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- Rn4cast study in Portugal: validation of the Portuguese version of the Practice Environment Scale of the Nursing Work IndexPublication . Almeida, Sofia; Nascimento, Ana; Lucas, Pedro Bernardes; Jesus, Elvio; Araújo, BeatrizObjective: This study aims to validate the Portuguese version of the Practice Environment Scale of the Nursing Work Index (PES-NWI) and assess construct validity through exploratory and confirmatory factor analyses. Materials and Methods: This cross-sectional study validates the psychometric properties of the PES-NWI in Portugal. Exploratory factorial analysis is used to analyze the psychometric properties of the PES-NWI in a sample of 5,075 Portuguese nurses; the data sample covers all geographic regions in the country. Confirmatory factor analysis is performed to confirm the model’s data adequacy. Results: Factorial analysis explained 54.6% of the variance and a five-dimension structure. The five factors identified were Nurse Participation in Hospital Affairs, Nurse Manager Ability, Leadership and Support of Nurses, Nursing Foundations for Quality of Care, Staffing and Resource Adequacy, and Nurse-Physician Relations. The confirmatory analysis showed that the five-factor model fit well with the data in the Portuguese context. Conclusion: In a Portuguese health context, the PES-NWI is a valid scale to access the nursing environment and improve working conditions.
- Work environment issues and intention-to-leave in Portuguese nurses: a cross-sectional studyPublication . Leone, Claudia; Bruyneel, Luk; Anderson, Janet E.; Murrells, Trevor; Dussault, Gilles; Jesus, Élvio Henriques de; Sermeus, Walter; Aiken, Linda; Rafferty, Anne MarieThis study extends the Registered Nurses Forecasting (RN4CAST) study evidence base with newly collected data from Portuguese nurses working in acute care hospitals, in which the measurement of the quality of work environment, workload and its association with intention-to-leave emerge as of key importance. Data included surveys of 2235 nurses in 144 nursing units in 31 hospitals via stratified random sampling. Multilevel multivariate regression analysis shows that intention-to-leave is higher among nurses with a specialty degree, nurses aged 35-39, and in nursing units where nurses are less satisfied with opportunities for career advancement, staffing levels and participation in hospital affairs. Analysis with moderation effects showed the observed effect of age and of having a specialty degree on intention-to-leave during the regression analysis is reduced in nursing units where nurses are more satisfied with opportunities for career advancement. The most important finding from the study suggests that promoting retention strategies that increase satisfaction with opportunities for career advancement among Portuguese nurses has the potential to override individual characteristics associated with increased turnover intentions.
- Technology developments applied to healthcare/nursingPublication . Øyri, Karl; Newbold, Susan; Park, Hyeoun Ae; Honey, Michelle; Coenen, Amy; Ensio, Anneli; Jesus, ÉlvioFuture technology developments as applied to healthcare and particularly nursing were discussed. Emerging technologies such as genetics, small unobtrusive monitoring devices, use of information and communication technologies are as tools to not only facilitate but also promote communication among all parties of the healthcare process. These emerging technologies can be used for ubiquitous healthcare (uhealth). The role of nursing in the u-health is fundamental and required for success and growth. Nursing's role will evolve as nurses become 'information- mediators' in a broader-sense than current role. All technologies will ultimately focus on the consumer through 'behind-the-scenes' data collection, which in turn will also allow nurses to analyze these data to improve care. We need to acknowledge an increased presence and or pervasiveness of information technologies as key components of quality healthcare. This sort of acknowledgment will help propel nursing, and healthcare, to increase use of these tools. To develop nurses with these types of skills the nursing education process will require a fundamental change to integrate these technology-sorts of tools as necessary elements for success.
- RN4Cast study in Portugal: nurses and care left undonePublication . Braga, Maria; Jesus, Élvio; Araujo, BeatrizBackground: Over the past decades, nursing in Portugal has evolved greatly both academically and professionally and this evolution brought along growing concerns about the quality of the healthcare provided. Due to lack of time or poor organization of the workload, nurses are often faced with the need to choose between what must be done and what will have to be postponed or even not be done at all. Objective: To investigate the care activities that are most frequently left undone or are postponed by nurses working in medical and surgical inpatient units in Portugal. Methods: A descriptive, cross-sectional, quantitative study that follows the RN4CAST (Nurse Forecasting in Europe) methodology was carried out from October 2013 to April 2014. A total of 31 hospitals and a random sample of adult medical-surgical units were involved. The data were collected using a socio-demographic questionnaire and a nursing questionnaire that included the identification of the nursing activities of surveillance and direct patient care that were necessary but postponed or not performed by nurses in their most recent shift. Results: A total of 2,235 nurses participated. Almost all participants had a nursing bachelor degree (98.2%). The most frequently left undone or postponed care items were “Educating patients and family” (50.2%) and “Comfort/talk with patients” (50.1%); the least frequently left undone items were “Treatments and procedures” (3.9%) and “Pain management” (5.6%). Nurses in the North and Center regions of the country were the ones who reported less care left undone due to lack of time. Nurses under the age of 40 were those who reported a highest number of activities left undone. Conclusions: Nurses make selective choices about the care activities that are crucial for the patient. Some activities that may not have an immediate impact on the health of the patients are sidelined, although they may have an impact on other important healthcare quality indicators.
- Empreendedorismo e enfermagem: que realidade?Publication . Guerra, Magda S.; Jesus, Élvio H.; Araujo, BeatrizO presente estudo de revisão integrativa da literatura tem como objetivo validar a evidência científica sobre como é efetivado o empreendedorismo pelos enfermeiros. Considerou-se este um tema de relevância, uma vez que ser empreendedor equivale a ideias inovadoras que permitem a identificação da necessidade de se criar algo de novo para preencher lacunas. Assim, num mundo em constante renovação, os enfermeiros avaliam continuamente os problemas a nível de saúde e de ofertas para responder às reais necessidades das comunidades, o que os leva a questionar: Como posso fazer melhor? Os enfermeiros possuem uma perspetiva única sobre o comportamento humano e sobre as perspetivas dos cuidados de saúde, podendo traduzir-se em inovação de oferta de assistência, preenchendo lacunas existentes. Neste sentido, realizou-se uma revisão integrativa da literatura, com pesquisas que incluíram estudos que datam entre 2015 a 2019, em inglês, recorrendo à plataforma eletrónica de bases de dados "Web of Science" no período de 01/05/2020 a 1/06/2020, utilizando os seguintes termos: entrepreneurship; entrepeneur; nursing. O corpus textual ficou constituído por 10 artigos, cuja análise revela que ser enfermeiro empreendedor significa empreender, assumir a responsabilidade e o risco de descobrir ou criar oportunidades para usar talentos pessoais, habilidades e energia, usando de um processo de planeamento para transferir essa oportunidade para um serviço ou produto. Importa ressalvar que assumir riscos é um aspeto fundamental do empreendedorismo, uma vez que, como demonstram os estudos, ser enfermeiro empreendedor, na maioria dos casos, equivale a iniciar o seu próprio negócio e ser trabalhador independente. No entanto, o termo não se deve limitar ao status de emprego, na medida em que o empreendedorismo tem a ver com o espírito de imaginação e de criatividade, e a coragem para desenvolver novas ideias. Um enfermeiro empreendedor é autónomo, diretamente responsável perante o cliente, a quem ou em nome do qual presta serviços de enfermagem.
- Estudo RN4Cast em Portugal: ambientes de prática de enfermagemPublication . Jesus, Élvio Henriques de; Roque, Sofia Maria Borba; Amaral, António Fernando SalgueiroEnquadramento: Na perspetiva de (Lake, 2002) os ambientes de prática de enfermagem favoráveis caraterizam-se pela adequação de recursos humanos e materiais, participação efetiva dos enfermeiros na governação interna das organizações, existência de fundamentos de enfermagem para a qualidade dos cuidados, gestão, liderança e suporte aos Enfermeiros e boas relações entre os diferentes grupos profissionais, particularmente entre médicos e enfermeiros. Tais ambientes, à luz da evidência científica das últimas décadas, produzem impactos significativos aos níveis da qualidade e segurança dos cuidados aos utentes, da saúde e bem-estar laborais dos profissionais e da qualidade, produtividade e efetividade dos serviços, organizações e sistemas de saúde. À semelhança de outros países, têm sido realizados alguns estudos sobre este fenómeno em Portugal. Porém, realizados em contextos organizacionais regionais, tornando-se necessário alargar esta investigação a múltiplos centros, preferencialmente de âmbito nacional e internacional. Objetivo: Descrever a perceção dos enfermeiros de serviços médico-cirúrgicos dos hospitais portugueses relativamente aos ambientes de prática de enfermagem e sua relação com algumas variáveis sociodemográficas e profissionais. Material e métodos: Estudo quantitativo, observacional, transversal, envolvendo 2235 enfermeiros de unidades médico-cirúrgicas de adultos de 31 Hospitais portugueses. Os dados foram colhidos através da aplicação da Practice Environment Scale of the Nursing Work Index (PES--NWI) e de um questionário sociodemográfico e tratados com recurso à estatística descritiva e analítica. Resultados: Os dados revelaram ambientes de prática de enfermagem desfavoráveis na maior parte dos hospitais portugueses, embora existindo grande variabilidade entre organizações e, nestas, entre serviços. As dimensões que se verificaram mais críticas foram, respetivamente, a adequação de recursos humanos e materiais, a participação dos enfermeiros na governação hospitalar e a gestão, liderança e suporte dos enfermeiros. As mais favoráveis foram fundamentos de enfermagem para a qualidade e a relação entre médicos enfermeiros, embora com um score muito próximo do limiar do ponto de corte da escala (2,5). Apenas se verificou significância estatística (p=0,05) na relação entre os ambientes de prática e as variáveis: dimensão do hospital (número de camas), grupo etário e antiguidade profissional dos participantes no hospital. Conclusão: A qualidade dos ambientes de prática de enfermagem nos hospitais portugueses evidenciada neste estudo requer uma imediata e profunda intervenção por parte dos diferentes responsáveis políticos e dirigentes associativos, profissionais e organizacionais, especialmente nas dimensões adequação de recursos humanos e materiais, participação dos enfermeiros na governação hospitalar e gestão, liderança e apoio dos enfermeiros. Estudos longitudinais, de casos de sucesso/insucesso nestes e noutros contextos de cuidados são igualmente requeridos.
- A enfermagem em Portugal aos 40 anos do Serviço Nacional de SaúdePublication . Fronteira, Inês; Jesus, Élvio Henriques; Dussault, GillesRetratamos a evolução da enfermagem em Portugal desde a criação do Serviço Nacional de Saúde (SNS) em 1979, focando sobre os efetivos, a formação, as condições de trabalho, a carreira, e a organização profissional. Utilizamos a literatura sobre a evolução do sector da saúde em Portugal, e fontes de dados estatísticos da Ordem dos Enfermeiros e do SNS. Nos últimos 40 anos, o número de enfermeiros aumentou de 233%, mas o rácio enfermeiro/médico só passou de 1.15 para 1.4. A maioria exerce funções nos hospitais, apesar dos repetidos compromissos políticos a favor da expansão dos cuidados de saúde primários. No SNS, 55% são funcionários públicos com contrato por tempo indeterminado; os outros detêm um contrato individual de trabalho de direito privado. O curso de licenciatura em enfermagem é oferecido em 20 escolas do sector público e 16 do sector privado. Em 2019, a carreira de enfermagem foi revista em 3 categorias: enfermeiro, enfermeiro especialista e enfermeiro gestor. Apesar de queixas em relação as condições de trabalho, a remuneração e ao progresso na carreira, os enfermeiros continuam moderadamente satisfeitos. O papel do enfermeiro, mudou pouco ao longo dos anos e há resistência por parte da Ordem dos Médicos à sua expansão.