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  • Entrevista a Andreas Huyssen
    Publication . Maurício, Ana Fabíola
    Andreas Huyssen é professor de Alemão e de Literatura Comparada na Universidade de Columbia, em Nova Iorque, onde fundou o Centre for Comparative Literature and Society, tendo sido também director do Departamento de Línguas Germânicas. Vencedor do Prémio Mark van Doren, atribuído pela Universidade de Columbia aos que demonstram «espírito humanitário, devoção à verdade e liderança inspiradora», Andreas Huyssen tem vindo a desenvolver o seu trabalho em torno de várias problemáticas que se interligam, e das quais se destacam questões relacionadas com o estudo do papel dos intelectuais, do modernismo, do pós-modernismo, dos fenómenos da memória histórica, e com a análise de diferentes aspectos da globalização.
  • 30 years of culture, art, and metamorphoses : the Modern Art Centre of the Calouste Gulbenkian Foundation and the reshaping of Lisbon's culturalscape
    Publication . Maurício, Ana Fabíola Ferreiro Nobre; Barba, Maria Luísa Leal de Faria Geraldes; Nünning, Ansgar
    Esta dissertação analisa o papel do Centro de Arte Moderna (CAM) da Fundação Calouste Gulbenkian (FCG) na remodelação da paisagem cultural de Lisboa desde o início da década de 1980 até ao início da década de 2010, estabelecendo um diálogo entre as actividades do CAM e os contextos socio-políticos, educacionais e artistíco-culturais lisboetas. A pesquisa, levando em consideração o aspecto transitório desses contextos ao longo do tempo, delineia uma trajectória do desenvolvimento de Lisboa (e de Portugal) nos campos da acessibilidade, democratização, consumo e fruição artísticas e culturais. Esta delineação, que inclui uma revisão dos respectivos desenvolvimentos Europeus e Norte-Americanos como forma de contextualização, começa por abranger o período do regime dictatorial do Estado Novo – realçando o papel da FCG na concepção de novas políticas culturais e no iniciar de um processo de modernização – e o período da Revolução de 1974 em Portugal – sublinhando a relevância das contra-culturas na redefinição das práticas artísticas e académicas –, de forma a retratar as realidades culturais portuguesas e internacionais que precederam (e em grande medida influenciaram) os processos de construção mental, social e material do CAM. A análise procura explicar como o CAM, enquanto reflexo dessas realidades e resposta às mesmas, se tornaria um elemento de mudança de paradigma dentro das paisagens artísticas e culturais lisboetas, bem como uma característica chave do necessário curto-circuito entre os objectivos da modernidade e os valores simbólicos da pós-modernidade (v. Santos, 2013[1994]). A pesquisa centra-se, então, em explorar o papel do CAM no estabelecimento de um complexo exibicionário (v. Bennett, 1999) conducente ao apoio de uma transição cultural entre a modernidade tardia e a pós-modernidade na década de 1980 e útil na mediação dos processos de globalização a partir do fim da década de 1990. Esta dissertação tem, assim, como objectivo perceber e demonstrar a forma como a acção do CAM no campo artístico-cultural remodelou indelevelmente a paisagem cultural de Lisboa, i.e., a forma como o CAM encarnou transformações socio-políticas e urbano-museológicas e, assim, contribuíu para remodelar os comportamentos artístico-culturais dos cidadãos – e consequentemente as suas identidades culturais – em momentos cruciais de redefinições urbanas e nacionais.