Browsing by Author "Gaspar, Rui"
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- 1º relatório - vacinação para a COVID-19: intenção e seus preditores. Estudo na população portuguesa, em diferentes etapas do ciclo de vidaPublication . Godinho, Cristina Albuquerque; Francisco, Rita; Gaspar, Rui; Arriaga, Miguel Telo de; Costa, Andreia Silva da; Costa, Diana; António, João; Carvalho, Ana; Fonseca, Válter; Santos, Benvinda dos; Freitas, Graça
- 2º relatório - vacinação para a COVID-19: intenção e seus preditores. Estudo na população portuguesa, em diferentes etapas do ciclo de vidaPublication . Godinho, Cristina Albuquerque; Francisco, Rita; Gaspar, Rui; Arriaga, Miguel Telo de; Costa, Andreia Silva da; Costa, Diana; António, João; Carvalho, Ana; Fonseca, Válter; Freitas, Graça
- Um ano de pandemia por COVID-19: Relatório de monitorização de redes sociais - perceções sociais do risco, das exigências colocadas pela pandemia e dos recursos para lidar com estasPublication . Gaspar, Rui; Domingos, Samuel; Filipe, Jessica; Leiras, Gisela; Raposo, Beatriz; Godinho, Cristina; Francisco, Rita; Arriaga, MiguelObjetivo: Analisar como diferentes pessoas, em diferentes momentos, avaliam e respondem de às exigências colocadas pela pandemia. Esta análise permite compreender oscilações na adesão a recomendações de comportamentos de prevenção de contágio por SARS-CoV-2 durante a pandemia por COVID-19. A partir disto, estratégias, ações e materiais de comunicação de crise e risco, podem ser customizadas às perceções sociais do risco, i.e., como as pessoas avaliam o perigo, esforço e incerteza vs. recursos para lidar com estas, num certo momento. Método: Foi realizado, entre março de 2020 e março de 2021, um estudo de monitorização, com extração e análise longitudinal de dados de mais de 120 mil comentários públicos de utilizadores portugueses de redes sociais, em resposta a publicações sobre a COVID-19 emitidas pela Direcção-Geral da Saúde e por sete meios de comunicação social nacionais (Expresso, TVI24, RTP3, SIC Notícias, Correio da Manhã, Público, Observador). Este estudo seguiu uma abordagem que tem demonstrado ser relevante na recolha de evidências científicas que sustentem estratégias, ações e materiais eficazes no incremento de adesão a recomendações e mobilização social dos cidadãos, a abordagem ResiliScence, que considera os cidadãos como “sensores sociais”, permitindo detetar oscilações nas suas avaliações e respostas ao longo do tempo. Principais resultados: Em certos períodos, o nível de perceção de risco sistémico refletiu a gravidade da situação epidemiológica, mas noutros períodos isso não ocorreu, com algumas expressões de incerteza/desconfiança face à gravidade dos números reportados ou elevada perceção de risco quando a situação epidemiológica não era grave (e.g., início do ano letivo). Considerando a representação social das caraterísticas da crise percecionadas num certo momento (ver os vários modelo de crise no anexo III), particularmente as exigências, os indicadores de esforço foram predominantes face a indicadores de perigo e de incerteza na situação, o que dá suporte à hipótese que a atual crise de saúde se tornou crónica, predominando a denominada fadiga pandémica. O período da pandemia em que o risco sistémico foi percecionado como mais baixo, co-ocorreu com os primeiros casos de COVID-19 confirmados no país e com o primeiro registo de zero óbitos (inferindo-se que ambos os acontecimentos tenham sido potenciadores da perceção de controlo). Também no período de Natal verificou-se baixa perceção de risco, potencialmente associada à “sensação de segurança” nos encontros familiares e às consequências do longo período de esforço/fadiga nos meses precedentes, limitador de capacidades para se ser vigilante. O mais alto nível de perceção de risco ocorreu em janeiro de 2021, quando Portugal atravessou a mais grave situação epidemiológica desde o início da pandemia. Os resultados quantitativos podem ser visualizados em: https://covid19.min-saude.pt/comunicacao-de-crise-e-percecao-de-riscos/. Conclusões: Após cada “período de crise”, em que a perceção de risco sistémico aumentou consistentemente até atingir o pico, verificou-se um “período de restauração”, em que esta diminuiu consistentemente, atingindo os níveis médios do ciclo anterior. Estes resultados podem por um lado, indicar resiliência social e individual, em que após cada crise existe recuperação e potenciação de recursos. Por outro lado, podem revelar escape/negação da situação com atenuação do risco, após um período de risco alto. Mais ainda, servem de alerta pois a repetição de vários ciclos de crise-recuperação pode originar consequências negativas na saúde psicológica e consequente maior tempo de recuperação após cada “pico” de crise, caso não sejam providenciados suficientes recursos sociais e pessoais aos cidadãos, que tornem a recuperação mais eficaz. Neste âmbito, uma abordagem de sensores sociais permite customizar a comunicação de crise e de risco às perceções sociais da situação (modelo de crise identificado) num certo momento (e.g., empatia, reconhecimento do esforço e agradecimento pela adesão aos comportamentos recomendados, se o esforço psicológico for predominante no modelo de crise identificado neste).
- Crises social sensing: longitudinal monitoring of social perceptions of systemic risk during public health crisisPublication . Gaspar, Rui; Domingos, Samuel; Toscano, Hugo; Filipe, Jessica; Leiras, Gisela; Raposo, Beatriz; Pereira, Cícero; Godinho, Cristina; Francisco, Rita; Silva, Claudia; Arriaga, Miguel Telo deMonitoring how different people – as ‘social sensors’ – evaluate and respond to crisis such as pandemics, allows tailoring crisis communication to the social perceptions of the situation, at different moments. To gather such evidence, we proposed a index of social perceptions of systemic risk (SPSR), as an indicator of a situational threat compromising risks to physical health, psychological health, the economy, social relations, health system, and others. This indicator was the core of a social sensing approach applied to crisis situations, implemented during the COVID-19 pandemic through a content analysis of more than 130.000 public comments from Facebook™ users, in COVID-19 related publications. This content coding allowed creating a SPSR index monitored during a one-year descriptive longitudinal analysis. This index correlated with co-occurring events within the social system, namely epidemiological indicators across measurement cycles (e.g. new deaths; cumulative number of infection cases; Intensive Care Unit hospitalizations) and tended to reflect the epidemiological situation severity (e.g. with the highest level registered during the worst pandemic wave). However, discrepancies also occurred, with high SPSR registered in a low severity situation, i.e. low number of hospitalizations and deaths (e.g. school year beginning), or low SPSR in a high severity situation (e.g. 2nd pandemic wave during Christmas), showing other factors beyond the epidemiological situation contributing to the social perceptions. After each ‘crisis period’ with SPSR peaking, there was a ‘restoration period’, consistently decreasing towards average levels of the previous measurement cycle. This can either indicate social resilience (recovery and resources potentiation) or risk attenuation after a high-severity period. This study serves as preliminary proof of concept of a crises social sensing approach, enabling monitoring of social system dynamics for various crisis types, such as health crisis or the climate crisis.
- Editorial - Past and future strategic changes and reviewers’ acknowledgmentsPublication . Godinho, Cristina; Gaspar, Rui
- Emerging food technologies as sustainable solutions for unsustainable practices? Predicting consumer acceptance of cultured meatPublication . Schleswig-Holstein, Elena zu; Gaspar, Rui
- Experts perceptions of risk and decision making in domestic violence cases in courtsPublication . Santos, L. Madaíl dos; Neves, L. Miguel; Nogueira-Simões, Pedro; Gaspar, Rui; Palma-Oliveira, J. M.
- Intenção de vacinação contra a COVID-19 em três amostras representativas da população portuguesa: implicações para a comunicaçãoPublication . Godinho, Cristina; Francisco, Rita; Gaspar, Rui; Silva, Andreia Jorge; Fonseca, Válter; Costa, Diana; Arriaga, MiguelIntrodução: Portugal, entre poucos países no mundo, tem mais de 90% da população vacinada contra a COVID-19. Este estudo teve como objetivo estimar a adesão à vacinação (para doses primárias e de reforço) entre a população adulta e crianças, e a sua associação a preditores psicossociais e sociodemográficos teoricamente sustentados. Método: Um inquérito telefónico foi aplicado em março (T1), maio (T2) e dezembro (T3) de 2021 a amostras representativas da população portuguesa com mais de 16 anos (n T1= 1091; n T2= 1013; n T3= 1091), ainda não vacinados (em T1 e T2) ou sem dose de reforço (em T3). As medidas incluíram questões sociodemográficas e de saúde, intenção de vacinação do próprio (ou dos filhos, em T3), perceção de risco, crenças relacionadas com a vacinação e confiança nas autoridades. Resultados: As intenções de vacinação foram consistentemente altas (T1=79,2%; T2=79%; T3=81,7%), com baixos níveis de hesitação vacinal (T1=16,7%; T2=16,8%; T3=13,3%) e recusa (T1=4,1%; T2=4,2%; T3=4,9%). Os preditores mais fortes de intenção foram a perceção de segurança das vacinas, uma atitude geral positiva e a recomendação médica. Para as crianças, as intenções de vacinação dos pais foram comparativamente mais baixas (adesão estimada=51,3%; hesitação=33,5%; recusa=15,2%), sendo os preditores mais fortes a perceção de segurança da vacina, arrependimento antecipado e perceção de poucas barreiras logísticas. Discussão: A identificação das principais barreiras e facilitadores da vacinação permitiram o desenho de estratégias de comunicação oportunas e personalizadas, direcionadas a diferentes grupos populacionais, contribuindo para a gestão do processo de vacinação baseada na evidência.
- Intenção de vacinação contra a COVID-19 em três amostras representativas da população portuguesa: implicações para a comunicaçãoPublication . Godinho, Cristina; Francisco, Rita; Gaspar, Rui; Silva, Andreia Jorge; Fonseca, Válter; Costa, Diana; Arriaga, MiguelIntrodução: Portugal, entre poucos países no mundo, tem mais de 90% da população vacinada contra a COVID-19. Este estudo teve como objetivo estimar a adesão à vacinação (para doses primárias e de reforço) entre a população adulta e crianças, e a sua associação a preditores psicossociais e sociodemográficos teoricamente sustentados. Método: Um inquérito telefónico foi aplicado em março (T1), maio (T2) e dezembro (T3) de 2021 a amostras representativas da população portuguesa com mais de 16 anos (n T1= 1091; n T2= 1013; n T3= 1091), ainda não vacinados (em T1 e T2) ou sem dose de reforço (em T3). As medidas incluíram questões sociodemográficas e de saúde, intenção de vacinação do próprio (ou dos filhos, em T3), perceção de risco, crenças relacionadas com a vacinação e confiança nas autoridades. Resultados: As intenções de vacinação foram consistentemente altas (T1=79,2%; T2=79%; T3=81,7%), com baixos níveis de hesitação vacinal (T1=16,7%; T2=16,8%; T3=13,3%) e recusa (T1=4,1%; T2=4,2%; T3=4,9%). Os preditores mais fortes de intenção foram a perceção de segurança das vacinas, uma atitude geral positiva e a recomendação médica. Para as crianças, as intenções de vacinação dos pais foram comparativamente mais baixas (adesão estimada=51,3%; hesitação=33,5%; recusa=15,2%), sendo os preditores mais fortes a perceção de segurança da vacina, arrependimento antecipado e perceção de poucas barreiras logísticas. Discussão: A identificação das principais barreiras e facilitadores da vacinação permitiram o desenho de estratégias de comunicação oportunas e personalizadas, direcionadas a diferentes grupos populacionais, contribuindo para a gestão do processo de vacinação baseada na evidência.
- Literacia em saúde e comunicação na promoção da adesão à vacinação contra a COVID-19Publication . Arriaga, Miguel Telo de; Costa, Andreia Silva da; Santos, Benvinda dos; Godinho, Cristina; Costa, Diana; Mendes, Diana; Mata, Francisco; Chaves, Nicole; Francisco, Rita; Gaspar, Rui; Fonseca, Válter; Freitas, Graça