Faculdade de Medicina Dentária
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- Alterações da mucosa no processo de remodelação óssea alveolar após extração dentáriaPublication . Campos, Carolina Costa da Fonseca Lacerda; Almeida, Bruno Alexandre Morais Leitão deA extração dentária é um procedimento que inevitavelmente lesa os tecidos circundantes à peça dentária, incluindo a mucosa peri-alveolar. No final da exodontia, o Médico Dentista deve assegurar a limpeza do alvéolo e instituir a cicatrização da ferida promovendo a hemostasia da mesma, encerrando-a ou não. A cicatrização do osso alveolar e da mucosa envolve um conjunto de processos que diferem entre si. O objetivo deste estudo foi a avaliação das alterações clínicas da mucosa peri-alveolar durante o processo de cicatrização do alvéolo pós-extracional em pacientes da consulta de Cirurgia Oral da Clínica Dentária Universitária da Universidade Católica Portuguesa – Viseu. A população estudada, entre novembro de 2014 e abril de 2015, teve indicação de extração dentária, devido a cárie ou fratura, no setor antero-superior (1.5 a 2.5). Distintos tempos de avaliação foram considerados: momento da exodontia (baseline), 1 mês após exodontia (T1) e 3 meses após exodontia (T2). Os parâmetros clínicos avaliados foram as alterações da altura da gengiva aderida, nível da gengiva, largura óssea vestibulo-palatina e nível da crista óssea. Toda a informação recolhida, assim como as conclusões estatísticas deste projeto, pretendem revestir-se de relevância para os Médicos Dentistas relativamente às alterações da mucosa que devem ser esperadas para a realização de posteriores reabilitações estéticas do setor anterior. Os resultados foram registados e sujeitos a tratamento estatístico descritivo através da utilização do programa Office Excel 2013 (Microsoft ® Seattle, WA, EUA).
- Análise das variáveis que influenciam a perda óssea marginal a longo prazo de implantes dentários colocados em setores posteriores mandibularesPublication . Bernardino, Diogo Filipe dos Santos; Borges, Tiago Gonçalves Ferreira; Almeida, Bruno Alexandre Morais Leitão deIntrodução: A perda óssea marginal (POM) apresenta uma etiologia multifatorial que não se encontra totalmente estabelecida na literatura, vários parâmetros podem influenciar este processo, essencialmente biológicos e mecânicos, e relacionados com o implante, os tecidos peri-implantares, a prótese e as individualidades de cada paciente. Objetivos: Comparar as alterações ósseas marginais a longo prazo, que ocorrem em implantes dentários colocados em setores posteriores mandibulares usando diferentes pilares protéticos, com diferentes alturas, colocados em diferentes tempos de tratamento. Materiais e Métodos: O estudo foi planeado como retrospetivo observacional de grupos controlo, englobando uma amostra de pacientes com áreas mandibulares posteriores edentulas com necessidade de pelo menos 2 implantes. Distribuídos em 3 grupos: Grupo A (implantes imediatamente conectados a pilar protético de 2mm), Grupo B (implantes imediatamente conectados a pilar protético de 1mm) e Grupo C (implantes conectados a pilar protético de 2mm num segundo tempo cirúrgico).Foram realizadas medições radiográficas e clínicas durante um período de 60 meses. A POM foi delineada como a principal variável em estudo. O nível de significância usado foi de 5% (p ≤ 0,05). Resultados: Foram incluídos no estudo 33 indivíduos, com um total de 67 implantes. A Média de POM a 5 anos foi de -0,153±0,310; 0,030±0,291; e 0,319±0,439mm para os grupos A,B e C, respetivamente, sendo significativa nos grupos A e C, e com diferenças significativas entre os mesmos. O momento da colocação do pilar protético (p =0,000), POM em baseline (p=0,000) e variação da POM a 1 ano (p=0,019) foram fatores preditores significativos da variação da POM a 5 anos. Conclusão: A colocação imediata de pilares de 2mm nas áreas posteriores da mandíbula apresenta-se como uma opção de tratamento favorável em termos de manutenção óssea marginal peri-implantar a longo prazo, quando comparada com a colocação imediata de pilares curtos ou com o protocolo convencional de dois momentos cirúrgicos.
- Avaliação do efeito da utilização única intra-alveolar de gel de ácido hialurónico 0,2 % vs. gel de clorohexidina 0,2 % no pós-operatório de exodontais de molares mandibularesPublication . Martins, André Filipe Alves; Correia, André Ricardo Maia; Figueiredo, Rui Pedro Barbosa de; Almeida, Bruno Alexandre Morais Leitão deIntrodução: A procura por um agente antimicrobiano ideal tem sido objeto de estudo nas diversas áreas da saúde. A clorohexidina tem sido amplamente utilizada no período pós-cirúrgico sendo atualmente considerada o gold standard. A procura por novos agentes tem dado destaque ao ácido hialurónico em varias áreas da medicina, sendo já conhecidos bons resultados na medicina dentária, nomeadamente na área da periodontologia. Objetivo: Avaliação comparativa da aplicação única intra-alveolar de gel de ácido hialurónico 0,2% vs. gel de clorohexidina 0,2%, no pós-operatório de exodontias de molares mandibulares. Materiais e métodos: Ensaio clínico aleatorizado, duplamente cego e controlado com substância de referência atual. A população alvo deste estudo compreendeu todos os pacientes da consulta de Cirurgia Oral observados na Clínica Dentária Universitária da Universidade Católica Portuguesa de Viseu. O cálculo da amostra foi feito com recurso ao software G.Power (v. 3.1.3): valor alfa 0,05; potência estatística 80%. O resultado obtido foi 74 (37/grupo). A amostra conseguida até à data incluiu 33 pacientes pelo que os resultados são considerados preliminares. Os pacientes foram distribuídos aleatoriamente por 2 grupos: 19 no grupo 1, onde foi feita a aplicação intra-alveolar de gel de ácido hialurónico (0.2%) e 14 no grupo 2 onde foi feita a aplicação intra-alveolar do gel de clorohexidina (0.2%), ambos após exodontia. O estudo compreendeu 2 tempos clínicos: T0 – Preenchimento da ficha individual e exodontia; T1 – Avaliação pós-operatória das variáveis: dor a 3 e 8 dias, necessidade de toma de ibuprofeno, ocorrência de alveolite seca, halitose, hemorragia, hematoma, trismo e edema extra-oral. A análise estatística foi realizada no software SPSS (v. 24) através de testes de estatística descritiva e inferencial (teste de Mann-Whitney; teste exato de Fisher). Resultados: Para todas as variáveis analisadas não se verificou diferença estatística significativa à exceção da ocorrência de edema extra-oral. Para esta variável existe evidência estatística (p=0,024) de que a substância aplicada influência a ocorrência desta complicação. Em nenhum dos grupos ocorreram reações adversas aos princípios ativos em estudo. Conclusões: Dentro das limitações deste estudo, particularmente do tamanho da amostra, verificou-se que, o ácido hialurónico apresentou resultados mais favoráveis para a variável edema extra-oral.
- Avaliação tridimensional da anatomia e relações anatómicas do canal incisivo mandibularPublication . Mendes, Joana Filipa Cardoso; Almeida, Bruno Alexandre Morais Leitão de; Pereira, Miguel Alexandre da SilvaIntrodução: Durante os procedimentos cirúrgicos, a região interforaminal mentoniana é geralmente considerada segura, com o mínimo risco de afetar estruturas importantes. Contudo, na literatura encontramos casos de complicações cirúrgicas na zona anterior da mandíbula por dano do canal incisivo mandibular (C.I.M.). Um estudo detalhado recorrendo a técnicas radiográficas tridimensionais é necessário no planeamento. Objetivo: Identificação e caracterização da anatomia e das relações anatómicas do C.I.M. Metodologia: Foi utilizado o programa Galilleos Viewer TM para a realização de medições em tomografias computorizadas de feixe cónico (T.C.F.C.), numa amostra de conveniência avaliando a presença e o percurso do C.I.M., bem como o seu diâmetro interno vertical e vestíbulo-lingual, a sua relação com a cortical vestibular, lingual e basal da mandíbula, assim como a sua relação com os ápices dos dentes adjacentes. Resultados: Após a análise de 42 tomografias, verifica-se um comprimento médio, desde mesial do buraco mentoniano até à linha média, de 24+2.02mm e comprimento identificável do C.I.M. de 16.1+3.04mm. O seu diâmetro diminui à medida que se aproxima da linha média, sendo difícil a sua identificação próximo desta. O canal tende a ser mais próximo da cortical vestibular, do que da cortical lingual, apresentando também maior proximidade com o ápex dos dentes adjacentes do que com a base da mandíbula. Determina-se uma zona segura abaixo do canal de 9.47+3.02mm; na relação com o apéx dentário verifica-se uma zona segura de 5.73+2.93mm na região canina, na zona do incisivo lateral de 6.71+3.33mm e na zona do incisivo central 6.16+3.28mm, acima do canal. Conclusão: O C.I.M. foi identificado em todos os sujeitos. A avaliação tridimensional através de T.C.F.C. é eficaz e permite a recolha de elementos necessários a um diagnóstico e plano de tratamento adequados. Os resultados obtidos são úteis no diagnóstico e planeamento em cirurgia ortognática, implantologia e exodontia de dentes impactados.
- Avaliação tridimensional da relação do canal mandibular com a posição radicular do terceiro molar mandibularPublication . Maravilha, Tânia Alexandra Rocha; Borges, Tiago Gonçalves Ferreira; Almeida, Bruno Alexandre Morais Leitão deA relação intrínseca do canal mandibular com a posição radicular do terceiro molar mandibular representa uma limitação anatómica importante em cirurgia de exodontia de terceiros molares mandibulares. Com este estudo retrospetivo e observacional, pretendeu-se definir o padrão radiográfico tridimensional da relação do canal mandibular com a posição radicular do terceiro molar mandibular através da análise de Tomografias Computorizadas de Feixe Cónico. No estudo foram analisados 45 terceiros molares mandibulares de 28 indivíduos, e as variáveis analisadas nas tomografias foram as seguintes: número de raízes, curvatura e a existência de fusão radicular, a relação com o canal mandibular no sentido crânio-caudal, vestíbulo-lingual e a existência de contacto direto entre o dente e o canal mandibular. Calculou-se o diâmetro deste e a sua localização em relação às raízes do terceiro molar. Os resultados revelaram que a distância do canal mandibular à cortical inferior foi em média de 10,39 ± 2,89 mm; a distância do canal mandibular à cortical lingual resultou num valor médio de 2,25 ± 1,09 mm; a distância do canal mandibular à cortical vestibular apresentou um valor médio de 3,64 ± 1,35mm e a distância do canal mandibular às raízes obteve um valor médio de 1,85 ± 1,47 mm. O diâmetro médio do canal mandibular obtido neste estudo foi de 3,23 ± 0,53 mm. Quanto à localização do canal em relação às raízes, observaram-se vinte e quatro casos (53,3%) com localização vestibular, treze (28,9%) com localização lingual e oito (17,8%) com localização inferior à raiz. Em suma, o canal mandibular apresenta maioritariamente uma posição vestibular em relação às raízes do terceiro molar mandibular e assume uma posição lingual em relação às corticais ósseas mandibulares. A proximidade do ápice radicular ao canal assume importância no planeamento de cirurgias de exodontia de terceiros molares.
- Comparative outcomes between zirconia and titanium dental implants : a systematic review and meta-analysis of the literaturePublication . Morena, Danilo; Borges, Tiago Gonçalves Ferreira; Almeida, Bruno Alexandre Morais Leitão deIntroduction: In a world where the concept of "Metal Free" is becoming increasingly widespread, there is an observed rise in titanium allergies and hypersensitivity reactions related to titanium particles around implants. Consequently, the use of zirconia implants is being promoted. Despite titanium remaining the gold standard, there are clinical situations that require a different approach. This systematic review and meta-analysis aimed to assess whether there were clinically relevant differences in the treatment of edentulous areas between Zr dental implants and the established use of Ti dental implants. Materials and methods: This review work was registered on the PROSPERO platform, and its development was conducted in accordance with the PRISMA statement. The electronic search process was conducted on three databases (PubMed/Scopus/Web of Science), including randomized clinical trials from the past 10 years (up to April 2024). Identified articles were analyzed and included/excluded based on pre-defined selection and exclusion criteria. Results: Six randomized clinical trials with a follow-up of at least 3 months (152 patients and 448 implants) were selected. Significant differences were found in values related to survival rate and marginal bone loss at 12 months between Zr and Ti implants, necessitating further improvements in Zr implants and appropriate selection based on the prosthetic protocol. Conclusion: After careful analysis of the results obtained and within the limitations of this systematic review, it was possible to conclude that Ti dental implants have a better survival rate and inferior marginal bone loss when compared with Zr dental implants. Further randomized clinical studies comparing these two different implant materials with a long-term follow-up evaluation are needed.
- Complicações pós-operatórias na extração de terceiros molares mandibulares : avaliação dos fatores de riscoPublication . Costa, Rita Carvalho; Correia, André Ricardo Maia; Figueiredo, Rui Pedro Barbosa de; Almeida, Bruno Alexandre Morais Leitão deObjetivo: avaliação da associação entre fatores de risco e complicações pós-operatórias em procedimentos de exodontia de terceiros molares mandibulares por técnica aberta. Materiais e métodos: estudo longitudinal observacional prospetivo em pacientes com indicação de exodontia de terceiros molares mandibulares. O paciente foi observado em dois tempos clínicos: preenchimento da ficha clínica de identificação e exodontia (T0) e avaliação pós-operatória oito dias depois (T1). A cirurgia foi tutelada pelos docentes e as técnicas utilizadas foram selecionadas consoante a posição dentária e dificuldade de cada caso. A anestesia, sutura e medicação pós-operatórias foram protocoladas. Na avaliação pós-operatória quantificou-se a dor utilizando uma escala visual analógica aos 3 e 8 dias pós-extração, e registou-se a ocorrência de hematoma, hemorragia, trismo, edema e alveolite. Os dados recolhidos foram analisados com métodos de estatística descritiva e inferencial apropriados utilizando o software SPSS® v. 23.0. Resultados: foram realizadas 30 exodontias em pacientes com média de idades de 21,23 ± 5,18 anos, 13 do género masculino e 17 do género feminino. As complicações mais frequentes foram edema (76,7%) e trismo (63,3%), não se registou nenhum caso de alveolite. Os fatores de risco com associação significativa à dor aos 8 dias foram: pacientes de maior idade (p=0,024), incisão trapezoidal (p=0,031) e tempo operatório mais longo (p=0,009). Os hábitos tabágicos foram o único fator significativamente associado à hemorragia (p=0,026). Quanto à ocorrência de trismo, o tempo operatório mais longo foi o único fator com relação estatisticamente significativa (p=0,012). O edema teve uma associação significativa com o recobrimento mucoso total (p=0,031) e com a posição mesioangular (p=0,001). Conclusão: os resultados sugerem que a idade, os hábitos tabágicos, a posição e tipo de inclusão dentária, o tipo de incisão e o tempo operatório são fatores preditivos da incidência de complicações pós-operatórias na cirurgia de terceiros molares mandibulares.
- Dental implant fractures : a systematic reviewPublication . Ferreira, Sara Alexandre; Almeida, Bruno Alexandre Morais Leitão de; Borges, Tiago Gonçalves FerreiraBackground: Dental implantology has advanced significantly since the introduction of osseointegrated implants, providing patients with esthetic and functional benefits that can greatly improve their quality of life. However, despite high success rates, failures can occur. While uncommon, implant fractures can have serious consequences for patients and implant removal is often necessary. Thus, a better understanding of this complication is needed in order to provide the best possible care for patients. Aim: The aim of this study is to review the available literature related to the implant fracture risk factors and its reported incidence. Materials and methods: A protocol based on the PRISMA guideline was used in this systematic review. An extensive research was conducted in the electronic databases PUBMED and COCHRANE, which included controlled clinical-trials and RCT´s (Randomized Controlled Trials) from the last 15 years. Results: The initial research led to 457 articles (PUBMED and COCHRANE), combined with the results of the hand search, there were a total of 624 articles. After screening, full-text assessment and application of inclusion/exclusion criteria 12 articles were selected. This review found a fracture incidence between 0% and 2% on a follow-up period of 1 - 235 months. Conclusions: Implant fractures are rare, however with severe complications. Factors such as implant location, material, design, diameter, length and prosthesis have been proposed as risk factors. Clinical significance: Identifying risk factors related to dental implant fracture can help prevent it and it´s correspondent adverse effects.
- Estudo comparativo de grupos controlo de implantes unitários reabilitados com pilares customizados e pilares pré-fabricadosPublication . Almeida, Ricardo José Duarte; Borges, Tiago Gonçalves Ferreira; Almeida, Bruno Alexandre Morais Leitão deIntrodução:Atualmente, a colocação de um implante dentário é um dos tratamentos de eleição para reabilitar uma zona edêntula. O pilar de implante dentário tem um papel fundamental na interação entre o sistema de implante e os tecidos peri-implantares. Inicialmente todos os pilares eram pré-fabricados, atualmente existem pilares customizados que seguem a forma e a inclinação específica para cada caso. Objetivos: O objetivo deste estudo é analisar as diferenças clínicas e radiográficas na avaliação de implantes dentários unitários reabilitados com pilares protéticos customizados comparativamente aos pilares pré-fabricados. Materiais e Métodos: Trinta e um pacientes com uma média de idade de 54.81, tratados com 39 implantes dentários unitários foram incluídos neste estudo, deste grupo 13 pilares são pré-fabricados e 18 pilares feitos através do sistema Computer-Assisted Design/Computer-Assisted Manufacturing (CAD/CAM). Para que fosse possível reproduzir a posição das radiografias usou-se uma chave de silicone elaborada em T0 (momento da colocação da coroa), com essa mesma chave foram feitas as radiografias periapicais um ano depois (T1). Resultados: Um total de 31 pacientes, incluindo 39 implantes, participaram neste estudo. Verifica-se que no momento inicial e após um ano houve em termos médios, perdas ósseas de - 0,144±0,55 mm (grupo A) e de -0,108±0,51 mm (grupo B). O sexo masculino teve uma POM maior (-0,257±0,665) do que o sexo feminino (-0,052±0,526), após um ano. Pacientes com história de periodontite mostraram maior POM (-0,778±0,670) do que paciente sem historial desta patologia (-0,060±0,522). Conclusão: A perda óssea marginal em implantes tratados com pilares customizados e pilares préfabricados após um ano de tratamento apresenta uma evolução equitativa, sem diferenças significativas entre os dois grupos em estudo.
- Evolução do quociente de estabilidade do implante após a colocação imediata de implantes dentáriosPublication . Curto, Bárbara Lourenço da Silva; Almeida, Bruno Alexandre Morais Leitão de; Borges, Tiago Gonçalves FerreiraObjetivos: Avaliar a evolução do quociente de estabilidade do implante (ISQ) após a colocação de implante imediato até à restauração final e comparar o sucesso ou insucesso mediante as decisões de carga feitas com base nas leituras de ISQ. Materiais e métodos: Estudo clínico retrospetivo com uma amostra de conveniência, composta por pacientes tratados com implantes dentários (Anyridge, MegaGen Implant, Daegu, Coreia do Sul) colocados imediatamente após a extração no período entre Outubro de 2022 e Abril de 2023. Foram excluídos pacientes com doenças ósseas sistémicas, fumadores, gestantes e/ou que declarem estar em tratamento com medicamentos que potencialmente alterem o metabolismo ósseo. Após colocação de implante imediato de acordo com o protocolo cirúrgico do fabricante do implante, procedeu-se à leitura do ISQ1 com Mega ISQ II utilizando SmartPeg modelo 67 em quatro direções (vestibular, lingual, mesial, distal). Três meses após a cirurgia, o ISQ2 foi registado. Valores médios de ISQ, características demográficas e taxa de sucesso do implante, entre outros foram comparados. A codificação e inserção dos resultados foi feita em base de dados no software Statistical Package for the Social Sciences (SPSS) versão 26.0, onde se realizou o tratamento estatístico com um valor de significância estatística de 5%. Resultados: Foram colocados 20 implantes imediatos, 9 em indivíduos do sexo feminino e 11 em indivíduos do sexo masculino. O valor de ISQ1 médio foi 68±5,65. Realizou-se carga imediata em 75% dos implantes colocados. Obtivemos 95% de sucesso nos casos realizados. Apenas em 5% dos casos não se observou um aumento do valor de ISQ1 para ISQ2. O ISQ2 apresentou um valor médio de 74±4,34, resultando em um aumento do valor médio do ISQ após 3 meses de cicatrização Conclusão: Observou-se a evolução positiva do ISQ 1 para 2, em praticamente todos os implantes imediatos colocados. A decisão de efetuar carga com base em valores de ISQ mostrou-se eficiente.
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