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Aimez-vous Brahms? de Françoise Sagan: o processo tradutivo, a ideologia e a história

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O presente artigo tem como objetivo evidenciar as opções traduti vas presentes na tradução brasileira realizada por Sérgio Milliet do romance de Françoise Sagan, Aimez-vous Brahms? (1959), e na sua correspondente edição em Portugal (1961) com revisão de Augusto Abelaira. Algumas questões a abordar: a tradução e a tradução revista são quase invisí veis ou esforçam-se por incorporar as estranhezas do texto estrangeiro (Venuti 1995)? Tratando-se de duas culturas tradicionalmente em diálogo, ter-se-á o tradutor (e o revisor) empenhado no original para que a tradução surja com uma equidade quase perfeita em relação a ele, modelo que aliás se revela mais produtivo para a tradução de um modo geral (Seligmann-Silva 2005)? As subjetividades inerentes a tradutor e revisor perspetivarão diferentes discerni mentos do ato de traduzir? Paralelamente, levantarei algumas questões que me parecem relevantes para a análise da tradução, nomeadamente o facto de a tradução e sua revisão te rem sido proibidas pela Censura do Estado Novo que as considerou subversi vas por configurarem temáticas significativas da complexidade da consciência feminina, tal como em França o original tinha provocado reações violentas por parte das instituições históricas (de ordem masculina), apesar da sua fortuna editorial e cinematográfica. Tentarei, pois, deixar patente o quanto os fenómenos de tradução dependem não só da versatilidade da língua de chegada, sobretudo quando essa língua pode obedecer a normas diferentes, mas também da história e do tempo de leitura.

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Milliet Abelaira Tradução Revisão

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