FCS - Dissertações de Mestrado / Master Dissertations
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Browsing FCS - Dissertações de Mestrado / Master Dissertations by advisor "Carapeto, Maria João"
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- Aquisição de comportamentos adaptativos num caso de perturbação do Espectro do AutismoPublication . Arouca, Sónia Estefânia Mendes; Carapeto, Maria JoãoA aquisição de comportamentos adaptativos e a autonomia na sua apresentação na vida quotidiana é uma das preocupações dos Pais e Educadores que acompanham diariamente crianças, jovens e adultos com perturbações do desenvolvimento. Enquanto estes comportamentos são adquiridos de modo quase informal pela generalidade das crianças e jovens, nestes casos requerem uma intervenção especializada sistemática e eventualmente intensiva. Este estudo consiste num estudo de caso, com elementos de plano de sujeito único, cujos objetivos são caracterizar os comportamentos da Terapeuta e da Criança ao longo de uma intervenção destinada a promover o comportamento de pentear-se, e avaliar o impacto final desta intervenção. Os participantes são uma Terapeuta Ocupacional, uma Adolescente com diagnóstico de Perturbação do Espetro do Autismo e sua Mãe. Foi utilizado um sistema de categorias para observação direta de comportamentos na interação terapêutica, incluindo comportamentos da Adolescente (pentear, recusar, etc.) e da Terapeuta (antecedentes, como fornecer instruções ou apoio físico; ou contingentes, como fornecer feedback ou observar), e um questionário de comportamentos de autonomia a que a Mãe respondeu antes e depois da intervenção, em contexto de entrevista. Todas as sessões da intervenção (catorze) foram gravadas em vídeo, de forma a poder-se depois codificar todos os comportamentos. Procedeu-se depois à análise da frequência tendência e variabilidade dos comportamentos ao longo da intervenção. Em geral, a Mãe avalia de forma positiva a intervenção, reportando que a adolescente se penteia muitas vezes de forma autónoma em casa. Os resultados são analisados e discutidos face à literatura existente, bem como as limitações do estudo, contributos para a prática em contextos educativos e sugestões para investigação futura.
- Um caminho a percorrer : da linguagem oral à linguagem escritaPublication . Costa, Liliana Fernandes da; Carapeto, Maria JoãoAntes da aprendizagem formal da leitura e da escrita a criança possui um conjunto de competências, conhecimentos e atitudes, denominados por literacia emergente, que se pressupõe serem precursores do desenvolvimento da leitura e da escrita. No contexto desta problemática surge este estudo longitudinal, de natureza correlacional, tendo como objetivo geral estudar a associação entre variáveis do desenvolvimento da criança e historial familiar, linguagem da criança no final da idade pré-escolar e a aprendizagem da leitura e escrita ao longo do 1.º ano do 1.º ciclo. A linguagem oral da amostra de crianças foi avaliada, no final do pré-escolar, através do Teste de Identificação de Competências Linguísticas (TICL) (Viana, 2004). Posteriormente recolheram-se dados da avaliação escolar da leitura e escrita ao longo do 1.º ano de escolaridade, e foi avaliada a fluência da leitura de textos (Velocidade, Correção e Compreensão) no final do 1.º ano. Foi ainda aplicado um Questionário aos Pais. Os resultados são apresentados e discutidos. Entre outras, algumas conclusões mais relevantes vão no sentido de que, na amostra estudada, as competências linguísticas na idade pré-escolar estão associadas com a aprendizagem da leitura (talvez menos com a escrita), tal como avaliada ao longo do 1.º ano (1.º, 2.º e 3.º trimestre) pelas professoras, e com a fluência da leitura de textos no final do ano; a associação da aquisição da leitura com a Reflexão sobre a língua assume maior relevância nos primeiros meses de aprendizagem da descodificação, e a associação com a Memória Auditiva destaca-se nos meses subsequentes; por fim, salienta-se a associação da fluência da leitura de textos no final do 1.º ano com o Conhecimento Morfo-Sintático do pré-escolar.
- Contributo da expressão dramática em crianças com Perturbação de Hiperactividade com Défice da AtençãoPublication . Sousa, Sónia Cristina Oliveira Lago e; Carapeto, Maria JoãoA Expressão Dramática tem sido algumas vezes associada à possibilidade de ajudar as crianças a desenvolver comportamentos mais adaptativos. O objetivo geral deste trabalho é o de explorar a contribuição das aulas de Expressão Dramática, para o desenvolvimento de comportamentos adequados, em contexto escolar, em crianças com problemas de comportamento. O método que aplicamos foi o estudo caso, com algumas características de plano de sujeito único, em que se procura descrever a evolução de um aluno do segundo ano de escolaridade com diagnóstico de Perturbação de Hiperactividade com Défice de Atenção, ao longo de vinte e duas sessões de Expressão Dramática, bem como comparar a adequação do seu comportamento no contexto escolar mais amplo, antes e após as referidas sessões. Os participantes deste estudo são o aluno, as professoras titulares, a encarregada de educação, e a docente de expressão dramática. Foram utilizados vários instrumentos na recolha de dados, um deles a observação e registo do comportamento no final de cada sessão (sete aspetos do comportamento do aluno, como atenção, agitação, etc, separadamente para a interação com pares e com a professora, utilizando uma escala de 1–Raramente a 4–Sempre) e dois questionários, o Questionário de Situações Escolares e o Questionário de Capacidades e Dificuldades, para comparar o comportamento problemático da criança na escola antes e após o programa. Realizou-se ainda uma entrevista semi-estruturada à encarregada de educação e a análise do processo escolar do aluno. Os resultados sugerem que, à medida que as sessões avançam, os comportamentos vão ficando mais adequados, embora nem todos evoluam do mesmo modo. Os resultados são discutidos bem como algumas limitações do estudo, e são apresentadas propostas para investigação futura.
- Desenvolvimento da linguagem no jardim de infância em crianças com NEE : um estudo de casoPublication . Oliveira, Maria Virgínia Moreira; Carapeto, Maria JoãoEm geral, o processo de aquisição da linguagem decorre de forma natural na vida da criança. Todavia, reconhecida a sua importância para a adaptação psicossocial da criança, presente e futura, tem sido sublinhada a importância de identificar possíveis dificuldades, ou atrasos, no desenvolvimento linguístico e promover as habilidades necessárias, ao nível da educação pré escolar. Neste contexto, este é um estudo de caso que tem os objetivos de caraterizar a diversidade de habilidades linguísticas de uma criança pré-escolar com indicação de atraso de desenvolvimento da linguagem, e de avaliar o impacto de um programa de estimulação do seu desenvolvimento, em contexto escolar. As participantes principais são pois uma menina de 7 anos de idade com dificuldades de desenvolvimento da linguagem e a educadora que desenhou e implementou um programa para a aquisição de 11 comportamentos linguísticos (33 sessões). Também a mãe, a educadora titular, a professora de educação especial e a terapeuta da fala forneceram informação. A recolha de dados decorreu em três fases, nomeadamente antes, durante e depois, da implementação do programa. Como instrumentos de recolha de dados utilizaram-se a entrevista, anamnese, Lista de Registo de Comportamentos- Linguagem do programa Portage, Teste Identificação de Competências Linguísticas, Prova Avaliação de Capacidades Articulatórias, Avaliação do Desempenho Linguísticas nas Sessões, e análise do processo escolar. A avaliação pré programa sugere atraso no desenvolvimento linguístico nas dimensões semântica, morfossintática e fonoarticulatória, e não tanto na dimensão pragmática, atraso possivelmente associado a problemas de sua saúde física e a factores de natureza sociocultural. A avaliação ao longo das sessões sugere evolução positiva em 7 dos 11 objetivos linguísticos. Comparando as habilidades linguísticas antes e após o programa, verificou-se uma progressão positiva especialmente ao nível do conhecimento lexical e morfossintáctico e, embora de modo menos expressivo, ao nível fonoarticulatório. Os resultados são discutidos bem como algumas limitações deste estudo.
- O desenvolvimento socioemocional em crianças com doença crónica : o caso da fibrose quísticaPublication . Castro, Joana Maria Lamosa Gomes; Carapeto, Maria JoãoEmbora o tratamento médico para as doenças crónicas tenha evoluído e as taxas de sobrevivência tenham aumentado de forma significativa, a criança geralmente precisa passar por procedimentos médicos demorados e hospitalizações. O mesmo se passa com a doença crónica Fibrose Quística (FQ), uma doença genética autossómica recessiva que afeta vários órgãos do corpo humano. Para além do seu estado de saúde, é importante considerar o desenvolvimento socioemocional das crianças que apresentam esta doença crónica, visto que os estudos têm concluído que existem repercussões devido à própria enfermidade e aos tratamentos contínuos, e à necessidade destas crianças faltarem imenso às aulas. Atualmente, considera-se fulcral, o acompanhamento de uma equipa de profissionais para que estas crianças progridam com maior eficácia nas tarefas de desenvolvimento das idades escolares. Assim, os objetivos deste estudo são os de compreender a doença FQ, nomeadamente o seu impacto no desenvolvimento socioemocional em idade escolar; conhecer o dia-a-dia e as implicações do tratamento na criança, e ainda compreender a sua vida escolar, de como se adapta a esse meio e quais são as estratégias educativas e de ensino aprendizagem utilizadas. Realizou-se um estudo do caso de um adolescente com FQ, recorrendo à entrevista semi-estruturada (do próprio criança e duas das pessoas que mais acompanham a sua vida, a Mãe e o Diretor de turma), e à análise documental do seu processo escolar como instrumentos principais de recolha de dados, tendo-se depois procedido à análise do seu conteúdo. Os dados são analisados, combinados e discutidos. Em síntese, verificou-se que a criança / adolescente com FQ experiencia algum desconforto social na escola, e até mesmo alguns problemas de integração na turma. Contudo, a forma como encara a sua doença e os problemas são sem dúvida um exemplo de coragem.
- Outra forma de ver? A construção do autoconceito de crianças cegas e amblíopesPublication . Costa, Maria Inês Pelaio Macedo; Carapeto, Maria JoãoA deficiência visual define-se como um dano parcial ou global do sistema visual que abrange um largo espetro de anomalias visuais, de entre as quais se destaca a cegueira e a ambliopia. Quer a cegueira, quer a ambliopia constituem alterações nas estruturas visuais, colocando, por isso, limitações à realização de atividades do quotidiano que envolvem, sobretudo, o sentido da visão. Entende-se por autoconceito a perceção que a pessoa tem de si mesma. Ao fazer a sua autodescrição, a pessoa enumera juízos não só descritivos, como também valorativos, o que significa que o autoconceito está intimamente relacionado com a autoestima. Este processo de construção não envolve apenas a própria pessoa, mas sim todos s agentes que fazem parte integrante do seu quotidiano: família, amigos, professores, escola, entre outros. Após revisão de um conjunto de pesquisas acerca da construção e desenvolvimento do autoconceito em crianças com deficiência visual, foi possível concluir que não existem fortes convicções sobre o assunto. Se, por um lado, há investigadores que defendem que esta autoconstrução não distingue pessoas deficientes de não-deficientes, outros sustentam que existe uma maior dificuldade em crianças com deficiência visual. Além do mais, não se encontrou referência a investigações na população portuguesa. Assim, a presente dissertação procura explorar a possibilidade de existirem diferenças ao nível do autoconceito entre crianças cegas e amblíopes e crianças sem necessidades educativas especiais, bem como diferenças ao nível do rendimento escolar, e ainda a relação entre autoconceito e este. Constituiu-se, para isso, uma amostra de 18 crianças, 9 com deficiência visual (cegueira e ambliopia) e 9 sem necessidades educativas especiais, sendo estas duas subamostras emparelhadas (quanto à idade, sexo e ano de escolaridade). Aplicou-se a toda a amostra a escala de autoconceito Como é que eu sou (Harter, 1985), um Questionário de Dados Sociodemográficos, e recolheram-se dados do seu rendimento escolar no final do ano lectivo. Os resultados sugerem que o grupo com deficiência visual se autoperceciona de modo mais favorável ao nível do comportamento e, tendencialmente, ao nível da autoestima global, enquanto o grupo sem necessidades educativas especiais se autoperceciona, de modo tendencialmente mais favorável, ao nível da competência atlética. Não se verificaram discrepâncias significativas relativamente ao rendimento escolar entre os dois grupos de crianças. Melhor rendimento escolar aparece associado a melhor comportamento autopercebido, nas crianças cegas e ambliopes e a uma mais favorável autoperceção da competência social nas crianças sem necessidades educativas especiais. Não se constatou uma associação significativa do rendimento escolar com a autoestima global, nem com a competência escolar autopercebida, em nenhum dos dois grupos. Os resultados são discutidos à luz da teoria e investigação existente.
- Práticas desenvolvidas na promoção da leitura e da escrita em alunos com currículo específico individual : um estudo exploratórioPublication . Tomás, Maria Teresa Vila Chã; Carapeto, Maria JoãoO processo de aquisição da leitura e escrita assume-se como essencial para a integração e inclusão numa sociedade plena de direitos. No contexto da Educação Especial, a promoção da leitura e da escrita funcional em alunos com Currículo Específico Individual surge como um fator valioso e determinante, na medida em que constitui um veículo para a autonomia pessoal e social destes alunos. Conhecer os processos envolvidos nesta aprendizagem é fundamental para a adequação do ensino e para a prevenção de dificuldades de aprendizagem maiores. Este estudo apresenta-se pois com o objetivo geral (decomposto depois em vários objetivos específicos) de explorar as estratégias de ensino-aprendizagem da leitura/escrita utilizadas com alunos com Currículo Específico Individual no contexto da Educação Especial. Trata-se de um estudo quantitativo, de natureza correlacional, pontualmente combinado com abordagens qualitativas. Uma amostra de trinta professores de Educação Especial respondeu a um questionário, elaborado para o efeito, que, no geral, solicita aos professores que refiram a frequência com que recorrem a um conjunto de estratégias e recursos de ensino-aprendizagem da leitura / escrita, tomando como referência o seu trabalho com um aluno com Currículo Específico Individual em particular. Os resultados sugerem, por exemplo, que as variáveis do aluno (especialmente o envolvimento familiar) se correlacionam de modo significativo com a frequência de utilização de muitas mais estratégias, do que as variáveis do professor, e que o tempo semanal dedicado ao desenvolvimento da leitura/escrita não se correlaciona com o nível de desempenho do aluno nessa habilidade. Os resultados são analisados e discutidos, à luz da literatura existente e do contexto atual da Educação Especial em Portugal.
- Síndrome de Asperger... no caminho da inclusãoPublication . Pereira, Olívia Gomes; Carapeto, Maria JoãoTem surgido nos últimos anos alguma literatura sobre as características das crianças com Síndrome de Asperger (SA), as suas necessidades educativas especiais e estratégias para implementar ao nível da escola para promover a sua aprendizagem e o desenvolvimento de habilidades favoráveis à sua inclusão escolar. No entanto, a generalidade desta literatura é de origem anglo-saxónica e deixa algumas interrogações sobre como se processará a inclusão escolar de crianças com tais caraterísticas nas escolas portuguesas. Este estudo propõe-se pois contribuir para o conhecimento de como se processa a inclusão escolar de uma criança com diagnóstico de SA em Portugal, mediante um estudo de caso. Os objetivos específicos são os de identificar as características pessoais e psicossociais da criança, relacionadas com o diagnóstico de SA, e modo como se manifestam em contexto escolar, e as estratégias de intervenção educativa implementadas para promover a inclusão e o sucesso educativo da criança. O método inclui a análise de conteúdo de duas entrevistas às professoras (titular da turma e de Educação Especial) e dos documentos constantes no processo escolar do aluno. Os resultados sugerem que a criança apresenta a generalidade das caraterísticas das crianças com este diagnóstico que a literatura refere manifestarem-se em contexto escolar, e mostram uma diversidade de estratégias educativas implementadas pelas professoras. Os resultados são discutidos bem como as limitações do estudo.