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- Tomar conta de pessoas dependentes no domicílio : estudo exploratório acerca dos recursos utilizados no seio das famílias clássicas do concelho do PortoPublication . Maia, Helena Maria Ramos de Azevedo; Pereira, Filipe; Parente, PauloO estudo aqui relatado tomou por foco central o fenómeno “tomar conta” (ICN, 2011) de dependentes no autocuidado, por um membro da família prestador de cuidados (MFPC), no seio familiar. O propósito desta investigação foi conhecer os recursos necessários, os recursos efetivamente utilizados e as razões da não utilização dos mesmos, face à condição de dependência no autocuidado, de um dos membros das famílias clássicas do concelho do Porto. O estudo realizado tem um perfil quantitativo, do tipo exploratório e descritivo. A população em estudo correspondeu à totalidade das famílias clássicas do concelho do Porto. A amostra em estudo é do tipo probabilística, aleatória e estratificada por freguesia. Com base na utilização de um formulário e numa abordagem do tipo “porta a porta”, guiada pelo plano de amostragem definido, foram estudadas 2314 famílias, das quais 241 referiram integrar, pelo menos, uma pessoa dependente no autocuidado. Destas 241 famílias, apenas cerca de 160 aceitaram participar no estudo de avaliação do tipo e do nível de dependência no autocuidado e, por inerência, na avaliação dos recursos mobilizados face à condição de dependência de um dos seus membros. As pessoas dependentes estudadas, globalmente, apresentavam níveis muito elevados de dependência no autocuidado. A taxa global de utilização (dos recursos necessários) apurada foi de 43,16%, o que significa que as famílias estudadas não utilizam, sequer, metade dos recursos que poderiam ser úteis, quer na preservação da autonomia do familiar dependente, quer na promoção do exercício do papel de membro da família prestador de cuidados. Nos mesmos casos, a taxa de utilização dos serviços de enfermagem situou-se nos 43,48%. Dos equipamentos estudados, aqueles que apresentam maiores taxas de utilização estavam, essencialmente, focados na gestão de sinais e sintomas das doenças, sendo poucos os vocacionados para a promoção da autonomia do familiar dependente. As principais razões que sustentavam a “não utilização” dos diferentes equipamentos e recursos podem ser agregadas em tornos dos défices de conhecimento dos clientes (sobre formas de acesso e funcionamento), bem como, algumas limitações económicas. Neste contexto, também foi possível verificar que, em vários casos, determinados recursos não eram usados porque os clientes não tinham noção que os mesmo existiam ou estavam disponíveis. Os resultados deste estudo colocam em destaque a necessidade de, progressivamente, a conceção de cuidados de enfermagem, face a este tipo de clientes, ter que incorporar terapêuticas orientadas para a promoção da utilização de mais recursos e equipamentos promotores da autonomia dos dependentes e / ou do exercício do papel por parte dos membros da família prestadores de cuidados.
- Famílias clássicas do Concelho do Porto com parentes institucionalizados : das causas da institucionalização aos requisitos relevantes para o cuidado no domícilioPublication . Cunha, Daniel José Nunes Madureira da; Pereira, Filipe; Parente, PauloA dissertação aqui apresentada inscreve-se no âmbito da problemática da institucionalização de pessoas dependentes no autocuidado, por parte das famílias clássicas do concelho do Porto. Tratou-se de um percurso de investigação que teve por objectivos: i) identificar o número de famílias clássicas com familiares dependentes no autocuidado, que se encontram institucionalizados; ii) identificar as causas subjacentes à decisão de institucionalização; iii) identificar os requisitos que, na perspectiva das famílias, seriam essenciais para manter os familiares dependentes no domicílio; iv) explorar o nível de envolvimento da família no processo de institucionalização. Utilizou-se uma abordagem do tipo exploratório, descritivo, transversal e de perfil quantitativo. Foi construído um formulário, através da revisão da literatura e consenso entre a equipa de investigação. Os dados foram recolhidos (“porta-a porta”) entre Julho e Setembro de 2009, tendo por base um plano de amostragem probabilística, aleatória e estratificada por freguesia, do qual resultou uma amostra “inicial” de 2445 famílias. Destas, 2314 aceitaram responder ao inquérito preliminar, entre as quais 148 afirmaram ter um parente institucionalizado, o que perfaz 6,4%. No entanto, apenas 111 famílias aceitaram responder ao inquérito (específico) centrado na institucionalização. Os dados que resultaram deste estudo demonstram que, por cada dependente institucionalizado, existem cerca de 2,4 dependentes que se mantêm no domicílio. Percebemos, também, que a maioria das pessoas institucionalizadas é do sexo feminino e são viúvas ou solteiras. A decisão de institucionalizar é, essencialmente, tomada pela família no seu conjunto. A dependência no autocuidado é o principal motivo que pesa nessa decisão. Das famílias que expressaram o desejo de voltar a ter o familiar dependente em casa, todas apontaram o “apoio das equipas de saúde” como fulcral. As principais estratégias utilizadas para facilitar o processo de institucionalização foram as visitas prévias à instituição e, após, as visitas frequentes ao familiar institucionalizado. Globalmente, as famílias estão muito satisfeitas com os serviços prestados pelas instituições de acolhimento do seu familiar.
- O pátio como elemento organizador do espaçoPublication . Figueiredo, Sofia Cristina Matos; Carvalho, António da Silva Ferreira de; Byrne, Gonçalo de SousaO presente trabalho tem como principais objectivos, a reestruturação de um espaço urbano, com lacunas provocadas pela construção desponderada ao longo do tempo, a favor da integração do mais vasto tipo de pessoas com diferentes mobilidades, reflectindo sobre o tema da acessibilidade; considerando-se que esta só existirá caso todo o espaço urbano, como edifícios e seu interior, vias, espaços verdes, entre outros, cumpram com determinados requisitos, não só, de origem física como, também, psicológica. A proposta consegue esta acessibilidade desfazendo barreiras, simplificando o espaço e, simultaneamente, tornando-o agradável e desejável de ser visitado. O projecto procede à integração da acessibilidade aos referidos níveis, físico e psicológico, tanto no exterior, através de espaços agradáveis e acessíveis segundo as normas, como no interior, na criação de espaços simples, de fácil percepção e de pátios, como um meio de sustentabilidade em termos de iluminação e ventilação, e, também, um meio de inclusão de pessoas problemáticas num exterior privado e seguro. Deste modo, apresenta-se uma proposta acessível tendo em conta permanentemente que, em arquitectura, se deverá considerar a temática das acessibilidades de modo amplo, formando espaços nunca dissociando o cumprimento de normas com a criação de espaços aprazíveis. Procura-se com esta relação entre a acessibilidade normativa e espaços que garantem conforto do utilizador, demonstrar claramente a necessidade de uma mudança de mentalidade referente ao tema, onde a figura do arquitecto considera a acessibilidade não se limitando apenas à garantia de acessos para todos os utilizadores, que muitas vezes se debruça apenas sobre os utilizadores com mobilidade condicionada, mas também numa perspectiva de acessibilidade universal: uma utilização confortável, prática e acessível de todos os utilizadores em todos os âmbitos da destruição de limites.
- Acessibilidades : arquitectura inclusivaPublication . Figueiredo, Carina Sofia Pereira de; Carvalho, António da Silva Ferreira de; Byrne, Gonçalo de SousaAs Acessibilidades é um tema fundamental no desenvolvimento social das pessoas e das cidades, mas é muitas vezes ausente na vida dos que mais dela necessitam para realizarem as suas tarefas independentemente. É necessário perceber as várias formas de minimizar o impacto de obstáculos nos percursos, nas zonas de estar e nos edifícios para que a circulação seja fluida e funcional. É portanto essencial pensar no planeamento urbano como factor decisivo na relação das pessoas independentemente da sua condição física, cognitiva e sensorial de forma a obter resultados que dêem resposta às necessidades de todos.
- Ambientes : renovar e integrarPublication . Lopes, Raul José; Carvalho, António da Silva Ferreira de; Byrne, Gonçalo de SousaO presente trabalho de projecto é a concretização teórica do trabalho realizado no ano lectivo de 2011/2012 na Universidade Católica Portuguesa, para obtenção do grau de Mestre em Arquitectura. Neste trabalho será portanto tratado a temática teórica que contribui para a projecção da intervenção para um melhor entendimento. Serão tratados temas como mobilidade, sociologia, ecologia e ambientes. O estudo da mobilidade é óbvio devido ao tema geral (Acess for All) e por isso é abordado não só em temas específicos como aparece um pouco em todos os temas. O tema sociologia foi trabalhado em conjunto com a geografia pois devido às características especificas de Berna como uma península feita pelo rio Aare e as suas diferenças de cota constantes, que fazem de Berna única em termos sociais. Por outro lado também a sua localização relativamente a Europa fazem dela tal como muitas cidades da Suíça, uma cidade com uma história única. O tema ecologia é algo bastante importante devido a grande preocupação dos Suíços, quanto ao seu habitat, o que é um modelo a seguir, mas como esta é muito diferente daquela que estamos acostumados a ter em Portugal foi preciso um estudo mais profundo. Neste sentido foi relevante o estudo da colocação de vegetação em espaços urbanos. Por fim o estudo de ambientes foi mais relacionado com a proposta em si, para através de engenhos de integração e renovação criar, nesta parte da cidade, espaços por si únicos e apelativos tanto a moradores como a turistas, o qual deve ser o alvo de qualquer proposta urbana. Assim será realizado este trabalho de projecto, partindo depois para a explicação do projecto em si em todas as suas vertentes.
- Espaços verdes urbanosPublication . Silva, Rafaela Filipa Lourenço Gouveia Correia da; Carvalho, António da Silva Ferreira de; Byrne, Gonçalo de SousaO nosso estudo é composto por uma componente teórica de investigação e por uma componente prática de projecto. Da primeira, consta uma componente teórica que constitui a base de sustentação das fases de projecto, das soluções e das opções apresentadas na proposta final A problemática em estudo, “acessibilidade e a mobilidade para todos”, constitui uma temática elementar a considerar, quando se projecta um espaço urbano para indivíduos com limitações ou para indivíduos sem ela pois, em qualquer momento da vida, qualquer cidadão poderá ser portador de uma mobilidade condicionada e estar dependente de um ambiente concebido para pessoas com necessidades especiais. Há que criar soluções arquitetónicas na cidade, que sejam de inclusão social de todos os cidadãos. Em sequência deste tema geral, surgiu a inclusão do subtema, “espaços verdes urbanos”, que consideramos de supremo valor na vida de todos os cidadãos, mas cujas acessibilidades, muitas vezes, são deficitárias. A vegetação, além de ser essencial para que exista equilíbrio entre a temperatura, a humidade e a poluição do ambiente, também constitui uma forte presença na vida do ser humano e uma grande importância na sua qualidade de vida. Os espaços verdes, nomeadamente, a vegetação arbórea deverá ser vista como sendo mobiliário urbano, podendo engrandecer o interesse a nível de embelezamento e estética dos espaços urbanos. Uma intervenção urbanística e arquitetónica, tendo em conta a envolvente, deverá ser inclusiva e potencializadora da vivência dos indivíduos presentes na sociedade. O nosso estudo prático envolve a realização de um projecto que consiste no desenvolvimento de uma proposta urbana realizada no âmbito do concurso internacional promovido pela Schindler Award, 2012, para uma zona da cidade de Berna, Suíça. No nosso desenho urbano, pretendemos que as barreiras na cidade sejam inexistentes e que todos os espaços possam ser acessíveis a todos, particularmente os espaços verdes, visto serem a união perfeita com a cidade. O edifício, alvo de desenvolvimento (“Drogenanlaufstelle”), pretende ser de apoio aos grupos de risco, logo, a função psicológica é mais decisiva do que parece. O ser humano tem necessidade de se sentir próximo da natureza, com vista ao seu bem-estar físico e psicológico.
- Recursos educativos multimédia no ensino das Artes VisuaisPublication . Gomes, Cláudia Sofia Rodrigues; Silva, João Amadeu Oliveira Carvalho daAs atuais dinâmicas do conhecimento e da aprendizagem encontram-se em discrepância com as formas tradicionais da prática letiva e abordagem curricular. É necessário adequar o papel do professor à sociedade do conhecimento, nomeadamente, será imprescindível que aquele passe a criar uma situação educacional onde a construção do conhecimento é realizada pelo próprio aluno através de uma pedagogia ativa, inovadora, apoiada pela descoberta, no diálogo, na autonomia intelectual e na realização de aprendizagens significativas em ambientes culturalmente ricos, criativos e estimulantes. Pretende-se aqui demonstrar a mais-valia do ponto de vista pedagógico da utilização de recursos educativos multimédia no ensino das artes visuais. A estratégia adotada fundar-se-á na conceção de uma plataforma de comunicação (web site) capaz de potencializar a autonomia dos alunos e, consequentemente, dotá-los de um conjunto de competências necessárias para aprenderem ao longo da vida. O que se pretende não é um abandono das metodologias e suportes tradicionais usados nas aulas de Artes Visuais e que ao longo da história da pedagogia provaram contribuir para a formação integral do aluno, mas integrar na prática docente a literacia digital.
- Acessibilidade e mobilidade : o espaço público como renovação urbanaPublication . Saraiva, Francisco de Paula Cunhal Vaz; Carvalho, António da Silva Ferreira de; Byrne, Gonçalo de Sousa; Gomes, Carina Gisela SousaO trabalho que se apresenta divide-se em duas partes: A primeira diz respeito a considerações gerais sobre o tema actual das acessibilidades na cidade em geral, para um espaço urbano em particular. Trata do papel da arquitectura na configuração do espaço público e a sua contribuição para a melhoria da qualidade de vida das cidades, aplicado numa proposta individual de Projecto Integrado Urbano, afecto a um concurso internacional para estudantes arquitectos: Schindler Award 2012, a realizar na capital da Suíça, Berna que é considerada a capital europeia das acessibilidades e que tem como tema programático “Acess For All”. Neste contexto, para aplicação dos conceitos foi feita uma abordagem onde se tenta focar vários aspectos fundamentais como são exemplo: acessibilidade, morfologia, ecologia, planeamento, transições e continuidade urbana, forma, função, entre outros, para que todo o espaço de intervenção seja acessível para todos. Na segunda parte tentar-se-á explicar a estratégia num processo de continuidade urbana e tirar proveito da bela paisagem naturalizada que a cidade nos oferece. Pretende-se, igualmente, demonstrar a importância do arquitecto para que, através de intervenções arquitectónicas e de um planeamento à escala urbana até à construção de um edifício para um uso muito específico, numa arquitectura sensorial, ele possa melhorar o espaço urbano, fazendo com que os utilizadores neste caso, os denominados “grupos de risco” se sintam acarinhados, numa expectativa de inclusão social. Aqui, o papel social estará intimamente ligado ao desenho do espaço que se pretende requalificar no sentido de dar uma continuidade à antiga cidade Medieval de Berna com uma ideia de “unidade de vizinhança”, para que os utilizadores do edifício possam sentir-se reintegrados na comunidade, numa relação de proximidade uns com os outros.
- Da extinção por desnecessidade das servidões por destinação do pai de famíliaPublication . Teixeira, Rita Valente Ribeiro e Castro; Sottomayor, Maria Clara
- Humanização do espaço público urbanoPublication . Soutinho, Ana Margarida Martins de Sousa; Carvalho, António da Silva Ferreira de; Byrne, Gonçalo de SousaO presente trabalho procurou um entendimento sobre a temática actual, acessibilidade nas cidades. Pretende-se perceber quais os factores que influenciam a acessibilidade, com a finalidade de projectamos espaços acessíveis a todos. Com incidência na possibilidade de melhorias da qualidade do espaço público, na perspectiva de devolver a cidade aos peões. O objectivo passa por perceber de que forma os espaços públicos urbanos podem ser desenhados com acessibilidade, sociabilidade, conforto, e variedade de usos, a pensar no utilizador porque é para ele que se destinam. As temáticas abordadas têm como finalidade serem aplicadas e materializadas num projecto, que vai responder a um programa especifico. Actualmente a Humanização dos espaços públicos é um tema muito debatido, o urbanismo contemporâneo tornou a condição Humana fundamental na projecção destes espaços. Os meios urbanos têm vindo a crescer de forma galopante, visto que a cidade é o palco de oportunidades e o grande motor económico . O relacionamento entre o espaço público e o homem passou por um processo evolutivo, só nos finais do século XX se começou a olhar para o espaço público como um lugar destinado ás pessoas. Presentemente existe um maior cuidado na criação de espaços confortáveis, aprazíveis, seguros, acessíveis, para que consigam abranger o maior numero de utilizadores, incluindo pessoas com necessidades especiais. Os meios urbanos têm muito a ganhar se conseguirem conquistar todo o tipo de pessoas, independentemente das suas capacidades, assim têm uma comunidade equilibrada, onde os indivíduos têm possibilidade de viver em sociedade e relacionar-se com outros. Após uma melhor compreensão teórica da temática abordada, segue-se a analise do lugar e posteriormente elaboração do projecto, que tem como finalidade uma regeneração social e física do local. Com o intuito de ser parte integrante da cidade e possibilite a geração de novas dinâmicas sociais.