Browsing by Author "Martins, Helga"
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- Angústia espiritual e bem-estar espiritual em doentes com cancro submetidos a quimioterapiaPublication . Martins, Helga; Caldeira, Sílvia; Domingues, Tiago DiasIntrodução: A espiritualidade é uma dimensão do ser humano relevante na vida das pessoas, sobretudo nos doentes com cancro, que podem manifestar angústia espiritual e ter o seu bem estra espiritual comprometido. Objetivo: Avaliar a angústia espiritual e bem-estar espiritual em doentes com cancro submetidos a quimioterapia. Metodologia: Estudo quantitativo e transversal, desenvolvido num Hospital de dia de Oncologia num centro hospitalar de Portugal. Foram incluídos doentes com cancro a realizar quimioterapia em regime ambulatório; sabendo ler e escrever; com idade igual ou superior a 18 anos. Constituiu-se uma amostra de conveniência com 150 participantes. Os dados foram recolhidos por questionário que incluía o instrumento “Questionário de Bem-estar espiritual” (Gouveia et al., 2009) e a “Escala de angústia espiritual” (Ku et al., 2010), entre julho e outubro de 2018. A análise estatística realizada no SPSS (versão 21). Obteve-se parecer favorável da comissão e ética Resultados: Participantes maioritariamente do sexo feminino (64,7%), com idade superior a 60 anos (55,3%), casados (68,0%), reformados (41,3%), católicos (86,7%), e com o diagnóstico de cancro da mama (35,3%) e colorretal (26,0%). A maioria (64%) obteve scores razoáveis de bem-estar espiritual: 23,3 % com bom, 10,7 % medíocre e 2,0% excelente. Ainda, 49,3% obtiveram scores moderados de angústia espiritual, 44,0 % medíocre e 6,7 % elevado. Conclusão: O bem-estar espiritual foi, maioritariamente, razoável, mas o número de participantes com nível moderado de angústia espiritual deve alertar os enfermeiros para uma avaliação adequada que possa antecipar diagnósticos e planeamento de intervenções, no seio da equipa multidisciplinar.
- Angústia espiritual e envolvimento religioso em pessoas com cancro submetidas a quimioterapia: estudo correlacionalPublication . Martins, Helga; Domingues, Tiago Dias; Caldeira, SílviaIntrodução: O cancro é a segunda causa de morte em Portugal (Ministério da Saúde, 2018). Afeta todas as dimensões do ser humano, nomeadamente a dimensão espiritual (OMS, 2014). As pessoas com cancro podem ter angústia espiritual (Ordons et al., 2018), mas sabendo que a religião católica é a mais frequente entre os portugueses, parece importante determinar o papel do envolvimento religioso nos doentes que vivenciam angústia espiritual. Objetivo: Avaliar a relação entre a angústia espiritual e o envolvimento religioso em pessoas com cancro submetidas a quimioterapia. Método: Estudo quantitativo, prospetivo correlacional. Como critérios de inclusão considerou-se: pessoas com cancro em quimioterapia em regime ambulatório; saber ler e escrever; e idade igual ou superior a 18 anos. A amostra foi de conveniência, composta por 150 participantes. A recolha de dados decorreu entre julho e outubro de 2018, num hospital no sul de Portugal, através de um questionário que incluía a “Escala de Angústia Espiritual” e a “Escala da Crença para Ação”. Utilizou-se o SPSS versão 21.0 para o tratamento dos dados. Obteve-se a autorização da Comissão de Ética da instituição onde decorreu o estudo. Resultados: Os participantes foram maioritariamente mulheres (64,7%), casados (68,0%) e com a idade média de 59,5 anos. A religião predominante foi a Católica (86,7%), e o cancro da mama (35,3%) e colorretal (26,0%) foram os tipos de cancro predominantes. Verificou-se que 49.3% dos participantes apresentaram scores moderados de angústia espiritual, 44.0% com baixo, e 6,7% elevados. Quanto ao envolvimento religioso o score médio foi de 29,5 o que significa que o envolvimento religioso apresentou valores baixos. Foi estabelecida uma correlação significativa negativa fraca entre a angústia espiritual e o envolvimento religioso (coeficiente de Pearson de 0,3). Conclusão: Contatou-se uma relação negativa entre o envolvimento religioso e a angústia espiritual, apesar de fraca. Estes resultados apontam para a necessidade da englobar as crenças espirituais e religiosas na abordagem holística aos doentes oncológicos, particularmente nos que são religiosos.
- Avaliação das características definidoras do diagnóstico de enfermagem angústia espiritual em mulheres com cancro de mama: estudo transversalPublication . Martins, Helga; Domingues, Tiago Dias; Vieira, Margarida; Caldeira, Sílvia
- Challenges in validating nursing diagnoses using a longitudinal designPublication . Martins, Helga; Caldeira, Sílvia
- Clinical differential validation of nursing diagnosis using Q methodology: innovative approachPublication . Caldeira, Sílvia; Miguel, Susana; Casaleiro, Tiago; Martins, Helga
- A Commentary on Narayan and Mallinson's (2022) "Transcultural nurse views on culture-sensitive/patient-centered assessment and care planning: a descriptive study"Publication . Martins, Helga; Shapira, Revital; Caldeira, Sílvia
- A desesperança e a angústia espiritual: estudo de acurácia em pessoas com cancro em quimioterapiaPublication . Martins, Helga; Caldeira, Sílvia
- Hopelessness a predictor of spiritual distress nursing diagnosis in cancer patients: a follow-up studyPublication . Martins, Helga; Romeiro, Joana; Caldeira, SílviaBackground Spiritual distress is defned as a lack of meaning in life, disconnection, sufering and anger at God. Also, spiritual distress, is a nursing diagnosis according to NANDA-International, Inc, which hopelessness is one of the defning characteristics. The aim of this study was to assess hopelessness as a predictor of in spiritual distress nursing diagnosis in cancer patients during chemotherapy treatment. Materials and methods A quantitative, observational and follow up study. It was comprised 322 outpatients with cancer followed at an Oncology Unit, randomly selected. The data was collected when patients were initiating chemotherapy and then quarterly until completing one year of chemotherapy. In addition, data collection occurred between February 2019 and May 2015, and was applied a questionnaire. The data was analyzed statistically through the program SPSS version 21. This study, was approved by the hospital´s Ethics Committee where the study was conducted. Results The initial sample embraced 188 females and 144 males. The dropout rate of this study reached 17,5% after twelve months. The age range was between 22 to 83 years old. Most of the patients had breast cancer (n=27.70%), colorectal cancer (n=23.7%) and lung cancer (n=14.8%). The frequency of hopelessness during the chemotherapy increased its value, such as before chemotherapy (n=55, 10.5%), after three months (n= 40, 12.7%), after six months (n= 41, 13.5%), after nine months (n= 40, 14.0%) and after twelve months (n= 42, 15.3%). Hopelessness was a predictor of spiritual distress after nine (ꞵ=3.254, p=0.029) and twelve months (ꞵ=3.461, p=0.019) since the beginning of chemotherapy. Conclusions At the end of nine months after the start of chemotherapy, hopelessness appears as a predictive variable for the diagnosis of spiritual distress, therefore nurses can anticipate autonomous nursing interventions with the purpose for the readiness for enhanced hope in cancer patients.
- Longitudinal studies: a step forward diagnosis understanding and developmentPublication . Caldeira, Sílvia; Martins, Helga; Casaleiro, Tiago; Miguel, Susana; Romeiro, Joana; Silva, Rita Santos
- Promoting spiritual coping of family caregivers of an adult relative with severe mental illness: development and test of a nursing interventionPublication . Casaleiro, Tiago; Martins, Helga; Caldeira, SílviaSevere mental illness disrupts daily functioning, burdening family caregivers, who often adopt spiritual coping strategies. With comprehensive skills, mental health nurses can promote well-being and mental health. The aim is to develop and test the nursing intervention “promoting spiritual coping” in the family caregivers of home-dwelling people with mental illness. This study was conducted in two distinct stages. Initially, the intervention was developed according to the first phase of the Framework for Developing and Evaluating Complex Interventions. Secondly, the intervention protocol was tested in a mixed-method pilot study. An intervention protocol was developed and tested on ten family caregivers. The intervention comprised three sessions, and before-and-after assessments were conducted. Significant improvements were observed in the outcomes, with caregivers expressing that discussing spirituality and religiosity benefited them. This intervention prioritized the therapeutic relationship of the nurses and family caregivers. The intervention “promoting spiritual coping” was created and evaluated as a suitable approach for mental health nurses to use in a psychotherapeutic context with family caregivers of individuals with mental illness.