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- Valores de la sociedad moderna: una visión del cambio socialPublication . Duque, E.Las sociedades tradicionales se caracterizan por el predominio de visiones religiosas del mundo en contrapunto con las sociedades modernas, lo que abre otras vías de sentido, además de la expresión religiosa. Con este estudio se pretende conocer la influencia de los valores de las sociedades modernas en los cambios religiosos, entre 90 y 2000. Lo hacemos recorriendo a los datos de la Encuesta de los Valores Europeos para 8 países de tradición católica. El cuestionario del EVS contempla una serie de orientaciones en diversos ámbitos de la vida. Se han construido varias escalas con la pretensión de presentar las orientaciones de valor. En nuestro análisis hemos seleccionado dos constructos: recorriendo a la tesis de Inglehart, que nos permite explicar el cambio de valores, y a la batería de preguntas de Rokeach para determinar los valores que los individuos consideran esenciales para la vida. Los resultados nos han permitido concluir que estamos asistiendo a una reconfiguración de la mentalidad que tiene como sujeto determinante las generaciones más jóvenes que asimilaron los valores de la independencia y determinación y los valores del bienestar y auto-realización, una vez que su contexto socio-cultural y económico les fue favorable.
- Diálogo de culturas: construir a casa comumPublication . Duque, EduardoBraga vai receber no mês de novembro o Átrio dos Gentios. É um momento extraordinário para convocar a sociedade a ser mais e melhor, a procurar o (seu) caminho rumo aos grandes valores transcendentais.
- Quanto interessa a religião católica aos jovens? Um estudo a partir do caso portuguêsPublication . Duque, Eduardo; Durán-Vázquez, José F.Ao olhar para a geração dos avós, poder-se-ia dizer que um português era aquele que procurava identificar a sua vida com as verdades de fé, as quais atuavam como referente objetivo que dava significado aos seus comportamentos. Porém, a geração dos jovens já não é assim e não é por não serem autênticos, mas porque os contextos em que vivem, as famílias que têm, a escola que os forma, as perguntas que fazem são agora muito diferentes das dos seus avós. Posto isto, este estudo, através de uma metodologia quantitativa e qualitativa, a partir de dados primários e secundários, visa analisar a forma como os jovens vivem a sua dimensão religiosa. Através do Inquérito Social Europeu de 2014, concluiu-se que, na sociedade portuguesa, quatro em cada dez jovens não têm qualquer vínculo ou relação com a religião católica, fator que manifesta uma tendência para o esmorecimento da identidade sociocultural de matriz católica em Portugal. Por outro lado, através do inquérito sinodal, concluiu-se que a expressão religiosa dos jovens católicos evidencia que a sua identidade cristã não está alicerçada numa vivência assídua dos seus princípios e valores, mas é essencialmente fruto de uma herança cultural e familiar que não está ancorada em práticas religiosas regulares.
- Os jovens e a religião na sociedade actual: comportamentos, crenças, atitudes e valores no Distrito de BragaPublication . Duque, EduardoAs sociedades ocidentais têm considerado, pelo menos nas últimas décadas, a juventude como um elemento motriz e dinamizador do processo de transformação social. É por isso vista, pela sociedade, como a impulsionadora da História, agente de reforma, de motivação, de esperança e, até mesmo, em alguns casos, como “sujeito revolucionário”. O certo é que os jovens, nos anos sessenta e setenta, determinaram uma importante função no desenvolvimento da modernização das estruturas sociais e, rompendo com as estruturas normativas dominantes em busca de outros espaços e canais alternativos, assumiram novos valores, novas condutas, marcando novos rumos e abrindo novas perspetivas. A geração jovem surge, nesta época, como mentora de importantes convulsões sociais. Exemplo disso é, já na década cinquenta, a chamada geração Beat, formada com jovens intelectuais que contestavam a falta de pensamento crítico e o exagerado consumismo; na década de sessenta e posteriormente a ela, surgem vários movimentos, estilos e comportamentos que modificaram inexoravelmente o modo de vida, destaca-se o Movimento pelos Direitos Civis; a proliferação de vários géneros musicais, como o iniciado com Elvis Presley; os inumeráveis protestos de rua, como o movimento estudantil de Maio de 68 ou a Primavera de Praga; enfim, em definitivo, a juventude surge, pela primeira vez, como um sujeito histórico com definições identitárias claras e não reduzida, como muitas vezes o foi, a um agregado populacional. Por esta função fortemente revigoradora e transformante da identidade social, a juventude constituiu-se como um objeto de estudo, nomeadamente para a sociologia empírica. Daí a proliferação de vários estudos sociológicos que têm a juventude como objeto de investigação, os quais nos proporcionam um conhecimento mais aprofundado das metamorfoses e das novas estruturas de sentido que se vêm desvelando na faixa etária juvenil e que nós, no decorrer deste trabalho, nos propomos analisar, mormente, os comportamentos, as crenças, as atitudes e os valores dos jovens na contemporaneidade.
- Trayectorias y actitudes generacionales: temporalidades y actitudes ante la educación, el trabajo y el consumo de tres generaciones de jóvenes españoles y portuguesesPublication . Vázquez, José Durán; Duque, EduardoEste trabalho tem como objetivo analisar as trajetórias biográficas de três gerações de jovens espanhóis e portugueses (1935-1945, 1955-1965 e 1975-1985) em relação às suas atitudes perante o mundo da educação, do trabalho e do consumo. Para a concretização desta investigação, recorreu-se aos diferentes Relatórios da Juventude, publicados regularmente desde 1960. Os resultados obtidos permitem chegar às seguintes conclusões: a geração de 1935-45 foi a mais influenciada pela ética do trabalho; a de 1955-65 é a primeira que participa dos valores dos três âmbitos analisados; a juventude do período 1975-85 é a geração mais socializada nos valores do consumo, valores que exercerão maior influência nos outros dois âmbitos, no educativo e laboral.
- Contributos para uma crítica da aceleração do tempoPublication . Duque, EduardoGilles Deleuze (1992: 178) escreveu que nenhum pintor “(...) pinta numa tela virgem, nem o escritor escreve numa página branca, mas a página ou a tela estão desde logo de tal modo cobertas por “clichés” preexistentes, preestabelecidos, que é necessário antes de mais apagar, limpar, laminar, ou até rasgar para fazer passar uma corrente de ar vinda do caos, que nos traz a visão”. Razão pela qual apresentamos, inicialmente, um pequeno poema de Miguel Torga para, de seguida, empreendermos uma breve análise sobre a capacidade que a aceleração do tempo tem para determinar alguma coisa a ser e das suas consequências, ou possíveis consequências, num mundo onde o progresso, que se nos apresenta profundamente contraditório, tem por objetivo proteger-nos da tirania do passado.
- Mudanças culturais, mudanças religiosas – perfis e tendências da religiosidade em Portugal numa perspetiva comparadaPublication . Duque, EduardoO fenómeno religioso tem sido, ao longo dos tempos, objecto de particular atenção. Foi sendo redefinido perante as suas circunstâncias históricas e socioculturais. Parece ter sobrevivido aos diversos anúncios do seu desaparecimento, anunciados tanto pela via da alienação intelectual (Comte) e antropológica (Feuerbach), como psíquica (Freud) e socioeconómica (Marx). Todavia, é inegável que a modernidade, com a sua consequente individualização social, deixou e continua a deixar marcas de uma progressiva secularização da sociedade. Tal facto conduz a um progressivo desgaste dos referentes provenientes dos costumes e tradições da religião institucional, levando, por um lado, a uma perda da influência da institucionalidade religiosa e, por outro, a uma vivência religiosa mais íntima e privada. Esta transformação, reconfiguração ou inclusive decomposição do religioso na modernidade revela a capacidade que este fenómeno tem em manter-se em constante processo de mudança, adaptando-se e assumindo os contextos socioculturais em que se insere. É desde a actualidade, desde o diagnóstico actual e da sociedade que nos envolve que olhamos para o passado e para o futuro, tentando auscultar a situação sociorreligiosa portuguesa, de forma a caracterizar a religiosidade dos portugueses e perceber até que ponto esta se identifica com a de outros países de semelhante matriz histórico-religiosa (como é o caso de Áustria, Bélgica, Espanha, França, Irlanda, Itália e Polónia), bem como se procura precisar as novas formas ou tendências do religioso em Portugal.
- Capital social como instrumento de desenvolvimento sustentávelPublication . Duque, EduardoNas últimas décadas, tem-se assistido a uma crescente preocupação pelo desenvolvimento socialmente justo e sustentável, daí que as políticas de desenvolvimento que se têm delineado têm implícita uma preocupação de maior equidade e justiça, aprendendo do passado para assim projetar o futuro. Ora quem aprecia o horizonte, sem menosprezar o seu espólio e memória, vive o momento presente empenhado em viabilizar o porvir. Esta atitude implica uma postura comprometida dos cidadãos com o social. É desta forma comprometida, empreendedora e corresponsável que se compreende o capital social como meio de desenvolvimento sustentável. Com este estudo procura-se perceber até que ponto o capital social é um dos fatores determinantes do desenvolvimento sustentável. Indaga-se, para isso, os indicadores que melhor medem o capital social. De uma forma mais específica, procura-se compreender até que ponto a sociedade portuguesa tem estimulado o capital social como recurso fundamental para o seu desenvolvimento. Esta questão é ilustrada a partir do inquérito do European Values Survey e, de uma forma longitudinal, analisa-se os comportamentos dos portugueses entre 1990 e 2008. Os resultados mostram que os portugueses não estão ainda sensibilizados para a problemática do desenvolvimento sustentável, revelam posturas muito fechadas, pouco ou nada preocupadas com a construção de uma sociedade mais ativa e comprometida com o bem comum.