Repository logo
 

GIB - Contribuições em Revistas Científicas / Contribution to Journals

Permanent URI for this collection

Browse

Recent Submissions

Now showing 1 - 10 of 77
  • Nursing education on palliative care across Europe: results and recommendations from the EAPC taskforce on preparation for practice in palliative care nursing across the EU based on an online-survey and country reports
    Publication . Pereira, Sandra Martins; Hernández-Marrero, Pablo; Pasman, H.Roeline; Capelas, Manuel Luís; Larkin, Philip; Francke, Anneke L
    Background: Nurses are the largest regulated group of healthcare professionals involved in palliative care. In 2004, a taskforce of the European Association for Palliative Care (EAPC) launched the ‘Guide for development of palliative nurse education in Europe’ (hereinafter, the EAPC 2004 Guide). No systematic evaluation of its impact in the development of palliative care education was undertaken. Aims: To describe current undergraduate and postgraduate nursing education across Europe; to identify the roles that nurses with different palliative care educational levels have in palliative care; and to assess the uptake of the EAPC 2004 Guide in the development of palliative care nursing in Europe. Design: Descriptive research involving an online survey among nursing experts, and the consultation of national representatives. Setting/participants: A total of 135 nurses (52% response rate) from 25 countries completed the online survey; representatives from 16 countries were consulted. Results: In 14 (56%) countries, palliative care was not identified as a mandatory subject within undergraduate nursing education. The EAPC 2004 Guide is widely known and was/is being used in many countries to promote palliative care nursing education. Large variations were found across and within country responses. Conclusions: Palliative care nursing education varies largely in Europe. The wide awareness and use of the EAPC 2004 Guide show how policy measures can influence the development of palliative care education. Recommendations are built and focus on both fostering the use of this guide and implementing policy measures to ensure that palliative care nursing is recognised and certified as a specialty in all European countries.
  • Porquê o cuidado paliativo
    Publication . Gomes, Carlos Costa; Jácomo, António
    Devem os cuidados paliativos/acompanhamento ser a resposta contra a eutanásia? A resposta é Não! Os cuidados paliativos são uma resposta entre muitas outras respostas nos cuidados de a saúde que tem a sua especificidade e especialidade nas situações no acaso de uma doença incurável ou em fim de vida. Nunca podem ser uma resposta contra a eutanásia, mas um serviço para quem dele precisa. Tempos houve em que o médico pouco podia fazer pelas pessoas que adoeciam e, na constância do seu adoecer, morriam. Mas os tempos mudaram muito. E hoje o médico já não medita à cabeceira do doente que vai morrer. É necessário cultivar na prática médica e de enfermagem atual, muito científica e muito agressiva, até poder ser, ela própria mortífera, que haja quem olhe para a pessoa doente e se debruce diante dela. A eutanásia é, na sua falsa roupagem jurídica, a expressão mais forte da cultura da morte. Os cuidados paliativos/acompanhamento, como vivencia relacional amorosa e humanista são, por sua vez, a floração mais humana da cultura da vida, porque ninguém pede para morrer, mas para deixar de sofrer.
  • Cuidar do idoso: medecina narrativa e a arte de demorar-se
    Publication . Magalhães, Susana Teixeira
    À luz da ética do cuidado como prática e como valor alicerçados na Relação; à luz do conceito de Cuidar no âmbito da medicina narrativa, aqui entendida como disposição e prática ancoradas em capacidades narrativas que promovem a atenção, a representação e a afiliação no encontro clínico; e sob inspiração da arte de demorar-se de Byung-Chul Han, podemos afirmar que para cuidarmos bem precisamos de revisitar a vida contemplativa. Em vez de nos perguntarmos como adquirimos a capacidade de cuidar de outros, como aprendemos a adotar o ponto de vista do Outro e como superamos a busca do interesse próprio, hoje somos impelidos a questionarmo-nos sobre como perdemos a capacidade de cuidar de outros, o que inibe a nossa faculdade de empatia e a nossa sensibilidade em relação ao clima emocional que nos rodeia; por que razão somos incapazes de perceber a diferença entre estar ou não estar em contacto e, o que é mais doloroso, como perdemos a capacidade de amar. Tempo, palavra e relação como pilares do cuidado em diferentes contextos – família, relação clínica, vida quotidiana – devem ser repensados no modo como contribuem para promover e consolidar perspéticas, atitudes e recursos protetores da dignidade do idoso.
  • Como avaliar os cuidados de saúde à pessoa doente?
    Publication . Pinheiro, Joaquim; Branco, Patrícia; Ponce, Pedro
    A doença é um mal que afeta a pessoa. Os cuidados de saúde têm por objetivo repor o bem-estar perdido, recuperar o estado de saúde. Nas pessoas com doença crónica, nomeadamente nas sob tratamento contínuo, como é o caso da doença renal crónica, o tratamento implica algum mal-estar interfere co a qualidade de vida. Como avaliar o efeito global dos cuidados de saúde? Quem o deve fazer? Só os profissionais de saúde? Este deve ser avaliado também pela própria pessoa doente (autonomia), através da sua qualidade de vida, o seu bem. Os resultados desta avaliação devem ser uma mais valia do ponto de vista do prestador (beneficência), e um objetivo a atingir e a contratualizar (Patient reported outcome) para otimizar a alocação de recursos (justiça).
  • Artificialidade da vida: uma abordagem neuroética das situações
    Publication . Jácomo, António; Carvalho, Ricardo Geraldo de
    A inteligência artificial ainda está cercada por inúmeros dilemas, mas o conhecimento sobre o sistema nervoso – ainda incipiente, apesar de todas as pesquisas – sugere que a capacidade de julgamento moral, isto é, a neuroética é uma função emergente sendo um resultado maior que a soma das funções que a geraram. Com isso, a moralidade é ma construção cultural dinâmica, com a participação de cada indivíduo e todos simultaneamente. A moralidade não está no cérebro, não nascemos conhecedores da moral, temos que aprendê-la. Neste cenário, a moralidade e seu julgamento – a ética – nunca poderá ser aprendida por máquinas, o que as torna em um potencial perigo à humanidade. Com liberdade interior ativa abordaremos com inquietude criativas as questões morais e éticas acerca das realidades existenciais; procurando elucidar a neuroética vigente na contemporaneidade. Este escopo, não devemos minimizar os riscos relativos aos desequilíbrios da natureza. Para tanto, Jurgen Moltmann e Leonardo Boff, escrevem o livro “Há esperança para a criação ameaçada?” no qual eles tratam seriamente problemática, evidenciando o colapso ambiental, e por conseguinte, os sérios riscos à Vida. Portanto, são temáticas de importância capital e sua discussão é urgente e de extrema seriedade.
  • Eutanásia e distanásia: clarificação de conceitos em tempo de COVID-19
    Publication . Gomes, Carlos Costa; Araújo, Joana
    Retomar as referências essenciais da ética sobre o que é a eutanásia e a distanásia em tempo de COVID-19, quando a Assembleia da República se prepara para fazer aprovar a legalização da eutanásia; clarificar o que se entende pela expressão “dignidade da morte” ou de “humanização do processo de morrer”, são aspetos importantes que, sem demora, devemos ter em atenção. Se pela eutanásia o homem afirma o seu poder sobre a morte, ao eliminar a pessoas, pela distanásia a homem afirma o seu poder terapêutico obstinado, retadando o fim da vida a todo o custo. É possível, contrariamente à eutanásia e à distanásia, um outro curso de ação: os cuidados de acompanhamento-paliativos que, como prática médica e de enfermagem, são sensíveis ao processo de humanização do morrer ou ao processo de morrer com dignidade e não incorrem na obstinação terapêutica nem no abrebiar ou acelerar a morte. Estes cuidados acompanham e assistem a pessoa doente até ao fim da vida.
  • Nursing competencies across different levels of palliative care provision: a systematic integrative review with thematic synthesis
    Publication . Hökkä, Minna; Pereira, Sandra; Pölkki, Tarja; Kyngäs, Helvi; Hernández-Marrero, Pablo
    Background: Palliative care exists in diverse healthcare settings. Nurses play a crucial role in its provision. Different levels of palliative care provision and education have been recognized in the literature. Therefore, nurses need a set of various competencies to provide high-quality palliative care. Aims: To systematically synthesize the empirical evidence of (1) nursing competencies needed in palliative care and (2) whether these competencies differ across the level of palliative care. Design: Systematic integrative review with thematic synthesis. Prospero: CRD42018114869. Data sources: CINAHL, PubMed, Academic Search Premier, Scopus and Medic databases. Studies on nursing competencies linked to palliative care reported in English, Swedish, Finnish, Spanish, Portuguese or German were considered. Search terms: ‘palliative care or hospice care or end-of-life care’, ‘competency or professional competence or skills’ and ‘nursing’. Articles were independently screened and reviewed by two researchers. Quality appraisal was conducted following Hawker’s criteria. Results: A total of 7454 articles were retrieved, 21 articles were included in the analysis. Six diverse nursing competencies dimensions, namely leadership, communication, collaboration, clinical, ethico-legal and psycho-social and spiritual were identified. The reports rarely defined the level of palliative care and covered a wide array of healthcare settings. Conclusion: Nurses need a wide range of competencies to provide quality palliative care. Few studies focused on which competencies are relevant to a specific level of palliative care. Further research is needed to systematize the nursing competencies and define which nursing competencies are central for different levels of palliative care to enhance palliative care development, education and practice.
  • Bioética y espiritualidad al final de la vida
    Publication . Gomes, Carlos Costa; Neto, Renato da Silveira Borges
    Comprender el sufrimiento y la esperanza con las personas: niños, jóvenes y adultos que mueren. Al estar con tanta gente esperando, desesperada, llorando la vida de padres, hijos y amigos, comprenderemos mejor el dolor, el sufrimiento y la espiritualidad de aquellos al final de la vida. Con este ensayo, tenemos la intención de elevar la reflexión de los profesionales de la salud para experimentar la espiritualidad en el cuidado de la persona al final de la vida. Estudio y análisis hermenéutico basado en textos de Daniel Serrão, Walter Osswald y Filipe Almeida. La medicina y la enfermería son conscientes de la finitud humana, pero de una finitud que no se identifica con la nada, el vacío, la ausencia, sino una ética de la esperanza” (Moltmann, 2012). La bioética en la práctica clínica exige la humanización y la espiritualidad del proceso de morir. Cada persona enferma exige una respuesta terapéutica en el horizonte de la amistad, que rechaza, por lo tanto, los desacuerdos generados en los pasillos habitados por extraños morales. La espiritualidad es también la ventana terapéutica de un universo que aguarda la intensidad de las miradas, abrazándose con las manos extendidas, respetando la dignidad que se reconoce.