Name: | Description: | Size: | Format: | |
---|---|---|---|---|
4.41 MB | Adobe PDF |
Authors
Advisor(s)
Abstract(s)
The way we think and speak about cities is influenced by a wide range of metaphors, that serve as cognitive tools for comprehending the complexities of urban spaces by drawing upon familiar concepts. In the realm of urban discourse, there is a longstanding tradition of describing the city through organic metaphors. While the skin metaphor is predominantly associated with architecture, specifically referring to a building’s exterior or façade, it also finds resonance among scholars, writers, and artists when contemplating or discussing the notion of urban surfaces. This dissertation explores urban surfaces through the metaphor of skin, and, as such, as a living organ with several layers and functions. By examining the characteristics of skin, encompassing both its biological aspects as well as its social and cultural significance, and applying them to the domain of the city, this research seeks to explore the potential of the concept of the city’s skin. The study comprises an interdisciplinary review of relevant literature that serves to describe the various dimensions inherent in the concept. Additionally, a case study on Lisbon’s skin shall demonstrate the practical applicability of the concept to a specific city. It is argued that the skin metaphor enables an analysis of urban surfaces that goes beyond their tangible dimension, offering insights into how urban spaces are organized and subject to change, and how people imagine, inhabit, and interact with them.
A forma como pensamos e falamos sobre as cidades é influenciada por um vasto leque de metáforas, que servem como ferramentas cognitivas para compreender as complexidades dos espaços urbanos, recorrendo a conceitos familiares. No domínio do discurso urbano, existe uma longa tradição de descrever a cidade através de metáforas orgânicas. Embora a metáfora da pele esteja predominantemente associada à arquitectura, referindo-se especificamente ao exterior ou à fachada de um edifício, também encontra ressonância entre académicos, escritores e artistas quando contemplam ou discutem a noção de superfícies urbanas. Esta dissertação explora as superfícies urbanas através da metáfora da pele, e, como tal, como um órgão vivo com várias camadas e funções. Ao examinar as características da pele, englobando tanto os seus aspectos biológicos como o seu significado social e cultural, e aplicando-as ao domínio da cidade, esta investigação procura explorar o potencial do conceito de pele da cidade. O estudo inclui uma revisão interdisciplinar da literatura relevante que serve para descrever as várias dimensões inerentes ao conceito. Adicionalmente, um caso de estudo sobre a pele de Lisboa demonstrará a aplicabilidade prática do conceito a uma cidade específica. Argumenta-se que a metáfora da pele permite uma análise das superfícies urbanas que vai para além da sua dimensão tangível, oferecendo uma visão sobre a forma como os espaços urbanos estão organizados e sujeitos a mudanças, e como as pessoas os imaginam, habitam e interagem com eles.
A forma como pensamos e falamos sobre as cidades é influenciada por um vasto leque de metáforas, que servem como ferramentas cognitivas para compreender as complexidades dos espaços urbanos, recorrendo a conceitos familiares. No domínio do discurso urbano, existe uma longa tradição de descrever a cidade através de metáforas orgânicas. Embora a metáfora da pele esteja predominantemente associada à arquitectura, referindo-se especificamente ao exterior ou à fachada de um edifício, também encontra ressonância entre académicos, escritores e artistas quando contemplam ou discutem a noção de superfícies urbanas. Esta dissertação explora as superfícies urbanas através da metáfora da pele, e, como tal, como um órgão vivo com várias camadas e funções. Ao examinar as características da pele, englobando tanto os seus aspectos biológicos como o seu significado social e cultural, e aplicando-as ao domínio da cidade, esta investigação procura explorar o potencial do conceito de pele da cidade. O estudo inclui uma revisão interdisciplinar da literatura relevante que serve para descrever as várias dimensões inerentes ao conceito. Adicionalmente, um caso de estudo sobre a pele de Lisboa demonstrará a aplicabilidade prática do conceito a uma cidade específica. Argumenta-se que a metáfora da pele permite uma análise das superfícies urbanas que vai para além da sua dimensão tangível, oferecendo uma visão sobre a forma como os espaços urbanos estão organizados e sujeitos a mudanças, e como as pessoas os imaginam, habitam e interagem com eles.
Description
Keywords
City Metaphor Urban spaces Surfaces The city’s skin Cidade Metáfora Espaços urbanos Superfícies A pele da cidade