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  • Individualismo e colaboração dos professores em situação de formação
    Publication . Mesquita, Elza; João, Formosinho; Machado, Joaquim
    Numa organização social como a escola, formar em contexto de trabalho implica a produção de mudanças, não apenas na ação individual, mas também na ação coletiva e no modo de pensar essa ação. Implica, sobretudo, mudar o modo como as ações individuais se articulam entre si num quadro de interdependência cooperada entre os atores. A uma lógica compartimentada, baseada numa cultura profissional individualista, contrapõe-se uma cultura participada e colaborativa. As culturas de colaboração são dificultadas num sistema escolar onde o currículo se situa numa lógica centralizada e a docência se baseia, quase somente na relação dos professores com os seus alunos, não promovendo interações dos professores entre si. A promoção do trabalho colaborativo requer a passagem de uma cultura da homogeneidade para uma cultura da diversidade, de uma cultura da subordinação para uma cultura de autonomia e de uma cultura do isolamento para uma cultura da colaboração. Nesta comunicação destacamos as relações que se estabelecem entre professores de terreno, os seus formadores e coordenadores no âmbito de Programas Nacionais de Formação Contínua, procurando compreender o significado do trabalho docente e da formação numa perspetiva de colaboração.
  • Observação de aulas e autorretrato da prática profissional
    Publication . Mesquita, Elza; Machado, Joaquim
    O estudo foca-se no discurso de seis formandos a frequentar um mestrado profissionalizante para o ensino e visa compreender como estes futuros professores percepcionam a sua evolução como pessoas e como profissionais. A partir das categorias da Target Language Observation Scheme (TALOS), o estudo procede à análise de conteúdo das reflexões produzidas sobre três aulas observadas e desvela o autorretrato da prática profissional que nelas transparece. Na análise dos dados relativos à reflexão destacam-se, em primeiro lugar, pontos fortes e aspetos a melhorar evidenciados em cada momento de reflexão, dissecando-os em função de oito categorias TALOS.
  • Supervisão da prática pedagógica e colegialidade docente. A perspetiva dos candidatos a professores
    Publication . Mesquita, Elza; Formosinho, João; Machado, Joaquim
    Neste artigo pretende-se dar conta de uma investigação que levamos a cabo junto de formandos de uma instituição de formação inicial. Teve-se como objetivo conhecer as representações de alguns «futuros professores» sobre os contributos que a prática pedagógica teve para a construção identitária da docência, em momentos determinados pelo trabalho docente, pela colegialidade e, obviamente, pelo trabalho que nos é inerente: a supervisão. Assim, partimos da seguinte questão: Qual é a visão que os formandos/futuros professores têm relativamente às práticas de supervisão desenvolvidas numa instituição de formação inicial de professores? Este trabalho pretende dar conta das inegáveis vantagens da supervisão pedagógica, mas também dos seus problemas para melhor compreender o conceito de “supervisão” e de outros com ele relacionados, como os de trabalho docente e colegialidade. Percebemos pelos discursos dos sujeitos entrevistados que a formação inicial é um momento crucial e transformador da vida de um aluno/futuro professor, configurando-se esta como um conjunto de relações dialéticas e de interações que se estabelecem entre os vários intervenientes do processo formativo, sobretudo, em momentos supervisivos.
  • Formação, observação e práticas refletidas: autorretrato da prática profissional de seis futuros professores
    Publication . Mesquita, Elza; Machado, Joaquim
    The reflection on the praxis influences the awareness of the complexity of the teaching act which presupposes questioning, analysis and processing, and leads to more and better learning and therefore professional development. Using reflection before, during and after the action (the different phases/stages of the supervision cycle), the training of the teachers-to-be’s training future teacher has to be more careful and committed to the training process, as it enables the improvement and development of skills through identifying and becoming aware of the weaknesses of oneself and the other and experiencing ways of thinking and being a teacher. Our study is based on a qualitative methodology and the field of research focuses specifically on training practices of students / future teachers. This study aims at analyzing the very discourse of the participants in order to understand how to perceive their development as people and as professionals, making use of the categories of Target Language Observation Scheme (TALOS). TALOS enables content analysis of their reflections on three classes observed which reveals a self-portrait of professional practice. As a tentative conclusion, we found an improvement of process capabilities of observation and self-observation of the study subjects.
  • Formação em contexto, melhoria da escola e desenvolvimento do trabalho docente
    Publication . Machado, Joaquim; Mesquita, Elza
    Uma das limitações da lógica de intervenção top-down nas escolas é o pressuposto de que, pensada e bem desenhada a mudança, a sua implementação garante a coincidência entre os objetivos inerentes à política e às ações dos implementadores e dos grupos-alvo ou beneficiários. Pelo contrário, a lógica bottom-up considera os atores escolares elementos-chave na adaptação e adequação das políticas aos contextos e às condições locais e concebe o desenvolvimento curricular como parte integrante da melhoria da escola e do desenvolvimento profissional dos docentes. Estas duas perspetivas de intervenção requerem abordagens diferentes na organização e desenvolvimento de uma ação de formação em contexto desenhada pelas escolas para os professores que nela exercem. O nosso estudo é de natureza qualitativa e visa compreender as racionalidades presentes no debate sobre a supervisão da prática letiva num processo de formação desenvolvido num agrupamento de escolas com o objetivo de estimular a supervisão colaborativa. Neste processo de formação emergem os diferentes papeis que os professores requerem dos formadores externos, bem como distintas conceções de supervisão e lógicas de ação.