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- Nem acaso, nem necessidade : o jogo como metáfora da criaçãoPublication . Varanda, IsabelA hipótese deste estudo consiste em considerar a categoria de jogo como elemento epistemológico e hermenêutico para pensar teologicamente a criação. Desta hipótese derivam, certamente, implicações na compreensão do cosmos e de todas as criaturas, particularmente da criatura humana – é o que procuraremos mostrar – mas também tem implicações na representação de Deus. Em perspectiva teológica, pensar a criação como jogo faz aparecer, em toda a sua singularidade, o universo de liberdade da Criação, das criaturas e do Criador, para lá de toda e qualquer finalidade, causa ou arbítrio; o universo da gratuidade, do dom, da graça, para lá da necessidade e do constrangimento. Pensar a criação como jogo coloca-nos no coração de um dinamismo de transcendência que nos atravessa, nos constrói e nos significa uma Alteridade que, no seu Algures Absoluto, paradoxalmente nos constitui. Falta, então, perceber o que o jogo diz de verdade sobre a criatura humana e perceber também o poder deste existencial de dizer algo de Deus e do que está em jogo na criação. É o objectivo do presente estudo.
- Animismo, teocracia, democracia : o processo de “desencantamento do mundo” como referencial ambíguo da modernidadePublication . Varanda, IsabelEscolhemos quatro pensadores para nos guiarem neste estudo: Jacques Monod, Max Weber, Marcel Gauchet e Peter Berger. Através deles e das intersecções das respectivas ideias, entramos num cenário denso, confuso, multiconceptual e ambíguo, que se apresenta, desde já, resistente a qualquer tentativa de rigor descritivo e de leitura unívoca. À partida, vemos um carreiro tosco, de traçado inseguro e incerto, pelo qual vamos tentar entrar no movimento das ideias e das representações do mundo, com o objectivo de descrever um ponto de vista deste movimento: “o desencantamento do mundo” como referencial da modernidade. A audácia é grande, mas não arrogante. Vamos tentar entrar na conjunção de múltiplos conceitos, na esperança de chegar a um ponto de intersecção que nos dê acesso a uma visão renovada. O caldo conceptual – animismo, desencantamento do mundo, teocracia, secularização, democracia, modernidade, dessecularização – faz aparecer a dinâmica da miscigenação dos elementos em incessantes combinações e recomposições; não se trata do algoritmo de uma experiência de laboratório; trata-se da história da nossa vida e da história das ideias que nos fazem viver. Ideias e ideais que, tacteantes, forjam uma nova terra e um novo céu à imagem dos Modernos, onde continua a ser possível viver e acreditar.
- Congresso Europeu da COMECE: «União Europeia – Esperança e Responsabilidade» (21-23 de Abril de 2004, Santiago de Compostela)Publication . Varanda, IsabelRelata-se aqui o Congresso da COMECE (Comissão dos Episcopados Católicos da Europa) realizado em Compostela em 21-23 de Abril de 2004, primeiro "Xacobeo" do século XXI. Apresentam-se os temas de reflexão por grupos oriundos das várias partes da Europa, como europeus, peregrinos e congressistas.
- Deus, história, cosmosPublication . Varanda, IsabelA partir do tema recorrente em muitos dos novos movimentos religiosos – a figura de Jesus e a sua relação com o cosmos – procura-se reflectir sobre o Cristo cósmico. Quem é o Cristo cósmico? Será diferente do Cristo da Incarnação? Virá substituir o presépio de Belém, a cruz do Gólgota e o túmulo vazio? Jesus Cristo, Deus feito homem ou Deus feito cosmos? O que fazer com um Cristo cósmico? Será Ele o Cristo da era da “religião da saída da religião” (Marcel Gauchet), ou o Cristo da “dessecularização” (Peter Berger)? Uma nova incarnação de Deus? Um novo paradigma? Um desejo cósmico do ser humano? O presente estudo visa reequacionar este questionamento à luz da apresentação e análise crítica de dois estudos, não convergentes, sobre o Cristo cósmico, desenvolvidos por dois pensadores, que marcaram a segunda metade do século XX – o jesuíta francês Teilhard de Chardin e o dominicano americano Matthew Fox.
- Questões sociais do nosso tempoPublication . Varanda, Maria Isabel PereiraAnalisa-se, em primeiro lugar, o tempo presente, com as suas múltiplas e complexas questões sociais, como "tempo de ressentimento e sobressalto". Centra-se a atenção essencialmente na questão do lazer. Evidenciam-se contradições e desencantos no seio de uma sociedade que se pretende feliz.
- A União Europeia por convicção cristã Robert Schuman (1886-1963)Publication . Varanda, Maria Isabel PereiraConsiderações sobre o contributo da fé cristã presente nos fundadores do que hoje é a União Europeia na sua fundação e no espírito de que procuraram imbuí-la. Relevo particular para Robert Schuman. A preocupação pela paz, implicando o perdão e a reconciliação no pós-guerra estão na base do projecto de uma Europa de profundas raízes cristãs e cujos valores convinha continuarem a inspirar e animar o seu futuro.
- «A face mutante do presbítero»Publication . Varanda, Isabel; Vilar, José; Torres, Sérgio; Félix, Joaquim; Duque, JoãoO presente texto é resultado do trabalho conjunto de um grupo de Teólogos, docentes do Núcleo de Braga da Faculdade de Teologia, nomeadamente: Isabel Varanda, P. José Vilar, P. Sérgio Torres, P. Joaquim Félix e João Duque. Tem como base um levantamento da situação do presbítero em geral e tem em vista provocar a reflexão sobre a identidade do mesmo presbítero, no contexto dos desafios contemporâneos e os modos possíveis de realização dessa identidade.
- A Ecologia como chave hermenêutica da criação e da evoluçãoPublication . Varanda, IsabelA tese que proponho aqui está implícita e, de algum modo, enunciada, no título deste estudo. Começarei por introduzir algumas premissas, estabelecendo assim o cenário de problematização e de questionamento. Esta primeira etapa desemboca na proposição de um espaço inter-epistemológico, acessível à ciência e à fé, no qual a Ecologia aparece como denominador comum e factor de desenvolvimento da interdisciplinaridade.
- Como falar hoje da morte, da ressurreição e do além?: ressonâncias paulinasPublication . Varanda, IsabelO conceito de ressurreição é estranho ao mundo moderno, que cada vez mais se distancia dele. Por outro lado, a ideologia secularista reforça esta inoperatividade do conceito ao postular a convicção de que o ser humano tem na morte o seu fim definitivo. Este panorama deve levar o cristianismo a perguntar-se: como devolver plausibilidade à fé na ressurreição, de modo a que seja percebida como digna de crédito? A dificuldade em restabelecer a fé na ressurreição como possibilidade credível e crível, passa pela dificuldade em aceder à linguagem da «res fidei», dificuldade da qual a linguagem escatológica é paradigmática. S. Paulo, em particular, ajudar-nos-á neste esforço por uma resposta, em linguagem hoje plausível, ao problema e mistério da ressurreição.
- As ciências humanas e a fé ao serviço da personalizaçãoPublication . Varanda, Isabel