Instituto de Gestão e das Organizações da Saúde
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Browsing Instituto de Gestão e das Organizações da Saúde by contributor "Universidade Católica Portuguesa. Departamento de Economia, Gestão e Ciências Sociais"
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- Gestão municipal da educação: lógicas de sobrevivência e de desenvolvimento estratégicoPublication . Simões, Aleixo Augusto Figueiras; Ferreira, Fernando Ilídio; Universidade Católica Portuguesa. Departamento de Economia, Gestão e Ciências SociaisA relação entre Educação e Desenvolvimento constituiu a temática deste artigo, que, através da análise documental das Cartas Educativas dos nove concelhos da Beira Interior Norte – NUT III, perscruta as representações, tendências e tensões patentes nas propostas apresentadas. Uma ideia sobressaiu: a premência dos problemas faz com que a ação municipal se situe entre o estabelecimento de patamares de sobrevivência e a implementação de estratégias com vista à garantia da estabilidade mínima para o futuro. Enunciámos uma das principais tensões em duas palavras-chave do título: sobrevivência e estratégia. Estamos perante uma situação em que os problemas do território, em boa verdade, já não dependem da ação dos seus intervenientes diretos, limitando-se estes, frequentemente, a menorizar e a resolver pontualmente situações de pré rutura ou rutura, especialmente a variável demográfica. Consideramos, no entanto, que só através de políticas de âmbito mais global (políticas nacionais, locais e transnacionais, nomeadamente da União Europeia), que valorizem estes territórios do Interior, conjugando serviços públicos de apoio, valorizando as relações de proximidade e descriminando positivamente estes espaços, se conseguirá inverter estas tendências, resolvendo simultaneamente dois problemas: o do Interior com um ‘repovoamento’ e melhoria dos seus apports competitivos e o do Litoral que enferma de uma excessiva concentração populacional, ficando assim menos congestionado e de mais fácil gestão. É neste contexto que poderemos encarar a atuação dos municípios na área educativa: por um lado, procuram garantir os níveis mínimos de sobrevivência dos serviços destinados aos seus munícipes, e, por outro, intentam arquitetar estratégias que permitam visualizar uma ‘janela de esperança’ para inverter o rumo dos acontecimentos.
- A implementação da Classificação Internacional de Funcionalidade Incapacidade e Saúde como referência para a classificação das Necessidades Educativas EspeciaisPublication . Teles, Anabela; Ribeiro, Célia; Ferreira, Cristina; Universidade Católica Portuguesa. Departamento de Economia, Gestão e Ciências SociaisPara a inclusão de crianças e jovens com Necessidades Educativas Especiais (NEE) no ensino regular foram teorizadas e implementadas práticas com vista a estruturar o Programa Educativo Individual (PEI), adequando-o a cada um, dando respostas à sua singularidade. A implementação do uso da Classificação Internacional de Funcionalidade (CIF), como referência para a classificação das NEE, surge com o Decreto-Lei n.º 3/2008, de 7 de janeiro e adota um cariz biopsicossocial criado pela Organização Mundial de Saúde (OMS, 2004). A sua introdução na educação não tem sido pacífica, sobressaindo o debate entre especialistas e autores que alimentam o esgrimir de argumentos a favor e contra a sua utilização. Analisaremos, assim, a CIF, bem como o seu surgimento, a sua estrutura e as opiniões de alguns especialistas.
- Instrumentos antemodernos de mediação dos riscos: oposição e contributos da igreja para o desenvolvimento das protoformas dos segurosPublication . Menezes, Manuel; Universidade Católica Portuguesa. Departamento de Economia, Gestão e Ciências SociaisNeste ensaio buscar-se-á desenvolver uma análise onde sejam explicitadas algumas das estratégias de que os seres humanos se foram socorrendo, desde tempos imemoriais, visando a proteger o seu património face às contingências, inseguranças advindas do espaço desconhecido. De entre as mesmas, iremos salientar alguns dos instrumentos mediadores dos «riscos» conexos com as atividades marítimas. Paralelamente tomar-se-á em consideração a forma como o discurso religioso conceptualizou esses instrumentos, com o intuito de mostrar as incompatibilidades que, durante séculos, existiram entre esse discurso e as práticas mercantis. Tomando por base as conexões estabelecidas com a dimensão dos riscos mediadores dessas mesmas práticas, o fundamento da usura será, então, trabalhado, com o intuito de mostrar que, apesar de, num primeiro momento, poder ser considerado como um elemento condicionador da implementação e desenvolvimento de algumas das vias engendradas pelo ser humano visando a gestão do contingente, acabaria, em última análise, por se consubstanciar como um impulsionador da ação dos indivíduos na procura de novos meios de partilha de riscos que escapassem às sanções advindas dessa mesma usura.
- Marketing social e infeção por VIH/SIDA nas pessoas com mais de 50 anosPublication . Ribeiro, Ana Isabel de Almeida; Martins, Rui; Pereira, Paulo Almeida; Universidade Católica Portuguesa. Departamento de Economia, Gestão e Ciências SociaisO Marketing Social tem como finalidade a mudança de comportamentos, o estimular da consciência social em cada indivíduo, obrigando à adoção de novos hábitos, importantes para a pessoa e para a sociedade. O seu crescimento torna-se maior e tão mais importante, quanto maior é a preocupação com os problemas sociais, como é o caso da infeção por VIH/SIDA. Este é um dos temas que mais preocupa a sociedade atual, não só pelas proporções que tem tomado ao longo do tempo, com o aumento da morbilidade, mas também por todos os custos económicos e socias gerados por ela. Estudos recentes revelam um aumento exponencial desta síndrome na população com mais de 50 anos, podendo, o marketing social, ser utilizado como estratégia para dirimir este facto. A investigação em curso teve como objetivo principal discutir e obter informação sobre a relação das duas componentes abordadas, o Marketing Social e a infeção por VIH/SIDA, nos cidadãos comuns com mais de 50 anos, tendo chegado à conclusão que os comportamentos de risco são superiores ao expectável, sendo a educação para a saúde, a consciencialização da doença e a mudança de comportamentos e atitudes as ferramentas mais eficazes para o seu controlo, conseguindo-as facilmente através do marketing social.