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- Espaços partilhados : Viseu, cidade inclusivaPublication . Oliveira, Jorge Miguel da Silva; Carvalho, António da Silva Ferreira deEste trabalho surge na sequência da unidade curricular de Projecto Integrado Urbano e centra-se na problemática de melhorar a cidade existente (estudando a área onde actualmente se realiza a feira semanal), na procura de propostas que demonstrem novas lógicas e pontos de interesse em Viseu. A nova proposta urbana surge com a necessidade de consolidar a zona de intervenção, criando novas vivências através dos novos edifícios, percursos, ligações, espaços verdes, que se irá transformar no tema principal deste trabalho, o “espaço partilhado / shared space”. O desenvolvimento deste tipo de espaço será muito importante, já que irá permitir novas dinâmicas e relações entre a rua e os edifícios propostos, bem como entre o peão e o tráfego viário, que poderão coexistir naturalmente sem conflitos. Com as cidades em constante evolução é fundamental ter atenção às questões de mobilidade, pelo que será de enorme necessidade darmos um contributo importante com novas lógicas do uso dos espaços na cidade em função da realidade quotidiana que vivemos. Pretende-se que a proposta crie locais de transparência e fluidez de passagem, com zonas onde o espaço social prevaleça, criando novas perceções na paisagem urbana. Nos edifícios propostos é pretendido que estes sigam o mesmo conceito de “shared space” criando zonas partilhadas dentro dos mesmos. Propõem-se três conjuntos de habitação multifamiliar, com tipologias de T0 a T2 as quais se destinam a famílias menos numerosas, bem como dois alinhamentos de habitações unifamiliares em banda, com tipologias de T3 a T4 para famílias maiores. No rés-do-chão das habitações unifamiliares são ainda propostas lojas destinadas ao comércio ou a serviços. Considerando a carência de espaços de trabalho na cidade de Viseu, e como atualmente existe um crescimento de trabalhadores independentes e micro empresas, propõe-se uma banda de espaços destinados a “coworking” com o objetivo da partilha de um espaço entre profissionais de diversas áreas, onde podem partilhar conhecimentos e serviços e incentivar mutuamente o ritmo de trabalho.
- Arquitectura multicultural : habitação & equipamentos : Viseu, cidade inclusivaPublication . Ferreira, Jonathan Martins; Carvalho, António da Silva Ferreira de; Byrne, Gonçalo Nuno Pinheiro de SousaO presente projecto é resultado da unidade curricular de Projecto Integrado de Renovação e é subsequente às unidades curriculares de Projecto Integrado Urbano e Projecto Integrado de Paisagem, consistindo num centro comunitário provido dum núcleo habitacional e situa-se na periferia do centro histórico da cidade de Viseu. O público alvo é transcendente a limites geracionais ou étnicos, procurando promover a interacção de diversas culturas e faixas etárias por intermédio de espaços flexíveis, capazes de contemplar as necessidades inerentes a cada grupo social. No momento da análise efectuada no decorrer do primeiro semestre, constatou-se que a área de intervenção consistia num terreno expectante e descaracterizado, situado no limiar do tecido urbano consolidado. A estratégia de intervenção consistiu em seleccionar elementos de referência pré-existentes na paisagem, a partir dos quais se iria desenvolver a malha proposta. Imediatamente levantaram-se questões quanto à configuração espacial da tipologia habitacional que, para além de atender a necessidades e padrões de vivências diversificados, deverá atender aos princípios de acessibilidade conjugados com o entrave da topografia. Por forma a distanciarmo-nos da sectorização de um determinado grupo social, pretendeu-se conceber um modelo habitacional modular, provido de vários estudos tipológicos por forma a contemplar necessidades transcendentes a vários grupos geracionais e sociais. O resto do conjunto, referente ao centro comunitário, deverá oferecer um conteúdo cultural cuja configuração espacial seja flexível, propensa a fenómenos de apropriação e prática cultural diversificada. Também deverá assegurar-se que, ao invés de criar tensões e rivalidades programáticas, o centro comunitário complemente outras infraestruturas culturais disseminadas na cidade de Viseu. Torna-se importante desenvolver este tipo de projecto, na medida em que a conciliação de um programa habitacional com um equipamento público é frutuosa em termos urbanos, gerando novas dinâmicas. A abolição de uma rigidez formal e programática é potenciadora de uma utilização mais diversificada do espaço. O objectivo pretendido consiste, num primeiro momento, em conceber uma malha que enalteça as potencialidades características da área de intervenção, nomeadamente de natureza topográfica, histórica, cénica, bem como os demais elementos naturais presentes na paisagem cultural local. No processo, pretendeu-se tratar o limiar da malha consolidada por forma a estabelecer relações de continuidade, nos parâmetros planimétricos, com o tecido urbano proposto. Trata-se de vincular polos de atracção que se encontram alienados e conferir um carácter urbano próprio a lugares descaracterizados. Estas intenções foram desenvolvidas paralelamente aos princípios da cidade inclusiva, com vista a um desenho urbano flexível na sua apropriação por parte de vários actores urbanos e padrões de vivências. Um espaço para todos. A cidade, como organismo complexo, sobrepõese aos princípios da sua concepção isto é, gera forças por vezes inesperadas dadas as inúmeras correlações que lhe são intrínsecas. Um dos objectivos do presente trabalho é introduzir um modelo habitacional que, respondendo às carências de habitação, evite em termos urbanos os habituais fenómenos de segregação social. A conjugação do sector habitacional com um equipamento público permite a criação de novas dinâmicas que estimulam os fluxos urbanos dos residentes com a restante cidade. No presente caso, vincular o núcleo habitacional a um centro comunitário/cultural promove a integração e interacção de vários indivíduos oriundos de grupos étnicos distintos com vista à inter-ajuda e tolerância social.
- Edifícios e espaços verdes : construir a continuidade do territórioPublication . Gomes, Rafael Jesus; Carvalho, António da Silva Ferreira de; Byrne, Gonçalo Nuno Pinheiro de SousaO presente trabalho enquadra-se em Projecto Integrado de Renovação, e surge na sequência de uma proposta da Fundação Calouste Gulbenkian, focada na freguesia das Avenidas Novas, no âmbito do Projecto “O Nosso Km2”, no sentido de melhorar a cidade existente. Uma freguesia no centro de Lisboa com muito potencial para criar uma nova dinâmica na cidade. Apresento assim o tema para prova final, “Edifícios e Espaços Verdes: construir a continuidade do território”. O território é definido por uma malha urbana consolidada e por áreas expectantes, encontrando-se dividido pela infra-estrutura do comboio, que cria o lado norte e o lado sul, distinguindo a tipologia de construção, as classes socias, culturais e económicas. Para resolver a divisão do território, propõe-se uma ligação de espaços verdes existentes e propostos, criando assim um novo corredor verde no centro de Lisboa, que une a Avenida da Liberdade, o Parque Eduardo VII e a Fundação Calouste Gulbenkian, até ao Campo Grande. Um dos problemas identificados será a desactivação da Universidade Nova de Lisboa e o Hospital Curry Cabral, sendo necessário repensar esta zona. Propõe-se portanto a demolição dos edifícios universitários existentes e dar uma nova imagem à Av. Berna, através de arborização, de um Centro de Congressos, edifícios de habitação e espaços públicos. O conjunto dos edifícios do Hospital Curry Cabral, será mantido como um equipamento de saúde de menor dimensão. O Centro de Congressos é um equipamento público de grandes dimensões para dinamizar a freguesia, mas com impacto de atracção à escala de toda a cidade. É um edifício que passa por cima da linha de comboio, unindo o Bairro do Rêgo até à Av. de Berna, através de uma cobertura-jardim que ao mesmo tempo se encontra relacionada com o parque urbano na zona norte da linha do comboio, com a nova praça na Av. de Berna e com os jardins da Fundação Calouste Gulbenkian.
- Edifícios híbridos : a sua importância em vazios urbanos de LisboaPublication . Rodrigues, Liliana Marques; Carvalho, António da Silva Ferreira de; Byrne, Gonçalo Nuno Pinheiro de SousaA presente prova final consiste num Projeto de Renovação proposto para a área da antiga Feira Popular, na Av. da República, Lisboa. Este trabalho nasce do natural desenvolvimento da solução desenhada no 1º semestre nas Unidades Curriculares de Projeto Integrado Urbano e Projeto Integrado de Paisagem. A estratégia de intervenção passa por estabelecer uma ligação entre a mancha verde que vem da Avenida da Liberdade e Parque Eduardo VII, com o Campo Grande. Assim é proposto um Parque Urbano ao longo da linha férrea da Estação de Entrecampos e um Edifício de grandes dimensões no vazio urbano da antiga Feira Popular, que pretende fazer esta transição. Pretende-se que funcione quase como uma micro cidade, com uma multiplicidade de funções capazes de albergar as atividades do dia a dia (trabalhar, habitar, aprender e o lazer), integrado na envolvente urbana e social, funcionando como um organismo vivo que não só incorpora funções vitais da cidade como será gerador de novas funções, regenerando-a. Este edifício será composto por um embasamento que ocupará três pisos, e que será atravessado por uma rua diagonal para peões, que fará a ligação entre o parque urbano proposto e o jardim do Campo Grande. Nesta diagonal estará concentrado o comércio, que ajudará a tornar natural o atravessamento até ao jardim. Num layer superior, prevê-se uma grande massa escavada com pátios que darão luz natural ao layer inferior e ventilação e luz natural a todas as habitações, assim como espaços verdes privados.