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CECC - Contribuições em Revistas Científicas / Contribution to Journals

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Now showing 1 - 10 of 609
  • Almost different, but not quite: neoliberal discourses on the Mahābhārata
    Publication . Oliveira, João Pedro
    This paper analyses a corpus of contemporary English-language adaptations of the Mahābhārata sold via Amazon India and takes a qualitative discourse analysis approach to describe and sort out the linguistic, narrative and discursive techniques that most writers use in their biographical notes and novels’ summaries to make their works commercially appealing. I conclude that most authors claim to come from a technological background and adhere to a neoliberal and exclusivist nationalistic ideology. They claim to be doing something entirely innovative and, by falsifying past interpretations of the epic influenced by (post-)Orientalist scholarly and Westernised left-wing Indian discourses, to unveil the “lost secrets” which were already present in the canonical Sanskrit version of the epic. By working as a historical account of the past and as a mythic blueprint for contemporary individual, social and national lives, the Mahābhārata is represented as a connecting point between the precolonial Indian Golden Age and postcolonial neoliberal India, which is depicted as reviving that Golden Age.
  • When children of war fight for the past: mediations of the portuguese colonial war memories
    Publication . Martins, Adriana
    This essay discusses how Maria José Lobo Antunes, a “child of the Portuguese Colonial War”, besides reflecting on how the conflict has been renegotiated in Portugal’s public narrative so far, proposes a diverse process of mediation of the event through an ethnography of war. My aim is to demonstrate how her ethnography constitutes an alternative and tentative memory mapping project of the conflict (Murphy, 2019), through which Antunes challenges the collective amnesia related to the controversial event and fights against oblivion, the ultimate enemy to defeat in search for healing and reconciliation.
  • Testemunho
    Publication . Ribeiro, Nelson
  • Tendências progressistas e conservadoras na imprensa periódica feminina portuguesa de oitocentos
    Publication . Lopes, Ana Costa
    A imprensa periódica feminina do século XIX foi, em Portugal, palco da luta pela afirmação das mulheres contra a desigualdade de género e contra a discriminação. Pugnaram as oitocentistas contra tabus e preconceitos de ambos os sexos que impediam a igualdade de direitos civis e políticos, as diversas “emancipações”, a paridade na instrução e o exercício de uma profissão. Ao contrário destas, outras colaboradoras defenderam posições conservadoras. Este artigo pretende mostrar aspectos do diálogo entre estas duas tendências, privilegiando a primeira.
  • Notas sobre a gravação técnica do som
    Publication . Santos, Rogério
    O registo sonoro, nomeadamente música e voz, iniciou-se no final do século XIX. Primeiro, foram registos puramente mecânicos (há registos mecânicos mais antigos, como em brinquedos, mas sem capacidade de gravar sons da natureza, da voz humana e da música em concerto). A eletrificação das máquinas de gravação simplificou o registo sonoro. Uma florescente indústria discográfica alargou-se a todo o mundo, após o seu arranque nos Estados Unidos. De acordo com o gosto musical da época, os primeiros discos contemplavam a música clássica, mas, já na década de 1930, surgiam discos de música ligeira. A rádio, com emissoras potentes em todos os continentes, além da informação, tinha a programação baseada na música, estimulando a indústria fonográfica e impondo gostos musicais. Em meados da década de 1940, apareceu o magnetofone, um gravador de fita magnética, de origem alemã, mais fiável que o gravador de fita de aço americano. Após a II Guerra Mundial, a rádio e os gira-discos tornaram os lares burgueses em verdadeiras pistas de dança, com músicas alegres. As tecnologias de registo sonoro evoluíram tanto que se adicionaram pistas de gravação e se manipularam sons que os registos iniciais não comportavam. Seriam os casos dos discos Pet Sounds, dos Beach Boys (1966), com a música Good Vibrations, e Sgt Pepper’s Lonely Hearts Band, dos Beatles (1966-1967), cuja reprodução num concerto ao vivo se tornou impossível. A indústria fonográfica ganhava à rádio, até aí a grande produtora dos gostos estéticos.
  • In memoriam MLBP
    Publication . Hanenberg, Peter Heinrich