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  • Temperament, executive functioning, and anxiety in school-age children who stutter
    Publication . Rocha, Mónica Soares; Yaruss, J. Scott; Rato, Joana R.
    The purpose of this study was to examine temperament dimensions, executive functioning ability, and anxiety levels in school-age children who stutter and their non-stuttering peers. Participants were 100 Portuguese children aged 7 to 12 years (M = 9.13; SD = 1.70), including 50 children who stutter and 50 children who do not stutter. Analyses, which were performed separately for younger and older participants, sought to identify correlations between key variables. Temperament was evaluated through a parent questionnaire, executive functioning was evaluated through children’s responses on a performance test, and anxiety level was assessed through a self-perception scale. On the temperament measure, comparisons between children who stutter and their non-stuttering peers revealed that older children who stutter exhibited significantly higher scores on the Anger/Frustration, Impulsivity, and Sadness subscales, and lower averages on the Attention/Focusing, Perceptual sensitivity, and Soothability/Falling Reactivity subscales. On the executive functioning task, comparisons revealed that the group of younger children who stutter exhibited significantly higher average execution times than their non-stuttering peers. There were no statistically significant differences in anxiety between children who stutter and children who do not stutter, and there were no statistically significant correlations between temperament factors and measures of executive functioning. Children who stutter experienced lower ability to orient attention and greater emotional reactivity compared with their non-stuttering peers. Significant correlations were found between executive functioning and age and among the temperament factors themselves. These results, which support the need for a multidimensional view of stuttering, were interpreted in the context of the Dual Diathesis – Stressor model. Findings indicate that temperament and executive functioning abilities may contribute to the development of stuttering.
  • Sex differences in response inhibition in young children
    Publication . Ribeiro, Filipa; Cavaglia, Rita; Rato, Joana R.
    Competence in inhibiting prepotent responses has been frequently shown to be higher in females than in males in both children and adults. However, not all the inhibitory tasks seem equally sensitive to sex at each age. We investigated sex differences in two developmentally appropriate inhibitory tasks, the EYT Go/No-go and the Shape School Inhibition Condition. Our sample consisted of 160 preschool children, 85 boys and 75 girls, ranging from 4 to 6 years old. Girls’ efficacy in inhibiting prepotent motor responses in the Go/No-go task was higher than boys’, but not in the verbal Shape School inhibition task. Sex differences in inhibitory tasks are discussed in light of the different task requirements.
  • Contributo da formação musical no desempenho académico e cognitivo de crianças e adolescentes: uma revisão sistemática
    Publication . Azevedo, Susana; Rato, Joana; Caldas, Alexandre Castro
    This systematic review aimed to analyze the recent literature on the influence that the study of music can exert on academic performance in general and on mathematics; in cognitive functions; and in brain plasticity. The review includes studies published between 2007 and 2018 in the PubMed and Complementary Index databases, Academic Search Complete, Education Source, Psychology and Behavioral Sciences Collection, Science Direct and PsycArticles, using the descriptor musical training, combined with descriptors linked to academic performance in general and in mathematics - academic achievement, mathematics and academic development -, and cognitive development - brain development and cognitive development. The studies were selected according to the following criteria: studies (i) published in peer-reviewed scientific journals, (ii) with children and adolescents up to 18 years of age, (iii) which included musical training in its theoretical and/or instrumental components. The relationship between musical education and academic performance in general and mathematics was inconsistent, and there was no consensus in the literature about the benefits of the former over the latter. Cognitive benefits and evidence for structural brain plasticity induced by early childhood music training were found, taking into account differences in gray matter volume.
  • Stuttering in children: a literature review update
    Publication . Rocha, Mónica Soares; Yaruss, J. Scott; Rato, Joana R.
    Introduction: Stuttering is a fluency disorder in which the flow of speech is disrupted. The disorder is frequently misunderstood and to better analyze it is necessary to understand stuttering as more than a speech problem. Recent literature points out thatshould instead be viewed as a communication disorder with the potential to affect several aspects of children’s lives. Different perspectives about stuttering can bring a more diverse analysis and move the field forward in scientific knowledge, however, it can also lead to fragmented and controversial views. Despite some lingering scientific consensus issues, there has been growing agreement among researchers that stuttering is a multifactorial disorder. Aim: To summarize and analyze previously published research considering stuttering as a dynamic disorder influenced by several factors. Materials and Methods: A comprehensive review which focuses on the development of stuttering, and the implications for the onset, manifestation, and chronicity of this disorder in school-age children who stutter. Results: Because of the ever-increasing literature in the area of stuttering, the review addresses assessment procedures and the perception of the impact of stuttering on children’s daily life. Conclusion: This comprehensive view contributes to an updated understanding of therapeutic and scientific factors to be considered in the evaluation and treatment of stuttering.
  • Memória auditiva-verbal de alunos do 7.º ano com diferentes rendimentos académicos
    Publication . Rato, Joana R.; Ferreira, Jorge
    Apoiado na literatura que destaca a necessidade de instrumentos de avaliação específicos das competências mnésicas para despiste de problemas de aprendizagem, o presente estudo tem como objetivo analisar o desempenho na memória auditiva-verbal de alunos portugueses com diferentes rendimentos escolares. A amostra é composta por 153 estudantes do 7.º ano de escolaridade com idades entre 12 e 14 anos (M=12,43; DP=0,63). O desempenho da memória foi avaliado pelo teste de memória de histórias pertencente à Bateria de Avaliação Neuropsicológica de Coimbra (BANC; Simões et al., 2008). O rendimento académico das crianças foi obtido através das pautas de avaliação lançadas pelos Professores. Os principais resultados deste estudo mostraram que: (i) bons desempenhos na memória auditiva-verbal estão significativamente associados ao sucesso escolar; (ii) melhores desempenhos na evocação imediata de histórias do que na diferida. As conclusões evidenciam a importância da avaliação neuropsicológica em contexto escolar por forma a superar a falta de ferramentas de diagnóstico.
  • Competências matemáticas emergentes : desempenho neuropsicológico de crianças em cidade pré-escolar = emergent math skills : neuropsychological performance in prescholl - aged children
    Publication . Rato, Joana Maria Rodrigues; Caldas, Alexandre Lemos de Castro
    O presente trabalho insere-se no âmbito do emergente campo científico da Neurociência Educacional (também conhecida como Neuroeducação) e está organizado em duas principais abordagens, nas quais se estudam duas populações diferentes. A primeira abordagem subscreve a recomendação internacional sobre a importância de adotar uma visão da neurociência educacional para resolver alguns dos problemas educacionais. Nesta linha, uma pesquisa nacional foi realizada para analisar o conhecimento neurocientífico dos professores e as suas percepções sobre o significado da “ponte” entre a neurociência e a educação. Assim, dois estudos originais foram projetados para fornecer informação sobre o conhecimento dos professores e as suas crenças sobre o recente campo científico da neurociência educacional. Neste caso, a amostra coletada foi junto de professores do ensino pré-escolar ao ensino secundário [Estudo 1: Amostra com 627 professores de diferentes áreas de especialização com idades entre 25 e 65 anos (M = 41, DP = 9); Estudo 2: Participaram 583 professores com idades entre 25 e 61 anos (M = 41, DP = 9)]. A segunda abordagem refere-se à avaliação neuropsicológica e aborda um dos principais problemas atribuídos pela comunidade científica – os escassos instrumentos de medida (adaptados para o Português) para avaliar vários domínios neuropsicológicos. Três estudos experimentais foram realizados e um protocolo de avaliação neuropsicológica foi desenvolvido para este fim. Funções executivas, memória de trabalho visual-espacial, contagem dos dedos, percepção de pequenas quantidades sem proceder à contagem (subitizing) e a habilidade de usar funcionalmente os dedos e de os representar mentalmente (finger gnosis) foram os domínios trabalhados, a partir dos quais foram analisadas as suas relações com as competências matemáticas emergentes. Aqui, a população estudada foram crianças com idade pré-escolar [Estudo 3: Amostra composta por 137 crianças dos 3 aos 5 anos (M = 60, DP = 9; em meses); Estudo 4: Os participantes foram 30 crianças com 5 anos de idade ( 60-71 meses, M = 68, DP = 2.78 ); Estudo 5: Participaram 35 crianças com 5 anos de idade (M = 67.26, DP = 5.43), em meses]. Cada grupo de estudos experimentais, ou seja, os estudos correspondentes a cada abordagem, foram precedidos por revisões de literatura. Assim, são três os objetivos estruturais desta tese doutoral: (i) determinar se as perspectivas dos professores sobre a relação entre neurociência e educação (e seu conhecimento neurocientífico) dá a este campo científico a importância merecida (Estudos 1&2), (ii) adaptar para o Português o teste The Shape School para a sua utilização com crianças pré-escolares (Estudo 3), (iii) determinar se as capacidades matemáticas emergentes (pelo sistema do número aproximado e pelo conhecimento numérico) de crianças com idade pré-escolar é facilitada pelas funções executivas, memória de trabalho visuo-espacial, contagem de dedos, subitizing e a habilidade de usar funcionalmente os dedos (Estudos 4&5). Quanto aos resultados obtidos, na primeira abordagem, os estudos 1 e 2 fornecem evidências do interesse dos professores e do seu reconhecimento sobre o potencial da investigação neurocientífica na educação. No entanto, verificou-se também uma lacuna entre este interesse demonstrado e a proficiência na interpretação de informação científica, uma vez que os professores mostraram dificuldade em distinguir mitos de factos neurocientíficos. Os mitos “inteligências múltiplas”, “ensino dirigido aos estilos de aprendizagem (modelo VAK-Visual, Auditory, Kinaesthesic)” e “lado esquerdo do cérebro contra o lado direito do cérebro” foram os mais prevalentes. Os estudos desenvolvidos destacaram a importância de um processo de translação para que professores e neurocientistas possam colaborar. Em relação à avaliação neuropsicológica, ou seja, a segunda abordagem aqui tratada, os resultados do estudo 3 permitiram obter a adaptação Portuguesa do teste The Shape School que se revelou adequado para utilização quer em investigação, quer em contextos educacionais e clínicos. Com os estudos 4 e 5 identificaram-se os componentes que se relacionam com as competências matemáticas emergentes, destacando-se as funções executivas, subitizing e finger gnosis como preditores do conhecimento numérico. Assim, os vários estudos realizados neste âmbito suportam a necessidade de avaliação precoce dos domínios neuropsicológicos analisados, visto que parecem contribuir para uma melhor caracterização das competências matemáticas emergentes em crianças com idade pré-escolar. Considerando todos os resultados no seu conjunto, as conclusões destacam a necessidade de validade científica para a reforma do ensino, em geral, e para a educação da matemática, em particular, sob o campo da neurociência educacional