Instituto de Ciências da Família
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- Uma abordagem ao estudo dos estilos de identidade em adultos portuguesesPublication . Pinto, Joana Carneiro; Lagarto, Patrícia; Sousa, Nuno; Oliveira, AnaNum mundo globalizado e em constante mudança encontrar uma identidade própria é uma tarefa essencial da vida humana, cabendo à Psicologia o importante papel de contribuir para o estudo desta temática. Neste sentido, este trabalho avalia as qualidades psicométricas da versão portuguesa do Inventário de Estilos de Identidade (ISI5, Berzonsky, 2013; tradução de Pinto & Sousa, 2013), junto de 304 jovens adultos e adultos portugueses (M=37.29 anos; DP=11.19), com diferentes backgrounds sociodemográficos. Os resultados da Análise Fatorial Exploratória apontam para uma solução fatorial constituída por 3 fatores que explicam 43.15% da variância total dos itens, sendo os dados empíricos adequados à análise efetuada (KMO=.813). Por sua vez, a Análise Fatorial Confirmatória, após comparação de soluções fatoriais distintas, indica um modelo constituído por 3 fatores, cujos índices globais de adequação comprovam a sua qualidade no ajustamento aos dados empíricos (X2/df=2.433, CFI=.814, GFI=.853, RMSEA=.069). Estes resultados estimulam ao aprofundamento desta linha de investigação, no sentido de se desenvolver um instrumento robusto no que concerne a avaliação dos estilos pessoais de processamento de informação, de resolução de problemas e de tomada de decisão, no âmbito da (re)construção da identidade.
- Aconselhamento psicológico no ensino superior português: que necessidades?Publication . Pinto, Joana CarneiroApresenta-se um estudo exploratório que visa analisar as necessidades pessoais, de carreira e de aprendizagem, bem como os tipos preferidos e os previamente obtidos de aconselhamento psicológico face às necessidades identificadas, em alunos que frequentam diferentes cursos e graus académicos do ensino superior português. Participaram 375 alunos (72.5% mulheres), com uma idade media de 19.48 anos (DP=2.01), tendo sido analisados através do Questionário de Identificação de Necessidades de Intervenção Psicológica. Os resultados indicam necessidades de apoio nas áreas: (i) ultrapassar a procrastinação, (ii) estratégias de procura de emprego, e (iii) competências de gestão do tempo. Registam-se diferenças em função de variáveis pessoais, académicas e das atuais condições de vida, em particular no que concerne as necessidades pessoais. Verifica-se que o sexo, a satisfação com o percurso académico, e a satisfação com as atuais condições de vida, têm um efeito preditor nas necessidades de intervenção psicológica. Finalmente, verifica-se também uma preferência, no apoio pretendido, pelas modalidades de aconselhamento individual. Retiram-se conclusões acerca da importância de desenvolver intervenções orientadas para clientes específicos, que têm em consideração as suas características e necessidades específicas, e que recorrem a modalidades e estratégias que são também específicas às populações a que se destinam.
- Ansiedade, depressão e stresse: um estudo com jovens adultos e adultos portuguesesPublication . Pinto, Joana Carneiro; Martins, Patrícia; Pinheiro, Teresa Brum; Oliveira, Ana CardosoA nível europeu, Portugal é um dos países com maior prevalência de perturbações mentais, destacando-se as perturbações de ansiedade e as perturbações de humor (Wang et al., 2011). Diversas investigações têm reforçado a forte relação entre as perturbações de ansiedade e as respostas de stresse, bem como uma forte comorbilidade entre as perturbações de ansiedade e a depressão (e.g., Pais-Ribeiro, Honrado & Leal, 2004). Neste sentido, face aos vários fatores que podem contribuir para o desenvolvimento destas perturbações, bem como as suas consequências no bem-estar e qualidade de vida das pessoas, torna-se pertinente estudar estes sintomas emocionais através de instrumentos adequados à população portuguesa. Este estudo avalia as qualidades psicométricas da Escala de Ansiedade, Depressão e Stress (EADS-21; Pais-Ribeiro, Honrado, & Leal, 2004), e analisa diferenças nestes sintomas emocionais considerando variáveis sociodemográficas. Participaram 280 jovens adultos e adultos portugueses (M = 37,34 anos; DP = 11,46), tendo-lhes sido administrado o EADS-21, um instrumento de autorrelato constituído por 21 itens que incidem sobre a identificação de sintomas emocionais vivenciados na última semana. A análise de fiabilidade indicou valores de consistência interna de 0,831 para a ansiedade, 0,886 para a depressão e 0,859 para o stresse. A adequação do modelo foi avaliada através da análise fatorial confirmatória, sendo comprovada a sua qualidade no ajustamento aos dados empíricos (X2/df = 1,853, CFI = 0,942, GFI = 0,896, RMSEA = 0,055). Registaram-se diferenças estatisticamente significativas nos níveis de ansiedade, depressão e stresse em função do sexo, idade, formação académica, e satisfação com a vida. Retiram-se implicações para o aprofundamento desta linha de investigação.
- Ansiedade, depressão e stresse: um estudo com jovens adultos e adultos portuguesesPublication . Pinto, Joana Carneiro; Lagarto, Patrícia; Pinheiro, Teresa; Oliveira, AnaA nível europeu, Portugal é um dos países com maior prevalência de perturbações mentais, destacando-se as perturbações de ansiedade e as perturbações de humor (Wang et al., 2011). Diversas investigações têm reforçado a forte relação entre as perturbações de ansiedade e as respostas de stresse, bem como uma forte comorbilidade entre as perturbações de ansiedade e a depressão (e.g., Pais-Ribeiro, Honrado & Leal, 2004). Neste sentido, face aos vários fatores que podem contribuir para o desenvolvimento destas perturbações, bem como as suas consequências no bem-estar e qualidade de vida das pessoas, torna-se pertinente estudar estes sintomas emocionais através de instrumentos adequados à população portuguesa. Este estudo avalia as qualidades psicométricas da Escala de Ansiedade, Depressão e Stress (EADS-21; Pais-Ribeiro, Honrado, & Leal, 2004), e analisa diferenças nestes sintomas emocionais considerando variáveis sociodemográficas. Participaram 304 jovens adultos e adultos portugueses (M=37.29 anos; DP=11.19), tendo-lhes sido administrado o EADS-21, um instrumento de autorrelato constituído por 21 itens que incidem sobre a identificação de sintomas emocionais vivenciados na última semana. A análise de fiabilidade indicou valores de consistência interna de .824 para a ansiedade, .885 para a depressão e .861 para o stresse. A adequação do modelo foi avaliada através da análise fatorial confirmatória, sendo comprovada a sua qualidade no ajustamento aos dados empíricos (X2/df=1.971, CFI=.938, GFI=.898, RMSEA=.057). Registaram-se diferenças estatisticamente significativas nos níveis de ansiedade, depressão e stresse em função do sexo, idade, área de formação, e satisfação global com a vida. Retiram-se implicações para o aprofundamento desta linha de investigação.
- Autoavaliação da qualidade de vida familiar em cuidados paliativos pediátricos: um estudo exploratórioPublication . Nogueira, Alexandra Jóni; Francisco, RitaO presente estudo, de carácter exploratório e misto, procurou compreender o impacto do papel de familiar cuidador (mãe ou pai) de uma criança ou jovem com necessida- des de cuidados paliativos pediátricos na auto-avaliação da sua qualidade de vida (em termos físicos, psicológicos, sociais e ambientais). Participaram no estudo 18 mães e pais que preencheram o questionário WHOQOL-Bref, disponibilizado online, de entre os quais cinco foram entrevistados individualmente. A integração dos resultados quan- titativos e qualitativos mostra que todas as dimensões da qualidade de vida são afec- tadas de forma maioritariamente negativa. A nível físico, verifica-se uma diminuição do descanso, cansaço frequente e stresse na realização de actividades. Na dimen- são psicológica, explora-se a satisfação perante as conquistas dos filhos, que contrasta com o sofrimento constante e a culpabilização pela falta de atenção aos irmãos. As preocupações mais recorrentes referem-se à prestação de cuidados e à antecipação do futuro. A nível das relações sociais, verifica-se uma privação de oportunidades de lazer e de contacto com terceiros. Explora-se o desconforto perante os estereótipos e os juízos de valor da sociedade, enfatizando-se uma necessidade urgente de mu- dança de pensamento da mesma. Quanto à dimensão ambiental, a qualidade dos serviços de saúde é percepcionada como insuficiente e cara. Retiram-se implicações para o acompanhamento psicológico dos pais cuidadores, visando as suas próprias necessidades, sentimentos, preocupações e expectativas. Recomendam-se estudos futuros com recurso a uma amostra de maior dimensão, que inclua outros elementos do sistema familiar, e com uma exploração aprofundada dos diferentes fenómenos com impacto na qualidade de vida.
- Capital psicológico, valores profissionais e satisfação no trabalho: um estudo exploratórioPublication . Pinto, Joana Carneiro; Gaspar, Augusta; Pires, CatarinaEste estudo pretende averiguar o impacto dos líderes nos membros das suas equipas, prevendo-se que o capital psicológico (constituído pelas dimensões de esperança, otimismo, resiliência e eficácia) e os valores profissionais dos líderes influenciem o capital psicológico, os valores, e a satisfação com o trabalho dos membros das equipas que coordenam. Apesar de diversos estudos terem já demonstrado que estas variáveis dos líderes têm um impacto positivo nos resultados desejados no local de trabalho, Luthans, em 2006, as relações entre este conjunto de variáveis ainda não foram exploradas no cenário empresarial português. O capital psicológico é visto como um recurso que vai além do capital humano (experiência, conhecimento e habilidades) ou capital social (relacionamentos, redes). Trata-se de “quem a pessoa é aqui e agora” e “quem a pessoa se pode tornar” num futuro próximo se os recursos psicológicos forem desenvolvidos no local de trabalho. Os valores são crenças, metas desejáveis que transcendem ações e situações específicas, e que servem como padrões ou critérios que orientam a ação. Finalmente, a satisfação no trabalho é um estado subjetivo que pode influenciar o funcionamento da organização e contribuir para o aumento da produtividade.
- Challenges & strategies for social inclusion : presentation of the Live2Work ProjectPublication . Pinto, Joana CarneiroEsta comunicação visa apresentar o projeto Live2Work: increasing the change for successful integration people in situations of professional vulnerability. Para o efeito, analisam-se as circunstâncias migratórias, demográficas, educacionais e profissionais vividas atualmente na Europa, bem como as questões de justiça social a considerar para quebrar os ciclos de pobreza e exclusão social. Apresentam-se os objetivos, características, e estrutura do Projeto Live2Work, como um exemplo de uma estratégia para aumentar as probabilidades de inclusão dos refugiados e migrantes.
- A co-mediação enquanto prática de mediação familiar em Portugal : que potencialidades?Publication . Mexia, Ana Margarida Roque; Matos, Paulo Teodoro de; Gomes, LucindaA presente investigação pretende ser um estudo qualitativo, de carácter exploratório visando contribuir para a compreensão das potencialidades do trabalho em equipa - a co-mediação - no sucesso da mediação familiar, em comparação com os resultados do processo de mediação familiar conduzido por um único mediador. Simultaneamente, pretende-se explorar em que contexto a co-mediação se revela mais eficaz e que factores podem contribuir para o eventual sucesso da mesma em Portugal. Para o efeito, foi aplicada a entrevista semi-estruturada de elaboração própria a uma amostra de 15 mediadores familiares dos Sistemas Público e/ou Privado. Os principais resultados salientam que a definição de co-mediação não está clara para os mediadores familiares, sendo a sua utilização resultado de uma avaliação de vantagens e desvantagens. Conclui-se que os profissionais não têm critérios definidos para trabalhar individualmente ou em co-mediação, pelo qual se identificam orientações para uma boa prática do trabalho em co-mediação.
- A comunicação entre técnicos das Comissões de Proteção de Crianças e Jovens e utentesPublication . Melro, Mónica Cristina da Silva; Ribeiro, Maria Teresa Meireles Lima da Silveira RodriguesO presente estudo consiste numa análise que pretende caracterizar a comunicação estabelecida entre técnicos e utentes das Comissões de Proteção de Crianças e Jovens (CPCJ) em Portugal., considerando a maior relevância para a forma como o grupo técnicos comunica para com o grupo utentes. Para garantir uma compreensão minuciosa do tema proposto, foram consideradas dinâmicas que se correlacionam com a comunicação. Assim de forma isolada procedeu-se à identificação e análise das fases que complementam um processo de promoção e proteção (PPP), vertentes do feedback, a perceção, os sentimentos, e alguns modelos e estratégias de atuação utilizados pelos técnicos nas suas abordagens, perceção e tipos de relação resultantes no processo de comunicação desencadeado. Os dados obtidos resultaram da aplicação de 20 entrevistas semiestruturadas a 10 técnicos e 10 utentes de acordo com um desenho qualitativo exploratório. A análise segundo o método abdutivo e dedutivo foi construída com recurso ao programa Nvivo 11 com conclusões expressivas no âmbito das fases que mais envolvem comunicação e níveis de interação: abertura do PPP e aplicação de medida de promoção e proteção (MPP). Nestes dois contextos verifica-se o domínio de uma comunicação verbal, direta, com estilos e funções de uma comunicação clara, assertiva, conjugadas com características ao nível da linguagem adaptada, integrativa, na forma de reformular e esclarecer e de estabelecer acordos. Estas dinâmicas da comunicação surgem em paralelo com uma postura apontada como essencialmente disponível em ambos os grupos e uma perceção de rejeição e compreensão na visão dos técnicos - utentes, compreensão e desconhecimento por parte dos utentes. Surgem neste âmbito sentimentos como a revolta e o medo no domínio de uma relação que aparece associada à noção distante. A relação entre a categoria geral comunicação, as diferentes fases dos processos e outros domínios analisados de acordo com a perspetiva dos grupos em análise auxilia no desenvolvimento de implicações práticas do estudo que remetem para a importância das dinâmicas aplicadas junto do grupo utentes, promovendo a sua interação à intervenção. Investigações futuras revelam-se essenciais no sentido de testar estes resultados em amostras de maior dimensão e em contextos diversificados.
- Confirmatory Factor Analysis of Sleep Model’s QuestionnairesPublication . Pinto, Teresa Rebelo; Pinto, Joana Carneiro; Pinto, Helena Rebelo; Brito, Filipa; Paiva, TeresaObjectives: The present study aims to test the factor structure of two sleep questionnaires and their internal consistency in a sample of adolescents and their respective parents and to evaluate the validity and robustness of a three-dimensional model about sleep, addressing nine subcategories related to sleep habits, personal and environmental factors (Rebelo-Pinto, Pinto, Rebelo-Pinto, & Paiva, 2014). Methods: Participants were 654 adolescents from Portuguese schools, who completed “My Sleep and I” questionnaire, and 664 parents who completed “My child’s sleep” questionnaire; to them confirmatory factor analysis was applied. Results: Confirmatory factor analysis indicate that a nine-factor model has better fit indices compared with the others tested models for both samples (Adolescents: X2/df (chi-square/degrees of freedom)= 2.59, CFI (Comparative Fit Index)=.82, GFI (Goodness-of-Fit Index)=.92, RMSEA (Root Mean Square Error of Approximation)=.049, ECVI (Expected Cross-Validation Index)= 1.416; Parents: X2/df= 2.89, CFI=.85, GFI=.91, RMSEA=.053, ECVI= 1.528). Moreover, the comparison of the models through Δχ² index (chi-square difference between rival models) indicates a better fit for this model, Δχ² (24) = 186.5, p < .001 for adolescents and Δχ² (24) = 209, p < .001 for parents. Also, the three second-order factors have good internal consistency, convergent and discriminant validity for all factors in both samples. Conclusions: Results postulate that the three factors and their nine subcategories account for correlations between sleep habits, self-perceptions and knowledge about sleep.
