FCSE - Dissertações de Mestrado / Master Dissertations
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Browsing FCSE - Dissertações de Mestrado / Master Dissertations by Sustainable Development Goals (SDG) "05:Igualdade de Género"
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- Competências socioemocionais na adolescência : na área do autocuidadoPublication . Mendes, Elisabete Manuela de Teles; Amado, João Daniel NevesA promoção de competências socioemocionais: na área do Autocuidado em Adolescentes surge no âmbito do 17º Curso de Mestrado em Enfermagem na Área da Especialidade de Enfermagem em Saúde Comunitária e Saúde Pública. Tendo sido desenvolvido durante o estágio numa UCC da região norte de Portugal uma intervenção num Centro de Formação Profissional na área da saúde escolar tendo por base o Plano Nacional de Saúde Escolar. Neste Centro de Formação Profissional foi identificado pela Diretora Pedagógica a necessidade de intervenção do profissional de saúde a nível das competências socioemocionais. A intervenção foi centrada no adolescente, que está a viver um momento de transição, de criança para a idade adulta, encontrando-se assim numa situação de vulnerabilidade que pode acarretar riscos. Riscos esses que podem pautar e interferir no seu Autocuidado, como, por exemplo, a nível da alimentação, sono e repouso, atividade física, abuso de substâncias e não substâncias e Infeções Sexualmente Transmissíveis. Para o adolescente superar estes riscos e poder tomar decisões responsáveis e saudáveis, deve desenvolver conhecimentos, capacidades e habilidades. Esta capacitação vai ser fundamentada e potenciada pelo enfermeiro, com base em duas grandes teorias de enfermagem, a Teoria das Transições de Afaf Meleis e a Teoria do Autocuidado de Dorothea Orem, por forma a promover o bem-estar e a qualidade de vida desta população. Para executar esta intervenção utilizou-se a metodologia de planeamento em saúde. No diagnóstico de situação através da aplicação de uma Escala Kidscreen – 52, e da Dinâmica “O que sei sobre mim” foram identificados dois problemas. Atuou-se no problema Potenciar a Melhoria para o Autocuidado após a periodização. Tendo como objetivo geral aumentar a consciencialização para o Autocuidado em Saúde, em Adolescentes, entre os 14 e os 18 anos de idade, esta intervenção decorreria num período de 3 anos. As estratégias de intervenção foram a execução de 2 pré-sessões (diagnóstico e motivação) e de 5 sessões de formação em saúde, realizadas no ambiente escolar. No entanto, como o estágio foi apenas de 4 meses efetuou-se a intervenção apenas ao 1º e 2º anos de escolaridade e no final foi realizada uma avaliação intercalar. Esta intervenção apresentou como resultados uma melhora significativa a nível da perceção dos estudantes sobre a sua qualidade de vida a nível do autocuidado e também a satisfação dos estudantes com as sessões. No entanto, algumas temáticas necessitam de um reforço de conhecimentos, como sejam a alimentação saudável, atividade física, sono e repouso, abuso de não substâncias e métodos contracetivos. Esta melhoria poderá ser executada na intervenção futura. É também importante referir que esta intervenção está já a ser alargada a outras escolas profissionais e continua a decorrer nesse Centro de Formação Profissional. A intervenção executada e o presente relatório pretendem também refletir o desenvolvimento de competências como Mestre e Enfermeiro Especialista em Saúde Comunitária e Saúde Pública. Denotando as competências comuns e especificas e como mestre e especialista.
- Cuidador informal da pessoa dependente : perfil e necessidades sensíveis aos cuidados de enfermagemPublication . Fernandes, Cláudia Maria Resende; Costa, Tânia Filipa SantosEnquadramento: A crescente longevidade da população, associada a alterações significativas no perfil demográfico, tem gerado desafios consideráveis no domínio do cuidado. Este cenário assume particular relevância, considerando que, atualmente, muitos indivíduos alcançam uma maior longevidade após os 65 anos, embora nem sempre esse acréscimo de anos corresponda a uma vida saudável. Tal realidade evidencia a necessidade urgente de um suporte adequado para os familiares que, muitas vezes, assumem o papel de cuidadores informais de pessoas dependentes. Objetivos: Tendo em conta a temática abordada, o presente estudo tem como objetivo, identificar o perfil e as necessidades sensíveis aos cuidados de enfermagem do cuidador informal da pessoa dependente, de uma Unidade de Saúde Familiar (USF) da área de abrangência de uma Unidade de Cuidados na Comunidade (UCC). Metodologia: Com base na metodologia de planeamento, foi realizado um estudo descritivo transversal analítico. Para a recolha de dados, foi utilizado um formulário multidimensional, aplicado telefonicamente a uma amostra de 43 cuidadores informais, o qual foi desenvolvido a partir de instrumentos de medida existentes, previamente traduzidos e validados para a população portuguesa. Resultados: O perfil do cuidador informal identificado neste estudo é predominantemente feminino (74%, n=32), com idade média de 62,2 anos, baixa escolaridade, casada/o ou em união de facto (58%, n=25), reformada/o (44%, n=19) e com comorbilidades associadas. A maioria dos cuidadores da amostra são filhas/os (63%, n=27) que coabitam (79%, n=34) com um dos pais em situação de dependência severa ou total, que prestam cuidados ao longo de um período médio de 9,6 anos e uma carga diária, que em média, pode alcançar as 19,1 horas. Estes dados confirmam a sobrecarga física e emocional a que estes cuidadores informais estão sujeitos. Apesar do cansaço evidenciado (81%, n=35) e do pouco tempo que dispõem (67%, n= 29), a amostra demonstra uma forte motivação para continuar a exercer a função de cuidador. Este panorama revela a vulnerabilidade destes cuidadores pois muitos identificam algum tipo de sobrecarga (77%, n=33) e pouca informação sobre os recursos disponíveis na comunidade. Com base no perfil traçado, emergiram as necessidades sensíveis aos cuidados de enfermagem refletidas em sete diagnósticos, nomeadamente: qualidade de vida comprometida, dor musculoesquelética, gestão do regime medicamentoso complexo, sono comprometido, potencial para melhorar o conhecimento, stress do cuidador e comportamento de procura de saúde comprometido. Conclusão: Os resultados deste estudo reforçam a necessidade de apoiar os cuidadores informais, destacando a importância da implementação de estratégias de intervenção que promovam não apenas o alívio da sobrecarga e do stress, mas também o acesso a informações e recursos adequados. O papel da enfermagem, enquanto elemento central na coordenação dos cuidados, é fundamental na orientação dos cuidadores e na promoção de um cuidado mais holístico e personalizado.
- Relatório de estágioPublication . Pássaro, Beatriz Lucas; Antunes, Isabel Maria Quelhas Lima EngráciaO presente relatório encontra-se integrado na Unidade Curricular “Estágio Final e Relatório”, inserida no terceiro semestre do Curso de Mestrado em Enfermagem com Especialização em Saúde Infantil e Pediátrica, da Escola de Enfermagem (Porto) da Universidade Católica Portuguesa. Tem como objetivo apresentar e descrever o percurso de aprendizagem e aquisição das competências definidas no plano de estudos do curso, desenvolvidas ao longo de três contextos de estágio: Neonatologia, Urgência Pediátrica e Internamento de Pediatria. Através de uma metodologia descritiva e critico-reflexiva é exposto o processo de desenvolvimento das competências de Mestre e Especialista em Enfermagem de Saúde Infantil e Pediátrica, que se encontram agrupadas e apresentadas em quatro domínios: prestação de cuidados, formação, gestão e investigação. Cada domínio integra os objetivos definidos, as atividades e reflexões realizadas, assim como todas as dificuldades sentidas, experiências vividas e oportunidades de aprendizagem. Ao longo do relatório foram abordadas e analisadas as competências que abrangem as diferentes áreas de atuação do Enfermeiro Especialista em Enfermagem de Saúde Infantil e Pediátrica, com destaque para a comunicação com a criança/jovem e família; a prestação de cuidados em situações de especial complexidade de saúde; a avaliação, gestão e controlo da dor; a promoção da adaptação da criança/jovem e família à doença crónica; a promoção de parceria de cuidados; bem como a facilitação do processo de transição para a parentalidade. Foi também abordado o processo de autoformação, reflexão crítica dos cuidados e formação de pares, inerentes à promoção de uma formação contínua. Foram ainda abordadas e aprofundadas as competências relacionadas com a gestão e liderança de equipas, de cuidados e recursos; bem como com a comunicação e incorporação na prática de resultados obtidos pela investigação, de forma a garantir uma prestação de cuidados baseada na melhor e mais recente evidência científica, contribuindo para o crescimento da disciplina de Enfermagem. Durante todo o percurso, baseei-me no modelo de Cuidados Centrados na Família e no modelo de Parceria de Cuidados, essenciais para guiar a prática de cuidados à criança/jovem e família. Foram atingidos os objetivos propostos com sucesso, que contribuíram para o meu desenvolvimento a nível pessoal e profissional permitindo-me proporcionar cuidados de excelência ao utente pediátrico, elementares para a concretização do Mestrado em Enfermagem e futura Enfermeira Especialista em Enfermagem de Saúde Infantil e Pediátrica.