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As indústrias criativas como regeneração urbana : a Rua João Mendes e o Centro de Estudos das Bocas, em Viseu

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Abstract(s)

A cidade é por excelência o espaço de actividade do ser humano. Este trabalho incide sobre estes dois intervenientes, num processo cumulativo, de adição. Um processo histórico. Defende-se que a cidade é o reflexo do homem e da sua capacidade de responder a situações adversas, a obstáculos. Mas, como fruto da invenção humana, a cidade não é perfeita. Encerra em si múltiplas contrariedades. Tenta-se perceber, através da análise histórica, quais os pressupostos que dão origem às dificuldades do meio urbano, sobretudo à decadência dos seus tecidos. Procura-se entender esse processo de declínio em que estão mergulhados os seus centros históricos, plenos de identidade e memória. E, seguidamente, encontrar estratégias para os regenerar. Aponta-se a criatividade como modelo que pode participar nesse processo. A exploração da capacidade de conhecimento e criatividade humanas ao serviço da alteração do tecido físico e social. Parte-se dessa premissa na tentativa de conceber uma estratégia transversal, que potencie os centros históricos na dinâmica urbana e que consequentemente crie coesão entre as partes. A aposta nas indústrias criativas como veículo para operar a regeneração urbana visa combater o envelhecimento da população que ocupa os centros históricos (atraindo camadas mais jovens), mas, também pretende contribuir para a melhoria da mobilidade. O idoso e a pessoa portadora de deficiência (motora ou cognitiva) são aqui retratados como elementos impedidos de viver a cidade na sua plenitude. Como arte técnica que trata a cidade, a arquitectura participa dessas contrariedades. A questão espacial e o modo como esta se relaciona com o indivíduo estão no centro da sua razão de existir. Este trabalho tem como princípio a regeneração de um tecido em decadência, em que apoiado pela arquitectura, visa contrariar essa tendência.
The city is the quintessential space of human activity. This paper focuses on these two players, in a cumulative process of addition. An historical process. It is argued that the city is a reflection of man and his ability to respond to adverse situations and obstacles. But as a result of human invention, the city is not perfect. It encloses many setbacks. One tries to understand, through historical analysis, what are the assumptions that give rise to the difficulties of the urban environment, most particularly the decay of its fabric. One attempts to perceive this process of decline in which their historical town centers, full of identity and memory, are immersed and, then, find strategies to regenerate them. Creativity appears as the model that may participate in this process: the exploration of the capacity of human knowledge and creativity at the service of the physical and social fabric changing. It starts with this premise in an attempt to develop a cross-cutting strategy that maximizes historical city centers into an urban dynamics and consequently creates cohesion between the parts. The investment in the creative industries as a vehicle to operate the urban regeneration aims to combat the ageing population that lives in the historical city centers (attracting the youngest) but also aims to contribute to improve mobility. Elderly people and disabled people (with motor or mental deficiency) are here portrayed as unable to experience the city in its fullness . As an art technique that treats the city, the architecture takes part in these setbacks. The space issue and thow it relates to the individual are at the center of its raison d’être. The principle of this work is the regeneration of the urban fabric decay that, supported by architecture, aims to counter this tendency.

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Cidade Regeneração urbana Indústrias criativas Criatividade Acessibilidade City Urban regeneration Creative industries Creativity Accessibility

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