FCS - Dissertações de Mestrado / Master Dissertations
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- Práticas de gestão no agir do assistente social : uma análise exploratóriaPublication . Ribeiro, Ana Cristina Noronha; Mendes, Sílvia MariaA transição de uma sociedade industrial, para uma sociedade de risco, trouxe consigo alterações para a sociedade em geral e, em particular, para os sistemas de protecção social. Esta reconfiguração faz com que o Terceiro Sector surja como uma área de extrema relevância, considerados os desafios que lhe são colocados para a melhoria da qualidade e eficiência na gestão das organizações e programas sociais que o compõem. É exactamente neste aspecto que é relevante a compreensão da actuação dos profissionais de Serviço Social nestas Instituições. Na actualidade, a Gestão Social coloca desafios ao Serviço Social. Assume-se como uma preocupação ao assistirmos ao desenvolvimento deste tema e ao crescente número de publicações e seu protagonismo. Tem sido objecto de debate em muitos fóruns profissionais nos últimos anos em muitos países. Contudo, este desenvolvimento não é claro no nosso país e é neste sentido que questionamos se não será a chave para a formação dos profissionais, que vêem o seu futuro profissional orientado nesta direcção, ou mesmo qual a relação entre a prática profissional do assistente social e a Gestão Social, num contexto das IPSS? Baseando-nos nas perspectivas apresentadas na revisão da literatura, examinamos as funções de Gestão Social – planeamento, organização, direcção e controlo. Através de um design de investigação – tipo cross section –, levado a cabo através de um questionário a um grupo de assistentes sociais/directores técnicos de IPSS no Concelho de Braga, foi possível concluirmos uma predominância destas práticas, no agir do assistente social.
- Delinquência : a importância da intervenção precoce em alunos com comportamentos desajustadosPublication . Rocha, Matilde Susana Ribeiro da; Ponte, Filomena Ermida daA delinquência Juvenil não é um problema emergente da sociedade contemporânea. Sempre houve delinquência praticada por jovens adultos, movidos pelas mais variadas razões. Infelizmente continua a ser um flagelo na vida destes jovens e nos dias que correm cada vez mais frequente. O facto é que, havendo hoje em dia tantos recursos sociais, pedagógicos e educativos, a realidade continua a ser muito semelhante à das décadas anteriores. O nosso estudo centra-se num caso de um delinquente jovem de 22 anos, recluso. Tentou-se perceber o que falhou neste percurso. Desconstruiu-se toda a sua história de vida, o seu “crescer” ao nível das vivências e experiências e analisou-se cada etapa de desenvolvimento desde a idade pré-escolar até à adolescência, nos diversos contextos: na família, na escola e no meio. Foram contemplados vários factores de risco, nomeadamente os que se referem à parentalidade e escola/contexto sala de aula. Também nos debruçámos sobre outros factores que coadjuvam os primeiros como são os problemas comportamentais, comportamentos desajustados e anti-sociais e de personalidade. Tentámos perceber como é que a intervenção precoce poderia actuar para “debelar” ou corrigir os anteriores. Quisemos estudar esta problemática partindo do estudo de um caso através de entrevista semi-estruturada feita ao sujeito e ao pai, mas também através da aplicação do questionário YSR (Youth Self-Report –M. Achenbach 1991), feito a 50 participantes-estudantes dos 11 aos 15 anos, para desde logo analisarmos os factores preditivos de percursos de delinquência. Foi também feita uma abordagem (questionário, variável do YSR, destinada a filhos de família separada/família intacta (YSR/ estilo de família) a uma amostra (N=31) constituída por filhos de pais divorciados (N=15) e de pais intactos (N=16), com o intuito de averiguar até que ponto esta quebra da família tem repercussão nos comportamentos agressivos e futuramente nos percursos delinquentes. Segundo os resultados da análise de dados, concluímos a implementação de programas de prevenção, sobre a trajectória de risco, interfere no início do desenvolvimento da criança e fortalece os factores protectores reduzindo os comportamentos problemáticos.
- O ensino privado em Portugal : as razões de escolha dos encarregados de educação-paisPublication . Pinheiro, Ana Maria Ferreira; Fernandes, António SousaEste estudo tem como objectivo estudar as razões que levam os encarregados de educação a optar pelo ensino privado para os seus educandos. Participaram neste estudo 179 encarregados de educação de crianças que frequentam o Colégio da Associação Cultural e Recreativa de Fornelos – Fafe. A recolha da informação foi efectuada com recurso ao Questionário aplicado aos encarregados de educação. Os resultados demonstram que a razão principal seleccionada pelos encarregados de educação é o facto da escola apresentar regras acertadas de disciplina e vigilância, logo seguida do facto de haver informação adequada e atempada sobre tudo o que se passa na escola. A proximidade de casa e escola é a razão com menor importância para estes encarregados de educação. As correlações com as variáveis sócio-demográficas demonstram que as habilitações literárias e a profissão influenciam o processo de tomada de decisão dos pais na escolha da escola para os seus filhos.
- Relações entre pais e filhos na velhice : o caso dos idosos institucionalizados no Lar S. Vicente de PauloPublication . Silva, Mariana Pereira de Sousa e; Matos, Alice DelerueCom o objetivo de conhecer os determinantes das relações entre pais e filhos na velhice, nomeadamente, se estas dependem das interações entre ambos ao longo da vida, desenvolvemos um estudo, no Lar de S. Vicente de Paulo, no qual participaram sete idosos e os filhos responsáveis pela sua institucionalização. O método escolhido foi o Estudo de Caso e a recolha de dados foi realizada através de entrevistas semi-estruturadas cujo guião abordou três fases distintas da vida dos idosos: 1ª) pré-institucionalização; 2ª) processo de institucionalização; 3ª) e pós-institucionalização. Os resultados obtidos permitem concluir que as relações entre os idosos institucionalizados e os filhos adultos responsáveis pela institucionalização, assentam na noção, que estes últimos têm, de dever para com os primeiros assegurando-lhes cuidados na velhice. Conclui-se ainda que as relações com os filhos ao longo da vida não determinam, necessariamente, as relações nas idades avançadas pois pais que não desenvolveram relações próximas com os filhos quando estes eram crianças e jovens, recebem cuidados e afetos na velhice. Sublinhe-se, no entanto, que apenas foram consideradas neste estudo as relações dos idosos com os filhos responsáveis pela sua institucionalização. O impacto das relações familiares ao longo da vida, nas relações que os idosos estabelecem na velhice com os restantes filhos, não foi considerado. As implicações deste estudo para a prática, prendem-se com a possibilidade de, face aos resultados, promover a melhoria e o alargamento das relações familiares dos idosos institucionalizados no Lar S. Vicente de Paulo. Os resultados são também fundamentais porque permitem aos técnicos da instituição ter uma posição crítica em relação aos conhecimentos que possuem e permitem a aquisição de novos saberes que possibilitam alcançar soluções capazes de responder aos problemas.
- O “novo” modelo organizativo dos serviços de saúde para atendimento de crianças e jovens e risco psicossocial : a perspetiva do Serviço SocialPublication . Ribeiro, Arminda Augusta Oliveira; Martins, Paula CristinaEste estudo teve por objetivo compreender as implicações da reorganização do funcionamento dos serviços de saúde prestados a crianças e jovens em risco psicossocial no papel e na prática profissional do assistente social. Foi realizado um estudo exploratório descritivo de natureza qualitativa. A recolha de dados resultou da aplicação de uma entrevista semi-estruturada a oito profissionais de Serviço Social que trabalham em unidades públicas de saúde. De acordo com os dados apurados, constatamos que os assistentes sociais têm um conhecimento mais teórico do que prático sobre a nova proposta de trabalho implementada nos serviços de saúde, uma vez que esta não se encontra em pleno funcionamento. No entanto, apresentaram uma opinião favorável de que tenderá para a uniformização de procedimentos. Os assistentes sociais vêem-se como executores de funções transversais a todas as áreas de intervenção do Serviço Social, pois estão aptos para desenvolver processos de intervenção social assentes em competências como a articulação, a negociação, a mediação e a interação intrainstitucional com os membros da equipa e os sujeitos da ação e, a nível interinstitucional, com os serviços da comunidade. A operacionalização do trabalho em equipa intrainstitucional realiza-se de modo formal, através de pedido de colaboração e, na articulação interinstitucional, mediante o encaminhamento e o envio de ofício acompanhado de informação ou relatório social. É, portanto, uma prática multidisciplinar e interdisciplinar, que objetiva a prevenção primária e secundária com as entidades do mesmo nível de intervenção, sendo que, na prevenção terciária, o assistente social procede, no âmbito da articulação funcional, à sinalização para as Comissões de Proteção às Crianças e Jovens em Risco (CPCJ) e, em última instância, para os Tribunais. Com a realização desta investigação, concluímos que a nova proposta de trabalho introduzida nos serviços de saúde prestados a crianças e jovens em risco psicossocial é um processo cuja implementação ainda necessita da efetiva superação do paradigma tradicional de intervenção do Serviço Social que norteia as práticas, requerendo um modelo de intervenção em rede, no qual esta assente na articulação, na cooperação e na parceria.
- Crianças autistas : envolvimento parental numa escola inclusivaPublication . Pena, Ana Isabel Ferreira Guedes; Ponte, Filomena Ermida Figueiredo Branco daO Autismo (também conhecido como síndrome de Kanner ou autismo infantil) é um distúrbio do desenvolvimento humano que vem sendo estudado pela ciência há seis décadas, mas sobre o qual ainda permanecem, dentro do próprio âmbito da ciência, divergências e grandes questões por responder. Do Grego "autos" que significa "o próprio", acrescido do sufixo "ismo" que remete para uma ideia de orientação ou estado, o substantivo autismo indica, "latu sensu", uma condição ou estado de alguém que apresenta tendência para o alheamento da realidade exterior, a par de uma atitude de permanente concentração em si próprio. O autismo é considerado, hoje, como Perturbação Global do Desenvolvimento ou Perturbação Persuasiva do Desenvolvimento, revelando-se, a nível social, através de disfunções envolvendo a relação comunicacional e a nível individual, através de insuficiências afectivas e do jogo imaginativo, para além da realização de um número de actividades restritas e repetitivas. Estas perturbações, com sérias implicações a nível individual, familiar e social, tornaram-se um objectivo importante a nível investigativo, através da formulação de teorias diversas que tentam explicá-lo. Todas elas contribuem, de uma forma ou de outra, para uma melhor compreensão desta perturbação. Constitui, assim, um processo permanente de procura e descoberta conduzindo a diversas explicações que possibilitam um avanço lento, mas de certa forma seguro, no sentido da procura dos diferentes factores que estão na base das perturbações do espectro do autismo (quer se tratem de causas ou de elementos a eles associados). Ao longo dos anos, a questão das relações entre pais e professores tem vindo a ser assunto de reflexão por parte de muitos estudiosos no âmbito da educação, o que suscita divergência de opiniões. Neste estudo concluímos que o Envolvimento Parental com as Escolas tem múltiplos benefícios. Esta colaboração é eficaz para a família, para o membro da família portador de autismo e também para os profissionais envolvidos no processo educativo.
- A família institucional : mito ou realidadePublication . Marinho, José Carlos Vaz; Silva, Maria Ester Vaz daNesta era de mutações constantes, pensar em novos modelos de Sociedade, é necessariamente pensar em novas formas de relações sociais. Actualmente o modelo de sociedade gera estratificações associadas ao factor idade com reflexos no conceito de velhice e nas interacções sociais e institucionais. Por outro lado a sociedade pós-moderna estimula um envelhecimento activo com vista à produção de velhices classificadas de 4ª idade. Quem profissionalmente lida directamente com pessoas de idade que recorrem a instituições de apoio, apercebe-se da construção de laços de afectividade entre estes e os funcionários da instituição, produzindo muitas vezes, um efeito de substituição alternativo da família em prol dos elementos que constituem as equipas de trabalho das instituições. O presente trabalho pretende compreender as relações afectivas das pessoas de idade com as suas famílias biológicas e com as instituições a que recorrem e especificamente conhecer situações de transferência afectiva por parte das pessoas de idade para com os profissionais a trabalhar na área do terceiro sector. Em algumas situações apresentam-se como o único suporte social que a pessoa de idade encontra, como refúgio para desenvolver a sua auto-estima e se comprometer com a vida e o meio envolvente. Especificando os mecanismos de corte, de ruptura entre as pessoas de idade e as suas famílias, constituem uma alternativa, baseada na procura de reorganização das suas formas de interacção com os outros e com o meio, formando novas formas de agir de pensar e de se socializar.
- Ensino colaborativo : clima de partilhaPublication . Frade, Carla Manuela Lemos Silva; Ponte, FilomenaO Presente estudo analisa o modelo de ensino colaborativo praticado nas escolas do 1ºciclo do Agrupamento de Escolas de Pevidém, no Concelho de Guimarães no ano lectivo 2010/2011. A educação inclusiva é hoje muito falada e o atendimento a crianças com necessidades educativas especiais é uma realidade. Para que a escola seja efectivamente inclusiva passa por desenvolver as estratégias e a qualidade do apoio educativo em educação especial. Este apoio só será de qualidade se articulado com o ensino regular. A acção simultânea entre os dois docentes na sala de aula, é essencial para que a escola seja verdadeiramente inclusiva. O objectivo principal desta investigação é o de caracterizar o modelo colaborativo entre docente de educação especial e docente do ensino regular, no atendimento a crianças com necessidades educativas especiais. Numa primeira fase, é feita uma análise conceptual sobre o conceito de educação especial, escola inclusiva e ensino colaborativo. A metodologia de investigação utilizada é de natureza qualitativa, e a amostragem é de conveniência, com 19 professores do ensino regular e 5 do ensino especial. Os resultados obtidos demonstram que é grande a motivação para a docência e que existe colaboração em muitos aspectos neste modelo, entre eles: na planificação e organização das actividades, na avaliação, na relação entre os docentes e na formação contínua. Salientam como aspectos menos positivos e que de alguma forma fragiliza este modelo, o tempo de apoio educativo reduzido, no âmbito da educação especial, que parece insuficiente para um atendimento de qualidade a crianças com necessidades educativas especiais.
- Sinalização de alunos com altas habilidades : relação das perceções dos professores com o rendimento escolar dos alunosPublication . Araújo, Maria Emília Brito Gonçalves de; Miranda, LúciaO tema da sobredotação tem-se tornado progressivamente mais comum na comunidade portuguesa e junto dos profissionais da educação, contudo, esse esforço ainda não é considerado suficiente para uma maior consciencialização e competência dos diversos intervenientes na identificação de alunos sobredotados ou com mais talentos. O reduzido investimento por parte dos investigadores na construção e validação de instrumentos que tornem essa identificação mais precisa e válida e a não integração do tema nos planos curriculares de formação de professores e outros profissionais de educação, constituem-se como um entrave ao trabalho de identificação destes alunos. Com o presente estudo pretendemos, modestamente, contribuir para a discussão do papel do professor na sinalização de alunos sobredotados, procurando apreciar eventuais diferenças na identificação de alunos sobredotados com base nas perceções dos professores, em função do género e do nível de escolaridade dos pais. Para o efeito cruzamos as sinalizações dos professores através das duas escalas da Bateria de Instrumentos para a Sinalização de Alunos Sobredotados e Talentosos (BISAST) Habilidade Cognitiva (HC) e Habilidade Social (HS) de Almeida, Oliveira, & Melo, (2002) com o desempenho escolar dos alunos obtido em termos académicos. A amostra contou com 6 docentes que desempenhavam a sua atividade letiva no primeiro ciclo do ensino básico de um Agrupamento de Escolas de Arcos de Valdevez. Estes docentes emitiram opinião em relação a 130 alunos do 4º ano de escolaridade, distribuídos por 6 turmas. Os alunos apresentavam idades compreendidas entre os 9 e os 10 anos, 66 eram do sexo feminino e 64 de sexo masculino. Os resultados vão de encontro aos obtidos em diversas investigações, ou seja, a identificação da sobredotação por parte dos docentes associa -se preferencialmente às capacidades cognitivas e a aspetos relacionados com a aprendizagem escolar (Almeida, & Nogueira, 1998; Miranda, 2003; Pereira, 1998; Santos, 2001). Os docentes parecem constituir-se melhores sinalizadores quanto às aptidões cognitivas e menos em relação às relacionadas com a criatividade o que vai de encontro ao estudo de Miranda (2008). Relativamente ao nível escolar do progenitor, os resultados permitem inferir que os alunos cujo progenitor apresenta maior habilitação literária também obtêm maior rendimento escolar médio, com uma exceção que se verifica na área curricular expressão plástica. O nosso estudo também sugere que os docentes sinalizaram mais raparigas que rapazes o que, por exemplo não vai de encontro aos estudos de Falcão (1992) ou Terman (1925).
- Solidão em idosos : percepção em função da rede socialPublication . Freitas, Patrícia da Conceição Barbosa de; Fonseca, António ManuelNo sentido de compreender a percepção de solidão em idosos em função da sua rede social realizou-se o presente estudo, cujos objectivos consistem em conhecer a constituição da rede social de uma amostra de idosos, averiguar a percepção de solidão nessa amostra de idosos e compreender a relação existente entre a percepção de solidão e a rede social. Para isso, fez-se o estudo na cidade de Braga e contou-se com a participação de 300 idosos, com idade compreendidas entre os 65 e os 93 anos (M=76,51). Trata-se de um estudo quantitativo de cariz descritivo, correlacional e transversal. Foram utilizadas uma ficha de caracterização sócio-demográfica e duas escalas com adaptações: “Escala de Rede de Apoio Social (ERAS)” (adaptação de Lubben, 1998) e “Escala de Solidão” (adaptação de Paúl, Fonseca, Ribeiro & Teles, 2006). Os principais resultados mostram a existência de relações significativas entre a rede social e a solidão percepcionada, ou seja, quanto maior é a rede social, menor é a percepção de solidão. Constatou-se, ainda, a existência de diferenças estatisticamente significativas entre a rede social, a solidão e algumas variáveis sócio-demográficas na amostra do presente estudo.