Departamento de Economia, Gestão e Ciências Sociais
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- A voz das crianças : uma análise das actividades de enriquecimento curricularPublication . Soutinho, Florbela de Almeida Correia; Sarmento, TeresaA investigação “A Voz das Crianças: Uma Análise das Actividades de Enriquecimento Curricular” reconhece as crianças como actores sociais, sujeitos de direitos e como tal, com direito à participação em assuntos do seu interesse. As Actividades de Enriquecimento Curricular vieram preencher o seu tempo sem que para tal tenham sido ouvidas. E se participar significa “tomar parte em”, verifica-se a necessidade de ouvir o que as crianças têm a dizer sobre este tempo que é o seu, sobre a escola que é a sua, sobre o jogo e o brincar que deixaram de ser seus. É neste pressuposto, de que é através da acção e da voz das crianças, na pluralidade das suas linguagens, que é possível a construção de um conjunto de conhecimentos teóricos válidos que contribuam para uma melhor intervenção educativa com crianças. Esta investigação, enquadrada no paradigma qualitativo, de natureza participativa, procura interpretar os significados atribuídos pelas crianças, a vivências do seu quotidiano, particularmente no que diz respeito à gestão do seu quotidiano, quer no que concerne ao tempo em que frequentam as Actividades de Enriquecimento Curricular, quer no que realizam após estas actividades. O trabalho de investigação, que decorreu em duas escolas de contextos distintos – uma situada em meio rural e que recebe crianças de freguesias rurais, outra situada em meio urbano, que recebe crianças de meio urbano –, e que envolve a totalidade das crianças que frequentam as Actividades de Enriquecimento Curricular, apresenta a interpretação que as crianças fazem destas actividades, do que realizam e do que fica por concretizar, o que “estudam” e o que fica por brincar. Este trabalho é sustentado por um referencial teórico como o currículo, funções da escola, democracia, participação, jogo, que permitiram interpretar e questionar a participação infantil na gestão do tempo que as crianças (não) fazem no seu quotidiano e a participação que (não) têm em assuntos do seu interesse.
- Género e liderança na escola : da feminização da profissão docente ao desenvolvimento de cargos de topoPublication . Couto, Mafalda Filipa Jacques Soares; Pereira, PauloA discriminação social da mulher, ao longo de séculos, ainda hoje ecoa nas sociedades contemporâneas. A alteração do estatuto da mulher, agora com acesso à educação e ao emprego, não bastou para findar a construção de pressupostos de desigualdade social entre homens e mulheres. Embora o princípio de igualdade esteja legalmente estabelecido, as mulheres continuam sub-representadas nas posições de tomada de decisões. O fenómeno ganha maior significado quando consideramos profissões altamente feminizadas, como é o caso da profissão docente. À semelhança do que ocorre na esfera doméstica, a mulher acaba por desempenhar um papel secundário, contrastando com o protagonismo do homem. O trabalho de investigação desenvolvido pretende conhecer algumas das representações e concepções que os docentes têm do género e qual a sua influência na eleição dos Conselhos Executivos, órgãos colegiais eleitos pelos membros da comunidade educativa. O enfoque segundo a condição social da mulher, percorrendo a trajectória histórica da relação da mulher com a família e o trabalho, permitiu uma visão geral da forma como os domínios público e privado interferem no acesso das mulheres a cargos de gestão das escolas. Num espaço que se diz, e que se quer, democrático, é pertinente que se percebam, pois, quais os factores que perpetuam a hierarquização social entre homens e mulheres. A nossa abordagem incidiu sobre as dimensões da problemática em contexto escolar, nomeadamente a organização, o género e a liderança, com as quais construímos o quadro teórico que sustentou a investigação. O estudo realizado junto dos docentes socorreu-se de uma metodologia quantitativa e qualitativa, através da qual procurámos compreender o modo como os professores percepcionam o género e até que ponto este é preponderante na escolha de quem está à frente das escolas.
- Gestão em segurança e saúde no trabalhoPublication . Pereira, Alcides do Couto; Pereira, Paulo AlmeidaEsta dissertação tem como objectivo a sensibilização para as questões da Higiene e Segurança no Trabalho, que proporcionem as correctas condições no local de trabalho, que protejam a Saúde dos colaboradores e trabalhadores de uma Empresa. Abordam-se os factores que podem afectar o ambiente do Trabalho e o Trabalhador, das doenças profissionais, e dos procedimentos a adoptar para eliminar ou reduzir os riscos profissionais e os respectivos problemas de saúde. Com o intuito de ficar a saber se na prática os trabalhadores estão informados sobre a existência e a aplicação de condições de higiene e de segurança no trabalho, foi elaborado não só um inquérito aos colaboradores da Unicer, bem como aos dos hospitais distritais de Braga, de Penafiel e de Matosinhos. Constatámos que, embora os inquiridos tenham consciência da necessidade da existência e do cumprimento de regras de higiene e de segurança, a maioria não as conhece e não sabe se são aplicadas no seu local de trabalho. Poder-se-á inferir dos resultados obtidos e devidamente analisados que a comunicação, a este nível, entre organizações e seus colaboradores não funciona correctamente, pois as empresas que serviram de amostra para este inquérito são efectivamente obrigadas a cumprir as regras estabelecidas na área da higiene e da segurança no trabalho, mas não o fazem. Deveriam, por exemplo, ser promovidas campanhas de sensibilização onde empregadores e funcionários fossem alertados para a importância desta área. Uma empresa bem sucedida deve assegurar um ambiente de trabalho seguro e saudável aos seus colaboradores, e informá-los dos comportamentos a adoptar para que tal aconteça.
- A aplicabilidade da Classificação Internacional de Funcionalidade, Incapacidade e SaúdePublication . Teles, Anabela Monteiro da Silva; Ribeiro, Célia; Simões, CristinaA aplicação do quadro referencial da Classificação Internacional de Funcionalidade, Incapacidade e Saúde – Crianças e Jovens (CIF-CJ) no processo de avaliação de crianças e jovens com vista à sua elegibilidade para as Necessidades Educativas Especiais (NEE) foi introduzida pelo Decreto-Lei n.º 3/2008, de 7 de Janeiro. A sua implementação encontra-se envolta numa larga discussão que persiste entre os especialistas desta área, da qual sobressaem sérias dúvidas sobre o modelo de implementação, a sua adequabilidade, utilidade e eficácia. A falta de consenso, bem como o quadro argumentativo que tem vindo a alimentar a discussão revelam e justificam a necessidade de se levarem a cabo estudos e trabalhos de investigação, que possibilitem conhecer as práticas e os problemas sentidos pelas equipas multidisciplinares intervenientes no processo de avaliação de crianças/jovens com NEE, no intuito de trazer para o debate maior clareza e respostas que possam ser conclusivas. Revelada a natureza e actualidade desta problemática levámos a cabo um estudo com uma componente prática de investigação para o qual estabelecemos como finalidade aferir da utilidade e aplicabilidade da CIF-CJ no processo de avaliação e intervenção de crianças/alunos com NEE. Da análise e discussão dos resultados obtidos afigura-se-nos ser possível avançarmos algumas conclusões que, em nosso entender, apontam para a necessidade de serem implementadas algumas medidas no quadro do enquadramento e operacionalidade do referencial CIF-CJ, bem como para a necessidade de desenvolvimento de novos estudos que levem ao aprofundamento do tema.
- Uma escola para todos : percepções/expectativas do professor do ensino regular, face ao perfil e trabalho do professor de educação especialPublication . Faria, Maria Fernanda; Marques, Maria Carolina Pereira; Amaro, António RafaelEsta investigação identifica as percepções e as expectativas que os Professores do Ensino Regular têm face ao perfil e ao trabalho desenvolvido pelos Professores de Educação Especial. Procedemos a uma revisão bibliográfica envolvendo a temática da Educação Inclusiva, das percepções e das expectativas dos professores e o papel que estas desempenham no atendimento das crianças em geral e das crianças consideradas com necessidades educativas especiais, em particular. Em termos de metodologia, utilizámos a técnica do questionário, tendo este sido aplicado aos Professores do Ensino regular do 2º e 3º Ciclo do Ensino Básico e Secundário, do Concelho de Ponte de Sor Definimos as variáveis independentes (idade, sexo, experiência docente e habilitações académicas) e as variáveis dependentes (percepções relativas ao perfil e ao trabalho do Professor de Educação Especial e, expectativas relativas ao perfil e ao trabalho desenvolvido pelo Professor de Educação Especial). Contrariamente ao senso comum no que diz respeito às percepções e expectativas do professor do ensino regular no que diz respeito ao perfil e trabalho do professor de Educação Especial, verificámos que os professores inquiridos têm percepções e expectativas elevadas relativamente ao trabalho e perfil, deste profissional. Verificámos percepções mais favoráveis relativas ao perfil e ao trabalho desenvolvido pelos professores de Educação Especial nos grupos de inquiridos do sexo masculino, com idade situada entre os 26 e 30 anos, experiência profissional entre os 6 e 15 anos e menores habilitações académicas (Bacharelato). Verificamos também, que à medida que aumenta a idade, a experiencia profissional e as habilitações académicas dos inquiridos, diminuem as percepções e expectativas relativamente ao perfil e trabalho do professor de Educação Especial.
- O associativismo e a participação cívica dos jovens em meio ruralPublication . Tavares, Cárina Isabel Castro; Dias, Maria OlíviaEsta dissertação tem como tema “O associativismo e a participação cívica dos jovens em meio rural”. Com este tema pretendeu-se alcançar o seguinte objectivo geral: “analisar o impacto do associativismo na participação cívica dos jovens em meio rural”. Para alcançar este objectivo e outros objectivos específicos, formulamos a seguinte hipótese geral: “o associativismo é um dos principais factores com influência na participação cívica dos jovens em meio rural”. Para melhor testar esta hipótese foram criadas cinco hipóteses específicas: os jovens que fazem parte de associações possuem características positivas tais como: solidariedade, confiança e tolerância na relação com os outros; existem relações positivas no respeito uns pelos outros, não existindo nos jovens associados a superioridade individual; os jovens associados têm compromissos cívicos que os levam a cumprir os seus deveres, tais como votar, confiança nos políticos e no país, porque têm uma atitude relacionada com capital social mais significativa; os motivos que levam os jovens ao associativismo prendem-se com o facto de reconhecerem que as expectativas e as oportunidades esperadas são alcançadas; o associativismo proporciona aos jovens satisfação e bem-estar na sua vida pessoal. Para conseguir concretizar esta investigação, propusemo-nos estudar seis associações, três do Concelho de São João da Pesqueira e três do Concelho de Tarouca, mais concretamente duas associações de ranchos folclóricos, duas associações de bandas filarmónicas e duas associações de bombeiros voluntários. A investigação deste tema foi realizada através de inquéritos por questionários aos associados das associações atrás referidas com idades compreendidas entre os 18 e 25 anos. O estudo permite concluir que o associativismo tem alguns impactos nas vidas dos jovens, na participação política o impacto não é verificado, contudo numa vertente mais pessoal e envolvente com a sociedade verifica-se impactos positivos, nomeadamente na preocupação com o outro e com a sociedade e ainda a importância significativa que a associação tem na satisfação da vida pessoal e na felicidade do jovem associado.
- Contributo da musicoterapia para a inclusão de alunos com deficiência mental na escolaPublication . Magalhães, Vítor Amílcar; Ribeiro, Célia dos Prazeres; Maia, HelenaNeste trabalho, procurámos conjugar música/musicoterapia e deficiência mental no processo de inclusão. A música faz parte do nosso processo de identidade, tem significado para cada pessoa, vincula-se à experiência vivida, passada ou presente. O gosto pela música surge na infância. É visível e determinante em todas as culturas e, provavelmente, remonta aos começos da nossa espécie. O seu efeito sobre a mente humana é inegável, sendo utilizada em técnicas de relaxamento, proporcionando ao aluno com deficiência mental liberdade, estabilidade, integração e inclusão. Há alguns anos atrás, a pessoa com deficiência era vista como algo de sobrenatural, que deveria ser escondida, posta à margem da sociedade. Hoje a preocupação surge no sentido da inclusão, com currículos adequados. Tende-se olhar para o aluno com deficiência mental como alguém capaz, alguém que, se tiver as mesmas oportunidades poderá ser útil, independente, autónomo, no sentido de melhorar a sua qualidade de vida. Deste modo, a opção foi construir um questionário online, usando uma ferramenta acessível do Google docs. A escolha do questionário, como instrumento de recolha de dados, constitui uma das opções metodológicas deste estudo, na medida em que se apresenta como mais adequada a um dos nossos propósitos: o de questionar de uma forma impessoal sobre um tema preciso: o contributo da musicoterapia para a inclusão de alunos com deficiência mental na escola. Foram distribuídos via e-mail 60 questionários, dos quais foram devolvidos 55 considerados válidos, correspondendo a 91,7% do total. Os técnicos musicoterapeutas foram seleccionados por conveniência encontrando-se a exercer funções em Portugal. O estudo enquadra-se no paradigma de investigação quantitativa, uma vez que necessitamos de proceder a uma apresentação e sistematização de dados que consideramos fiáveis. Na reconstrução das hipóteses seguimos o Simplified Model of Research (Without hipothese). Os resultados obtidos confirmam a eficácia da música/musicoterapia no processo de inclusão de alunos com deficiência mental, pois na opinião dos musicoterapeutas o seu poder conduz à participação e envolvimento no grupo/comunidade.
- Os cursos de educação e formação : a perspectiva dos seus intervenientes : análise do contexto real nas escolas do concelho de ViseuPublication . Soares, Sandra Cristina Salgueiro Alves; Ribeiro, CéliaA “Escola para Todos” da atualidade, organiza-se a partir de padrões que instituem a uniformidade, abstraindo-se das particularidades individuais. A criação de Cursos que direcionem os jovens para um ensino diferenciado, de cariz vocacional e voltado para o ensino profissional e/ou profissionalizante, como é o caso dos Cursos de Educação e Formação (CEF) parece, à partida, responder às necessidades daqueles a quem a escola não tem conseguido acolher e que têm contribuído para o aumento das taxas de insucesso e abandono escolares em Portugal. Apesar de se registar um número crescente de alunos no ingresso aos CEF e de ser reconhecida a sua eficácia, é comummente aceite o estigma a que os cursos se associam. E foi justamente este enquadramento contraditório que nos suscitou a intenção de aprofundar esta problemática, dando voz aos atores deste processo. A investigação apresenta uma análise acerca do funcionamento dos CEF das escolas do concelho de Viseu, tendo como finalidade última perceber se, à luz da legislação subjacente à sua criação, estes percursos concretizam os objetivos que preconizam no atinente à diminuição do abandono escolar, ao cumprimento da escolaridade obrigatória e à obtenção de uma qualificação profissional. É, ainda, problematizada a filosofia dos CEF, do ponto de vista da educação, ou seja, a dialética entre os benefícios que os CEF demonstram no que concerne ao abandono escolar e o estigma existente, no campo político-social. Partindo de uma abordagem mista, consubstanciada pela aplicação de questionários e entrevistas, é observada a perceção dos principais intervenientes dos CEF – Alunos, Docentes, Diretores de Curso e Órgãos de Gestão. Os resultados obtidos sugerem a existência de alguns constrangimentos decorrentes do perfil das turmas, da integração e inclusão dos alunos nas instituições escolares e, sobretudo, da aplicação da recente legislação em vigor. Porém, a potencialidade dos cursos é reconhecidamente extensiva a todos os envolvidos. Neste sentido, são caracterizados e identificados os CEF das escolas em estudo concluindo-se, de um modo geral, que apesar da melhoria dos resultados escolares e da diminuição do abandono escolar, os CEF encontram-se em vias de extinção no concelho.
- Avaliação da qualidade de vida de séniores praticantes de actividade físicaPublication . Costa, Sandra Maria Ferreira da; Pereira, Paulo; Guerra, JoanaAvaliar a qualidade de vida dos seniores é uma preocupação actual, pois garantir o aumento da esperança média de vida não é desiderato suficiente, é preciso promover uma vida longa mas também mais saudável. Diversos estudos têm apontado o estilo de vida como um factor relevante de saúde e longevidade, no processo de envelhecimento. Sabemos que o declínio na capacidade funcional dos indivíduos pode ser influenciado por factores relacionados com o estilo de vida ou com o ambiente à sua volta. Este trabalho teve como objectivo geral avaliar a Qualidade de Vida de seniores praticantes de actividade física. A pesquisa foi realizada na cidade de Viseu e contou com a participação de 245 sujeitos com mais de 65 anos de idade e que se encontram integrados no programa municipal de promoção de actividade física, específico para seniores. Para atingir os objectivos desenhámos uma pesquisa do tipo descritiva e com recurso a metodologias quantitativas, aplicámos um inquérito por questionário. Iniciámos o questionário com uma caracterização sócio – demográfica da população, integrámos duas questões acerca da percepção dos respondentes em relação à importância da actividade física e para avaliar a qualidade de vida foi aplicada a MOS SF – 36. Encontrámos uma amostra maioritariamente feminina, casada, com idade média entre os 65 e 69 anos, que frequentou o 1ºciclo de escolaridade e habita maioritariamente em meio rural. Da análise estatística verificamos que os resultados indicam que os homens têm mais qualidade de vida global que as mulheres e que a escolaridade e a profissão contribuem positivamente para uma vida com qualidade.
- As perturbações do espectro do autismo e os problemas de comportamento : como intervir?Publication . Costa, Sílvia Maria Gomes Alves; Pereira, Paulo; Campos, SofiaAs crianças com PEA têm geralmente um défice nas capacidades de comunicação, o que faz com que as leve muitas vezes a exprimir as suas necessidades através de actos negativos, de agressões, automutilações, etc. Apresentam também dificuldades específicas nas relações sociais, pois muitas vezes não compreendem as mímicas, as intenções, os sinais paraverbais (tom de voz, atitude, gestos, etc.) do outro. “Com efeito, elas têm muitas dificuldades em compreender o nosso mundo, e os nossos códigos sociais parecem-lhes muitas vezes estranhos e incompreensíveis. Os problemas de comportamento das pessoas autistas são a expressão das suas dificuldades, dos seus medos, das suas necessidades, dos seus desejos.” (Magerrote, et al., 2005, p.9) Preocupados com o bem-estar emocional e comportamental das crianças/alunos com PEA levámos a efeito um estudo com o objectivo de investigar os problemas de comportamento mais frequentes nas crianças do Pré- Escolar e alunos do 1º Ciclo que frequentam as Unidades de Ensino Estruturado para Alunos com Perturbações do Espectro do Autismo (UEEA) do Distrito de Viseu. A recolha de dados foi efectuada através da ECIP-2, Escala de Comportamento para a Educação Pré-escolar- 2ª edição, que é uma tradução da versão original das PKBS-2, cujo processo de adaptação e validação para a população portuguesa, nível pré-escolar, foi realizado por Sofia Oliveira Major (Major, 2007) na sua dissertação de mestrado, sob orientação científica da Professora Doutora Maria João Seabra-Santos (Faculdade de Psicologia e de Ciências da Educação – Universidade de Coimbra). Conclui-se que ao nível dos problemas de comportamento externalizantes (EPC-E), as raparigas obtêm pontuações médias mais elevadas em todos os indicadores e que há um aumento gradual das pontuações com a idade. Na escala de problemas de comportamento internalizantes (EPC-I), verificamos que são também as raparigas que obtêm pontuações médias mais elevadas em todos os indicadores.