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Pereira, Américo

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  • Metafísica do tempo na obra de Louis Lavelle
    Publication . Pereira, Américo
    Para Louis Lavelle, do ponto de vista do absoluto do seu ato, o tempo é um derivado da diferenciação ontológica que é o cerne quer do que constitui o âmbito do ser quer do que constitui o âmbito da inteligência humana como isso que, ao exercer-se, cria o ser como ato de sentido. Do ato, como absoluto da diferenciação que cria o real, todo o real, o tempo mede a diferença. Esta diferença é, também ela, um absoluto que nada destrói. Este absoluto marca o que há de novo em cada ente, dado na e pela sua diferença, a nada redutível. O sentido mítico do tempo como esse que devora os filhos mais não faz do que assinalar a irreversibilidade de cada novo ato, que, ao criar cada nova disposição ontológica do mundo, é irrepetível, irrecuperável: o mundo é sempre uma infinita novidade perante a inteligência humana ou é nada.
  • O absoluto do bem, o tempo e o mal, em A cidade de Deus, de Santo Agostinho
    Publication . Pereira, Américo José Pinheira
    Na fidelidade à intuição platónica de um absoluto de actualidade híper-ôntica, híper-onto-lógica, metaforizada nas diferentes imagens do bem-sol presentes na Politeia, de que tudo retira necessariamente a sua possibilidade de ser, Agostinho de Hipona, aponta para uma trans-realidade absoluta, absolutamente metafísica, que é absoluta origem de toda a onticidade própria deste que é o mundo em que os seres humanos se encontram. É na relação de total dependência principial com esta trans-realidade que se encontra a possibilidade do âmago ôntico de isso que é o mundo, o mesmo movimento, absoluto dado em e por tal relação e que é isso que produz tempo e espaço. Nada na pureza da relação atenta contra a perfeição realizável da possibilidade de positividade ontológica a realizar no mundo (que é a própria matriz da divina cidade), mas da mesma perfeição criatural específica de um determinado grupo faz parte a possibilidade de perversão, por negação, da pureza do laço metafísico com o absoluto da possibilidade de positividade ontológica: tal é a origem do mal.
  • Da erótica passional ao amor oblativo: a amizade segundo Aristóteles, Ética a Nicómaco
    Publication . Pereira, Américo
    Para Aristóteles, a amizade é o acto de necessário mútuo amor que constitui, com seus três níveis, o cimento da «polis», a comunidade política, a «cidade». Pode ser estudada de acordo com as próprias categorias aristotélicas bem como com a teoria da matéria e forma, potência e acto. Este trabalho, depois de analisar o que a amizade é como acto de amor, aplica tais teorias aristotélicas à compreensão da amizade.
  • O transcendentalismo de Kant e a ética um cepticismo que busca a superação na contradição
    Publication . Pereira, Americo Jose Pinheira
    A experiência é apenas um estado instantâneo de impressão sensível nisso que tem a experiência. Esta expressão resume a substância epistemológica do que constitui a posição empiricista polarizada na forma de pensamento paradigmatizada por David Hume e acriticamente aceite por Immanuel Kant. Tal posição, ao invés da tese aristotélica, impede qualquer modo trans-sensível, logo, trans-material de pensamento. A metafísica torna-se impossível. Kant procura ultrapassar esta impossibilidade através da criação de uma construção lógico-epistemológica que designa como arquitectónica transcendental. O mundo em que o transcendentalismo kantiano pôs a intelectualidade a viver é um mundo reduzido a um jogo lógico, insubstante para além de si próprio, num solipsismo que condena o ser humano a viver definitivamente alienado de uma realidade que não seja a de seu próprio pensamento. A sua proposta de superação deste novo impasse através de uma teoria da acção cai na contradição de postular teoricamente algo que a razão nunca pode postular, pois não há ou pode haver qualquer referência empírica. A verdade da razão teórica impede a verdade quer da razão prática quer da razão estética.
  • A morte como horizonte antropológico
    Publication . Pereira, Américo José Pinheira
    Antropologicamente, toda a experiência humana é apenas e só uma experiência de vida. Nesta nossa dimensão humana comum, nenhum ser humano pode saber o que a morte é, por experiência, que necessariamente tem de ser uma experiência própria. E não há outra experiência qualquer que possa ser considerada «nossa». Não há, pois, uma «experiência de morte». Há uma experiência do «morrer», que pode ser relatada. Relato de uma «experiência de morte», na nossa consciência.
  • Razões da fé: acreditar e refletir
    Publication . Pereira, Américo
    O tema da inteligência da fé, embora codificado por Anselmo de Cantuária, não nasceu com este. Desde os tempos mais remotos que isso em que acredita necessita, inteligentemente, de razões que justifiquem o assentimento que se lhe dá. Acreditar sem razão não é um acto de suprema humanidade, mas um acto negador do sentido lógico do que é próprio do humano e que institui este como tal. Irredutivelmente. O ser humano ou é um ser de «logos», de «sentido» ou não é coisa alguma. É o sentido da fé em alguns momentos do humano movimento que se procura nesta breve obra: do sentido do absoluto do bem, ao necessário silêncio de Deus, quando é o nosso sentido que importa, passando pela paixão de Jacinta, pela amizade de Job, não-terminando na misericórdia de Deus, sempre a buscar.
  • Hitler’s political action as anticipated by Churchill
    Publication . Pereira, Américo
    Having read Hitler’s Mein Kampf, Churchill understood what he calls "the granite pillars" of the Nazi Leader’s policy, thus knowing, step by step, what the Dictator wanted to do, was going to do. This allowed Churchill to start counter acting successfully Hitler’s actions even before being the Prime Minister of Great Britain. Thus Mein Kampf became both Hitler’s and Churchill’s guide, leading them in quite opposite directions.
  • Ensaio sobre a eutanásia
    Publication . Pereira, Américo José Pinheira
    A partir da etimologia do termo «eutanásia», tece-se uma reflexão acerca das dimensões propriamente ontológicas de «vida» e «morte», procurando mostrar a sua realidade transcendente às comuns dimensões psicológica, sociológica e de Direito. Através do legado de algumas obras clássicas selectas, procura-se mostrar a evolução do sentido destas noções fundadoras de possibilidade de existência humana. Questiona-se o que possa ser uma «boa morte». Interroga-se o que é o sofrimento. Põe-se em crise o sentido da morte como um direito. Procura entender-se o que é o suicídio.