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Quando questionamos quem será o detentor da maior potência das produções
cinematográficas a resposta é imediata, a América. O que não é imediato é perceber
de que forma o continente americano se tornou na máquina de fazer cinema que
vemos atualmente. Desde os Irmãos Lumiére que ditaram o inicio às projeções
cinematográficas que a Europa não parou de inovar nesse campo e com ela, erguia os
maiores génios da área. Ninguém estuda cinema sem perceber o avanço do inovador
George Méliès, tal como, sem perceber o impacto que a Guerra Mundial teve na sua
história.
A presente dissertação serve de mote à exploração da história do cinema até aos dias
de hoje. Ao perceber a origem do cinema, dá-nos a conhecer os grandes inovadores e
apresentar a Europa que outrora detinha o monopólio das produções cinematográficas.
Por outro lado, é explorado o papel do produtor e introdução do marketing no cinema.
É feita a abordagem ao cinema português de maneira a perceber de que forma é
realizado e comercializado o cinema em Portugal. Paralelamente à componente
histórica é explorado o papel do produtor no contexto cinematográfico académico
com o percurso do aluno, enquanto produtor no projeto final de mestrado. Este projeto
é Pária, uma curta-metragem realizada no contexto do Mestrado de Som e Imagem,
especialização em Cinema e Audiovisual.
Será afinal devidamente reconhecido o papel do produtor? Aliás qual é
verdadeiramente o papel do produtor? Terá Portugal a “independência” necessária
para fazer cinema de qualidade? Ou estaremos condenados ao domínio americano?
Estas são algumas perguntas que se impõe na construção da presente dissertação e às
quais é feita uma tentativa de dar resposta.
Description
Keywords
Produção cinematográfica História Audiências Distribuição Cinema português Cinema europeu Cinema americano Produtor Estratégias
