CEFi - Contribuições em Revistas Científicas / Contribution to Journals
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- A abertura da fenomenologia à via hermenêutico-dialógica da metafísicaPublication . Dimas, SamuelDe modo distinto das ciências da natureza e dos factos, as ciências do espírito consideram o homem na sua existência cultural e histórica, cujo dinamismo teleológico exige um fundamento divino. Também a reflexão fenomenológica subjetiva e imanente exige uma abertura para a reflexão metafísica em que as questões da liberdade e da imortalidade encontram o seu sentido último na transcendência. Procuraremos identificar como é que na filosofia contemporânea se procura a relação entre a fenomenologia e a metafísica, por via de um método histórico-hermenêutico que atende à singularidade do mundo e à espiritualidade da vida.
- O absoluto do bem, o tempo e o mal, em A cidade de Deus, de Santo AgostinhoPublication . Pereira, Américo José PinheiraNa fidelidade à intuição platónica de um absoluto de actualidade híper-ôntica, híper-onto-lógica, metaforizada nas diferentes imagens do bem-sol presentes na Politeia, de que tudo retira necessariamente a sua possibilidade de ser, Agostinho de Hipona, aponta para uma trans-realidade absoluta, absolutamente metafísica, que é absoluta origem de toda a onticidade própria deste que é o mundo em que os seres humanos se encontram. É na relação de total dependência principial com esta trans-realidade que se encontra a possibilidade do âmago ôntico de isso que é o mundo, o mesmo movimento, absoluto dado em e por tal relação e que é isso que produz tempo e espaço. Nada na pureza da relação atenta contra a perfeição realizável da possibilidade de positividade ontológica a realizar no mundo (que é a própria matriz da divina cidade), mas da mesma perfeição criatural específica de um determinado grupo faz parte a possibilidade de perversão, por negação, da pureza do laço metafísico com o absoluto da possibilidade de positividade ontológica: tal é a origem do mal.
- A ação criadora de Deus na teologia filosófica de Xavier ZubiriPublication . Dimas, Samuel Fernando RodriguesA criação significa a doação de Deus na realidade do que não é ele, ou seja, na realidade do mundo. A criação não é uma emanação, mas é uma ação que põe uma realidade transcendente a Deus (alteridade) a partir do nada (ex nihilo). A criação é um ato de vontade livre que consiste numa processão iniciante de Deus ad extra do que é ad intra, das suas próprias processões trinitárias. Deus, enquanto realidade subsistente, dá realidade subsistente às essências criadas fechadas do mundo material, o qual se vai progressivamente formando a partir de si mesmo, naquilo a que se chama de evolução. A natureza de uma essência aberta é o momento de finitude com que se plasma ad extra a vida trinitária. Ao contrário do que acontece com a criação dos astros e das pedras, na criação das essências abertas, que são os homens, não há por parte de Deus para a sua criação uma ideia distinta. A ideia que preside à criação da essência aberta é a própria realidade divina da vida trinitária. A pessoa humana é a forma finita de ser como é Deus, em inteligência, vontade e sentimento, vivendo como Deus vive, trinitariamente.
- Affection and first philosophy: the relationship between phenomenology and life sciencesPublication . Martins, FlorindaNeste trabalho defendo a tese de que o acesso à fenomenalidade dos fenômenos, e mesmo o acesso a eles próprios, é possível apenas em registo de copropriedade de vida: afeição vida-vivo. Mostro as implicações desta tese numa teoria da cultura, especificando a cultura das relações entre fenomenologia e ciências da saúde. Interrogo a possibilidade de se julgarem os corpos na fenomenalidade da afeição e, com o juízo dos corpos, serem julgadas as nossas dores e doenças. Inscrevo estas questões na continuidade do trabalho iniciado por Michel Henry no que respeita às fundações da interdisciplinaridade, nomeadamente, entre fenomenologia e clínica. Alinho-as com uma tradição filosófico-científica com raízes no quase contemporâneo de Descartes, Francisco Sanches, para, de Descartes, retomar as hesitações e os questionamentos que ele mesmo introduziu no seu corpus filosófico: dependência do espírito da disposição dos órgãos. Ao retomar esse esquecido pensamento de Francisco Sanches e de Descartes interrogo o lugar da fenomenalidade da afeição na interlocução dos saberes filosófico-científicos.
- Análise fenomenológica de um caso de «cegueira psíquica»Publication . Morujão, CarlosFará sentido falar ainda de consciência? Não poderá a linguagem com que descrevemos os nossos atos ser substituída, com vantagem, pela linguagem que é própria das neurociências? Não deveremos hoje falar apenas de cérebro e de mecanismos neurais? Contra as teses eliminacionistas, mas também contra as que definem os estados conscientes como um conjunto de qualidades subjetivas e quase inapreensíveis, o presente ensaio defende a validade das três hipóteses seguintes: 1) a necessidade de falar de consciência para dar conta das experiências vividas de nós mesmos, dos outros e do mundo; 2) a intencionalidade como característica irredutível da consciência, impossível de explicar numa linguagem fisicalista ou na base de modelos computacionais; 3) a relação indissolúvel da consciência com o corpo e com os esquemas corporais de orientação no mundo. Acima de tudo (apoiado nas análises de Merleau-Ponty e, em parte, de Edmund Husserl), o presente ensaio pretende demonstrar que as tentativas de reduzir os fenómenos mentais a estados cerebrais enfermam de um vício inultrapassável: elas recorrem, para explicar tais fenómenos, a uma linguagem fisicalista inapropriada para compreender a sua especificidade, cavando um fosso entre elas próprias, por um lado, e, por outro, a experiência vivida desses fenómenos e a linguagem em que ela se exprime.
- ApresentaçãoPublication . Ferreira, Manuel J. do Carmo
- ApresentaçãoPublication . Ferreira, Manuel José do Carmo
- Apresentação - a fenomenologia da vida de Michel Henry e a psicologia clínicaPublication . Antúnez, Andrés Eduardo Aguirre; Martins, Florinda; Ferreira, Maristela Vendramel
- As Humanidades na universidadePublication . Espírito Santo, Arnaldo doAs Humanidades são assim designadas porque, derivando de uma conceção antropocêntrica da cultura, do saber e do ensino, confluem no Homem. Genericamente, esta conceção, assumida e sublimada pelo pensamento medieval com a imagem bíblica do Homem criado à semelhança de Deus, prevaleceu no humanismo cristão do Renascimento. Na atualidade as Humanidades são valorizadas nos documentos que regem o Espaço Europeu de Ensino Superior como essenciais para a construção da Europa. Desde há mais de dois milénios que as instituições de ensino, e a seu tempo a Universidade, se têm assumido como fiéis guardiãs da tradição humanística e como promotoras do conhecimento em todas as dimensões. Não sem algumas dificuldades quanto à preservação dos cursos de Humanidades, em sentido estrito e em toda a sua grandeza.
- Atividades do CEFi no ano de 2018Publication . Lóia, Luís