Browsing by Author "Carvalho, Paulo Vaz de"
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- Cognitive Studies on Portuguese Sign Language (LGP): a work in progressPublication . Nunes, Maria Vânia Silva; Carvalho, Paulo Vaz de; Mineiro, Ana; Caldas, Alexandre CastroThe main goal of present paper is to present the research lines that we are presently following in the study of Portuguese Sign Language (LGP), including the replication of previous studies in other sign languages (such as a working memory study) but also proposals that are, to our best knowledge, original (such as the study of time perception in deaf). We start by making a review of the theoretical framework that has supported several studies in other sign languages, particularly in American Sign Language (ASL), identifying then the need of replicating these studies for LGP. The status of our works is also presented.
- A educação de surdos no Brasil no século XIX e o legado de países europeusPublication . Sofiato, Cássia Geciauskas; Carvalho, Paulo Vaz de; Coelho, OrquídeaA educação de surdos teve início em muitos países a partir do século XIX por meio da influência do Instituto Nacional de Surdos de Paris, fundado no século XVIII. Foi o caso do Brasil com a fundação do Imperial Instituto dos Surdos-Mudos, em 1857, no Rio de Janeiro. Outro país que inaugurou esse tipo de educação no mesmo século foi Portugal, porém com outra linhagem, a sueca. Assim sendo, este estudo objetiva destacar as possíveis apropriações que o Imperial Instituto dos Surdos-Mudos do Brasil fez do Instituto Nacional de Surdos de Paris e do Real Instituto de Surdos-Mudos e Cegos de Lisboa, em relação à proposta pedagógica e trabalho de reabilitação. A pesquisa possui uma abordagem qualitativa e é do tipo documental e bibliográfica. O estudo possibilitou compreender que o instituto brasileiro assimilou vários aspectos do legado europeu, entre eles elementos do currículo e formação profissional para os alunos surdos.
- Experiências de educação bilíngue para surdos: entrelaçamentos entre Brasil e PortugalPublication . Sofiato, Cássia Geciauskas; Carvalho, Paulo Vaz de; Coelho, Orquídea
- Guia de boas práticas de ensino online em contexto de emergência para alunos surdos durante a pandemia da doença COVID-19Publication . Lagarto, José Reis; Mineiro, Ana; Carvalho, Paulo Vaz de; Moita, Mara; Carmo, Helena; Rato, Joana Rodrigues
- Os institutos de surdos dos séculos XVIII e XIX: centros de língua gestual e cultura surdaPublication . Carvalho, Paulo Vaz de; Carmo, HelenaA educação pública de surdos a nível mundial surgiu e estruturou-se nos Institutos de surdos dos séculos XVIII e XIX, hoje na sua maioria encerrados. Na atualidade, estes institutos são vistos como anacrónicos e segregadores à luz das teorias da educação inclusiva. Paradoxalmente, quando analisamos a História da Educação de Surdos muitos autores apontam a educação de surdos no referido período como a “Idade de Ouro” deste ramo da educação (Lane 1992; Cantin 2018; Delaporte 2002; Carvalho 2007). O presente artigo tem como objetivo olhar para estes antigos institutos como centros vivos e dinâmicos de desenvolvimento das línguas gestuais que eram transmitidas de geração em geração entre alunos, professores e funcionários Surdos. Por não ser separável língua de cultura, demonstraremos como estes institutos eram também centros de génese, estruturação e divulgação da Cultura Surda. A nossa análise será focada em três Institutos dos séculos XVIII e XIX, o Instituto Nacional de Surdos-Mudos de Paris, o Instituto Público de Surdos-Mudos e Cegos de Manilla em Estocolmo e o Real Instituto de Surdos-Mudos e Cegos de Lisboa, abrangendo um recorte temporal entre 1760 e 1834 e baseada em fontes primárias cotejadas nas bibliotecas e arquivos nacionais dos três países.
- Materiais lexicográficos e pedagógicos para a educação de surdos: revisitando a história e as produçõesPublication . Carvalho, Paulo Vaz de; Sofiato, Cássia GeciauskasA educação de surdos teve seu início no século XVI e, a partir de tal período, houve a produção de materiais lexicográficos e pedagógicos para o registro das línguas gestuais ou de sinais. Tal fato ocorreu mesmo com a abordagem oralista que predominava na educação de surdos em alguns países e em alguns colégios especializados. Dentro desse contexto, este estudo tem por objetivo inventariar materiais lexicográficos e pedagógicos portugueses e brasileiros para a educação de surdos e refletir sobre suas concepções didático-pedagógicas a partir do século XVIII. Para tanto, realizou-se uma pesquisa qualitativa, do tipo bibliográfica e documental (GIL, 2002), com base em obras de referência produzidas em diferentes períodos históricos e diferentes países, em especial Portugal e Brasil. Com base nos estudos realizados, destacamos que existe uma quantidade considerável de materiais lexicográficos e pedagógicos, produzidos de forma impressa, em CD-ROM, DVD e, atualmente, on-line. Tais materiais mantêm uma tradição iconográfica, independentemente de seu formato. Percebe-se, por meio do estudo, que houve avanços em relação à representação das línguas gestuais ou de sinais no que tange ao destaque à imagem em movimento; todavia, os materiais que são produzidos de forma on-line carecem de ajustes e ampliação com base em Corpora
- Políticas linguísticas na educação de surdos em PortugalPublication . Carvalho, Paulo Vaz de; Mineiro, AnaNeste artigo pretendemos fazer um traçado histórico sobre as políticas linguísticas adotadas em Portugal desde que se conhece a educação de surdos. Portugal tendo aderido às resoluções aprovadas no Congresso de Milão (1880) praticou durante largos anos uma política linguística que interferiu na educação de surdos, tendo em conta a predominância do oralismo sobre a língua gestual. Essa atitude de política linguística só veio a ser alterada nos anos 90, quando na constituição portuguesa, em 1997, reconheceu a Língua Gestual Portuguesa (doravante LGP) como a língua na qual se deve desenrolar o ensino e aprendizagem das crianças surdas. Desde então as políticas linguísticas de bilinguismo têm predominado e têm tido um reflexo muito positivo na educação de surdos e no acesso ao ensino superior e a graus de ensino avançados. Este artigo irá refletir sobre as políticas linguísticas adotadas em Portugal, entrelaçando essa reflexão na história da educação de surdos no mundo e em Portugal.
- Porquê o termo língua gestual portuguesa?Publication . Carmo, Helena; Freire, Maria José; Carvalho, Paulo Vaz deLíngua Gestual Portuguesa é o termo utilizado pela Comunidade Surda para se referir à sua língua preferencial de comunicação (Amaral 1994). Este termo também tem sido utilizado por toda a comunidade académica e científica que investiga esta língua desde o final da década de 70 do século XX (Prata 1980). Recentemente, o uso deste termo foi colocado em questão num artigo de Correia (2020), em que a autora defende que este não será o termo adequado para nomear a língua em questão, propondo “Língua de Sinais Portuguesa” como o termo correto, evocando para o efeito razões históricas e linguísticas. Consideramos, ao contrário da autora supracitada, que o termo adequado para denominar a língua utilizada pela Comunidade Surda Portuguesa é efetivamente “Língua Gestual Portuguesa”. Desta forma, o presente artigo tem como objetivo justificar a correção do uso do termo “Língua Gestual Portuguesa” tendo por base as perspetivas histórica, linguística, sociocultural e legislativa, esperando assim contribuir para uma discussão científica, alicerçada em bases sustentadas, através da crítica hermenêutica de fontes primárias, mas também tendo em conta o sentimento que o termo encerra para a comunidade que a usa, nos seus níveis cultural, linguístico, identitário e legal.
- Portuguese sign language curriculum: past, present and futurePublication . Carmo, Helena; Carvalho, Paulo Vaz deThe Portuguese Sign Language (hereinafter LGP) is linked to the deaf education in Portugal for decades. Its genesis is found in the first institutes in Lisbon and Porto in the 19th century, in which a considerable number of deaf people had gathered and developed signed communication systems. During the 19th century, the methodologies used in their education were based on these signed systems and the manual alphabet. With the advent of oralist methodologies introduced in Portugal, these signed communication systems were banned from the classroom, although deaf students continued to develop their sign communication clandestinely. The LGP was rescued in the 80s and 90s of the 20th century as a result of the studies carried out by the University of Lisbon in partnership with the Portuguese Association of the Deaf, and of the first attempts to implement bilingual education for deaf students. Both developments demonstrated the need to teach LGP as a first language to deaf students and the construction of an LGP curriculum. The first national LGP curriculum is published (DGIDC, 2008) with the publication of the Decree-Law 3/2008, which regulated deaf bilingual education for the first time in its Article 23. In 2018, two new Decree-Laws were published (54/2018 and 55/2018) that revoke the previous Decree-Law and promote a curriculum review of all school subjects. To understand the effectiveness of the 2008 LGP curriculum, we carried out an exploratory study. We interviewed four deaf LGP teachers who suggested the reformulation of the LGP curriculum, respecting the 2018 legislation and the reality of the current deaf school population.