CECC - Outros / Others
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- Ficção televisiva em Portugal: 2000-2005Publication . Cunha, Isabel Ferin; Burnay, Catarina DuffApresentação do panorama mediático português entre 2000 e 2005, assim como da evolução da ficção televisiva nos canais em sinal aberto. A análise incide sobre a ficção nacional portuguesa, estabelecendo-se paralelos com a ficção brasileira em horário nobre. Registam-se e interpretam-se, igualmente, os factos de maior importância e as alterações da estratégia dos canais televisivos ao longo do período identificado.
- Cultura 2020Publication . Hanenberg, PeterO artigo interpreta os dados de um inquérito sobre as expectativas dos jovens portugueses para o ano 2020 à luz de uma renovada noção de cultura para o século XXI, como forma de orientação, expressão e pertença de pessoas com interesses comuns.
- Não se Vence a NaturezaPublication . Pinto, IsabelEsta comédia de três actos, e em verso, da qual, até ao presente, não se conhece qualquer publicação, não apresenta informação de autor, sendo mais uma cópia autógrafa de António José de Oliveira, prolífico escriba de teatro da segunda metade do século XVIII. Contudo, no Fundo da Real Mesa Censória (Livro 5, f. 179v; Caixa 21, doc. 16), no Arquivo Nacional da Torre do Tombo, existe registo de um requerimento de António José de Paula, figura polifacetada do teatro português enquanto autor, tradutor, intérprete e director, solicitando licença para a representação desta comédia. Aventamos, então, o seu nome como possível autor/tradutor. Um dado curioso acerca do texto é a acção desenrolar-se em Ferrara, a que acresce o facto de os nomes das personagens, Aurora, Roberto, Silvano, etc., também não desmerecerem de uma apenas conjecturável ascendência italiana. A intriga é essencialmente amorosa, centrando-se nos obstáculos que os enamorados, Carlos e Aurora, enfrentam, os quais assumem pontualmente contornos tão trágicos que justificam o impulso suicida de Carlos numa cena do último acto. O eixo cómico, ainda assim igualmente dominante, é assegurado pela acentuada rusticidade da personagem Silvano, que é aqui explorada até às últimas consequências de modo a fazê-la coincidir com uma imbecilidade exorbitante. O contraste entre Carlos e Silvano é enorme, com o primeiro a enunciar longas tiradas líricas e o segundo a asneirar em todos os sentidos, proferindo falas tão escandalosas quanto descabidas. A primícia geral que subjaz a esta comédia vai em sentido oposto à ideologia do bon sauvage de Jean-Jacques Rousseau: nem sempre o que é natural é bom e melhor, e, pelo menos em certos casos, a sociedade, a cultura e o ensino de nada valem perante uma natureza menor, como é a de Silvano.
- Molière ou Segunda Parte de TartufoPublication . Goldoni, CarloMolière ou Segunda Parte de Tartufo, comédia em prosa de que não se conhece o tradutor, e que obtém aqui a sua primeira edição, é tradução de Il Molière, de Carlo Goldoni, representada, pela primeira vez, em Turim, no ano de 1751. Trata-se de mais uma cópia de António José de Oliveira, concluída a 26 de Dezembro de 1782, ano em que o escriba se encarrega de reproduzir doze textos, entre eles, quatro comédias de Goldoni. Conhece-se, via HTP online – Documentos para a História do Teatro em Portugal (http://ww3.fl.ul.pt/cethtp/webinterface/default.htm), um parecer favorável para a representação da comédia O Molière no Teatro do Bairro Alto, assinado por três censores, com data de 25 de Junho de 1770. Não se sabe qual a tradução apensa a este parecer. A deliberação da Real Mesa Censória repercute-se no fólio 300 de Contas do Princípio do Teatro da Casa da Ópera do Bairro Alto (1761-1766), em que figura assente a despesa relativa a «cópia e partes da comédia intitulada O Molière», no valor de 2040 réis, lançada em Junho de 1770. Esta tradução revela proximidade face ao original italiano, a ponto de, por vezes, sacrificar a sintaxe portuguesa em proveito da construção frásica da língua de origem. A intriga apresenta-nos Molière em luta contra todos os que adoptam a hipocrisia como conduta, ou seja, os tartufos, responsáveis ainda pelo sucessivo adiamento da representação da sua comédia Tartuffe ou l’Imposteur. Após várias diligências, e grande perseverança, Molière consegue a necessária autorização do rei Luís XIV, logrando, a posteriori, os louros de um êxito retumbante.
- O Vassalo Mais Fiel no Cerco de GuimarãesPublication . Pinto, IsabelO Vassalo Mais Fiel no Cerco de Guimarães, comédia em verso de autor desconhecido, que aqui obtém edição inaugural, é cópia do escriba profissional António José de Oliveira, no ano de 1796. Contém, para além da comédia assim intitulada, um «Argumento», que esclarece a fonte histórica da intriga: Terceira Parte da Monarquia Lusitana, que contém a História de Portugal desd’o Conde Dom Henrique até todo o reinado del Rei Dom Afonso Henriques, da autoria de António Brandão, impressa em Lisboa, em 1632. Insere-se no contexto mais lato da recuperação do teatro histórico na segunda metade do século XVIII, a par com outros títulos, que lograram ser publicados em avanço: A Glória Lusitana ou A Restauração de Cambre (Lisboa: Oficina de Domingos Gonçalves, 1783); O Ilustríssimo D. Afonso de Albuquerque em Goa (Lisboa: Oficina de António Rodrigues Galhardo, 1784); A Glória de Portugal nas Acções de D. Nuno Álvares Pereira (Lisboa: Oficina de António Gomes, 1790), etc. A intriga recupera o acto temerário de Egas Moniz, aio e secretário de D. Afonso Henriques, ao dispor-se a sacrificar a vida, juntamente com a da família, para cumprir a sua palavra, depois de D. Afonso VII, primo de D. Afonso Henriques, de acordo com o previamente combinado com o próprio Egas Moniz, ter levantado o cerco à cidade de Guimarães, em 1127. A comédia enaltece a figura de um herói que escapa ao pathos pelo elevado empenhamento no interesse colectivo e no desígnio nacional.
- Nova e Verdadeira História do Triunfo da Rainha de VolscoPublication . Silveira, Jerónima Luísa daEste é, a par com Osmia (1790), de Teresa de Mello Breyner (1739-?), condessa de Vimeiro, o único texto da colecção de teatro de António José de Oliveira que sabemos ser obra de uma autora, Jerónima Luísa da Silveira, que chega até nós como ilustre desconhecida. De facto, por ora, nada se sabe sobre a sua biografia ou a textura das suas ligações ao mundo teatral setecentista. Os três actos que compõem a peça, em verso, excedem em incidência o título, pois em lugar de uma heroína, Lavínia, filha de el-rei Latino, trazem-nos duas, havendo a considerar também as peripécias de Camila, filha de Métabo, destituído do seu trono pelo mesmo Latino. Esta fábula é baseada na mitologia romana, sendo que Camila é personagem central no Livro XI da Eneida, de Virgílio, que Jerónima Luísa da Silveira cita no Argumento. A autora faz assim convergir duas fábulas da mitologia para criar a intriga deste drama. Contudo, as narrativas mitológicas são convenientemente adaptadas, sendo, por exemplo, introduzidas personagens de lavra própria (Pernesto, Fávio, etc.). Camila é a figura guerreira que luta pelo seu direito legítimo à coroa de Volsco, valente, destemida e, já perto do fim, quase sanguinária enquanto aparenta a decisão de matar com as próprias mãos o seu amado, Pernesto. Quanto a Lavínia mostra-se inabalável no seu sentimento e afecto por Turno, rei dos Rútulos, senhora de uma constância que desafia até a morte. No todo, é um texto pautado por um arrebatado sentimentalismo, vinculado à temática amorosa, pois até a aguerrida Camila se enamora à primeira vista, enquanto dardeja uma besta fera, e logo do filho do seu contrário. Há suspiros e desvelos em generosa afluência e não falta sequer o condimento das cenas de ciúmes determinadas pela rivalidade feminina. Esta tónica conduz-nos a imaginação pelos intricados caminhos, pelo que até agora comportam de desconhecido, da existência de um público especificamente feminino a considerar no teatro de setecentos.
- O Homem VencedorPublication . Goldoni, CarloO Homem Vencedor, comédia em prosa que aqui se edita pela primeira vez, é mais uma cópia de António José de Oliveira, concluída a 16 de Outubro de 1782. No verso da folha de rosto surge a indicação «É de Goldoni e traduzida por A. J. de Paula», que contribui decisivamente para o mistério que envolve este manuscrito. A começar, a letra da indicação não é de António José de Oliveira, mas, ainda assim, coeva da cópia. Ao longo do texto, há emendas e acrescentos consistentemente de outra mão, que parece coincidir com a da indicação. Até à presente data, não foi possível identificar a que original de Goldoni corresponde a comédia portuguesa. Embora os nomes das personagens e certas passagens coincidam com figuras e momentos da galeria goldoniana, a intriga, na íntegra, não encontra correlato na criação do autor italiano. Ao certo sabe-se que na segunda metade do século XVIII Goldoni foi presença assídua nos palcos e prelos portugueses e António José de Paula, o alegado tradutor, efectuou percurso ascensional desde actor no Teatro do Bairro Alto até empresário do Teatro da Rua dos Condes. A comédia apresenta-nos dois irmãos, Florindo e Rosaura, que se opõem constantemente. A uni-los a dificuldade em dominarem-se: Florindo, a paixão por Matilde, e Rosaura, o génio fustigante. O primeiro pretende evitar a qualquer custo que a amada parta, pois o desejo de com ela casar subalterniza-lhe o arbítrio; a segunda teme ser espoliada pelo irmão, pois quer dispor, a curto prazo, de avultado dote, também para casar. A comicidade do texto está do lado feminino, com Rosaura a protagonizar cenas tão arrebatadas quanto hilariantes; em contrapartida, a moral, plasmada no título, está associada a Florindo que, no final, se torna, pela sublimação do desejo, homem esclarecido e vencedor.
- Mafoma ou FanatismoPublication . VoltaireTrata-se de uma tradução da tragédia de Voltaire Le Fanatisme ou Mahomet le Prophète, a qual foi publicada pela primeira vez em 1742, em Bruxelas. Esta tradução, cópia autógrafa de António José de Oliveira, copista profissional, data de 1795, mas remonta a um impresso de 1775, a que o copista faz referência na folha de rosto do manuscrito e do qual, até ao presente, não se conhece nenhum exemplar. É em verso e reclama considerável respeito formal pelo original, dado que segue com escrúpulo a respectiva distribuição de versos por fala. Contudo, ao nível das escolhas lexicais, observa-se maior margem de liberdade, com o tradutor português, ainda desconhecido, a parafrasear determinadas passagens e/ou a acrescentar termos da sua lavra para reforçar o sentido original. Nesta tragédia discorre-se sobre as consequências do fanatismo e de professar uma falsa religião. É, ofuscado pelo obscurantismo de uma crença desmesurada e cega, sob o directo comando de Mafoma, que Zaide comete parricídio sobre Zopiro, vindo ele próprio a morrer envenenado, e que Palmira, irmã de Zaide e filha de Zopiro, se suicida. Em suma, em termos de leitmotiv, é a uma fé tão falsa quanto nociva que cabe a destruição de uma família. De acordo com documentação do Fundo da Real Mesa Censória (Caixa 9, n.º 14; Caixa 324, n.º 2292 (9), etc.), no Arquivo Nacional da Torre do Tombo, esta tragédia terá sido recorrentemente representada em Portugal na segunda metade do século XVIII.
- hAPPy kids: aplicações seguras e benéficas para crianças felizes : perspetivas das famíliasPublication . Dias, Patrícia; Brito, RitaCom o objetivo de identificar critérios relevantes para avaliar até que ponto as apps podem ser benéficas e seguras para as crianças, desenhámos o projeto hAPPy kids. Este tem três fases, sendo que a primeira conta com três momentos de recolha de dados junto de diferentes partes interessadas neste fenómeno: no primeiro e segundo momento inquirimos famílias, usando métodos mistos, dando especial relevância aos pais e às próprias crianças; no terceiro momento pretendemos realizar grupos de discussão com agentes relevantes, incluindo stakeholders da indústria, policy-makers, e especialistas. Este relatório dá conta especificamente do segundo momento, as entrevistas às famílias. Assim, entrevistámos 81 famílias com crianças até 8 anos de idade, pretendendo aprofundar questões deixadas em aberto no relatório anterior, sobre o inquérito aos pais, focando-nos igualmente em temas como as práticas digitais das crianças, as perceções e mediação digital das famílias, e os critérios para avaliação e escolha de apps.
- hAPPy kids : aplicações seguras e benéficas para crianças felizes : perspetiva dos paisPublication . Dias, Patrícia; Brito, RitaNa sociedade em que vivemos, a sociedade da informação, as crianças vivem em lares tecnológicos e estão expostas a dispositivos digitais quase desde que nascem. Esses “digitods” (Holloway, Green, Stevenson, 2015) são os filhos dos primeiros “nativos digitais” (Prensky, 2001) e estão a ser educados por pais utilizadores de tecnologias. A “digitalização” da infância e o ritmo acelerado, sem precedentes, do desenvolvimento tecnológico, colocam novos desafios aos vários intervenientes na proteção dos direitos das crianças, dos pais aos professores, dos decisores políticos às empresas e às marcas. Com base no modelo de Livingstone (2008) referente a conteúdos online positivos e nas atividades da POSCON European Network (2014), o projecto hAPPy kids pretende aplicar esse quadro teórico às aplicações móveis, visto que, atualmente, o tablet é o dispositivo preferido das crianças mais jovens (Chaudron et al., 2015), e portanto o seu principal interface com as tecnologias digitais são as apps. Os objetivos do nosso projeto são: a) identificar critérios para avaliar e classificar o conteúdo móvel positivo; b) construir um modelo teórico para a avaliação dos aspetos benéficos das aplicações (uma “escala de positividade”); c) transformar esse modelo teórico numa ferramenta aplicada que ajudem os diferentes stakeholders a tomar boas decisões sobre as práticas digitais das crianças; e d) promover a aplicação de guidelines éticas no mercado, de modo a reforçar a produção de apps seguras e benéficas para as crianças.
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