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- Desenvolvimento da linguagem no jardim de infância em crianças com NEE : um estudo de casoPublication . Oliveira, Maria Virgínia Moreira; Carapeto, Maria JoãoEm geral, o processo de aquisição da linguagem decorre de forma natural na vida da criança. Todavia, reconhecida a sua importância para a adaptação psicossocial da criança, presente e futura, tem sido sublinhada a importância de identificar possíveis dificuldades, ou atrasos, no desenvolvimento linguístico e promover as habilidades necessárias, ao nível da educação pré escolar. Neste contexto, este é um estudo de caso que tem os objetivos de caraterizar a diversidade de habilidades linguísticas de uma criança pré-escolar com indicação de atraso de desenvolvimento da linguagem, e de avaliar o impacto de um programa de estimulação do seu desenvolvimento, em contexto escolar. As participantes principais são pois uma menina de 7 anos de idade com dificuldades de desenvolvimento da linguagem e a educadora que desenhou e implementou um programa para a aquisição de 11 comportamentos linguísticos (33 sessões). Também a mãe, a educadora titular, a professora de educação especial e a terapeuta da fala forneceram informação. A recolha de dados decorreu em três fases, nomeadamente antes, durante e depois, da implementação do programa. Como instrumentos de recolha de dados utilizaram-se a entrevista, anamnese, Lista de Registo de Comportamentos- Linguagem do programa Portage, Teste Identificação de Competências Linguísticas, Prova Avaliação de Capacidades Articulatórias, Avaliação do Desempenho Linguísticas nas Sessões, e análise do processo escolar. A avaliação pré programa sugere atraso no desenvolvimento linguístico nas dimensões semântica, morfossintática e fonoarticulatória, e não tanto na dimensão pragmática, atraso possivelmente associado a problemas de sua saúde física e a factores de natureza sociocultural. A avaliação ao longo das sessões sugere evolução positiva em 7 dos 11 objetivos linguísticos. Comparando as habilidades linguísticas antes e após o programa, verificou-se uma progressão positiva especialmente ao nível do conhecimento lexical e morfossintáctico e, embora de modo menos expressivo, ao nível fonoarticulatório. Os resultados são discutidos bem como algumas limitações deste estudo.
- Desenvolvimento positivo na adolescência : contributos da autorregulação intencionalPublication . Peixoto, Joana Filipa Gonçalves; Azevedo, Ângela SáA fase da adolescência postula-se como um período desenvolvimental repleto de desafios e mudanças, quer a nível individual como do contexto ecológico. As perspetivas contemporâneas do desenvolvimento, designadamente, o modelo Positive Youth Development (PYD), desenvolvido por Lerner e colaboradores (2010), adota uma visão positiva face a este período desenvolvimental, considerando o vasto leque de potencialidades desenvolvimentais dos jovens como contributo para o seu bem-estar e para um futuro próspero. O decurso desenvolvimental inerente ao PYD envolve processos de autorregulação adaptativa entre as características intrínsecas aos adolescentes com os ativos ecológicos do seu contexto. A pertinência desta investigação, prende-se com a escassez de estudos neste âmbito no contexto português. Neste sentido, o presente trabalho teve como objetivo explorar e descrever a relação entre o desenvolvimento positivo na adolescência e a autorregulação intencional. Desta forma, recorreu-se a um estudo de natureza descritivo-correlacional, utilizando uma amostra de 521 jovens que frequentavam o 3º ciclo de escolaridade, designadamente o 7º, 8º e 9º ano do ensino básico, numa instituição de ensino do concelho de Braga, aos quais foi aplicado um protocolo constituído por três instrumentos de avaliação, designadamente, um Questionário Sociodemográfico, a escala de Desenvolvimento Positivo na Adolescência e o Questionário Sobre Comportamento e a Ação. Os principais resultados desta investigação apontam para o contributo dos processos de autorregulação intencional na promoção do desenvolvimento positivo na adolescência, verificando-se trajetórias de desenvolvimento positivo mais elevadas em jovens do género feminino e de faixa etária mais precoce.
- Espiritualidade, religiosidade e qualidade de vida nos idososPublication . Lima, Bárbara Fernanda Vaz; Costa, Eleonora Cunha VeigaO presente estudo tem como finalidade estudar a importância que o papel da espiritualidade e religiosidade tem na Qualidade de vida dos Idosos. Os participantes deste estudo foram idosos com idades compreendidas entre os 60 e os 84 anos. A amostra é constituída por 100 sujeitos de ambos os sexos cuja participação foi voluntária. Um dos critérios de exclusão foi a presença de doença física associada e/ou psicopatologia diagnosticada. É um estudo descritivo, inferencial e de correlação. A recolha de dados foi efetuada através do questionário sociodemográfico, do instrumento WHOQOL-Bref, do Mini-Mental State Examination (MMSE) da escala de Coping Religioso e Espiritual (RCOPE adaptada a população portuguesa de Portugal) e Escala Geriátrica de Depressão (EGD). Os resultados alcançados revelam que não há relação entre a qualidade de vida e as estratégias positivas de coping religioso e espiritual. Verificou-se ainda que existem diferenças estatisticamente significativas na utilização de estratégias de coping religioso e espiritual positivo em função do género, sendo as mulheres as que mais utilizam estas estratégias. Verificou-se também que não existem diferenças estatisticamente significativas em termos de utilização de estratégias de coping religioso e espiritual positivo face à deterioração cognitiva. Por último observou-se que os participantes, independentemente do estado civil, utilizam estratégias de coping religioso e espiritual positivo. Os dados do presente estudo revelam a importância da utilização das estratégias de coping religioso e espiritual positivo, como, fator protetor para as situações de vida, físicas e psicológicas, na velhice.