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O papel do estatuto do desviante e das competências sociopolíticas na gestão da incivilidade em contexto laboral

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Abstract(s)

A incivilidade consiste na adoção de comportamentos ambíguos e de baixa intensidade que violam as normas de respeito da organização. Embora este tipo de comportamento desviante esteja associado à diminuição de recursos de autorregulação e maior intenção de saída nos trabalhadores, estas consequências podem ainda ser exacerbadas pelo estatuto que o ator do comportamento ocupa (chefe vs. colega) na organização. A investigação atual tem dado enfoque ao papel que as competências sociopolíticas podem desempenhar enquanto característica individual capaz de mitigar o impacto negativo da incivilidade. Assim, este estudo teve como principal objetivo analisar o papel preditor das competências sociopolíticas na autorregulação emocional e na intenção de saída dos trabalhadores, bem como o papel moderador do estatuto do desviante nesta relação. A amostra contou com um total de 89 participantes que preencheram questionários de autorrelato e recordaram experiências de incivilidade enquanto os seus dados biométricos eram registados por um sensor colocado na palma da mão. Os resultados mostraram que as competências sociopolíticas não predizem a autorregulação nem a intenção de saída. No entanto, os participantes, quando confrontados com comportamentos de incivilidade, apresentam menor autorregulação e maior intenção de saída se esses comportamentos forem realizados por um chefe comparativamente com um colega.
Workplace incivility can be defined as low-intensity behavior that lacks a clear intent to harm. Nonetheless, it violates social norms and it injures targeted employees by decreasing their emotional regulation resources and increasing their turnover intentions. These consequences can also be conditioned by the perpetrator's hierarchical position (superior vs. peer). Current research has explored the role of sociopolitical skills as an individual trait capable of buffering these consequences for individuals who experience incivility. The aim of the current study was to analyze whether sociopolitical skills can predict higher emotional regulation and lower turnover intentions in individuals who experience workplace incivility. Moreover, it explored the perpetrator’s hierarchical position as a moderator. 89 participants filled in self-report questionnaires and had their biometric data recorded through a sensor placed on the palm of their hands while recalling the uncivil experience. Even though sociopolitical skills did not predict participants’ emotional regulation and turnover intentions, they presented lower levels of emotional regulation and higher turnover intentions when they recalled negative interactions with a superior compared to when they recalled negative interactions with a peer.

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Incivilidade Estatuto Competências sociopolíticas Autorregulação Intenção de saída Incivility Hierarchical position Sociopolitical skills Emotional regulation Turnover intentions

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