DACT - Dissertações de Mestrado / Master Dissertations
Permanent URI for this collection
Browse
Browsing DACT - Dissertações de Mestrado / Master Dissertations by Field of Science and Technology (FOS) "Humanidades::Artes"
Now showing 1 - 10 of 48
Results Per Page
Sort Options
- Acessibilidade e envelhecimento : diferentes perceções de espaços e usosPublication . Ferreira, Rui Pedro Lourenço; Carvalho, António da Silva Ferreira de; Byrne, Gonçalo Nuno Pinheiro de SousaO envelhecimento populacional é hoje um fenômeno observado mundialmente e que teve início nos países desenvolvidos ainda no começo do século XX. Dentre as inúmeras preocupações relacionadas ao desafio de proporcionar qualidade de vida adequada a essa população, destaca-se a oferta de ambientes mais adequados às reais necessidades dos idosos. Quando se pensa em projetar ambientes para idosos, essa abordagem apresenta-se particularmente pertinente, tendo em vista que o processo de envelhecimento modifica profundamente as relações do indivíduo com o seu ambiente. Essas novas relações implicam necessidades que dificilmente são contempladas pelos ambientes construídos das cidades, os quais são quase sempre projetados tendo-se em vista o utilizador jovem. Promover a acessibilidade dos edifícios e dos espaços públicos com ganhos de funcionalidade, é garantia de melhor qualidade de vida para todos os cidadãos. Ao garantir autonomia, derrubam-se preconceitos e favorecem-se práticas inclusivas para todos, principalmente para as pessoas com incapacidades e dificuldades de mobilidade. A cidade e os seus espaços não precisam de ser adversos, não é inevitável que aconteça. (Portugal, citado em Guia: Acessibilidade e mobilidade para todos s.d.). Ao projetar espaços, os profissionais da área de Arquitetura devem pensar nas condições de acessibilidade e preocuparam-se com as especificidades de cada pessoa. Assim, o projeto realizado foi de encontro a esta problemática, e é integrado na exigência de meios e infraestruturas próprios diretamente direcionados para o tema das acessibilidades e envelhecimento.
- Acessibilidades : arquitectura inclusivaPublication . Figueiredo, Carina Sofia Pereira de; Carvalho, António da Silva Ferreira de; Byrne, Gonçalo de SousaAs Acessibilidades é um tema fundamental no desenvolvimento social das pessoas e das cidades, mas é muitas vezes ausente na vida dos que mais dela necessitam para realizarem as suas tarefas independentemente. É necessário perceber as várias formas de minimizar o impacto de obstáculos nos percursos, nas zonas de estar e nos edifícios para que a circulação seja fluida e funcional. É portanto essencial pensar no planeamento urbano como factor decisivo na relação das pessoas independentemente da sua condição física, cognitiva e sensorial de forma a obter resultados que dêem resposta às necessidades de todos.
- A arquitectura do Bairro Social : da participação à apropriação : 1945-presente, Viseu-Porto-ViseuPublication . Sousa, Francisca Lopes de Almeida Pinto de; Sousa, Emanuel José da Rocha Ferreira dePretende-se com esta prova final analisar os bairros sociais na cidade e a sua localização em relação a ela, se há vantagens ou desvantagens na localização do bairro social tanto no centro da cidade como na periferia. À partida sabe-se que o bairro social é sinónimo de exclusão social. Será a localização, o tipo de arquitetura do bairro social, o tipo de classes que lá habita ou conflitos que se geram entres habitantes e também entre habitantes e o resto da cidade, que levam a que essa exclusão aconteça? Tem-se como intenção inicial, estudar o Bairro Municipal em Viseu e perceber o contexto em que ele foi construído em 1948 (época do Estado Novo) e o porquê de ter sido erguido na periferia, para assim servir de ponto de partida para a análise da inserção dos bairros sociais na cidade. A localização de um bairro vai definir como o bairro se insere na cidade e é visto por ela. É portanto um fator de análise fundamental para o que pode conduzir diretamente à exclusão social. Tendo em conta as regras e condicionantes da habitação social no Estado Novo, vai-se analisar o Bairro em 48 para verificar se já na altura o bairro era excluído pela cidade e o porquê de tal exclusão. Apôs este ponto inicial pretende-se passar para o estudo de bairros (casos de estudo) na cidade do Porto, particularmente bairros que tenham sido construídos ou intervencionados de modo a serem melhorados no período pós-Estado Novo, nomeadamente no âmbito do Processo SAAL. Ou seja, analise de situações completamente diferentes, pois enquanto que no Estado Novo as regras relativamente à habitação e ao modo de projetar eram intransigentes e sem qualquer parecer por parte da população, no SAAL a situação mudava completamente. A população era a chave do projeto, estando integrada em todas as fases do mesmo. Com o estudo destes bairros edificados depois da extinção do regime ditatorial em Portugal, vai ser possível averiguar as mudanças sentidas na disciplina na vertente da Arquitetura Social, nomeadamente na questão da implantação de novos bairros sociais. Através da análise do Bairro da Bouça (2 fases, 1975 e 2000) e do Bairro de S. Victor (1974), ambos no Porto, será possível perceber em que medida este modo de planear, projetar e executar, resultante foi benéfico para a prática da arquitetura. Perceber quais as suas vantagens do Processo SAAL nestes bairros, e, principalmente, versando sobre a participação. Retroativamente analisando, se a participação aliada a localização do bairro social na cidade, pode ser propícia à inclusão social dos seus habitantes. Uma das finalidades do processo participativo é a própria integração da população nas decisões do projeto ainda na fase da conceção, como durante e também após, através de entrevistas, inquéritos e reuniões com os arquitetos ou encarregados das obras. O crescimento da cidade ao longo dos anos, reintegra situações originalmente periféricas em situações centrais. Ao analisar os bairros do Porto, até à atualidade, para perceber as mudanças que ocorreram com o tempo, percebemos se foram benéficas ou não, e se podem ser aplicadas no Bairro de Viseu para resolver a questão da exclusão social a que está sujeito. Neste seguimento, depois da análise dos bairros sociais no Porto, retorna-se à investigação em Viseu. Daqui advém a necessidade de perceber se desde a origem do Bairro Municipal até à data, existiram mudanças especialmente na questão da participação e apropriação por parte da população, ao contrário do que aconteceu na época do antigo regime. Metodologicamente, uma série de entrevistas foram realizadas, tanto no Bairro Municipal como nos bairros caso de estudo do Porto. Foram entrevistadas pessoas que habitavam em qualquer um dos bairros casos-de-estudo ou que tivessem alguma ligação para com ele, nomeadamente responsáveis pelos mesmos, arquitetos ligados ao Processo SAAL e outros arquitetos dispostos a falar sobre esta temática. Esta investigação tem um complemento fotográfico de modo a apurar como as pessoas vivem a sua casa, o bairro e como se apropriam dele. Com isto, a pergunta que se coloca é se a localização de um bairro na cidade, pode ser a causa que conduz à sua inclusão ou exclusão por parte da restante população? E que tipo de mudanças podem ocorrer num bairro social para que a sua dinâmica e o modo como é visto e vivido mude?
- A arquitectura humanizada do quarteirão : acessibilidadesPublication . Massa, José Manuel Marelo; Carvalho, António da Silva Ferreira de; Byrne, Gonçalo Nuno Pinheiro de SousaO presente trabalho centra-se no tema principal das acessibilidades. A obra trata da investigação, análise e uso da metodologia de projecto, na procura da melhor solução arquitectónica. Posteriormente materializada pela tipologia do edifício em quarteirão gerando o pátio interior, como modelo de resolver as necessidades das novas tendências contemporâneas ao nível da habitação multifamiliar, com suporte em projectos de referência e casos de estudo. Pretendemos com a proposta da forma de quarteirão, proporcionar espaços colectivos dotados de características que atuam como intensificadoras de relações sociais e de vizinhança. Logo espaços mais humanos. Desde a escala do bairro até à escala da habitação. Pela importância atribuída à cidade na organização do espaço dos territórios, iniciamos o trabalho à procura do entendimento do que foi, o que é, e o que será cidade. Cremos que ao compreender a relação que o cidadão tem mantido ao longo da história com o ambiente urbano, garante dados úteis que permitem melhorar cada vez mais o habitat da cidade, proporcionando equilíbrio, qualidade de vida e existência saudável. Estamos cientes de que será útil reflectir sobre a globalização instalada nas cidades e as consequências das transformações sociais e físicas, associadas. Diversos factores, entre os quais a longevidade, contribuem para que população idosa não pare de aumentar. Dados recentes mostram que envelhecimento e a natalidade têm efeitos modificadores da sociedade actual. Cenário que deixa anteceder mudanças que vão alterar a situação nos mais diversos aspectos como os cuidados de saúde ao urbanismo. Torna-se imperativo proporcionar habitação com qualidade não só para os idosos, mas para todos, numa lógica multigeracional. Pensar a arquitectura na óptica de prever acessibilidades, em ambientes interiores e exteriores. Que incentive a interacção perante a diversidade de indivíduos tendo em vista a sua inclusão. Reflectir sobre os locais e elementos físicos que compõem a estrutura urbana sensível na cidade como os centros históricos, o quarteirão e as áreas verdes, palcos de interacções sociais que estão em transformação. O local de intervenção incide na cidade de Viseu e abrange a Freguesia de São José. Explorar este território desde a análise até a apresentação da solução de intervenção com um desenho urbano que expressa a vontade de ordenar e hierarquizar. Através de um plano estruturado, que encara a cidade como espaço contínuo. Com objectivo de transformar o espaço fragmentado e de vazio urbano desqualificado num tecido urbano coeso.
- Arquitectura multicultural : habitação & equipamentos : Viseu, cidade inclusivaPublication . Ferreira, Jonathan Martins; Carvalho, António da Silva Ferreira de; Byrne, Gonçalo Nuno Pinheiro de SousaO presente projecto é resultado da unidade curricular de Projecto Integrado de Renovação e é subsequente às unidades curriculares de Projecto Integrado Urbano e Projecto Integrado de Paisagem, consistindo num centro comunitário provido dum núcleo habitacional e situa-se na periferia do centro histórico da cidade de Viseu. O público alvo é transcendente a limites geracionais ou étnicos, procurando promover a interacção de diversas culturas e faixas etárias por intermédio de espaços flexíveis, capazes de contemplar as necessidades inerentes a cada grupo social. No momento da análise efectuada no decorrer do primeiro semestre, constatou-se que a área de intervenção consistia num terreno expectante e descaracterizado, situado no limiar do tecido urbano consolidado. A estratégia de intervenção consistiu em seleccionar elementos de referência pré-existentes na paisagem, a partir dos quais se iria desenvolver a malha proposta. Imediatamente levantaram-se questões quanto à configuração espacial da tipologia habitacional que, para além de atender a necessidades e padrões de vivências diversificados, deverá atender aos princípios de acessibilidade conjugados com o entrave da topografia. Por forma a distanciarmo-nos da sectorização de um determinado grupo social, pretendeu-se conceber um modelo habitacional modular, provido de vários estudos tipológicos por forma a contemplar necessidades transcendentes a vários grupos geracionais e sociais. O resto do conjunto, referente ao centro comunitário, deverá oferecer um conteúdo cultural cuja configuração espacial seja flexível, propensa a fenómenos de apropriação e prática cultural diversificada. Também deverá assegurar-se que, ao invés de criar tensões e rivalidades programáticas, o centro comunitário complemente outras infraestruturas culturais disseminadas na cidade de Viseu. Torna-se importante desenvolver este tipo de projecto, na medida em que a conciliação de um programa habitacional com um equipamento público é frutuosa em termos urbanos, gerando novas dinâmicas. A abolição de uma rigidez formal e programática é potenciadora de uma utilização mais diversificada do espaço. O objectivo pretendido consiste, num primeiro momento, em conceber uma malha que enalteça as potencialidades características da área de intervenção, nomeadamente de natureza topográfica, histórica, cénica, bem como os demais elementos naturais presentes na paisagem cultural local. No processo, pretendeu-se tratar o limiar da malha consolidada por forma a estabelecer relações de continuidade, nos parâmetros planimétricos, com o tecido urbano proposto. Trata-se de vincular polos de atracção que se encontram alienados e conferir um carácter urbano próprio a lugares descaracterizados. Estas intenções foram desenvolvidas paralelamente aos princípios da cidade inclusiva, com vista a um desenho urbano flexível na sua apropriação por parte de vários actores urbanos e padrões de vivências. Um espaço para todos. A cidade, como organismo complexo, sobrepõese aos princípios da sua concepção isto é, gera forças por vezes inesperadas dadas as inúmeras correlações que lhe são intrínsecas. Um dos objectivos do presente trabalho é introduzir um modelo habitacional que, respondendo às carências de habitação, evite em termos urbanos os habituais fenómenos de segregação social. A conjugação do sector habitacional com um equipamento público permite a criação de novas dinâmicas que estimulam os fluxos urbanos dos residentes com a restante cidade. No presente caso, vincular o núcleo habitacional a um centro comunitário/cultural promove a integração e interacção de vários indivíduos oriundos de grupos étnicos distintos com vista à inter-ajuda e tolerância social.
- Arquitetura sustentável : contributos da arquitetura vernacular portuguesaPublication . Cunha, Francisca Carolina Rodrigues Trigo Vale da; Sousa, Emanuel José da Rocha Ferreira deA presente dissertação tem como principal objetivo a procura de soluções para o futuro da arquitetura sustentável. Assume-se, então, esta procura com base em todos os estilos e práticas já testadas na arquitetura, admitindo-se, assim, que a arquitetura sustentável é uma prática arquitetónica e não um estilo arquitetónico, suscetível de transformar todos os edifícios em edifícios sustentáveis, independentemente do estilo arquitetónico. Pretende-se demonstrar, através desta dissertação, que a arquitetura vernacular contém conhecimentos fundamentais à promoção de uma arquitetura sustentável e menos nociva para os ecossistemas. Uma vez que as mudanças climáticas são cada vez mais um tema premente, é fundamental estabelecer metas que contribuam para reduzir o impacte da construção no planeta. Considerando-se esta a principal premissa, é proposto que se repense a utilização dos materiais construtivos, a sua reutilização e, ainda, a possibilidade de reciclagem, de modo a optimizar os recursos que o planeta nos fornece, promovendo, desta forma, a preservação dos ecossistemas. Compreendendo o que tem sido estudado e projetado no sector da arquitetura e da construção, a fim de se conseguir obter as melhores soluções para promover uma arquitetura de futuro sustentável, é fundamental, para viabilizar estas medidas, consciencializar e formar as populações de modo a torná-las um dos elementos-chave para o fomento de práticas sustentáveis, no âmbito disciplinar da arquitetura. Torna-se pertinente perceber de que modo a arquitetura foi evoluindo, mas, essencialmente o que ainda está por fazer, caso se queira atingir a tão pretendia sustentabilidade. Analisou-se, nesta prova, diferentes casos de estudo de âmbito europeu, uma vez que será esta a realidade mais próxima e, assim, melhor influenciará as práticas sustentáveis na arquitetura em Portugal. Pretendeu-se que os casos de estudo fossem diferentes quer na forma, quer nos materiais e/ou na escala. • 1º Caso de estudo – O empreendimento Biohabitat (2002), em Valência, em Espanha, do Arquiteto Luis de Garrido. • 2º Caso de estudo – A casa Ecofixe (2014), na Trofa em Portugal, do Arquiteto Armindo Magalhães. • 3º Caso de estudo - O protótipo da Treehouse Riga (2010), em Portugal, do Arquiteto João Appleton e da Arquiteta Isabel Domingos em parceria com a empresa Jular1. • 4º Caso de estudo – O Eco-Resort das Pedras Salgadas (2013), no Parque Nacional das Pedras Salgadas em Portugal, do Atelier RA - ARCHITECTURAL & DESIGN STUDIO Luís Rebelo de Andrade 2. • 5º Caso de estudo – O empreendimento BedZed (2002), em Surrey, na Inglaterra, do Arquiteto Bill Dunster3. • 6º Caso de estudo - O condomínio Villa Solar (2005), em Fraiburgo, na Alemanha, do Arquiteto Rolf Disch4. • 7º Caso de estudo – A Cidade de Masdar (inicio 2006), no Dubai, do gabinete de Arquitetura Norman Foster5 + Partners, denominada a primeira cidade a ser construída de raiz inteiramente verde, neutra em carbono e desperdício zero. Se, no presente, muitas são as tentativas para se alcançar uma arquitetura sustentável, é com base na arquitetura vernacular em Portugal, nomeadamente a arquitetura presente na Praia da Costa Nova e na Aldeia da Pena, que se pretende demonstrar que a arquitetura vernacular é e poderá servir de modelo a uma arquitetura sustentável. Pretende-se, ainda, demonstrar quais os contributos que construção vernacular pode trazer atualmente para a discussão da arquitetura sustentável e quais as medidas não viáveis, hoje em dia, devido às necessidades das populações. Intervenções ditas “sustentáveis” devem abordar uma estratégia global e multidisciplinar, devendo, então, desenvolver princípios que promovam o equilíbrio entre o Homem e os Ecossistemas. Pode, deste modo, considerar-se a arquitetura sustentável não só um sistema de produção de edifícios sustentáveis, mas aquela que promove processos multidisciplinares com base em conhecimentos vernaculares e que aborda a arquitetura como um todo.
- Casa da Arte : reabilitação e reconversão do Cine-Teatro Império de MangualdePublication . Santos, Pedro Alexandre da Fonseca; Carvalho, José Maria da Cunha Rego Lobo deEsta dissertação teve por objectivo aprofundar o conhecimento pela prática da reabilitação e a sua aplicação a um edifício icónico que apresenta necessidade de intervenção. Grande parte do edificado dos centros históricos das cidades apresenta necessidade de intervenção, seja por falta de manutenção ou por abandono, sendo que este último aspecto é o que mais se verifica e prejudica o bom funcionamento das cidades. Realidade que não afecta exclusivamente os edifícios habitacionais, mas também os equipamentos públicos, em particular aqueles destinados à cultura. É nesta realidade que assenta a escolha do edifício objecto de estudo à presente dissertação, com objectivo de renascer a procura pela cultura, respeito pelo património e motivar a população a “habitar” o centro histórico. Com esta linha de ideais, propõe-se a intervenção no Cine-teatro de Mangualde; obra do Arq. Francisco Caetano Keil Coelho do Amaral em 1948; marco importante na cultura e património do concelho, sendo um edifício que actualmente se encontra em grave estado de ruina, representando assim uma enorme lacuna, tanto no tecido urbano como na difusão da cultura pela sociedade. O objectivo desta intervenção prende-se pela reabilitação do edifício e sua reconversão em “Casa da Arte”. Esta intervenção passa pelo respeito da importância dos elementos arquitectónicos do edifício original, como a organização da sala de espectáculos, a torre lateral e principalmente a fachada, passando também pelo melhoramento das valências necessárias ao cinema e teatro e o acrescentar de espaços para exposição de peças de arte ou eventos.
- Casa e Rua das Bocas : regeneração urbana e integração socialPublication . Almeida, João Ricardo Gonçalves de; Serôdio, Isabel Lacximy Neves Furtado; Carvalho, António da Silva Ferreira de; Gomes, Carina Gisela SousaTendo em conta a actual conjuntura, que nos afeta nas mais diversas áreas, sejam ela a arquitectura ou finanças, a arquitectura assume um papel que pode ser preponderante na procura de um caminho, na busca de uma solução. Esta deve ser vista como uma área que a todos toca e influência, porque arquitectura é a cidade, é a rua e o edifício e acima de tudo arquitectura é desenvolvida para as pessoas e com as pessoas. Com este trabalho propõe-se analisar o papel da reabilitação enquanto fator de regeneração urbana e integração social. A reabilitação abre um leque de possibilidades através da sua aplicação no edificado e no espaço público, evidenciando-se não apenas como solução, mas também como um ato político, social e estratégico. As cidades que procuram um crescimento sustentável, assumem a reabilitação como um elemento crucial ao seu desenvolvimento. O seu papel é fundamental para a revitalização, social, económica e espacial da cidade. Denote-se a sua inclusão nas estratégias de promoção a um desenvolvimento urbano sustentável. Com base numa série de fatores inerentes ao espaço urbano, este trabalho, procura determinar as razões que estão na origem da desertificação dos núcleos históricos, que conduzem à sua consequente degradação e originam fenómenos como segregação física dos espaços e à exclusão social. Para demonstrar a possível relação das temáticas abordadas neste trabalho é exposto um caso prático: a reabilitação da Casa das Bocas e uma intervenção no espaço público da rua João Mendes, com o intuito de promover a urbanidade dos diferentes espaços urbanos.
- Construir a confiança através do espaço arquitectónicoPublication . Diz, Lucas Cantisano; Carvalho, António da Silva Ferreira de; Byrne, Gonçalo de Sousa; Gomes, Carina SousaEste trabalho de projecto centra-se em três linhas de análise essenciais, articulando as complexas noções de cidade, sociedade e arquitectura. O objectivo principal consiste em discutir a interacção e a interdependência destas temáticas, inseridas no contexto particular das acessibilidades, dos modos de habitar e envelhecer no Séc. XXI, materializando essa discussão numa proposta de intervenção para um local e um programa concretos. Tomando como ponto de partida a paisagem urbana, que se assume como um organismo vivo, heterogéneo, plural e em permanente transformação, procura-se perceber de que formas a sociedade, também ela diversa, em constante mutação e albergando um mosaico de indivíduos todos diferentes entre si, a experiencia, compreende e vivencia. É à arquitectura que cabe a ligação entre cidade e sociedade, entre os espaços e o que os indivíduos esperam deles. Que características devem compor o desenho do espaço para conduzir a forma arquitectónica à presença efectiva, segura, confiante e prazerosa dos indivíduos? É esta a interrogação principal que organiza e orienta o trabalho aqui apresentado. Explicitados os pressupostos teóricos, analisa-se o local de intervenção e concretiza-se a proposta. Esta traduz, na prática, e em todas as escalas abordadas, desde a urbana à do edifício, os conhecimentos veiculados pelas linhas teóricas explanadas. O acto de projectar oferece uma resposta a uma problemática real da cidade, do edifício e da sociedade, procedendo-se, assim, a uma regeneração urbana e social em busca de uma arquitectura ética. Só assim é possível construir um espaço acessível, com qualidade, que possa ser experienciado, compreendido e vivido na sua plenitude, um espaço que seja de todos e para todos. Em suma, dar um passo em direcção à cidade, ao espaço ideal.
- Dimensão humana e arquitectura dos sentidos : ambientes urbanos acessíveisPublication . Ribeiro, Gonçalo Daniel Figueiredo; Carvalho, António da Silva Ferreira de; Byrne, Gonçalo Nuno Pinheiro de SousaCidade é, cada vez mais, sinónima de diversidade. Face às oportunidades que oferecem e como resultado de constantes progressos em diversos sectores, as cidades enchem-se de pessoas com diferentes capacidades, necessidades e ambições, reflectindo-se em incalculáveis modos de pensar, de movimentar, de agir, de viver. Nesse sentido, os ambientes urbanos não devem ser idealizados com base no mítico homem médio sempre saudável e que não se engana pois, na verdade, não existe. É fundamental que a cidade seja capaz de encontrar soluções equilibradas e inclusivas, visando criar as condições vitais para que possa acolher toda a diversidade que a caracteriza. Seguindo esta linha de pensamento, a acessibilidade em ambientes urbanos tem ganho destaque ao longo dos últimos anos. Porém, é crucial uma consciencialização mais global da sua relevância. Do espaço público à habitação, a acessibilidade deve assim difundir-se por toda a amplitude espacial da cidade, construindo uma unidade coerente, pois um ambiente inacessível fragiliza todo o conjunto. Com o propósito de acompanhar todo este dinamismo, a cidade tem de ser aberta à transformação, tem de ser capaz de suprir as necessidades da população e, deste modo, alcançar a dimensão humana. As construções arquitectónicas são corporalizadas numa extensão mensurável, contudo, o espaço vivido transcende a dimensão física. Para conseguir triunfar, a cidade deve dar resposta à dimensão física, mas também social, cultural e psicológica da sua população. Todos os seus elementos devem assim ser organizados harmoniosamente, traduzindo-se numa cidade apelativa, capaz de despertar todos os nossos sentidos. Face a este panorama, foi concebido um projecto de arquitectura onde se procurou conjugar estes parâmetros com o intuito de alcançar uma solução humanizada e ajustada à realidade.