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- A perspetiva dos alunos sobre um projeto de desenvolvimento do pensamento crítico no ensino superiorPublication . Veiga, Elisa; Gil da Costa, Helena; Cardoso, Eduardo; Jácomo, AntónioMuito embora o desenvolvimento de competências para pensar criticamente seja um esforço contínuo ao longo da vida, os projetos desenvolvidos em contextos educacionais com estes objetivos têm certamente relevância. O presente artigo descreve a implementação de um projeto visando a promoção do Pensamento Crítico em alunos do Ensino Superior, desenvolvendo uma análise da avaliação que os alunos realizaram deste processo. O projecto envolveu 60 alunos de quatro Unidades Académicas operacionalizou–se ao longo de 4 sessões (12 horas). A opção por temáticas relacionadas com o quotidiano dos alunos, contribuiu para a valorização dos processos de pensamento em torno de questões relevantes para eles e com implicações práticas para os seus projetos de vida. A operacionalização destes objetivos tinha subjacente o desenvolvimento de competências práticas nos alunos tais como a produção de textos, a defesa de diferentes pontos de vista em situação de partilha e debate de opiniões e ainda a produção de um texto individual, descrevendo o seu processo de tomada de decisão e fundamentando as suas conclusões. Os alunos identificaram vantagens ao nível dos processos cognitivos e do pensamento, que caracterizam como mais metódicos e organizados, mas também mais profundos e abrangentes. Identificaram ainda vantagens ao nível das estratégias adoptadas que essencialmente privilegiaram o debate e a argumentação, assim como os conteúdos abordados que enfatizaram questões pertinentes para os alunos.
- A casa "in"comum dos refugiados ambientais à luz da Laudato SiPublication . Araújo, Joana; Gomes, Carlos Costa; Jácomo, AntónioA relação do homem com a natureza tem vindo a alterar-se. Segundo a narrativa do começo, o homem deve cuidar e não dominar a natureza. O domínio despótico do homem sobre o universo alterou a estrutura profunda do planeta, a deterioração do ambiente está a avançar a um ritmo avassalador colocando as gerações atuais e, principalmente, as gerações futuras, em risco. Este artigo explora a questão dos refugiados ambientais para quem a “casa comum” é mais (in)comum. A nossa análise parte da narrativa do começo do livro do Génesis e da Encíclica Laudato Si (e outros documentos da Igreja Católica) e compara o modo de agir do homem sobre a natureza, propondo o sentido humano da ecologia
- Alzheimer: o manifesto ético contra o fatalismoPublication . Jácomo, António
- New bioethical challenges in neurosciencePublication . Jácomo, AntónioModern developments in the neurosciences raise a number of ethical issues, not always discussed in a dispassionate way. The most pressing interest lies in the fact that ‘neuroethics’ condenses an interdisciplinary scientific-philosophical reflection. Encouraged by neuroethics, new data on brain function promote a review of neuroethical “actus humanus”, and a new vision about anthropological dualism. One of the main implications of contemporary advances in neuroscience is the awareness that traditional philosophical questions are not able to give a good foundation for valid moral discernment. Moreover, neuroethics has a magic charm not just for ethical deliberation, but the cases that fall within its jurisdiction include some of the most controversial and strange issues, such as the question of dualism. Since Neuroethics, as a “neuroscience of ethics”, clarifies the constraints of human action, we can easily understand that the more we know about these conditioning factors the more we are able to affirm and justify the limits of ethics in neuroscientific knowledge. Faced with this dichotomy challenges, how do we justify ethics in the neurosciences? The link that we propose in the article is to make a synthesis of the “brain of the ethics” and the “ethics of the brain”.
- E se o nosso eu fosse sináptico?Publication . Jácomo, AntónioMotivados pelas reflexões derivadas do Seminário “Mente à Sexta - feira”, levado a cabo pelo Instituto de Bioética da Universidade Católica Portuguesa, o presente artigo pretende fazer a revisão dos questionamentos éticos que os avanços das neurociências suscitam no contexto científico actual, no qual são revisitados os conceitos essenciais da definição do “humanus”. Os recursos técnicos – especialmente a neuroimagem – associados à investigação neurocientífica são um desafio e uma oportunidade. Um desafio, porque colocam em causa as tradicionais concepções de condicionamento do agir humano, plasmado no conceito de Liberdade; uma oportunidade, porque são a ensejo de aprofundar a essência do humano na perspectiva integral, ajudando na clarificação dos tradicionais dualismos antropológicos. Suscitados por este desafio, a neuroética é assim mais do que uma bioética para o cérebro: é a reflexão e o exame das implicações sociais das doenças, normalidade, estilo e filosofia de vida, suscitando uma abordagem multidisciplinar e progressiva aos problemas relacionados com o cérebro. No final conclui -se que a neuroética deverá ser tão vital quanto a genética o foi há umas décadas atrás.