FFCS - Teses de Doutoramento / Doctoral Theses
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Browsing FFCS - Teses de Doutoramento / Doctoral Theses by advisor "Costa, José Miguel Stadler Dias"
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- A ética utópica : do homo sacer ao homo utopicus : estudos em Giorgio Agamben e Albert CamusPublication . Brunetto, Giancarla Miranda; Costa, José Miguel Stadler DiasA ética utópica: Do homo sacer ao homo utopicus. Estudos em Giorgio Agamben e Albert Camus propõe investigar o significado da utopia como um paradigma filosófico necessário para compreender o ser humano em sua complexidade e contextualidade nas sociedades contemporâneas ocidentais. O estudo faz uma análise interpretativa do homo sacer – as pessoas excluídas de direitos e dignidade nos limites da legalidade e no contexto biopolítico – à luz do estudo de algumas obras: Homo sacer: o poder soberano e a vida nua – I; Estado de Exceção – II, 1; O que resta de Auschwitz – III, de Giorgio Agamben, e da obra O Mito de Sísifo, de Albert Camus. A pesquisa mostra que a importância simbólica e metafórica das relações entre o homo sacer e Sísifo anunciam a compreensão e a emergência do homo utopicus e da ética utópica. A metodologia consiste na realização de pesquisa bibliográfica com revisão de literatura em obras filosóficas, literárias, jurídicas e de direitos humanos, e no desenvolvimento de uma base teórica para sustentar de modo crítico-argumentativo e interpretativo as questões investigadas a fim de atingir os objetivos propostos. A relevância desta pesquisa se faz sentir pela necessidade de uma profunda imersão epistemológica diante de paradigmas que por um lado impedem o belo dia almejado desde especialmente a teoria política aristotélica mas por outro lado não impedem que sociedades democráticas contemporâneas estejam em (ou a um passo de) um estado de exceção como paradigma da política contemporânea.
- O plano de consistência no Livro do desassossego : o rizoma, o virtual e a heterogénesePublication . Diaz, Arturo Francisco Araújo; Garcia, Mário Rosa da Silva; Costa, José Miguel Stadler Dias
- Testemunho, desconstrução e informação : pensando nas margens de uma interpretação sacrificial da culturaPublication . Catalão, Helena Barroso; Costa, José Miguel Stadler DiasNeste trabalho de investigação, procuramos fundamentar a tese de que o testemunho (absoluto) é o princípio indesconstrutível da desconstrução da sociedade da informação, desconstrução da qual emana a figura exemplar do «jornalista testemunhal». Esta tese não poderia ser sustentada sem uma outra ideia que forjamos na confluência dos trabalhos de J. Derrida, P. Ricoeur e R. Girard: o testemunho (absoluto) é a matriz da cultura ocidental, englobando e excedendo uma interpretação sacrificial da cultura; o testemunho (absoluto) manifesta-se como latente, simultaneamente «presente» e ainda «porvir» («à-venir»); presente de forma espectral, como fonte orientadora da dessacralização da cultura, e porvir pela dificuldade e resistência dos homens em interpretar os «sinais» que o absoluto dá de si mesmo às consciências humanas. A figura do jornalista testemunhal constitui umas das figuras exemplares de uma cultura que, debruçando-se sobre a sua produção, acede à sua origem testemunhal, revelando a condição hermenêutica do homem: a purificação da cultura através da sua reinterpretação e reactualização à luz do testemunho (absoluto). Demonstremos ainda que a lógica do testemunho encontra a sua metafísica no «tempo de projecto» (J.-P. Dupuy), protagonizado pelo «profeta da desgraça» que melhor ilustra a atitude do «catastrofismo esclarecido», capaz de diferir a violência apocalíptica.