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  • A correspondência entre a princesa Isabel da Boémia e René Descartes e a teoria das emoções
    Publication . Henriques, Mendo Castro
    A correspondência (1643-1649) entre a princesa Isabel da Boémia e René Descartes, só integralmente conhecida em finais do século XIX, é reveladora de preocupações comuns e de afeição mútua. O presente artigo visa recuperar o lugar de Isabel na evolução da filosofia em geral, e da antropologia cartesiana em particular. Aplica-se a hermenêutica a uma conversação que não teria cabimento numa obra formal, de modo a entender como temas do quotidiano se tornaram objeto de reflexão e, inversamente, essa reflexão veio lançar luz sobre esses mesmos temas. Na sequência de estudos de Henriques (1996) e dos contributos marcantes de Shapiro (1999) e Jeffery (2018) sugere-se como a teoria das emoções de Isabel proporcionou a Descartes a evolução do tratamento da dualidade de corpo e alma no Tratado sobre as paixões da alma (1649), já fora do escopo deste artigo.
  • Consciousness - a dialogical presentation
    Publication . Henriques, Mendo
    Consciousness is, probably, the most common and the most mysterious experience in human life. It encompasses a stream of mental activities that include knowledge and recognition, emotions and feelings, organic dispositions, and linguistic acts, as well as altered states such as those provoked by drugs and pathologies, and mystical moments. The philosophy of mind is habitually reprimanded for neglecting to characterize exactly what consciousness is. In this regard there has been little change over the previous decades because consciousness has a wide assortment of meanings according to authors and disciplines. Consciousness is analysed in scientific perspectives such as neurosciences, psychology, linguistics, physics, and cybernetics. Each science highlights special features of consciousness’ rooting in the subject, according to specific interpersonal contexts, biological developments and always as a mirror of the brain's complexity. A short state of the art of consciousness’ studies is useful if it searches for constant issues beyond the variety of explorations of conscious experience. Beyond the psychology’s self, the psychoanalysis’ ego and the mental maps of neurosciences, we observe trends in the philosophy of mind that search for a dialogical ground; what relates us to the other as we say ‘I’, ‘Thou’ and ‘We’, is an essential aspect of human experience and a permanent challenge.
  • A promessa da política
    Publication . Henriques, Mendo Castro
    Trata-se de uma contribuição para sublinhar que a promessa da política deve oferecer a autenticidade da sua relação com a execução. Adriano Moreira O fenómeno político está na confluência da liberdade, da responsabilidade e da igual dignidade, consideração e respeito da pessoa humana. (...) Mendo Castro Henriques compreende-o bem, fazendo deste pensamento base da sua atitude cívica e pedagógica. Guilherme d´Oliveira Martins Fazer política é cuidar do bem comum. A autenticidade deste cuidado está na permanente tensão entre as promessas e a sua efetiva concretização. No encontro da Academia Pontifícia para a Vida, o Papa Francisco pediu políticas mais humanas sem promessas ilusórias de bem-estar. Eugénio Fonseca. Neste livro, Mendo Castro Henriques recorda-nos o principal de toda a atividade humana: a Promessa auroral de que o homem existe para o cumprimento de uma redenção. E que esta se concretiza por via de uma política do Bem Comum fundada num reino de Justiça. Miguel Real. Nietzsche definiu o homem como um animal capaz de prometer. Este livro de Mendo Castro Henriques oferece uma fascinante introdução a esta atividade e aos desafios que ela enfrenta no mundo globalizado do início do terceiro milénio.
  • Franz Rosenzweig e o pensamento dialógico
    Publication . Henriques, Mendo Castro
    A presente monografia é um passo decisivo para a receção em Portugal de Franz Rosenzweig (1886-1929), autor cuja profundidade, originalidade e compaixão têm vindo a ser reconhecidas, granjeando-lhe um lugar cimeiro entre os filósofos contemporâneos. No seu livro de 1921 «A Estrela da Redenção», Rosenzweig propôs o que chamou um «novo pensamento». A sua rejeição do pensamento monológico – rejeição tão veemente como em Schopenhauer, Kierkegaard e Nietzsche – obrigou a olhar de outro modo para os filósofos «desde a Jónia até Jena»; a sua visão da revelação como apelo do outro ajudou a moldar o curso da filosofia e da teologia no século XX; as suas reflexões sobre a finitude e os contornos temporais da experiência humana antecipam as reflexões de Martin Heidegger e Jean-Paul Sartre; a importância que atribuiu à linguagem promoveu esta área de estudos, depois cultivada por Walter Benjamin, Paul Ricoeur e Jacques Derrida. Finalmente, o destaque atribuído à relação entre o eu e o tu originou os estudos dialógicos, em que se salientaram Martin Buber e Emmanuel Lévinas.