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  • Perceções parentais sobre estado nutricional, imagem corporal e saúde em crianças com idade escolar
    Publication . Macedo, Lúcia; Festas, Constança; Vieira, Margarida
    Objetivo: avaliar as perceções parentais sobre estado nutricional, imagem corporal e saúde nas crianças que frequentam o 1º ciclo do ensino básico. Material e métodos: foi avaliado o IMC e a perceção dos pais sobre a imagem corporal e saúde dos seus filhos, por questionários enviados a todos os pais das crianças matriculadas nas escolas pertencentes aos Agrupamentos Vertical de Anes de Cernache e de Vila d’Este, do Concelho de Vila Nova de Gaia, no início do ano letivo 2008/2009 (n=936) e incluídas 532 crianças e pais que aderiram (57% da população amostral). As perceções parentais foram comparadas com o percentil de IMC da criança para avaliar eventuais discrepâncias. Trata-se de um estudo descritivo-correlacional. Resultados: verificou-se que 49.9% dos pais apresentaram uma distorção da perceção relativamente ao estado nutricional e 37.9% relativamente à imagem corporal. Constatou-se que apenas a idade da criança tinha relação com a perceção parental sobre a imagem corporal. Os pais referiram ter “boa” perceção de saúde. Conclusão: estes resultados são congruentes com outros na área e alertam os profissionais para a necessidade de uma intervenção mais efetiva na educação para a saúde para prevenir e detetar precocemente casos de crianças em risco de se tornarem obesas.
  • Obesidade infanto-juvenil: que realidade?
    Publication . Machado, Daniela; Melo, Daniela; Russo, Daniela; Gomes, Susana; Festas, Constança
  • O enfermeiro na escola : um projecto de ensino-aprendizagem, de investigação e de serviço à comunidade
    Publication . Barbosa, Constança Maria da Silva Festas; Vieira, Margarida
    Os resultados da investigação na área da Educação em Enfermagem têm evidenciado a importância do ensino clínico no processo de formação inicial de enfermeiros. A seleção de contextos e de modelos de ensino-aprendizagem podem determinar o sucesso no desenvolvimento de competências. Reconhece-se a formação inicial de enfermeiros, como uma área rica de acontecimentos significativos, que podem ser continuamente melhorados com processos intencionais e dirigidos, com envolvimento dos estudantes, dos professores e dos atores dos contextos de ação. Assim, formulou-se a questão de partida: As comunidades escolares, com todas as suas dinâmicas, podem constituir-se como contextos para o desenvolvimento dos ensinos clínicos, no processo de formação inicial de enfermagem, gerando processos com resultados significativos na aprendizagem dos estudantes, na investigação clínica e na resposta às necessidades de saúde das comunidades intervencionadas. Foi realizado um percurso de investigação-ação que envolveu os estudantes da licenciatura em enfermagem, num ensino clínico de intervenção na comunidade, em quatro comunidades escolares (alunos, pessoal docente e não docente e pais/encarregados de educação) do ensino básico do distrito do Porto e uma equipa de docentes de enfermagem da Universidade Católica, durante 3 anos. Num contexto novo e não familiar para o desenvolvimento do ensino clínico foram co-construídas áreas de intervenção de enfermagem em contexto escolar, desenvolvidas estratégias e produzidas ferramentas pedagógicas de suporte ao processo de aprendizagem e desenvolvimento de competências dos estudantes. Pelas características das dinâmicas da investigação foram exploradas as implicações para a investigação e para o serviço às comunidades intervencionadas. Os resultados mostram que as comunidades escolares são contextos consistentes para o desenvolvimento de ensinos clínicos de enfermagem, fornecendo quer em quantidade, quer em qualidade, experiências clínicas de aprendizagem significativa. Tendo por base as atividades e as vivências dos estudantes, foram trabalhadas dinâmicas de reflexão na e sobre a ação, numa lógica do Fazer, Pensar e Partilhar que, suportadas em metodologias de ensino intencionais, sistemáticas e centradas no estudante, conduziram à aprendizagem de competências académicas e profissionais de enfermagem. Foram co-construídas ferramentas pedagógicas (Base de Dados Eletrónica e Conteúdos Standard das AES), que potenciaram a aprendizagem em ensino clínico. Conclui-se que a metodologia de investigação-ação que balizou a construção do modelo “Enfermeiro na Escola”, possibilitou evidenciar as implicações para a investigação e para o serviço à comunidade, indo ao encontro do “investigar o que se ensina e ensinar o que se investiga”. O modelo pode ser replicado noutros contextos ou áreas de ensino de enfermagem e gerar novos processos de investigação.
  • Child’s food consumption and physical exercise: results from a Portuguese descriptive study
    Publication . Marques, Goreti; Festas, Constança; Fernandes, Carla Sílvia; Simões, Daniela; Ferreira, Fátima; Pinto, Sara; Jorge, Áurea; Ferreira, Gustavo
    Aims: To describe food consumption in Portuguese primary school children, to analyze the influence of food consumption on the body mass index (BMI), and to analyze the relationship between physical exercise and the child's food consumption. Method: A quantitative, descriptive, exploratory, and cross-sectional study was conducted in 2 primary schools of the north of Portugal (n = 109 child). The use of a food register for 5 consecutive days and anthropometric evaluation of the children were used. Results: The vast majority of children had a normal weight (65.10%). However, 34.90% of the children presented significant changes in their BMI (14.70% with low weight, 11.90% overweight, and 8.30% with obesity). Children who engage in physical activity drink more water and consume less sugary products. However, they also consume less meat, fish, and eggs than those who do not perform regular physical activity. Conclusions: The study highlights the emergence of new problems, such as the increasing prevalence of underweight children. The prevention of these problems, overweight, or underweight children, should be addressed among healthcare providers, local authorities, families, and teachers.
  • Adaptação e validação da Resilience Scale® de Wagnild e Young para a cultura portuguesa
    Publication . Felgueiras, Marta Cristiana; Festas, Constança; Vieira, Margarida
    O objectivo deste estudo é descrever o processo de adaptação transcultural e de validação para a cultura portuguesa da Resilience Scale® (RS), originalmente criada em inglês, nos Estados Unidos da América, por Wagnild e Young (1993) para aferir níveis de resiliência. Uma equipa de tradutores bilingues e biculturais participou no processo de tradução de forma a aumentar a exactidão linguística e a correlação cultural. A escala foi adaptada para uma amostra de estudantes do segundo e terceiro ciclos do ensino básico de uma escola pública de Viana do Castelo, Portugal. Participaram 215 estudantes com idades compreendidas entre os 10 e os 16 anos. Um item foi excluído por apresentar uma baixa correlação com o total (inferior a 0,2) e diminuir a consistência interna. A fidelidade dos constructos foi avaliada através da consistência interna (Alfa de Cronbach), e estabilidade no tempo (análise do teste-reteste). O valor de Alfa de Cronbach foi 0,82 evidenciando boa consistência interna e a correlação do teste-reteste, estudada num subgrupo de 30 alunos foi de 0,72 (p<0,001) demonstrando boa estabilidade temporal. A validade de conteúdo foi determinada por juízes especialistas, a validade do constructo foi determinada através da análise dos componentes principais (ACP) com rotação varimax para determinar o número de componentes e a sensibilidade através do teste t de Student aplicado ao índice de discriminação do item. A média dos scores na RS foi de 126,26. A partir da análise dos componentes principais surgiram 5 componentes: Perseverança, Autoconfiança, Serenidade, Sentido de Vida e Autosuficiência. Estes resultados evidenciam a fidelidade, validade e sensibilidade da versão portuguesa adaptada da RS para avaliar a resiliência na cultura portuguesa e conclui-se que este é um instrumento útil para estudos que se proponham avaliar a resiliência e para orientar a prática de enfermagem, embora se conclua da necessidade de futuros estudos de revalidação.
  • Childhood obesity and reduction of hours of sleep: results from cross-sectional study
    Publication . Marques, Goreti; Matos, Maria; Afonso, Claúdia; Conceição, Ana Paula da; Martins, Tânia; Pinto, Sara; Festas, Constança; Pinheiro, Ana Rita
    Childhood obesity is a prevalent condition in modern societies which can negatively impact people’s health during life. Although there are several factors contributing to obesity, sleep duration has been pointed out as an important risk factor. This study, held in the district of Porto, Portugal, aimed to analyze the association between sleep duration and the nutritional status of school-aged children studying in Portugal. 1396 students from 35 and 3 public and private schools, respectively, were contacted, of which 829 participated in this study (9.2±0.38 years old; 50.3% male; 49.7% female). Age, sex, sleep duration, height, weight and body composition were registered trough a questionnaire. According to the obtained z-score for Body Mass Index (BMI), 22.9% of the children were overweight and 15.2% were obese. The mean of sleep duration was 9.7±1.08 hours and z-score for BMI was 0.78±1.21, demonstrating a statistically significant (p<0.01) weak negative correlation (r=-0.15) between sleep duration and z-score of BMI. Results were also stratified and analyzed by sex, and the same finding was observed. Therefore, the results suggest a negative association between sleep duration and overweight/obesity in these children. Although more studies are necessary, this finding highlights the need of a global approach which includes sleep assessment and counselling when promoting an appropriate nutritional status.