FCSE - Dissertações de Mestrado / Master Dissertations
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- Avaliação do vocabulário em crianças surdas : a construção e contributo da prova de avaliação lexical para alunos surdosPublication . Nunes, Rita Magda Teixeira Leonardo; Andrade, Ana Mineiro; Moita, MaraO vocabulário é uma componente da linguagem através da qual as crianças, desde o nascimento, adquirem informações, fulcrais ao seu desenvolvimento global e na construção do conhecimento. Neste âmbito, pretende-se contribuir para o estudo de como as crianças Surdas adquirem e compreendem o vocabulário (palavras/gestos). Para este efeito, o presente estudo incide na criação e na primeira aplicação da Prova de Avaliação Lexical para Alunos Surdos (PALAS), enquanto possível instrumento de avaliação para crianças Surdas em Português Europeu (PE) e em Língua Gestual Portuguesa (LGP). A criação deste instrumento é pertinente porque, em Portugal, existem alguns testes/provas para avaliar diferentes componentes da linguagem, mas que não estão validados para a população Surda. Este trabalho tem como objetivo estruturar um elemento de avaliação lexical para crianças Surdas pré-linguísticas, com e sem ajudas técnicas, entre os 7;00 e os 10;11 anos de idade, que frequentem o 1.º Ciclo do Ensino Básico. A elaboração baseou-se em critérios de estruturação de outros testes (Sua Key, E.; Tavares, M.ª Dulce & Santos, M.ª Emília; 2014 – Grelha de Observação da Linguagem: Nível Escolar; Sua Key, E. & Tavares, M.ª Dulce; 2011 – TALC: Teste de Avaliação da Linguagem na Criança). Os dados foram analisados quantitativa e qualitativamente sobre o desempenho linguístico de 136 crianças (sendo 40 Surdas e os 96 ouvintes). Globalmente, conclui-se que o desempenho, das crianças Surdas, é melhor em LGP do que em PE independentemente das variáveis em estudo, sendo o desempenho das crianças ouvintes em PE superior, em comparação com as crianças Surdas. Concluise que o desempenho dos Surdos, nas duas línguas, é proporcional à sua idade.
- Intérpretes de Língua Gestual Portuguesa : origem e evolução : motivação, formação, legislação, condições de trabalho, carreira e intervençãoPublication . Lourenço, Vânia do Carmo Sousa; Andrade, Ana Mineiro de; Freire, Maria JoséA pesquisa realizada baseia-se na recolha de informação sobre a profissão de Intérprete de Língua Gestual Portuguesa (ILGP). Considera-se ILGP o profissional que faz a ponte de comunicação entre a comunidade surda e ouvinte, podendo atuar em diversos contextos. Mas qual é a sua história? Pretende-se, com este estudo, fazer um balanço histórico quanto à origem e evolução dos ILGP tendo em conta os seguintes parâmetros: motivação, formação, legislação, condições de trabalho, carreira e intervenção. Este trabalho apresenta a investigação entre o passado e o presente com vista no futuro, com referências teóricas, mas também com a aplicação de inquéritos/entrevistas a ILGP com experiência profissional. O facto de as Associações de surdos tomarem a iniciativa de promover cursos profissionais e também as experiências noutros países, permitiram novas aprendizagens. A abertura de cursos superiores em Tradução e Interpretação de LGP, nomeadamente, Setúbal, Porto e Coimbra, possibilitou que novas gerações se candidatassem a este tipo de formação académica. A Escola Superior de Educação do Instituto Politécnico de Setúbal abriu o seu curso para formação de ILGP em 1997. É, portanto, a instituição mais antiga a instruir profissionais. A profissão de ILGP é algo desafiante, mas também gratificante, na qual é necessário ter gosto pela profissão, manter-se atualizado e informado. O contacto com a comunidade surda é essencial, tal como a aprendizagem entre colegas. O respeito por aquilo que se faz e pelo outro são aspetos a ter em consideração. De igual modo, todos os momentos de atuação por parte do ILGP são de grande responsabilidade, mas haverá certamente, maior dificuldade em áreas onde a terminologia seja muito específica ou não exista tempo de preparação. Apesar de maior parte dos profissionais atuar em contexto escolar, o ensino superior, por exemplo, ainda tem lacunas no que concerne à contratação de ILGP. A maioria dos serviços públicos continua a ser uma problemática, uma vez que ainda não dispõem permanentemente de ILGP, como é o caso dos setores hospitalares e centros de saúde. A Lei de 89/99 de 5 de julho é a única existente no âmbito da profissão de ILGP, que regulamenta o exercício da profissão. Com vinte anos de publicação, é urgente uma nova regulamentação mais detalhada, com situações que à data não foram previstas. Quanto ao Código de Ética e Linhas de Conduta do Intérprete de Língua Gestual Portuguesa, o primeiro documento foi criado em 1991 pela Associação de Intérpretes de Língua Gestual Portuguesa (AILGP). O intuito foi especificar melhor determinados contextos onde se verificava a presença do ILGP, por exemplo, educativo ou televisivo. Em 2012, a Associação Nacional e Profissional da Interpretação – Língua Gestual (ANAPI-LG) elaborou a primeira revisão, sucedendo-se outras mais. Existem associações, já referidas, que representam estes profissionais. Com cooperação e voz ativa entre toda a comunidade surda, é possível alcançar maior igualdade de direitos e maior visibilidade para todos os usuários desta língua. O ILGP trabalha diariamente com uma língua viva, requerendo por isso, esforço e valorização, não só profissional como pessoal. Quanto ao futuro, prevê-se a união de todos, cujo alcance será melhorar as condições de trabalho e o respeito pela profissão.
- Síndrome de burnout : intérpretes de língua gestual portuguesa em contexto educativoPublication . Pedreira, Ana Cláudia Silva; Sousa, Susana Barbosa deIntrodução: Atualmente com o ritmo acelerado da sociedade e face às exigências da mesma, temos vindo a deparar-nos com um aumento do número de pessoas que passam por experiências de exaustão e que as expetativas já não correspondem aquilo que tinham idealizado. A Síndrome de Burnout carateriza-se como um fenómeno da atualidade, desencadeada pela relação que os trabalhadores estabelecem com o seu trabalho. Objetivos: Objetivo 1 – Conhecer os níveis de Burnout nos profissionais intérpretes de língua gestual portuguesa, em contexto educativo. Objetivo 2 – verificar como variam os níveis de Burnout em função de caraterísticas sociodemográficas e profissionais. Objetivo 3 – verificar quais as variáveis sociodemográficas (idade, estado civil, habilitações, filhos) e profissionais (tempo de serviço, zona de trabalho) que podem ser preditoras do Burnout. Metodologia: Estudo observacional, descritivo e de carater correlacional, apresentando como amostra intérpretes de língua gestual portuguesa em contexto educativo. O método de colheita de dados aplicado foi um questionário com as variáveis sociodemográficas e profissionais e o inventário de Burnout (MBI – Maslach Burnout Inventory), adaptado ao profissional intérprete de língua gestual. Resultados: Os dados analisados referem-se a 81 intérpretes de Língua Gestual Portuguesa em contexto educativo. Os resultados obtidos permitiram identificar os níveis de Burnout da amostra, existindo 67 (82,7%) indivíduos sem Burnout ou com Burnout reduzido, 11 (13,6%) com Burnout moderado e 3 com Burnout elevado. Conclusões: os resultados obtidos permitem concluir que a amostra começa a experienciar o Burnout