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- Enseñar sin modelos: las incertidumbres de la enseñanza y del aprendizaje en el mundo de la educaciónPublication . Duque, Eduardo; Vázquez, José Durán
- A relação entre a prevalência de doenças crónicas não transmissíveis e o perfil sociodemográfico em pessoas idosasPublication . Fontinele, Sandra Léa; Duque, EduardoA mudança do perfil demográfico no mundo globalizado impulsionou a necessidade de entender o processo de envelhecimento, tornando-se este um verdadeiro desafio para o mundo contemporâneo. Este trabalho tem como objetivo analisar a prevalência de doenças crónicas não transmissíveis (DCNT) nos idosos, bem como analisar a sua associação com os fatores sociodemográficos. Em termos metodológicos, recorreu-se a uma abordagem quantitativa e a um desenho não experimental transversal e observacional, pelo que os dados foram recolhidos num único momento. A população é constituída por uma amostra não probabilística por conveniência, composta por 34 idosos, com idade igual ou superior a 60 anos, de ambos os sexos, residentes no município de São Luís, Maranhão (MA), que frequentavam o grupo de idosos do Centro Especializado em Reabilitação de Idosos. Para o levantamento do perfil sociodemográfico e análise do estilo de vida, foi aplicado um questionário semiestruturado com múltiplas questões entre as quais perguntas sobre o perfil sociodemográfico. Relativamente aos resultados, verificou-se que a maior prevalência de DCNT aconteceu entre os idosos do sexo feminino (79,41%), que se encontravam na faixa etária entre 60 e 65 anos, enquanto os do sexo masculino, estavam entre 66 e 70 anos de idade. A média de idade dos participantes foi de 67,09 anos, tendo o mais novo 60 e o mais velho 78 anos. Foi prevalente a cor de pele não branca (52,94%), casados (61,76%), oriundos da capital (41,18%) e moravam no máximo com três pessoas no seu domicílio (32,35%). Dos idosos avaliados, 55,88% apresentaram pelo menos uma DCNT e o número médio de patologias foi de 2,0±1,4, não havendo diferenças estatisticamente significativas entre os sexos (p=0,935). Em relação às doenças crónicas não transmissíveis, a hipertensão foi a doença mais frequente na população em estudo, acometendo 51,61% dos idosos, em seguida a obesidade (29,03%) e, por último, a diabetes mellitus (19,35% %). Este estudo ressalta a necessidade de constante monitoramento da situação de saúde de pessoas acima de 60 anos, com o intuito de melhorar o estado geral de saúde e redução da incidência de comorbidades nessa faixa etária.
- Perceções de felicidade na perspetiva de mulheres idosas. Um estudo de caso a partir da cidade de BrasíliaPublication . Duque, Eduardo; Marques, Lucíola Juvenal; Silva, Talita Oliveira; Brandão, Iolanda dos SantosA presente investigação tem como tema a felicidade dos idosos e como objeto empírico de pesquisa as perceções de felicidade das mulheres idosas que vivem em Brasília, capital do Brasil, desde a fundação da cidade, em 1960, e representam as mulheres “pioneiras” na cidade. Através de uma abordagem qualitativa, e recorrendo à análise de conteúdo sem categorias pré-determinadas, estabeleceram-se critérios com características uniformes, para uma discussão mais aprofundada sobre o tema. Foram analisadas narrativas de dez mulheres idosas, com idades entre 78 e 93 anos, com contextos e estratos sociocultural e económico semelhantes. As categorias que emergiram como principais representações associadas às perceções de felicidade destas idosas foram: as relações sociais com ênfase na família; a saúde; a espiritualidade; a segurança financeira e o facto de ter uma rotina prazerosa, bem como uma boa qualidade de vida em Brasília. Outras categorias de dimensões subjetivas emergiram como fatores determinantes para a felicidade, a saber: temperamento, sorte, estado de espírito, viver a vida no agora, independência, paciência, bom senso, autoaceitação, resiliência e alguns fatores orientadores de princípios de vida: amor, gratidão, perdão e perseverança. A motivação para esta temática justifica-se pela relevância do tema, conteúdo primordial nas áreas da Gerontologia e da Psicologia, no que se refere ao bem-estar subjetivo e ao envelhecimento. Numa época em que a esperança de vida aumenta e a população envelhece, torna-se importante empenhar-se por uma velhice ativa e bem-sucedida.
- Perceções de felicidade na perspetiva de mulheres idosas. Um estudo de caso a partir da cidade de brasíliaPublication . Duque, Eduardo; Marques, Luciola; Silva, Talita; Brandão, Iolanda Bezerra dos SantosA presente investigação tem como tema a felicidade dos idosos e como objeto empírico de pesquisa as perceções de felicidade das mulheres idosas que vivem em Brasília, desde a fundação da cidade, em 1960, e representam as mulheres “pioneiras” na cidade. A felicidade é um conceito subjetivo: para uns, é um estado de espírito, para outros é sinónimo de riqueza material; os mais românticos associam-na ao amor e às experiências pessoais vinculadas à família, ao trabalho, aos relacionamentos amorosos, etc. Num certo sentido, a felicidade é algo pessoal e intransferível. Em cada momento da história, há um consenso do que é ser feliz e cada pessoa constrói uma definição de felicidade de acordo com as suas experiências vitais.Independentemente da forma como a podemos definir, podemos perguntar: até que ponto a civilização contemporânea tem promovido a procura da felicidade e contribuído para a alcançar, ao considerar as conquistas nas áreas da medicina, do trabalho, do lazer, etc., cujos indicadores atestam ganhos objetivos em termos de saúde, escolarização, acesso a bens de consumo e, principalmente, a uma vida mais longa? Em busca de respostas para esta questão, encontramos, no seu sentido mais periférico, literatura de muitas proveniências, desde livros de autoajuda até grupos de estudos místicos. Todavia, somente de alguns anos para cá, a felicidade foi analisada a partir de um prisma mais científico, através da recolha sistemática de evidências e dados empíricos sobre o assunto. Para isso, concorreram os trabalhos de Putnam, R. (2003); Guzman, A., Largo, E., Mandap, L., & Muñoz, V. (2014); Inglehart, R. (2010); Martínez-Martí, M. & Ruch, W. (2017); Sarracino, F. (2013); Singha, P. & Raychaudhuri, S. (2016) e de tantos outros que tem investigado e publicado nesta área. A felicidade tornou-se, assim, um campo de interesse multidisciplinar, onde intervêm os economistas ao investigar as relações entre o rendimento e o bem-estar subjetivo; os sociólogos através da análise da influência dos fatores sociodemográficos; os antropólogos pela via do estudo das origens da felicidade ao longo da evolução humana; os psiquiatras ao investigar as bases bioquímicas das emoções positivas; as pesquisas genéticas que se dedicam à procura de fatores hereditários para explicar a felicidade e os neurocientistas que observam o cérebro “ao vivo” para descobrir qual é o circuito cerebral que produz sensações de bem-estar e felicidade. Posto isto, através de uma abordagem qualitativa, procedeu-se à análise das entrevistas a dez mulheres idosas, entre 78 e 93 anos, de contextos e estratos socioculturais e económicos similares. Relativamente à felicidade objetiva, as categorias que emergiram como principais representações associadas às perceções de felicidade destas idosas foram as relações sociais com ênfase na família; a saúde; a espiritualidade; a segurança financeira e o facto de ter uma rotina prazerosa, bem como uma boa qualidade de vida na cidade de Brasília. Por sua vez, a felicidade subjetiva possibilitou captar diretamente o bem-estar através de categorias como a importância de aproveitar o presente; da independência; da paciência; da autoaceitação; da resiliência e de alguns fatores orientadores de princípios de vida, como o amor, a gratidão, o perdão e a perseverança. As entrevistas permitem-nos concluir que as mulheres idosas da amostra estão no caminho de um envelhecimento bem-sucedido, considerando as suas trajetórias de vida, bem como as suas perceções de felicidade. O estudo revelou que tanto o envelhecimento quanto o bem-estar são fenómenos biopsicossociais e multidimensionais, tendo fatores associados às características pessoais e sociais, que não dependem somente dos idosos, mas também da sua família e comunidade onde estão inseridos.
- Prefácio: uma nova paisagem para os idososPublication . Duque, Eduardo
- Quanto interessa a religião católica aos jovens? Um estudo a partir do caso portuguêsPublication . Duque, Eduardo; Durán-Vázquez, José F.Ao olhar para a geração dos avós, poder-se-ia dizer que um português era aquele que procurava identificar a sua vida com as verdades de fé, as quais atuavam como referente objetivo que dava significado aos seus comportamentos. Porém, a geração dos jovens já não é assim e não é por não serem autênticos, mas porque os contextos em que vivem, as famílias que têm, a escola que os forma, as perguntas que fazem são agora muito diferentes das dos seus avós. Posto isto, este estudo, através de uma metodologia quantitativa e qualitativa, a partir de dados primários e secundários, visa analisar a forma como os jovens vivem a sua dimensão religiosa. Através do Inquérito Social Europeu de 2014, concluiu-se que, na sociedade portuguesa, quatro em cada dez jovens não têm qualquer vínculo ou relação com a religião católica, fator que manifesta uma tendência para o esmorecimento da identidade sociocultural de matriz católica em Portugal. Por outro lado, através do inquérito sinodal, concluiu-se que a expressão religiosa dos jovens católicos evidencia que a sua identidade cristã não está alicerçada numa vivência assídua dos seus princípios e valores, mas é essencialmente fruto de uma herança cultural e familiar que não está ancorada em práticas religiosas regulares.
- Enseñar sin modelos: las incertidumbres de la enseñanza y del aprendizaje en el mundo de la educaciónPublication . Durán-Vázquez, José F.; Duque, EduardoEl presente texto tiene por objetivo mostrar cómo la educación se ha construido a lo largo de la modernidad en relación con un modelo educativo que se ha ido agotando en las últimas décadas.
- As contradições da temporalidade pós-moderna, à luz da pandemia do novo coronavírusPublication . Duque, Eduardo Jorge; Vázquez, José DuránNeste artigo reflete-se sobre o quanto vivemos numa época de crescente complexidade, que parecia já ter superado todos os problemas, dada a segurança que a confiança nos processos científicos e tecnológicos parecia ter-nos devolvido. Mas quando estes processos, como agora acontece na pandemia de Coronavírus, mostram a sua fragilidade, eles revelam-nos, como nunca tinha acontecido, as suas debilidades. Fraquezas essas que resultam de depositar todo o valor objetivo nesses processos, acreditando que neles estava a capacidade de nos redimir de todos os nossos males. O correr atrás da inovação e do sucesso a todo o custo, sem ética, sem respeito pela natureza e pelos outros, sem consideração pelo passado e sem nele ancorar o futuro, reduz a estabilidade e a segurança estrutural das sociedades e dos indivíduos que as compõem.
- O novo paradigma da educação na promoção de uma sociedade mais inclusivaPublication . Duque, Eduardo; Vázquez, José DuránO tema que aqui nos propomos tratar só é possível porque vivemos no tempo e no espaço em que vivemos. Vivemos nele, aqui e agora. Se estivéssemos no período pós II Guerra Mundial, poderíamos estar, possivelmente, a discutir a “escola de massas” ou, se estivéssemos no período de maio de 68, estaríamos a debater a “contestação universitária”. Hoje, porém, dado que a vida nos oferece outras oportunidades, discutimos o papel da educação à luz da Declaração Universal dos Direitos do Homem, conscientes do seu papel no desenvolvimento integral da pessoa. Esta nova forma de entender a educação faz com que o mundo dê um salto qualitativo, ao conceber-se em função do desenvolvimento pessoal de cada ser humano. Chegamos ao verdadeiro epicentro do sismo que abala a educação e que vai exigir profundas alterações ao subsistema escolar dentro do sistema educativo. A escola passa a ter, deste modo, a responsabilidade de adequar o currículo aos seus alunos e tomar opções que considere mais eficazes de forma a garantir o sucesso dos alunos – de todos os alunos –, de um modo especial, daqueles que manifestam algum tipo de fragilidade. No artigo que aqui nos propomos desenvolver, pretende-se repensar não exclusivamente o sistema escolar - que é determinante na formação da pessoa e que analisaremos pela via da diversidade escolar -, mas o sistema educativo como um todo e propor-lhe-emos que vá mais longe, mais ao concreto e mais ao fundo para ser verdadeiramente inclusivo, como se exige hoje nas sociedades contemporâneas.
- Crise da modernidade e ascensão do movimento neopentecostalPublication . Rocha, Roberto Barroso; Duque, Eduardo JorgeNa sociedade globalizada, a cultura capitalista prepondera, exercendo influências, também, no fenômeno religioso. No Brasil, um de seus reflexos é o crescimento pentecostal, que entra em sua terceira fase a partir dos anos 1970. Assim, este artigo analisa a expansão do neopentecostalismo e suas imbricações com as crises da narrativa moderna e do protestantismo histórico. A análise se dá em perspectiva interdisciplinar, abarcando autores da Sociologia (Bauman, 2008; Fukuyama, 1992; Ianni, 1993), Teologia (Libanio, 1999; Nilbuhr, 1992) e Ciências da Religião (Bingemer, 2000; Bittencourt, 2003; Cunha, 2007). Conclui-se destacando como o neopentecostalismo encontra nos valores pós-modernos, sustentados na visão liberal, intenso valor ao mercado e ao consumo, terra fértil à sua semeadura e fortalecimento, forjando uma comunidade de fiéis que, diferentemente dos pentecostais que lhes antecederam, regozijam-se com as riquezas materiais, e não apenas com as bênçãos de uma futura vida eterna.