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Abstract(s)
O primordial foco de trabalho da dissertação é discorrer sobre a impactante e
actual premissa da violência, no contexto do Novo Extremismo Francês, explorando
as formas e métodos da criação de emoções e sentimentos através de imagens
gráficas, violência implícita e subentendida. Do frívolo ao mundano, do quotidiano ao
excepcional, o Novo Extremismo Francês tem providenciado e alavancado novas
correntes, mentalidades e cânones estéticos. As obras e realizadores associados a esta
corrente não se conotam a uma homogeneidade cinematográfica. As abordagens
estéticas e filosóficas são várias e proporcionais ao pensamento tão próprio, autêntico
e peculiar de cada associado. Intrínseco a este fulgor e liberdade criativa, está o
contexto sociopolítico reminiscente.
Marasmo (2015) é o culminar do aprofundamento teórico desenvolvido na
presente dissertação. Emparelhado será com L’Humanité (1999) de Bruno Dumont
com o intuito de, através da análise crítica de ambos, atentar perante a força deste que
alavanca a compreensão do movimento assim como de Marasmo. Uma
contextualização histórica é imperativa para a compreensão de L’Humanité e uma
incursão pelo Novo Extremismo Francês impõe-se como forma de a situar
relativamente a uma corrente cinematográfica revolucionaria e abaladora de universo
fílmico como o conhecemos. Tratando-se de uma corrente avassaladora, a análise
crítica a qualquer outra peça cinematográfica seria um descuido desmazelado pela
parca e discutível conexão que esta teria para com Marasmo.
Sucintamente, Marasmo e L’Humanité apelam à reflexão posterior à duração
temporal das obras. Por partilharem laços umbilicais tais como a Teoria da
Fragmentação e a Estética do Abjecto, impõe-se o aprofundamento de ambos até
brotar uma consonância vindoira deste paralelismo.
Description
Keywords
Novo Extremismo Francês Art-House Cinema Ficção Narrativa Europeu Novos olhares Novas fronteiras