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  • Estudos em mediatização: causalidade, centralidade, interdisciplinaridade
    Publication . Figueiras, Rita
    Com o objetivo de participar no debate em torno do conceito de mediatização, este artigo analisa seus contributos para os estudos de comunicação e media. Iniciamos esse percurso com a análise dos media-como-meio-ambiente na vida contemporânea, para debatermos em seguida questões centrais para essa área de estudos: a relação entre os media e causalidade e a centralidade dos media nas teorias que conceptualizam sua relação com a sociedade, bem como sua relevância interdisciplinar
  • Democracy at work: pressure and propaganda pressure and propaganda in Portugal and Brazil
    Publication . Figueiras, Rita; Santo, Paula Espírito; Cunha, Isabel Ferin
    Democracy at Work: Pressure and Propaganda in Portugal and Brazil addresses democracy both as an institutional value system and as a practice. How are the media exerting their mediation role? How are the media re-(a)presenting the political world to society? Are different media voices offering diversified and complementary perspectives on politics? How is propaganda perceived within different democratic and economic contexts? Is political trust and mistrust shaping the strategy of propaganda? These questions are addressed in theoretical and empirical chapters in a book that addresses problems which are in need of urgent discussion, as their impact and consequences are deeply transforming politics and the way politics is communicated, lived and understood by its main actors. Within this framework, Political Communication Studies has a major role in identifying and urging new diagnosis of, and insights into, the political and the media systems, and, above all, how both the people and political institutions can both survive crisis and improve democracy in the Lusophone world. This book aims at making a contribution to that acknowledgment.
  • Audiências e cross-media: estudo de padrões de consumo de notícias em Portugal
    Publication . Silva, Marisa Torres da; Figueiras, Rita; Brites, Maria José; Amaral, Inês; Maropo, Lídia; Santos, Sílvio Correia; Jerónimo, Pedro; Santo, Paula Espírito; Pacheco, Liliana
    As práticas digitais que decorrem da ubiquidade dos media e da sua utilização possibilitaram a combinação de múltiplas plataformas no consumo de notícias. Neste artigo, procurámos identificar repertórios mediáticos (padrões de uso dos media noticiosos) em Portugal, de modo a compreender como são construídas as preferências mediáticas das audiências e de que forma o consumo noticioso integra osseus hábitos quotidianos. Neste sentido, desenvolvemos uma análise a padrões de consumo demedianoticiosos a partir de uma abordagem mista de métodos qualitativos e quantitativos baseada na Metodologia Q (Davis & Michelle, 2011), a partir de uma amostra constituída por 36 participantes. A análise dos padrões de consumo de notícias permitiu identificar e analisar sete repertórios mediáticos em função do uso, relevância e utilidade atribuída pelos sujeitos aos media noticiosos. Os resultados revelam perfis híbridos de consumo mediático e uma tendência para consumos de notícias numa lógica móvel e multiplataforma, embora os media tradicionais continuem a desempenhar um papel determinante nos repertórios mediáticos em Portugal.
  • Política e media: um olhar sociológico sobre a comunicação política: entrevista a André Freire
    Publication . Figueiras, Rita
    André Freire é doutorado em Sociologia Política pelo Instituto de Ciências Sociais (ICS), onde, em 2004, apresentou a tese O significado da divisão entre esquerda e direita. Portugal, Espanha e Grécia em perspectiva comparativa. É Professor Auxiliar do Departamento de Sociologia do ISCTE e Investigador do CIES-ISCTE e do ICS. Tem participado e coordenado diversos projectos de investigação de âmbito internacional, de onde se destacam trabalhos sobre o comportamento eleitoral e as atitudes políticas. André Freire é um autor de referência na área da Sociologia Política, nomeadamente no que diz respeito à realidade portuguesa. Tem publicado vários livros e artigos sobre opinião pública, atitudes políticas, comportamentos políticos e eleitorais, sistemas eleitorais, elites políticas e sistemas partidários. Nesta entrevista fala-nos sobre os partidos políticos portugueses e a sua relação com os media, bem como sobre as diferenças entre a política de substância e a política de imagem e as consequências de cada uma delas para a democracia.
  • Entrevista a James Curran
    Publication . Figueiras, Rita; Ribeiro, Nelson
    James Curran é professor catedrático e diretor do Goldsmiths Leverhulme Media Research Centre. A sua investigação centra-se sobretudo na relação entre os media e a democracia, quer através do ângulo da história dos media, quer da economia política dos media, áreas sobre as quais publicou mais de duas dezenas de livros, como Media and Democracy, Power without Responsability (co-autoria de Jean Seaton) e Media and Society. Na sua obra mais recente, Misunderstanding the Internet (co-autoria de Natalie Fenton e Des Freedman), James Curran reavalia o impacto social da Internet, desconstruindo os discursos que consideram que a web revolucionou a sociedade do século xxi. A entrevista, realizada a 28 de fevereiro de 2012, dia em que James Curran proferiu uma conferência na Universidade Católica Portuguesa, aborda variados temas. Entre estes, destacamos o impacto das formas de propriedade dos media na construção do conhecimento dos cidadãos sobre os temas públicos e o atual discurso sobre o jornalismo e os media, que, de acordo com o investigador, tem sido marcado, nos últimos anos, por uma sobrevalorização do papel das novas tecnologias.
  • O processo de mediatização e a emergência do capitalismo de vigilância
    Publication . Figueiras, Rita
    O artigo debate a relação entre a mediatização e o capitalismo, a partir do conceito de “capitalismo de vigilância” cunhado por Shoshana Zuboff. Este conceito descreve uma nova lógica económica ancorada na monetização de dados comportamentais, em que empresas vendem e compram o acesso em tempo real ao fluxo da vida quotidiana para influenciar e modificar o comportamento dos indivíduos em busca de lucro. Esta sub espécie emergente do capitalismo está relacionada com o processo de mediatização social, uma vez que as sociedades contemporâneas podem ser caracterizadas por um aumento geral da importância dos media em variadas dimensões da vida, com as rotinas diárias profundamente entrelaçadas nos media móveis – nomeadamente, smartphones, tablets, redes Wi-Fi e contas em redes sociais. Isto significa que os indivíduos produzem quantidades crescentes de informação sobre si e o seu comportamento, e à medida que mais áreas da vida social dependem de processos de mediação digital, mais sectores da sociedade se adaptam e são dependentes das tecnologias. Ou seja, a vigilância empresarial criou um sistema de extração de lucros constituído por recolha e análise sistemática de dados para capturar o consumidor digital. Este artigo parte do modelo abstrato sobre as dinâmicas do capitalismo, teorizado por Rosaetal (2017), para debater a indispensabilidade dos media para a estabilização dinâmica do capitalismo. Como a sua estabilidade é precária, o capitalismo precisa de aceleração permanente para atingir novos níveis de estabilidade e neste ensaio teórico defende-se que a mediatização desempenha um papel acelerador na escalada do capitalismo de vigilância, ao mesmo tempo que, deste modo, garante a sua estabilização social. Neste contexto, o termo “acelerador” deve ser entendido como uma condição prévia funcional para uma aceleração contínua.
  • Entrevista a Barbie Zelizer
    Publication . Figueiras, Rita
    Barbie Zelizer é uma das mais notáveis investigadoras da actualidade na área do jornalismo e cultura. É professora na Annenberg School for Communication (Universidade da Pensilvânia), onde ocupa a Raymond Williams Chair of Communication. É fundadora e co-editora da revista científica Journalism: Theory, Practice, and Criticism. Tem desenvolvido inúmeras pesquisas, nomeadamente sobre autoridade jornalística, memória colectiva, bem como sobre imagens jornalísticas em tempos de crise e de guerra. Nesta entrevista abordamos alguns dos temas centrais à compreensão dos media enquanto produto e reflexo da cultura ocidental.
  • A construção mediática da corrupção política: opinião e informação sobre os casos BPN, Freeport e Face Oculta nos noticiários televisivos portugueses
    Publication . Figueiras, Rita
    Este artigo pretende contribuir para um melhor conhecimento acerca do modo como os comentadores abordaram nos noticiários televisivos do prime-time dos canais generalistas portugueses três dos casos de corrupção mais mediatizados nos últimos anos em Portugal: os casos BPN, Freeport e Face Oculta. Analisamos os temas, atores, tom e estilo dos comentários sobre os casos de corrupção e aferimos a conexão entre a narrativa do comentário e a da cobertura jornalística sobre os mesmos casos. O estudo permitiu concluir que a cobertura noticiosa foi o expectável ponto de partida dos comentários, mas em sede da opinião identificámos a produção de uma narrativa muito diferente da noticiosa. Os comentadores ordenaram e relevaram os factos de modo distinto e construíram uma narrativa conflitual, consubstanciada em tons negativos sobre o que entenderam ser o comportamento desadequado dos atores envolvidos. Propuseram uma versão dos acontecimentos em cuja narração encontramos histórias personificadas sobre a luta de poder nas e entre as mais altas instâncias das esferas política, judicial e de regulação portuguesas.
  • Pluralismo ou paralelismo? o comentário político nos noticiários do prime-time na televisão portuguesa
    Publication . Figueiras, Rita
    Neste estudo sobre a opinião nos noticiários televisivos, perspetivamos o comentário como um indicador da relação entre a política e os media em Portugal. Analisamos o perfil dos comentadores nos noticiários de prime-time nos canais generalistas e por cabo (2000-2015). A análise quantitativa e longitudinal evidenciou a partilha do espaço de opinião entre jornalistas e políticos e permitiu constatar que o aumento da presença de políticos não implicou a diminuição de jornalistas no comentário televisivo ao longo dos anos. O estudo identificou, também, uma divisão do espaço de opinião entre os partidos de poder e uma maior presença de comentadores provenientes de partidos de direita. Os resultados revelam que os modelos de interação entre os media e a política teorizados pelo paralelismo político e pelo intervencionismo jornalístico ajudam-nos a argumentar que a coalizão dos media em torno dos partidos do poder e, simultaneamente, a autonomia dos meios de comunicação são ambos factores explicativos da forma como o espaço de comentário nos noticiários do prime-time evoluiu ao longo do tempo. Este estudo permite-nos, assim, sugerir que a composição do espaço de comentário reflete e é, igualmente, o reflexo da complexidade da relação entre os media e a política em Portugal.
  • Política e media: um olhar sociológico sobre a comunicação política: entrevista a André Freire
    Publication . Figueiras, Rita
    André Freire é doutorado em Sociologia Política pelo Instituto de Ciências Sociais (ICS), onde, em 2004, apresentou a tese O significado da divisão entre esquerda e direita. Portugal, Espanha e Grécia em perspectiva comparativa. É Professor Auxiliar do Departamento de Sociologia do ISCTE e Investigador do CIES-ISCTE e do ICS. Tem participado e coordenado diversos projectos de investigação de âmbito internacional, de onde se destacam trabalhos sobre o comportamento eleitoral e as atitudes políticas. André Freire é um autor de referência na área da Sociologia Política, nomeadamente no que diz respeito à realidade portuguesa. Tem publicado vários livros e artigos sobre opinião pública, atitudes políticas, comportamentos políticos e eleitorais, sistemas eleitorais, elites políticas e sistemas partidários. Nesta entrevista fala-nos sobre os partidos políticos portugueses e a sua relação com os media, bem como sobre as diferenças entre a política de substância e a política de imagem e as consequências de cada uma delas para a democracia.