Browsing by Author "Almeida, A."
Now showing 1 - 10 of 28
Results Per Page
Sort Options
- Antioxidant peptides obtained from enzymatic hydrolysis of animal by-productsPublication . Borges, S.; Odila, J.; Voss, G.; Martins, R.; Rosa, A.; Vanderpoorten, W.; Almeida, A.; Pintado, M.
- Autismo e saúde ocupacionalPublication . Santos, M.; Lopes, C.; Oliveira, T.; Almeida, A.Introdução/ enquadramento/ objetivos A prevalência das diversas patologias inseridas no quadro do Espetro do Autismo tem vindo a aumentar em diversos países. Parte destes indivíduos está já em idade ativa (ou pouco tempo faltará para nela se inserir), pelo que as questões levantadas em relação à Saúde Ocupacional e Orientação/ Formação Vocacional/ Profissional serão cada vez mais relevantes. Para além disso, as caraterísticas em diversos Autistas são muito diversas, pelo que se torna relevante que os profissionais a exercer dentro das Equipas de Saúde Ocupacional tenham alguns conhecimentos nesta área. Metodologia Trata-se de uma Scoping Review, iniciada através de uma pesquisa realizada em abril de 2019 nas bases de dados “CINALH plus with full text, Medline with full text, Database of Abstracts of Reviews of Effects, Cochrane Central Register of Controlled Trials, Cochrane Database of Systematic Reviews, Cochrane Methodology Register, Nursing and Allied Health Collection: comprehensive, MedicLatina, Academic Search Ultimate, Science Direct, Web of Science, SCOPUS e RCAAP”. Conteúdo A Perturbação do Espectro Autista pode ser definido como uma alteração neurológica caraterizada por alterações na fala e linguagem, bem como diferenças significativas na forma de interagir com pessoas, objetos e eventos; é uma alteração do neurodesenvolvimento que dificulta a independência, relações sociais e qualidade de vida. Carateriza-se pela dificuldade existente a nível de interação social/ comunicação verbal e não verbal, bem como comportamentos repetitivos e interesses específicos/ restritos. Contudo, a gravidade varia bastante.Fica percetível durante a infância (geralmente até os três anos) e permanece durante toda a vida. Contudo, existem investigadores que consideram que é possível que algumas questões comportamentais e linguísticas possam atenuar-se com o tempo. Indivíduos com Síndroma de Asperger geralmente não apresentam limitações a nível da linguagem ou processos cognitivos. Aliás, até existe a designação de “Autistas de alto funcionamento ou desempenho”- HFASD (High Function Autism Spectrum Disorder) para elementos com Quociente de Inteligência na média ou acima dela. Discussão/ Conclusões A generalidade dos estudos publicados incide em amostras pequenas e/ ou enviesadas, ou seja, na maioria dos casos incluindo apenas os indivíduos com menos limitações, pelo que as conclusões poderão não se generalizar a todos os Autistas. De qualquer forma existem postos de trabalho que poderão ser desempenhados por estes indivíduos (mesmo os com limitações específicas), sendo que também existem tarefas laborais em que alguns poderão ter desempenhos excelentes, totalmente acima dos neurotípicos, devido às suas caraterísticas e interesses particulares. Seria pertinente ter acesso a estatísticas nacionais atualizadas relativas à percentagem destes indivíduos que trabalham, quais os postos/ tarefas que executam, qual o seu desempenho, bem como quais as vantagens e desvantagens que os colegas/ chefias e empregadores sentem. Se as Equipas de Saúde Ocupacional estiverem minimamente familiarizadas com o tema, poderão com maior facilidade abordar esta questão e criar mais postos de trabalho para estes indivíduos, com todos os benefícios humanos, sociais e económicos inerentes (para o próprio, familiares e sociedade em geral).
- Avaliação da capacidade de trabalho versus envelhecimento dos funcionários, num município português de média dimensãoPublication . Almeida, A.; Santos, M.; Mendes, C.; Machadinho, M.Introdução: A população trabalhadora da Europa está a envelhecer e várias organizações definiram concetualmente a categoria dos trabalhadores com mais de 55 anos como os “Trabalhadores Mais Velhos”, num contexto onde, a curto/ médio prazo, a sua capacidade produtiva será fundamental para o funcionamento dos diversos países, dado o envelhecimento da população. Objetivo: No sentido de perceber quais as implicações que esta mudança poderá ter para a saúde ocupacional, pretende-se: a) caraterizar a população de trabalhadores mais velhos de um município de Portugal no que diz respeito à capacidade para o trabalho; b) comparar uma amostra de trabalhadores mais velhos com outra de trabalhadores com menos de 35 anos. Método: Trata-se de um estudo descritivo, correlacional, comparativo de carater transversal, realizado após a aplicação de um inquérito aos trabalhadores do município de Albufeira, com 1301 indivíduos. Para obter a amostra final, utilizou-se o método de amostragem estratificada por idades. O estudo foi autorizado pelos responsáveis do município e a participação dos trabalhadores cumpriu com todos os requisitos éticos. Resultados: A amostra de Trabalhadores Mais Velhos é menos escolarizada, tem empregos menos diferenciados e mantem o equilíbrio entre géneros, algo que não acontece nos mais jovens, onde se sente o predomínio do sexo feminino. Quando se compara a capacidade laboral observa-se que, no grupo de maior idade, há aumento da morbilidade e da sensação de incapacidade face à doença, bem como um sentimento mais negativo associado à capacidade intrínseca atual, à capacidade face às exigências da tarefa e relativa aos recursos psicológicos disponíveis; acrescenta-se ainda uma taxa superior de absentismo de longa duração e as limitações ao nível da perceção sensorial (visual e auditiva) que afetam a capacidade laboral, fatores que os colocam numa situação de maior vulnerabilidade, face aos Trabalhadores Mais Jovens. No que diz respeito ao ambiente e relações interpessoais, acreditam que a entidade patronal valoriza menos o seu trabalho em relação aos restantes e são os únicos que referem a existência de ambientes de trabalho maus ou muito maus. Não apresentam, contudo, muitas sugestões de melhoria. Relativamente à idade que idealizam para a reforma, comprova-se uma relação direta com capacidade para o trabalho (avaliada com o ICT- índice de capacidade para o trabalho) embora pareçam pouco informados acerca das medidas que, potencialmente, poderiam ser facilitadoras e promotoras da sua saúde física, metal e capacidade laboral, tais como um plano de reforma progressiva. Sugerem, no entanto, o aumento do número de férias/ folga como facilitadores. Conclusão: A realização do estudo permitiu concluir que existem diferenças estatisticamente significativas em quase todas as áreas analisadas com prejuízo para os Trabalhadores Mais Velhos. É por isso urgente repensar em novas soluções de forma a assegurar no futuro a manutenção da sua capacidade produtiva de uma forma saudável e duradoira.
- Cancro esofágico associado ao trabalhoPublication . Santos, M.; Almeida, A.; Lopes, C.Introdução/enquadramento/objetivos: Existem patologias oncológicas em que se acredita que algumas exposições laborais possam modular o seu surgimento. Pretendeu-se com esta revisão resumir de forma sucinta e prática o que mais relevante e recente se publicou sobre o tema na literatura internacional, em relação ao Cancro Esofágico. Metodologia: Trata-se de uma Revisão Bibliográfica, iniciada através de uma pesquisa realizada em janeiro de 2022 nas bases de dados “CINALH plus with full text, Medline with full text, Database of Abstracts of Reviews of Effects, Cochrane Central Register of Controlled Trials, Cochrane Database of Systematic Reviews, Cochrane Methodology Register, Nursing and Allied Health Collection: comprehensive, MedicLatina e RCAAP”. Conteúdo: Os fatores de risco ocupacionais associados ao Cancro Esofágico são os asbestos, hidrocarbonetos aromáticos policíclicos, acetaldeído, nitrosaminas e alguns solventes da limpeza a seco. Contudo, estudos laborais são razoavelmente escassos. Várias entidades classificaram os asbestos como agentes cancerígenos em relação ao pulmão e pleura; contudo, em relação ao esófago, a evidência é menos intensa. Ainda assim, alguns estimam que os asbestos aumentem este risco oncológico em 2,38 vezes, apesar de a relação não ser compreendida na totalidade. Eles estão classificados como pertencentes ao grupo 1 (carcinogénios para humanos). Após inalação, as fibras não são todas eliminadas pelos macrófagos; a acumulação destas potencia a produção de radicais livres, causando eventuais alterações no DNA. Se as fibras forem removidas rapidamente, não há toxicidade; logo, a deposição e o clearence destas irá influenciar o potencial oncológico. A resposta inicial é proporcionada pelos macrófagos que, por sua vez, causam inflamação e dano tecidual. Os hidrocarbonetos aromáticos policíclicos, como por exemplo o benzopireno, surgem a partir da combustão de matéria orgânica; são provavelmente carcinogénicos e mutagénicos em humanos. A nível Ocupacional existem nas fundições, limpeza de chaminés, forneiros, restauração e incineradoras; neste contexto as principais vias de entrada são a inalatória e a cutânea. Alguns polimorfismos genéticos influenciam o dano destes agentes. Discussão e Conclusões: Existem alguns setores/tarefas/agentes associados ao Cancro Esofágico com maior ou menor consenso na literatura internacional. Todos os profissionais da Saúde e Segurança Ocupacionais a atuar nessas áreas e todos os trabalhadores envolvidos deverão estar a par (pelo menos de forma sucinta) das condições associadas, de forma a atenuar o risco. Seria interessante avaliar os conhecimentos destes em relação a este tema e perceber, entre os setores mais relevantes a nível nacional, que medidas de proteção concretas (coletivas e individuais) são tomadas e qual aparenta ser a respetiva eficácia das mesmas.
- Coveiros e saúde laboral: pouco mais que uma reflexão...Publication . Santos, M.; Almeida, A.Introdução/ enquadramento/ objetivos: Os Coveiros estão sujeitos a diversos riscos/ fatores de risco; no entanto, a bibliografia associada é muito escassa. Metodologia: Trata-se de uma Revisão Bibliográfica Integrativa, iniciada através de uma pesquisa realizada em abril de 2017, nas bases de dados “CINALH plus with full text, Medline with full text, Database of Abstracts of Reviews of Effects, Cochrane Central Register of Controlled Trials, Cochrane Database of Systematic Reviews, Cochrane Methodology Register, Nursing and Allied Health Collection: comprehensive, MedicLatina, Academic Search Complete e RCAAP”. Conteúdo: Coveiro é o indivíduo que abre as covas nos cemitérios e enterra os mortos. Nas funções atribuídas são ainda incluídas a retirada de corpos, inumações, transladações, exumações, serviços gerais de construção civil, limpeza, jardinagem, recolha e tratamento do lixo, prestação de informações/ portaria e manutenção geral. A irregularidade das tarefas associadas aos enterros permite intercalar com as restantes tarefas gerais. O trabalho é pesado mas repartido, o que o torna menos árduo. Para além disso, na generalidade do tempo não há pressão, sendo frequentes as pausas durante o horário de trabalho. Conclusões: Os principais fatores de risco nestes profissionais são manuseamento manual de cargas, posturas forçadas/ mantidas; queda de objetos; desconforto térmico; radiação ultravioleta; agentes biológicos; agentes químicos da limpeza; máquinas/instrumentos, ruido, vibrações e poeiras; turnos prolongados e/ou em horário pós-laboral; queda a níveis diferentes e soterramento. Quanto a medidas de proteção coletivas salientam-se o auxílio mecânico nas tarefas mais pesadas a nível de manuseamento de cargas e posturas forçadas/ mantidas, divisão da mesma carga por vários funcionários, rotatividade nas tarefas mais pesadas, intercalar tarefas com diferente patamar de dificuldade a nível de cargas; organização do serviço de forma a executar tarefas ao ar livre nas alturas do ano e do dia mais amenas, rotatividade nas tarefas e intercalar tarefas com diferentes desconfortos térmicos; organizar recursos que permitem uma correta higiene de mãos e corpo; usar agentes químicos e menos tóxicos possíveis, intercalar agentes com toxicidades diferentes, rotatividade de tarefas com agentes químicos mais prejudiciais e ter o menor número de funcionários expostos; usar máquinas modernas e em bom estado de conservação; diminuir a produção do ruido, potenciar o isolamento acústico, rotatividade para as tarefas mais ruidosas, intercalar tarefas com intensidade sonora diferente e ter o menor número de funcionários expostos; organizar os turnos de forma a evitar turnos prolongados e rotatividade das horas extra; formação para os riscos/ fatores de risco ocupacionais/ EPIs (equipamentos de proteção individual) e cumprimento rigoroso dos condicionamentos oficializados nas fichas de aptidão. A nível de EPIs poder-se-ão considerar luvas, calçado com biqueira de aço, farda, máscara, viseira e proteção auricular. Quanto a doenças profissionais fica subentendido a possibilidade de surgirem patologias herniárias, lesões músculo-esqueléticas, patologias oncológicas, eczemas alérgico ou de contato, asma e outras doenças respiratórias ou até mesmo hipoacusia/ surdez. Por fim, a nível de acidentes profissionais supõe-se que sejam mais prováveis as escoriações, contusões, fraturas e amputações.
- Effect of recombinant human erythropoietin in a rat model of moderate chronic renal failure – focus on inflammation, oxidative Stress and function/renoprotectionPublication . Garrido, P.; Reis, F.; Costa, E.; Almeida, A.; Parada, B.; Teixeira-Lemos, E.; Santos, P.; Alves, R.; Sereno, J.; Pinto, R.; Tavares, C.A.; Figueiredo, A.; Rocha-Pereira, P.; Belo, L.; Santos-Silva, A.; Teixeira, F.Background/Aims: Chronic renal failure (CRF) patients develop anaemia, thus promoting cardiovascular complications, which seems to be favoured by the low kidney erythropoietin (EPO) production. The renal insufficiency degree might determine the moment to start recombinant human EPO (rhEPO) therapy. It has been attributed important non-hematopoietic effects to rhEPO, which might underlie cardio and renoprotection. This work aimed to evaluate the effect of rhEPO in a rat model of moderate CRF, focusing on inflammation, oxidative stress and function/renoprotection. Methods: Four groups (n=7) of male Wistar rats were evaluated during a 15 week follow-up period: control (without treatment); rhEPO (50 IU/Kg/wk Recormon®); CRF and CRF+rhEPO. Blood samples were collected at the beginning and 3, 9 and 12 weeks after 3/4 nephrectomy, in order to evaluate: renal function, haematological parameters, iron metabolism and serum proliferative (TGF-B1), inflammatory (TNF-a, CRP, IL-2 and IL-1B) and redox status (MDA, TAS and 3-NT) markers. Kidney gene expression of Il2, Vegf, Nos2 and Nos3 were assessed by real-time PCR. Blood pressure, heart rate and tissues trophy indexes were also estimated. Results: Our data are consistent with a sustained moderate degree of CRF with development of moderate and corrected anaemia and hypertension. The remnant kidney showed a proliferative profile, with increased mass (hypertrophism), upregulated tissue Vegf gene expression, accompanied by increased levels of serum TGF-B1. Serum 3-NT was augmented, suggesting oxidative stress, which was accompanied by a trend to higher kidney Nos gene expression of both isoforms. rhEPO treatment was able to partially attenuate renal function markers, totally correct anaemia, also demonstrating a proliferative and antioxidant action, suggesting renoprotection. Conclusion: This study suggests that rhEPO therapy might be recommended in moderate CRF stages in order to efficiently correct not only the anaemia but also the underlying deleterious mechanisms, due to a proliferative and antioxidant action on the remnant kidney.
- A enfermagem do trabalho em Portugal: experiência, motivações, locais de trabalho, formação, funções, indicadores produzidos e condições de trabalhoPublication . Almeida, A.; Santos, M.Introdução: Na Europa, os enfermeiros são o maior grupo profissional da área da saúde que presta cuidados à população ativa, em contexto laboral. Em Portugal o contributo desses enfermeiros ainda não está devidamente explicado, existindo dúvidas acerca da sua experiência profissional, formação académica e tipo de funções/ papeis que ocupa no contexto da Saúde Ocupacional. Objetivo: Pretende-se conhecer a forma como, no momento, se exerce a Enfermagem do Trabalho em Portugal e, desejavelmente, inferir medidas promotoras de mudança para melhor aproveitar o potencial destes profissionais. Método: Trata-se de um estudo descritivo, correlacional, de carater transversal, realizado após a aplicação de um inquérito online que contou com a colaboração institucional da Ordem dos Enfermeiros, que disponibilizou o acesso ao questionário através da sua página da internet. A recolha de dados ocorreu entre abril de 2016 e abril de 2017. Resultados: Participaram no estudo 87 enfermeiros que, em média, terminaram o curso de enfermagem há 11.86± 8.79 anos, embora trabalhem na Saúde Ocupacional acerca de 7.60± 6.54 anos. As principais motivações para exercerem é a possibilidade de auferirem de um complemento salarial (os mais experientes) ou de um emprego remunerado (os mais jovens), estando em minoria os que pretendem de futuro dedicar-se exclusivamente à Enfermagem do Trabalho. O exercício em empresas de prestação de serviços externos de Saúde Ocupacional (os menos experientes) é centrado, quase exclusivamente, na prestação de tarefas de carater instrumental, com pouca autonomia e fracas condições de trabalho (estruturais, de recursos humanos ou remuneratórias). A prestação de serviços internos, em empresas, é vista como compensatória, pois enfoca na prevenção e promoção da saúde, permitindo um acompanhamento de proximidade dos colaboradores, com grande autonomia. Falta contudo, demonstrar maior pro-atividade relativamente aos objetivos da empresa e desenvolver áreas como a conceção de cuidados individualizados, a investigação, a reabilitação e o planeamento em saúde. Relativamente à formação, a maioria pediu a autorização para exercer, no entanto, apenas uma minoria já adquiriu a formação necessária para a certificação definitiva. Conclusão: Atendendo ao potencial salutogénico da Enfermagem do Trabalho e das repercussões que a sua atuação pode ter no mundo laboral, projeta-se que, de futuro, deverá existir um maior investimento na formação, direcionando o foco dos Enfermeiros do Trabalho para a gestão, prevenção e promoção da saúde, apostando num aumento de competências associadas à investigação e ao planeamento em saúde que, comprovadamente, gere ganhos objetivamente mensuráveis.
- Estatísticas relevantes para a saúde ocupacionalPublication . Santos, M.; Almeida, A.A Fundação Francisco Manuel dos Santos publica e disponibiliza gratuitamente no site “PORDATA – Base de Dados Portugal Contemporâneo” estatísticas nacionais e internacionais interessantes, parte das quais relevantes no contexto da Saúde Ocupacional. Aproveitando a rubrica de “Journal Club”, decidiu-se destacar, resumir e comentar alguns dados com maior pertinência para o leitor da Revista Portuguesa de Saúde Ocupacional on line.
- Fator humano em saúde ocupacional: definição e algumas implicaçõesPublication . Santos, M.; Almeida, A.; Lopes, C.Introdução/ enquadramento/ objetivos: Consultando revistas/ artigos do setor, pontualmente encontram-se referências à relevância das caraterísticas do trabalhador em contexto da Saúde Ocupacional (desempenho, produtividade, adesão às normas de boas práticas). Contudo, na realidade, a expressão “Fatores humanos” não está implicitamente definida para todos os indivíduos a exercer nas equipas de Saúde Ocupacional. É objetivo deste artigo resumir o que de mais relevante se escreveu sobre o tema. Metodologia: Trata-se de uma Revisão Bibliográfica, iniciada em junho de 2021, nas bases de dados “CINALH plus with full text, Medline with full text,Database of Abstracts of Reviews of Effects, Cochrane Central Register of Controlled Trials, Cochrane Database of Systematic Reviews, Cochrane Methodology Register, Nursing and Allied Health Collection: comprehensive, MedicLatina e RCAAP”. Conteúdo: Fator Humano (FH) é uma expressão razoavelmente recente, mas progressivamente mais utilizada, na qual se englobam todas as caraterísticas dos funcionários (físicas/ biológicas, cognitivas, sociais e emocionais) que, de alguma forma, modulam o desempenho/produtividade, perceção de risco, postura, bem como o cumprimento/ adesão às normas de Boas Práticas. Ou seja, os hábitos, comportamentos e personalidades de cada trabalhador podem influenciar de forma positiva ou negativa o trabalho (por vezes de forma relevante) e considera-se que geralmente os hábitos e/ ou os comportamentos são mais facilmente alteráveis que a personalidade. Discussão e Conclusões: Ainda que o tema seja relevante, não se encontra muita bibliografia com qualidade. Um empregador que faça a sua gestão valorizando os seus Funcionários, terá uma Saúde Ocupacional potenciada. Seria interessante que elementos a exercer nas equipas de Saúde Ocupacional conseguissem clarificar até que ponto os Recursos Humanos de cada empregador levam em consideração estes princípios.
- Impact of feeding a new sustainable insect hydrolysate to adult Beagle dogs on diet digestibility and cardiac healthPublication . Leal, D.; Barroso, C.; Fontes-Sousa, A. P.; Borges, S.; Maia, M. R. G.; Almeida, A.; Pintado, M.; Fonseca, A. J. M.; Cabrita, A. R. J.Introduction: In recent years, there has been increasing attention on sustainable protein sources for both food and feed, leading to a growing interest in edible insects. However, the potential impact of their bioactive properties on health remains limited. This study aimed to address this gap by investigating the effects of dietary inclusion of Hermetia illucens (BSF) hydrolysates on diet palatability, nutrient digestibility, and cardiac health of adult Beagle dogs. Material and methods: Three complete commercial diets were formulated with the inclusion of 3% shrimp hydrolysate or 3% BSF hydrolysate obtained by enzymatic hydrolysis with Alcalase® 2.5 L or Corolase PP. Palatability was assessed in two-bowl tests with 12 dogs. The feeding trial followed a replicated Latin square design with 12 dogs, three periods of 28 days each, and three diets. Cardiac biomarkers and apparent total tract digestibility of nutrients and energy were evaluated at the end of each period. Results: The dietary inclusion of BSF hydrolysates was well accepted by dogs, with the BSF-Alcalase diet showing higher dry matter and protein digestibility (P < 0.05). No significant differences were noted in serum levels of C-reactive protein, cardiac troponin I, and pro B-type natriuretic peptide among diets and echocardiographic measurements were within the reference ranges. However, dogs on the BSF-Alcalase diet tended (P < 0.10) to increase serum angiotensin-converting enzyme activity and decrease serum insulin-like growth factor 1 levels, while arterial blood pressure tended to be lower in dogs on the BSF-Corolase diet. Conclusion: Dogs readily accepted diets supplemented with BSF hydrolysates, but the nutritional impact of insect hydrolysates varied depending on the enzymatic hydrolysis meth od employed. While BSF-Alcalase improved diet digestibility, BSF-Corolase may influence mechanisms regulating blood pressure.
- «
- 1 (current)
- 2
- 3
- »