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Aimez-vous Brahms? de Françoise Sagan: o processo tradutivo, a ideologia e a história
dc.contributor.author | Guincho, Maria dos Anjos B. M. | |
dc.date.accessioned | 2024-06-11T09:08:28Z | |
dc.date.available | 2024-06-11T09:08:28Z | |
dc.date.issued | 2022 | |
dc.description.abstract | O presente artigo tem como objetivo evidenciar as opções traduti vas presentes na tradução brasileira realizada por Sérgio Milliet do romance de Françoise Sagan, Aimez-vous Brahms? (1959), e na sua correspondente edição em Portugal (1961) com revisão de Augusto Abelaira. Algumas questões a abordar: a tradução e a tradução revista são quase invisí veis ou esforçam-se por incorporar as estranhezas do texto estrangeiro (Venuti 1995)? Tratando-se de duas culturas tradicionalmente em diálogo, ter-se-á o tradutor (e o revisor) empenhado no original para que a tradução surja com uma equidade quase perfeita em relação a ele, modelo que aliás se revela mais produtivo para a tradução de um modo geral (Seligmann-Silva 2005)? As subjetividades inerentes a tradutor e revisor perspetivarão diferentes discerni mentos do ato de traduzir? Paralelamente, levantarei algumas questões que me parecem relevantes para a análise da tradução, nomeadamente o facto de a tradução e sua revisão te rem sido proibidas pela Censura do Estado Novo que as considerou subversi vas por configurarem temáticas significativas da complexidade da consciência feminina, tal como em França o original tinha provocado reações violentas por parte das instituições históricas (de ordem masculina), apesar da sua fortuna editorial e cinematográfica. Tentarei, pois, deixar patente o quanto os fenómenos de tradução dependem não só da versatilidade da língua de chegada, sobretudo quando essa língua pode obedecer a normas diferentes, mas também da história e do tempo de leitura. | pt_PT |
dc.description.version | info:eu-repo/semantics/publishedVersion | pt_PT |
dc.identifier.doi | 10.34632/9789725408100_8 | pt_PT |
dc.identifier.isbn | 9789725408100 | |
dc.identifier.isbn | 9789725408117 | |
dc.identifier.uri | http://hdl.handle.net/10400.14/45424 | |
dc.language.iso | por | pt_PT |
dc.peerreviewed | yes | pt_PT |
dc.publisher | Universidade Católica Editora | pt_PT |
dc.rights.uri | http://creativecommons.org/licenses/by/4.0/ | pt_PT |
dc.subject | Milliet | pt_PT |
dc.subject | Abelaira | pt_PT |
dc.subject | Tradução | pt_PT |
dc.subject | Revisão | pt_PT |
dc.title | Aimez-vous Brahms? de Françoise Sagan: o processo tradutivo, a ideologia e a história | pt_PT |
dc.type | book part | |
dspace.entity.type | Publication | |
oaire.citation.endPage | 150 | pt_PT |
oaire.citation.startPage | 140 | pt_PT |
oaire.citation.title | Mudam-se os tempos, mudam-se as traduções? Reflexões sobre os vínculos entre (r)evolução e tradução | pt_PT |
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rcaap.type | bookPart | pt_PT |