Faculdade de Medicina Dentária
Permanent URI for this community
Browse
Browsing Faculdade de Medicina Dentária by advisor "Alves, Armindo"
Now showing 1 - 8 of 8
Results Per Page
Sort Options
- Análise microscópica da topografia de esmalte após remoção do adesivoPublication . Ribeiro, Ana Isabel da Silva; Alves, ArmindoIntrodução: Os danos no esmalte resultantes da ortodontia fixa, embora sejam inevitáveis e irreversíveis, podem ser minimizados se escolhermos um correcto protocolo. Objectivos: Identificar qual o método mais eficaz e adequado para a remoção dos brackets e do compósito residual e aferir considerações relativamente aos danos causados nos dentes resultantes do tratamento ortodôntico com aparelhos fixos. Material e métodos: Foram utilizados 40 dentes onde foram colados brackets segundo o protocolo standard. Dos 40 dentes, 20 brackets foram removidos com o alicate universal de Weingart e os restantes com um alicate removedor de brackets. Após a remoção dos brackets os dentes foram analisados e fotografados ao microscópio óptico e foi quantificado o adesivo que ficou na superfície de esmalte segundo o Adhesive Remnant Index (ARI). Dentro de cada grupo de 20, 10 dentes foram removidos com uma broca de carbonato de tungsténio montada em contra-ângulo e os outros 10 com uma broca de carbonato de tungsténio montada em turbina. No final da remoção do compósito residual, todos os dentes foram novamente analisados e fotografados e o dano no esmalte quantificado de acordo com o Enamel Surface Index (ESI). Resultados: Nos 20 dentes em que o bracket foi removido com o alicate universal de Weingart verificou-se uma maior percentagem do ARI 2. O mesmo foi verificado com o alicate removedor de brackets. Na remoção do compósito com broca de turbina e contra-ângulo observamos uma maior prevalência do ERI 0. Conclusão: Recomenda-se a utilização do alicate universal de Weingart por ser mais fácil a remoção do bracket e da broca montada em turbina por ser mais eficiente na remoção do compósito residual.
- Avaliação do estádio de erupção clínica dos segundos molares mandibularesPublication . Godinho, Daniela Filipa Amaral; Alves, ArmindoIntrodução: A erupção dentária é um processo multifatorial que descreve o movimento axial ou oclusal do dente desde a sua posição de desenvolvimento no interior dos maxilares em direção à posição funcional no plano oclusal. A erupção dos segundos molares mandibulares é um acontecimento complexo, pelo que padrões para a emergência destes dentes podem ser usados pelos ortodontistas para decidir quando iniciar ou como conceber o tratamento ortodôntico. Objetivo: Avaliar o estádio de erupção clínica dos segundos molares mandibulares e apurar a idade em que emergem na cavidade oral. Material e Métodos: As datas de nascimento foram solicitadas a cada participante deste estudo. Fez-se observação intraoral de crianças de escolas da zona urbana de Viseu, com idades compreendidas entre os 10 e 15 anos. Foi feita a avaliação do estádio de erupção clínica em que se encontravam os segundos molares mandibulares, caso estivessem presentes na cavidade oral e verificação do seu estado de integridade, fazendo anotação de todos os dados recolhidos. Procedeu-se à análise estatística de toda a informação recolhida. Resultados: Foram obtidas idades médias de emergência clínica dos segundos molares mandibulares de 12 anos e 6 meses para raparigas e 12 anos e 1 mês para rapazes, relativamente ao dente 37; no que respeita ao dente 47 auferiram-se médias de idades de 11 anos e 8 meses e 12 anos e 7 meses para raparigas e rapazes, respetivamente. A comparação bilateral demonstrou semelhanças elevadas, sendo que a comparação entre géneros revelou disparidade. Apenas 3% dos dentes avaliados entre os 13 e 15 anos se encontram totalmente erupcionados. Conclusão: Os resultados obtidos neste estudo referentes às idades de emergência dos segundos molares mandibulares, bem como à comparação entre géneros e quadrantes, não se afastam muito dos obtidos em outros estudos semelhantes. Contudo, quanto ao facto de se ter verificado uma ínfima percentagem de dentes totalmente erupcionados (Estádio V), não existem estudos que corroborem tais resultados.
- Comparação da perceção estética da convexidade facial e do ângulo nasolabial entre leigos e profissionais de medicina dentáriaPublication . Martins, Inês Filipa Casalta; Alves, Armindo; Pinto, CláudiaIntrodução: A estética facial é, cada vez mais, uma característica física desejável em todas as sociedades. As pessoas são instantaneamente julgadas como sendo atrativas ou não. A perceção individual da atratividade pode ser influenciada por uma variedade de fatores físicos, fisiológicos e sociais. E a procura de tratamento ortodôntico está cada vez mais relacionada com o desejo de melhorar a estética facial e de alcançar uma face harmoniosa. Dois fatores relevantes na perceção da atratividade do perfil facial são o ângulo nasolabial e a convexidade facial. Este estudo tem como objetivo determinar o limiar em que os valores dos mesmos se tornam clinicamente significativos e esteticamente relevantes, em indivíduos de raça caucasiana e nacionalidade portuguesa, comparando as diferenças entre profissionais de medicina dentária e leigos, e o impacto destas características tendo em conta o género e o histórico de tratamento ortodôntico. Metodologia: Procedeu-se à manipulação de fotografias de dois indivíduos, um do género feminino e outro do género masculino, considerados esteticamente normais segundo os padrões correntes, alterando as características em estudo. Posteriormente, foram dispostas aleatoriamente e separadas por grupos, segundo o género e a característica. Foi pedido a 50 leigos e 50 médicos dentistas que ordenassem as fotografias de cada grupo segundo uma escala de ranking. Resultados: O género e histórico de tratamento ortodôntico não tiveram impacto na classificação da atratividade facial. Ambos os grupos em estudo atribuíram à fotografia padrão ou uma manipulação muito reduzida da mesma uma média mais elevada de atratividade, e às fotografias que representavam o extremo atribuíram médias mais baixas. Verificou-se que os médicos dentistas eram mais severos a classificar as fotografias com manipulações mais altas e mais generosos a classificar as fotografias padrão ou uma manipulação muito reduzida da mesma. Conclusão: Tanto o ângulo nasolabial como a convexidade facial são fatores que influenciam o equilíbrio total do perfil facial e as discrepâncias severas foram facilmente detetadas por ambos os grupos e consideradas pouco estéticas. Durante o planeamento e ponderação de um tratamento ortodôntico é fundamental incluir e respeitar a opinião e as expectativas do paciente.
- Comparação da perceção estética da proeminência mandibular e do perfil labial entre leigos, estudantes e profissionais de medicina dentáriaPublication . Duarte, Andreia Filipa Alves; Alves, Armindo; Pinto, CláudiaIntrodução: A estética facial é, cada vez mais, um objeto de estudo e de motivação que leva as pessoas a recorrerem ao tratamento ortodôntico. A estética é influenciada por uma multiplicidade de fatores, entre os quais a cultura, o que condiciona a perceção estética de beleza em indivíduos de diferentes culturas. Os estudos demonstram que pessoas mais atraentes são mais bem sucedidas e mais bem aceites na sociedade. Objectivo: O objetivo deste estudo é identificar valores esteticamente aceitáveis para o perfil labial e para a proeminência mandibular, em indivíduos caucasianos de nacionalidade portuguesa. Pretende-se saber qual o impacto destas características no perfil facial e determinar a partir de que valores as mesmas podem pôr em causa a estética facial. Metodologia: Utilizaram-se fotografias de indivíduos dos géneros masculino e feminino, caucasianos e de nacionalidade portuguesa, com um perfil facial considerado normal, de acordo com os padrões estéticos atuais. As fotografias foram manipuladas de modo a aumentar e a diminuir os valores do perfil labial e proeminência mandibular. Estas, organizadas aleatoriamente, num álbum, foram avaliadas por uma amostra composta por 90 leigos, 90 estudantes de Medicina Dentária e 90 médicos dentistas que as classificaram de acordo com uma escala visual analógica de 100 mm. Resultados: Os resultados demonstram que, de uma forma geral, não existem diferenças na perceção estética entre género, grupos ou estudantes de Medicina Dentária de diferentes instituições de ensino. Contudo, foram verificadas diferenças estatisticamente significativas entre indivíduos com ou sem histórico de tratamento ortodôntico e entre alunos do 4º ano e do 5º ano do Mestrado Integrado em Medicina Dentária. Conclusão: As características em estudo, perfil labial e proeminência mandibular, têm um forte impacto na perceção de atratividade facial, sendo que as discrepâncias severas foram facilmente identificadas pelos vários grupos e consideradas pouco estéticas.
- Estudo piloto : comparação da avaliação estética facial entre leigos, estudantes e profissionais de medicina dentáriaPublication . Macedo, Sofia Félix; Alves, Armindo; Pinto,CláudiaIntrodução: A estética facial é um fator preponderante no diagnóstico ortodôntico. No entanto, é difícil definir o objetivo do tratamento com base apenas no perfil estético, visto que não existe apenas um perfil facial considerado por toda a população como esteticamente atrativo, pois cada indivíduo tem o seu próprio conceito de beleza, que se relaciona com diversos fatores. Este estudo tem como objetivo a obtenção de dados específicos e atualizados, referentes à atratividade facial de indivíduos caucasianos de nacionalidade portuguesa. Pretende-se avaliar o impacto da proeminência mandibular, da assimetria facial, do perfil labial e da altura facial inferior, determinar o limiar em que se tornam clinicamente significativos e esteticamente relevantes e o impacto destas características por género e histórico de tratamento ortodôntico. Metodologia: Procedeu-se à manipulação de fotografias de um indivíduo do género masculino e um do género feminino, considerados esteticamente normais segundo os padrões correntes, alterando as características em estudo, com o intuito de criar um álbum com as fotografias organizadas aleatoriamente, que foi distribuído a 30 médicos dentistas, 30 estudantes de Medicina Dentária da UCP e 30 leigos, que avaliaram cada fotografia numa VAS de 100 mm. Resultados: Verificámos que o perfil facial escolhido como o mais atrativo foi o perfil padrão para ambos os géneros, sendo que a protrusão mandibular severa, a retrusão labial severa, a altura facial inferior diminuída extrema e a assimetria facial severa foram considerados como menos atrativos para ambos os géneros. Verificou-se que os leigos são menos críticos que os estudantes e profissionais de medicina dentária. Também se verificou a inexistência de diferença significativa da influência do histórico de tratamento ortodôntico e do género. Conclusões: A estética facial é um fator que interfere com a autoestima do paciente, acarretando implicações a vários níveis, sendo de grande interesse para o médico dentista comparar os critérios de avaliação da atratividade facial, permitindo uma melhor satisfação por parte do paciente, no que toca aos ideais do tratamento ortodôntico
- Implicações da respiração oral no crescimento da facePublication . Fonseca, Rodolfo Ronda; Alves, ArmindoIntrodução: a respiração oral é um distúrbio respiratório bastante comum e um problema de saúde pública, pois provoca alterações e desequilíbrios a nível dentário, muscular e ósseo modificando, assim, o crescimento e desenvolvimento facial de cada indivíduo. Objetivos: determinar a prevalência de crianças e adolescentes com respiração nasal, oral e mista; determinar a sua predisposição para um determinado biótipo facial (altura facial inferior); aferir a relação do padrão de respiração com a altura facial inferior (crescimento da face) e relacionar estes com os seus hábitos orais e problemas respiratórios. Metodologia: realizou-se um estudo observacional transversal, tendo sido observadas crianças e adolescentes com idades compreendidas entre os 6 e os 16 anos, de ambos os sexos. Foi realizado um questionário, com o intuito de obter informações acerca dos seus hábitos orais e problemas respiratórios, bem como os testes do espelho, água e selamento labial para averiguar o padrão de respiração e a cefalometria direta, com uma craveira digital, para determinar a altura facial inferior. A análise estatística dos dados foi efetuada através do programa SPSS® v.21.0.0.0, com o nível de significância de 5%. Resultados: foi solicitada a participação de 618 crianças e adolescentes, sendo que apenas 248 foram incluídos no estudo, uma vez que 69 não cumpriram os critérios de inclusão e 301 pais não autorizaram a participação. A média de idades foi de 10,05 anos, sendo 52,8% do sexo masculino. Da amostra em estudo, 40,3% apresentava um padrão de respiração mista, não tendo sido encontrada nenhuma criança/adolescente com respiração exclusivamente oral e 40,7% dos participantes tinham o terço inferior/altura facial inferior aumentada. O hábito oral mais prevalente foi o uso de biberão (83,9%); a prevalência de alergias foi de 29,0% e de patologias respiratórias foi de 16,1%. Conclusão: foi estabelecida uma associação estatisticamente significativa entre o padrão de respiração e a altura facial inferior, na medida em que 78,0% das crianças e adolescentes com respiração oral apresentavam uma altura facial inferior aumentada; não se observou associação entre padrão de respiração e altura facial inferior com o sexo e idade e foi estabelecida uma associação entre o padrão de respiração e altura facial inferior com a manutenção da boca aberta e os hábitos de “ressonar”, “dormir com a boca aberta” e “babar durante a noite”.
- Perceção do impacto estético na avaliação de alterações na linha média dentária e presença de diastema interincisivo por leigos, médicos dentistas e alunos de medicina dentáriaPublication . Sancho, José Luís Coelho; Alves, Armindo; Reis, Metre AlexandraIntrodução: A estética do sorriso é preponderante para o diagnóstico e elaboração do plano de tratamento ortodôntico. Um sorriso harmonioso e equilibrado influencia positivamente o bem-estar individual. Objetivo: Este estudo visa comparar a perceção estética entre médicos dentistas, leigos e estudantes de Medicina Dentária relativamente aos desvios da linha média dentária maxilar e à presença de diastema interincisivo maxilar. Também se comparou a perceção estética entre os estudantes de Medicina Dentária de diferentes unidades de ensino, bem como entre os anos curriculares (4º e 5º) que frequentavam. Metodologia: Foram adicionadas alterações digitais, ao nível do diastema interincisivo maxilar e do desvio da linha média maxilar, que interferissem com o equilíbrio e com a harmonia de um sorriso considerado esteticamente normal, segundo os padrões atuais. As 7 fotografias foram organizadas num álbum para posterior avaliação por parte de três grupos de observadores, que eram compostos por: 100 leigos, 100 médicos dentistas e 100 estudantes de Medicina Dentária, sendo que 34 eram da Universidade Católica Portuguesa, 33 eram da Faculdade de Medicina da Universidade de Coimbra e 33 eram da Faculdade de Medicina Dentária da Universidade do Porto. A classificação foi efetuada numa Escala Visual Analógica de 100 mm. Resultados: No desvio da linha média de 2 mm, os médicos dentistas foram mais críticos do que os leigos. No desvio da linha média de 4 mm os médicos dentistas e os estudantes de Medicina Dentária foram mais críticos do que os leigos e na comparação por género entre os leigos, os homens foram mais críticos do que as mulheres. Nos desvios da linha média de 6 mm, os médicos dentistas e os estudantes de Medicina Dentária foram mais críticos do que os leigos e na comparação por anos curriculares, os alunos do 5º ano foram mais críticos do que os alunos do 4º ano. Relativamente à presença de diastema interincisivo de 1 mm, na comparação por género entre leigos, os homens foram mais críticos do que as mulheres e na comparação entre as diferentes Universidades, os alunos de Viseu foram mais críticos do que os alunos do Porto e de Coimbra. Nos diastemas de 2 mm na comparação entre as Universidades, os alunos de Viseu foram mais críticos do que os alunos de Coimbra. Nos diastemas de 3 mm, os alunos mostraram-se mais críticos do que os leigos e na comparação por género entre os estudantes de Medicina Dentária, os homens foram mais críticos do que as mulheres. Ainda nos diastemas de 3 mm, os alunos do Porto e de Viseu, foram mais críticos do que os alunos de Coimbra. Conclusão: A formação académica na área da Medicina Dentária é um requisito que permite aos observadores detetarem, mais facilmente, alterações ligeiras que influenciam a harmonia e o equilíbrio do sorriso
- Perceção do impacto estético na avaliação de alterações na macro e microestética do sorriso por médicos dentistas, estudantes de medicina dentária e leigosPublication . Ramos, Kátia Alexandra Rodrigues; Alves, Armindo; Reis, AlexandraIntrodução: Um sorriso agradável é muito importante na interação psicossocial dos indivíduos, sendo a estética do sorriso, cada vez mais, o principal motivo da procura de tratamento ortodôntico. Objetivo: Comparar a perceção da estética do sorriso entre médicos dentistas, estudantes de Medicina Dentária e leigos. Metodologia: Vinte e duas fotografias modificadas digitalmente com alterações da macro e microestética do sorriso (arco do sorriso, corredor bucal, desvio da linha média dentária, diastema interincisivo, microdontia do incisivo lateral, alteração das margens gengivais, sorriso gengival) foram apresentadas a 30 médicos dentistas, 30 estudantes de Medicina Dentária e 30 leigos. Os avaliadores classificaram cada fotografia numa Escala Visual Analógica que variou de 0 (nada estético) a 100 (muito estético). Resultados: Na avaliação do corredor bucal de 10% e no desvio da linha média de 2mm, os médicos dentistas foram mais críticos que os estudantes e os leigos (p<0,05). Na presença de desvio da linha média de 6mm e na redução de 1mm da margem gengival dos incisivos laterais, verificaram-se diferenças estatisticamente significativas entre os estudantes e os leigos (p<0,05). No sorriso gengival de 2mm e no arco do sorriso côncavo, os médicos dentistas e os estudantes foram mais críticos que os leigos e no sorriso gengival de 4mm verificaram-se diferenças estatísticas entre os médicos dentistas e os leigos (p<0,05). A redução de 1mm da largura dos incisivos laterais e o aumento de 1mm da margem gengival foram as variáveis com médias mais elevadas. A influência do género foi estatisticamente significativa no diastema de 1mm e na redução de 1mm da largura dos incisivos laterais (p<0,05). Conclusões: À medida que os desvios aumentam, a estética do sorriso diminui. Os leigos foram os mais tolerantes, apresentando médias superiores e, de modo geral, os médicos dentistas foram mais críticos que os estudantes, principalmente nos desvios menores.