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CIIS - Documentos de Conferências / Conference Objects

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  • Gangrena de Fournier: experiência de 12 anos
    Publication . Miranda, L.; Carvalho, Â.; Vaz, M.; Oliveira, A.; Alves, P.
  • Perineal necrotizing fasciitis, a challenge
    Publication . Miranda, L.; Carvalho, A.; Marques, C.; Martins, D.; Oliveira, A.
    Necrotizing perineal fasciitis is a complex situation, with high morbidity and mortality, mainly because most patients seek medical services late, at an advanced stage of theinfectiousprocess1. There are several studies that recommend the use of Negative Pressure Therapy in the treatment of lesions of this nature, with benefit in the patient's wellbeing and in reducing healing time.
  • Saúde escolar e empoderamento comunitário na Ilha do Porto Santo: um estudo experimental
    Publication . Festas, C.; Rodrigues-Pires, F.; Amado, J. M. C.; Melo, P. Almeida
    Introdução A Promoção e Educação para a Saúde (PES) em meio escolar segundo a Direção Geral da Educação (2017) é um processo contínuo que visa o desenvolvimento de competências das crianças e dos jovens, auxiliando-os positivamente na construção de um projeto de vida para ser capazes de fazerem escolhas individuais, conscientes e responsáveis. Nesta linha, a evidência científica propõe que se avalie o empoderamento comunitário (Melo, 2020) e se realizem intervenções de enfermagem centradas sobretudo em realização de jogos, atividades físicas, sessões de educação para a saúde e intervenções que usem atividades de “peer-group” (Yosep, Hikmat, & Mardhiyah, 2023). Objetivos (Limite de 80 palavras) Determinar o Empoderamento Comunitário para a realização de Saúde Escolar na ilha do Porto Santo; Avaliar os estilos de vida e competências pessoais, emocionais e sociais dos alunos que frequentam o 5º ano de escolaridade na ilha do Porto Santo. Realizar Pré-teste de Intervenção em Saúde Escolar nos alunos que frequentam o 5º ano de escolaridade na ilha do Porto Santo. Metodologia Efetuou-se de um estudo exploratório descritivo realizado entre outubro e dezembro de 2019 na ilha do Porto Santo. A avaliação do Empoderamento Comunitário, utilizou a Escala de Avaliação de Empoderamento Comunitário (EAvEC), numa amostra que englobou todos os líderes comunitários da ilha do Porto Santo, relacionados com a Saúde, Educação, Política, Forças de Segurança Pública e Religião. Após parecer positivo da Comissão de Ética para a Saúde do SESARAM e autorização da Secretaria de Educação da RAM, numa amostra de 23 alunos a frequentar o 5º ano de escolaridade, realizou-se a avaliação dos Estilos de vida com recurso ao instrumento “FANTASTICO”, versão pré-adolescentes, e avaliação das competências pessoais, emocionais e sociais com recurso ao questionário “PARA MIM É FÁCIL”. Neste mesmo grupo foi realizado um Pré-teste de intervenção no âmbito dos estilos de vida e treino de competências pessoais, sociais e emocionais. Tratando-se de uma investigação em humanos, foi realizado o prévio registo do consentimento informado, devidamente assinado pelos participantes e seus encarregados de educação. Resultados A avaliação do empoderamento comunitário para gerir projetos de capacitação de competências no âmbito da saúde escolar, em pré-adolescentes residentes na ilha do Porto Santo, revelou que os membros da comunidade, embora reconheçam baixos níveis de participação, liderança e mobilização dos recursos, consideram ter recursos e conhecimentos para responder aos problemas. Na avaliação dos estilos de vida verificou-se que a maior parte 52,17% tem um estilo de vida que revela um bom trabalho, 13,04% tem um “estilo de vida Fantástico”; 30,43 nível adequado e 4,35% têm um estilo de vida um pouco mais baixo. Discussão (Limite de 100 palavras) Os resultados evidenciam a necessidade de intervenção em ambas as áreas avaliadas; por um lado, ao nível do empoderamento comunitário e, por outro, ao nível dos estilos de vida dos alunos pré-adolescentes da ilha do Porto Santo. Aqui, salienta-se o papel importantíssimo que a enfermagem, através da saúde escolar em conjunto com os vários parceiros que se envolveram no diagnóstico do Empoderamento Comunitário, podem assumir. Neste sentido, ao longo de 4 sessões levou-se a cabo uma intervenção complexa em enfermagem junto de todos os alunos do 5º ano de escolaridade da ilha do Porto Santo. Conclusão O processo de investigação desenvolvido constitui uma excelente evidência como ponto de partida para que, no futuro, se possa criar equipa de saúde escolar na ilha do Porto Santo. Sustenta-se deste modo que esta criação de equipa de saúde escolar, onde conte com a presença de um enfermeiro, contribuirá certamente para melhores comportamentos de saúde por parte das crianças, adolescentes e jovens que frequentam o ensino regular na ilha do Porto Santo.
  • Relevância da nutrição na cicatrização de feridas complexas
    Publication . Miranda, Liliana; Costa, Sandra; Oliveira, António; Neves-Amado, João; Alves, Paulo
  • Os benefícios da sesta no desenvolvimento das crianças durante a primeira infância
    Publication . Festas, C.; Alves, R.
    Enquadramento: O sono é um dos temas da primeira infância sobre o qual ainda muito se investiga e que muita inquietude causa entre enfermeiros que cuidam de crianças, educadores e suas famílias. Em Portugal, as crianças e os adolescentes dormem menos tempo do que o recomendado, sendo que algumas crianças portuguesas, em idade em que a sesta ainda lhes é recomendada (nascimento até à idade pré-escolar), não a cumprem. Grande parte do tempo nos primeiros anos de vida de uma criança são passados a dormir. No primeiro ano de vida, as crianças dormem em média, diariamente, entre 12 a 16 horas (Sleep Foundation, 2023). Alguns estudos da American Academy of Pediatrics (AAP), referem explicitamente que a sesta tem múltiplos benefícios, como no desenvolvimento da linguagem, da cognição, da memória, entre outros. Estudos demonstram que a consolidação da memória ocorre sobretudo aquando da sesta e que as crianças que a fazem se encontram mais dispostas e alertas para reterem novas aprendizagens. Apesar de todos os benefícios descritos acerca da sesta na primeira infância ainda não é uniforme a sua generalização nas políticas educativas do país, nem nos lares de muitas famílias, havendo ainda crianças que já não fazem sesta, embora ainda beneficiassem com a mesma. Existe, portanto, a necessidade de reforçar e promover a realização da sesta em casa, bem como, no ambiente escolar, com base na evidência científica mais atual. Objetivo: Conhecer a evidência mais recente sobre os benefícios da sesta, no desenvolvimento das crianças, durante a primeira infância. Metodologia: Foi realizada uma revisão da literatura através da pesquisa em bases de dados online (EBSCO e B ON), com os descritores em Ciência da Saúde (DeCS) “Child”, “Development” e “Adult”. A palavra “Nap” não foi encontrada nestes descritores. Foram identificando artigos publicados entre 2015 e 2022, em inglês e português e com texto integral disponível. Resultados: Após o processo de seleção foram analisados 10 artigos, uma revisão sistemática da literatura, duas revisões sistemáticas com meta-análise, seis estudos experimentais e um estudo piloto que comparavam crianças que realizavam ou não sestas e relatavam quais os benefícios destas no desenvolvimento da criança, ao nível da aprendizagem, memória, linguagem e motricidade motora. Estes artigos abordaram ainda temas como a cessação da sesta na primeira infância, tema sobre o qual ainda não existe um consenso da idade ideal para a sua cessação, contudo a literatura descreve que esta não deve cessar antes dos 2 anos nem de forma forçada. Foram ainda encontrados artigos que abordavam o benefício da realização de 2 sestas/dia em crianças até aos 9 meses, pelo facto de ainda terem um sono trifásico onde só alcançariam benefícios no desenvolvimento se realizassem 2 sestas diariamente. Um dos artigos abordou ainda a falsa crença de que a sesta tem um impacto negativo no sono noturno, crença essa desmistificada no estudo que afirmou que a qualidade do sono e o sono total das 24 horas não era afetado quando as crianças realizavam a sesta. Acerca da influência da sesta no sedentarismo/atividade física, este foi um assunto sobre o qual não se encontraram dados com significância estatística. Conclusões: Todos os estudos afirmam que os benefícios da sesta no desenvolvimento das crianças na primeira infância são inegáveis. Nos diversos artigos analisados foram encontrados benefícios ao nível da aprendizagem, cognição, consolidação da memória, leitura, regulação emocional e motricidade motora nas crianças que realizavam um período diário de sesta. Estes estudos acrescentam a importância de estabelecer uma duração limitada e consistência nos horários da sua realização, pois só assim se estabelecem padrões de sono estáveis e hábitos de sono que se perpetuarão até à idade adulta. Na pesquisa sobre os benefícios da sesta nas crianças, foram encontrados outros estudos acerca, por exemplo, da cessação da sesta, caracterizado como um processo variável e individual de cada criança, tornando-se por isso impossível definir um limite para a cessação da sesta na primeira infância, no entanto, os estudos analisados reforçam que a cessação desta não deve ocorrer antes dos dois anos de idade, nem de forma forçada e que até aos 9 meses de vida o sono é trifásico, pelo que as crianças têm necessidade de realizar no mínimo duas sestas por dia. Foram ainda encontrados dados que desmentem a crença de que a sesta pode influenciar negativamente o sono noturno, uma vez que esta não altera a qualidade geral do sono noturno, sendo possível realizar a sesta e manter o tempo total de sono preservado nas 24 horas. Dado os benefícios da sesta, no desenvolvimento das crianças, durante a primeira infância, é fulcral que se preserve e promova o hábito da sesta nas creches/infantários, bem como nos lares das famílias. Torna-se importante incidir na pertinência deste tema nas consultas de enfermagem de saúde infantil e juvenil, nas ações de formação/educação nas escolas (saúde escolar), ou em qualquer outro contacto com as famílias, para que as crianças sejam beneficiadas numa fase tão preponderante do seu desenvolvimento e crescimento: a primeira infância. Importa apoiar e reforçar políticas de saúde para que integrem e promovam a obrigatoriedade da sesta nos estabelecimentos de ensino como uma política promotora de saúde na primeira infância.