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- Estudo para a introdução de música do património musical português no ensino coletivo da classe de violinoPublication . Costa, Rui Adriano Oliveira da; Dawa, Ana Sofia Almeida Sá Serra; Alves, JorgeA prática do ensino da música em grupo assume um papel cada vez mais relevante no panorama do ensino musical em Portugal. No seguimento dessas alterações os métodos o Suzuki, Estrelita, ou El sistema ganham crescente relevância e encontram-se amplamente difundidos. Nesses métodos para violino são utilizadas melodias de países estrangeiros o que não promove cultura portuguesa no ensino da música e consequentemente requer um esforço maior na aprendizagem por falta de familiaridade das crianças em relação às melodias. A ausência de métodos portuguesas para violino levou ao tema deste estudo que pretende explorar a possibilidade de introduzir melodias tradicionais portuguesas de forma a também promover a nossa cultura. Assim, o presente trabalho explora a utilização de música tradicional portuguesa em contexto de ensino de violino em grupo tendo por base o método New Directions for Strings book I e II de Joanne Erwin, Kathleen Horvath, Robert McCashin e Brenda Mitchell. Foi estudada a introdução de melodias tradicionais em aulas de violino a alunos do 2º Ciclo - 5º ano de escolaridade (n=3; 10-11 anos de idade) e 6º ano (n=3; 11-12 anos de idade). O universo da música tradicional serviu de base à verificação da ideia defendida por diversos autores, de que a aprendizagem musical encontra paralelo na aprendizagem da linguagem, sendo por isso pertinente a utilização do contexto musical e social de origem dos alunos nas aulas de instrumento em grupo. A aplicação de melodias tradicionais portuguesas nesta estratégia pedagógica facilitou o contacto da criança com as suas raízes tradicionais, permitindo reconhecer-se no contexto musical utilizado e aprender através deste, os conteúdos predefinidos para o seu nível de ensino. Verificou-se a interação da família que contribuiu para potenciar fortemente o aproveitamento das alunas e aumentar motivação na aprendizagem do instrumento.
- As indústrias criativas como regeneração urbana : a Rua João Mendes e o Centro de Estudos das Bocas, em ViseuPublication . Abrunhosa, Nuno Brás Sequeira; Serôdio, Isabel Lacximy Neves Furtado; Carvalho, António da Silva Ferreira de; Gomes, Carina Gisela SousaA cidade é por excelência o espaço de actividade do ser humano. Este trabalho incide sobre estes dois intervenientes, num processo cumulativo, de adição. Um processo histórico. Defende-se que a cidade é o reflexo do homem e da sua capacidade de responder a situações adversas, a obstáculos. Mas, como fruto da invenção humana, a cidade não é perfeita. Encerra em si múltiplas contrariedades. Tenta-se perceber, através da análise histórica, quais os pressupostos que dão origem às dificuldades do meio urbano, sobretudo à decadência dos seus tecidos. Procura-se entender esse processo de declínio em que estão mergulhados os seus centros históricos, plenos de identidade e memória. E, seguidamente, encontrar estratégias para os regenerar. Aponta-se a criatividade como modelo que pode participar nesse processo. A exploração da capacidade de conhecimento e criatividade humanas ao serviço da alteração do tecido físico e social. Parte-se dessa premissa na tentativa de conceber uma estratégia transversal, que potencie os centros históricos na dinâmica urbana e que consequentemente crie coesão entre as partes. A aposta nas indústrias criativas como veículo para operar a regeneração urbana visa combater o envelhecimento da população que ocupa os centros históricos (atraindo camadas mais jovens), mas, também pretende contribuir para a melhoria da mobilidade. O idoso e a pessoa portadora de deficiência (motora ou cognitiva) são aqui retratados como elementos impedidos de viver a cidade na sua plenitude. Como arte técnica que trata a cidade, a arquitectura participa dessas contrariedades. A questão espacial e o modo como esta se relaciona com o indivíduo estão no centro da sua razão de existir. Este trabalho tem como princípio a regeneração de um tecido em decadência, em que apoiado pela arquitectura, visa contrariar essa tendência.
- Casa e Rua das Bocas : regeneração urbana e integração socialPublication . Almeida, João Ricardo Gonçalves de; Serôdio, Isabel Lacximy Neves Furtado; Carvalho, António da Silva Ferreira de; Gomes, Carina Gisela SousaTendo em conta a actual conjuntura, que nos afeta nas mais diversas áreas, sejam ela a arquitectura ou finanças, a arquitectura assume um papel que pode ser preponderante na procura de um caminho, na busca de uma solução. Esta deve ser vista como uma área que a todos toca e influência, porque arquitectura é a cidade, é a rua e o edifício e acima de tudo arquitectura é desenvolvida para as pessoas e com as pessoas. Com este trabalho propõe-se analisar o papel da reabilitação enquanto fator de regeneração urbana e integração social. A reabilitação abre um leque de possibilidades através da sua aplicação no edificado e no espaço público, evidenciando-se não apenas como solução, mas também como um ato político, social e estratégico. As cidades que procuram um crescimento sustentável, assumem a reabilitação como um elemento crucial ao seu desenvolvimento. O seu papel é fundamental para a revitalização, social, económica e espacial da cidade. Denote-se a sua inclusão nas estratégias de promoção a um desenvolvimento urbano sustentável. Com base numa série de fatores inerentes ao espaço urbano, este trabalho, procura determinar as razões que estão na origem da desertificação dos núcleos históricos, que conduzem à sua consequente degradação e originam fenómenos como segregação física dos espaços e à exclusão social. Para demonstrar a possível relação das temáticas abordadas neste trabalho é exposto um caso prático: a reabilitação da Casa das Bocas e uma intervenção no espaço público da rua João Mendes, com o intuito de promover a urbanidade dos diferentes espaços urbanos.
- O turismo como forma de regeneração urbana dos centros históricos : caso de ViseuPublication . Santos, Célia Patrícia Teixeira dos; Serôdio, Isabel Lacximy Neves Furtado; Carvalho, António da Silva Ferreira de; Gomes, Carina Gisela SousaEste trabalho visa refletir sobre o turismo como forma de regeneração urbana dos centros históricos, neste caso na Cidade de Viseu. De forma mais ampla, o tema remete, portanto, para o desenvolvimento do centro histórico através dos fluxos turísticos, no qual a cidade tem uma variedade de ofertas a nível cultural, patrimonial e contemporâneo, que tendem a aumentar os fluxos da cidade. O fenómeno turístico surge ligado ao desenvolvimento económico que os centros históricos e áreas urbanas estão a passar nesta época de mudança. Pode vir a desempenhar um papel fundamental na transformação física, económica, social e simbólica, das áreas históricas. Este fenómeno turístico, que se promove no espaço urbano, não é recente. As cidades foram sempre um ponto de atração para visitantes e turistas (Batista, 2008, p.60). O turismo pode ser uma forma potenciadora da regeneração e reabilitação dos centros. O processo de regeneração surge no sentido de melhorar não só o uso e as caraterísticas morfológicas do edificado, mas no sentido de abranger outras dimensões. Pretendendo compreender de que forma o turismo pode proporcionar a regeneração urbana do centro histórico de Viseu, a pesquisa e a proposta debruça-se sobre a oferta turística da cidade; os processos de regeneração urbana que o turismo proporciona; a iniciativa dos alojamentos low-cost como forma de reabilitar edifícios devolutos; a identidade como forma de proporcionar de atratividade turística; e a dimensão física e simbólica que a atividade proporciona à cidade. Quais as vantagens que a reabilitação e a regeneração podem proporcionar à cidade através do turismo? De que forma o turismo pode ajudar na regeneração urbana? Quais as estratégias de ação que possibilitam essa regeneração? De que forma a proposta de um alojamento low-cost pode ajudar à reabilitação urbana através do turismo? Estas são algumas das questões que organizam e orientam a pesquisa e a proposta sobre o turismo e a regeneração urbana. O contexto do turismo e da regeneração urbana é complexo e heterogéneo. A investigação apresentada procura captar parte desse contexto, analisando o turismo e a reabilitação separadamente e percebendo de que forma se podem ligar para regeneração de um espaço urbano. Neste sentido, o turismo pode ser proporcionador de fluxos, movimentações possibilitando a regeneração física, simbólica, económica e social da áreas históricas em decadência.
- Eficiência energética, a 4ª energia : a importância das cidades para a eficiência energética : os casos das cidades do Porto e EstocolmoPublication . Carvalho, Maria Fernanda Alves Monteiro Fontes de; Leitão, Alexandra Paula Branco PintoDesenvolve‐se nesta dissertação uma abordagem do candente tema da eficiência energética na ótica das cidades, estruturas que concentram pessoas e atividades “gulosas” de variados tipos de energia e, portanto, emissões de GEE. Para se perceber a importância da eficiência energética houve que contextualizar o tema, ou seja, perceber o surgimento e a atualidade do conceito de desenvolvimento sustentável, designadamente na sua relação com o fim da energia barata e com as alterações climáticas. Importante foi também perceber o tratamento deste tema a nível das políticas internacionais. Avaliou‐se a produção legislativa da UE e a sua transposição para a legislação nacional e qual a importância e resultados dessas politicas com vista ao desenvolvimento sustentável. Para concretizar esta avaliação utilizouse a metodologia de caso de estudo comparado, tendo‐se analisado os Planos de Ação para a EE do Porto e de Estocolmo, desenhados e apresentados ao Pacto de Autarcas. A análise comparada destes casos e o enquadramento teórico realizado permitiram perceber, entre outros aspetos, que: (i) as condições socioculturais e económico‐financeiras são determinantes para a formatação e a implementação de medidas de EE; (ii) as medidas de EE devem ser adaptadas à realidade de cada cidade; (iii) a EE deve ser pensada em consonância com os planos de ordenamento do território a nível nacional, regional e local já que as cidades vivem de interações com a sua envolvente; (iv) as cidades devem pensar a Gestão da EE atribuindo‐lhe recursos e mecanismos de financiamento, definindo responsabilidades, objetivos e cronogramas e monitorizando os planos com regularidade, utilizando métricas concretas.