idade adulta foram positiva e significativamente correlacionados com os comportamentos sexuais de risco e a hipersexualidade. A maioria dos estudos sobre abuso infantil e violação de adultos não incluiu mulheres usuárias de serviços públicos de cuidados de saúde primários. Por esse motivo, este estudo contribui para a nossa compreensão da prevalência e dos preditores dos comportamentos sexuais de risco e da hipersexualidade em um grupo de mulheres pouco investigado.
- Acolhimento de crianças e jovens em risco : procedimentos e normas nos lares de infância e juventude : estudo de casoPublication . Costa, Ana Isabel Pinto da; Raguso, FabriziaA presente investigação teve como principal objetivo a perceção das dinâmicas de acolhimento e de integração dos menores num Lar de Infância e Juventude com vista a aferir os procedimentos e as normas seguidas pelo mesmo, para assim compreender que medida o Lar observado está adaptado para levar a cabo a sua missão. Tendo em vista o objetivo mencionado, levamos a cabo um estudo de caso num lar de infância e juventude que funciona em regime de IPSS (Instituição de Solidariedade Social,) tendo sido efetuadas entrevistas semiestruturadas através das quais se visava conhecer os aspetos mais salientes da realidade observada, através da reflexão sobre a experiência de quem a vivencia/vivenciou, como é o caso dos jovens acolhidos, familiares e dos técnicos que os acompanham. A temática abordada no presente estudo exploratório carece de desenvolvimento científico dado que são ainda escassos os estudos desenvolvidos sobre a mesma. Por esta razão existem ainda muitas questões a responder sobretudo no que diz respeito ao enquadramento das práticas de acolhimento no nosso país. No entanto, e tal como podemos concluir, as dinâmicas de acolhimento estão cada vez mais próximas do desejável Family Like Environment de onde sobressaí a valorização da geratividade, da criação de laços e de valor emocional que a Teoria Relacional Simbólica sustenta.
- Acolhimento institucional : a perspetiva dos jovensPublication . Silva, Ana Cristina Machado Caldas; Gonçalves, Armanda Paula da CunhaEste estudo tem como objetivo conhecer as diferentes perspetivas de jovens em acolhimento institucional em Lares de Infância e Juventude de Braga acerca da sua situação na instituição e perspetivas face ao futuro. A pertinência do mesmo prende-se com a necessidade de apoiar as instituições de modo a que estas possam prestar o melhor serviço possível aos jovens, no sentido de potenciar o seu desenvolvimento biopsicossocial. Para o efeito, foram administrados questionários de autorrelato e uma entrevista semiestruturada a 10 jovens, sendo 5 considerados com percursos de sucesso pela instituição e outros 5 com percurso de insucesso. Procurou-se identificar as perceções dos jovens acerca de si próprio e da instituição. Pelos resultados obtidos, parece que a separação da família e integração numa instituição de acolhimento tem um impacto negativo, ao qual estão associados sentimentos de revolta e mal-estar, no entanto, estes vão-se atenuando à medida há a adaptação à instituição, modificando o seu comportamento e sentindo-se bem com as suas atuais condições de vida. Também os participantes com diferentes percursos, sucesso e insucesso, têm perspetivas semelhantes acerca da sua situação na instituição e percursos de vida idênticos, no entanto as perspetivas diferem na construção do projeto de vida.
- Acolhimento institucional : estratégias desenvolvidas pelos cuidadores formaisPublication . Torres, Ana Luísa Ferreira Bastos; Esteves, Alexandra Patrícia LopesAs transformações da estrutura demográfica, social, económica e familiar trouxeram, entre as suas diversas consequências, uma nova visibilidade social das pessoas idosas, numa altura em que os conceitos de velhice e de envelhecimento sofrem mudanças decorrentes dos desafios que a sociedade atual enfrenta. O aumento progressivo da institucionalização de idosos surge como uma das várias respostas que o Estado criou para proporcionar a satisfação das necessidades e o bem-estar aos idosos. A entrada para um contexto residencial implica um confronto com uma realidade até então desconhecida, que inclui, nomeadamente, a partilha de espaços, os horários, o regulamento interno, a ausência de privacidade, convívio com uma heterogeneidade de pessoas, entre outros. A adaptação a esta nova realidade implica estratégias de adaptação individualizadas e personalizadas por parte dos cuidadores formais e uma capacidade de resiliência por parte do idoso que deverá recorrer a estratégias internas e/ou externas de forma a conseguir a melhor ambientação possível. É fundamental o respeito pela individualidade, personalidade, gostos, hábitos e história de vida do utente, para evitar situações de isolamento, depressão e insatisfação com a vida. As situações de dependência, a falta de conhecimentos e a incapacidade, motivadas por fatores familiares e económicos, são razões que levam o idoso e/ou os cuidadores informais a optarem por esta resposta social. O idoso, a família e o lar devem trabalhar em conjunto para permitir que a ambientação decorra de forma natural, respeitando a vontade, sentimentos e valores do utente.
- Actus justitiae : neo-escolástica salmantina e Francisco de Vitoria sobre o poder políticoPublication . Ndala, Adilson Lucas; Miranda, José Carlos Lopes deO nosso projecto de investigação representou um desafio de alto nível intelectual bastante penoso em esforços e recursos, porquanto, foi precedido de um périplo obrigatório pela rica história do conhecimento filosófico-teológico cristão, particularmente, em relação ao poder político ou civil, jusnaturalmente concebido. A pesquisa esforçou-se em responder ao desafio proposto por Calafate et al.4, sobre a necessidade urgente, por parte da academia, de se empenhar no «resgate de uma tradição relevante do magistério universitário renascentista das Universidades de Coimbra e Évora, em diálogo» com as raízes de Salamanca. Naquela tradição Neo-Escolástica, penetramos o pensamento de Francisco de Vitória que, por exemplo, contribuiu para a fundamentação da teoria da “Guerra Justa”5 e co-formulou o direito internacional moderno. São linhas que podemos encontrar nas suas portentosas obras (na verdade, conjunto de lições proferidas nas três Universidades da Península Ibérica percorridas em lecionação) com destaque a De Potestate Civili, 1528, sobre cujo valor nos empenhámos em refletir, sobretudo, a propósito da origem e finalidade do poder político e seus limites na práxis. Ao depararmo-nos com estes textos, logo percebemos a necessidade de os pesquisarmos metodicamente, delimitando o tema à visão da escola salmantina, em específico ao pensamento político de Vitória. Procedemos a buscas em escritos de dois tipos, nomeadamente, comentários a tratados preexistentes, designadamente De regno e Summa Theologiae de São Tomás de Aquino e as Sentenças de Pedro Lombardo, que serviram de base aos seus ensinamentos na Escola de Salamanca e, por outro lado, a uma série de releituras (Relectiones), resultantes de reflexões originais sobre algumas questões de vulto debatidas no seu tempo, no caso: “a natureza do poder civil, o poder que o Papa tem sobre ele, a legitimidade da expansão colonial europeia, a guerra justa”, entre outras, como sublinhou Rosas6. Ainda, pela temática selecionada, passámos, mesmo que brevemente, por referências obrigatórias que constituem o seu pano de fundo, como Santo Agostinho de Hipona e a sua “justiça” (sobretudo, em De Civitate Dei, 420-429 e Epistolários) e parte da análise breve à origem do Estado e o Governo Doméstico, etc., em A Política, de Aristóteles de Estagira, que Francisco de Vitória se não cansou de subscrever larga, directa e indirectamente.
- Adaptação da Generic Scale of Being Phubbed para a população portuguesaPublication . Mendes, Leticia Diana da Silva; Leite, Ângela Maria TeixeiraOs telemóveis desempenham um papel importante nas relações pessoais e profissionais, contudo, a sua utilização excessiva, abusiva ou inadequada pode ter um efeito negativo nestas mesmas relações. Vários autores têm desenvolvido instrumentos para avaliar o Phubbing que consiste no facto de uma pessoa utilizar/olhar para o seu telemóvel durante uma interação real com outra pessoa. Este estudo tem por finalidade adaptar e validar a Generic Scale of Being Phubbed para a população portuguesa, estabelecendo a validade convergente dos instrumentos com outros que avaliassem construtos parecidos como a Partner Phubbing Scale e o Nomophobia Questionnaire; e averiguar as diferenças e/ou relações entre as variáveis sociodemográficas, as variáveis de utilização do telemóvel e a Generic Scale of Being Phubbed. A versão portuguesa da Generic Scale of Being Phubbed manteve a estrutura proposta pelos autores da versão original. As correlações obtidas pela escala com outros instrumentos asseguraram a validade convergente. Foram encontradas diferenças nos valores da escala de acordo com algumas variáveis sociodemográficas (idade, género, estado civil, estatuto relacional, ter ou não filhos, número de anos de escolaridade e estatuto profissional) e algumas variáveis de utilização do telemóvel (anos de utilização do telemóvel e frequência em minutos por dia da utilização do telemóvel).
- Adaptação de uma escala de Phubbing para a população portuguesaPublication . Silva, Beatriz Reis; Leite, Ângela Maria TeixeiraAo longo da vida, o ser humano desenvolve e constrói relações interpessoais distintas em diferentes contextos, visto que se trata de um ser que se encontra sempre na procura de formas de se tornar socialmente ativo e de um sentido de pertença. Os autores têm procurado desenvolver instrumentos que sirvam para avaliar o Phubbing, que diz respeito ao facto de uma pessoa utilizar/olhar para o seu telemóvel durante uma interação real com o grupo de amigos/família/companheiro. Este estudo tem como principais objetivos: (1) Adaptar e validar a Phubbing Scale (PS) para a população portuguesa; (2) Estabelecer a validade convergente com outras escalas (Partner Scale e Nomophobia Questionnaire); (3) Estabelecer diferenças e/ou relações entre as variáveis sociodemográficas e variáveis relacionadas com o tempo de utilização do telemóvel e o Phubbing. A versão portuguesa da Phubbing Scale manteve o número de itens e fatores, contudo, distribuídos de forma diferente da versão original. As correlações obtidas pela escala com outros instrumentos asseguram a validade convergente. Foram encontradas diferenças estatisticamente significativas da Phubbing Scale relacionadas com as variáveis sociodemográficas (género, estatuto profissional, ter filhos e idade) e com algumas variáveis de utilização do telemóvel (minutos de utilização do telemóvel por dia).
- Adaptação e validação da escala de distress do fim da relação, a escala unidimensional de proximidade na relação e a escala de atitudes perante a infidelidadePublication . Dias, Maria Alexandra Faria; Leite, Ângela Maria TeixeiraO estabelecimento de relações é algo normativo no desenvolvimento do ser-humano, sendo que existem diversos tipos de relações: familiar, laboral, amorosa, etc. Este estudo tem como objetivo geral estudar a relação entre o distress na separação, a proximidade na relação e a infidelidade. Além disso, os objetivos específicos incluem adaptar a Breakup Distress Scale para a amostra deste estudo, bem como a Unidimensional Relationship Closeness Scale e a Attitudes Towards Relationship Infidelity Scale. Pretende-se ainda analisar e relacionar as escalas com as variáveis sociodemográficas, analisar a relação entre as escalas e identificar um modelo de relação entre os três construtos subjacentes aos instrumentos. Este estudo é de natureza quantitativa descritiva e correlacional. O protocolo de investigação foi divulgado através das redes sociais dos investigadores e via email para estudantes de diversas instituições. A amostra foi constituída por 322 participantes, com idades compreendidas entre os 16 e os 62 anos, sendo que mais de 80% da amostra é do sexo feminino e 299 participantes já estiveram numa relação. Os resultados encontrados revelam bons modelos de ajustamento dos questionários utilizados à amostra deste estudo. Para além disso, os resultados apontam que atitudes menos positivas relativamente à infidelidade simbolizam menos distress após o término e que o distress após o término é mais elevado quão mais próxima for a relação.
- Afastamento do trabalho por motivo de saúde : uma análise sociodemográfica das doenças que mais impactam em absenteísmo nos servidores idosos do Instituto Federal do Maranhão : IFMAPublication . Pereira, Elvio Porto; Duque, Eduardo Jorge Gomes da CostaO absenteísmo, enquanto ausência do empregado ao trabalho, é um fenômeno complexo e de etiologia múltipla, que inclui tanto causas individuais como fatores relacionados com próprio ambiente e a organização laboral. O envelhecimento e as próprias condições de trabalho podem ocasionar danos físicos e psicológicos que podem favorecer o absenteísmo nesse segmento profissional. O presente estudo tem como finalidade analisar as doenças que mais contribuem para o absenteísmo na população idosa dos servidores do Instituto Federal do Maranhão (IFMA). Trata-se de um estudo sobre absenteísmo-doença entre os servidores com mais de 60 anos do Instituto Federal do Maranhão (IFMA) que recorre a uma abordagem quantitativa, retrospectiva dos afastamentos por motivo de doença desses servidores, no ano 2017, registrados no Subsistema de Atenção à Saúde do Servidor Público Federal-via Unidade SIASS.