Browsing by Issue Date, starting with "2019-05-13"
Now showing 1 - 5 of 5
Results Per Page
Sort Options
- Editorial - Past and future strategic changes and reviewers’ acknowledgmentsPublication . Godinho, Cristina; Gaspar, Rui
- O papel do consumidor e as tendências da alimentação : de que forma influenciam a segurança alimentarPublication . Germanova, Antónia Vilhem; Teixeira, Paula Cristina MaiaAs doenças de origem alimentar afetam milhões de pessoas todos os anos por todo o Mundo. Apesar de existirem evidências de melhorias na prevenção das mesmas, prevê-se que estas aumentem no futuro. A globalização, a mudança dos hábitos de consumo, as alterações climáticas, sociais, demográficas e económicas são fatores que contribuem para o aumento da incidência de toxinfeções alimentares. Os alimentos inseguros são uma ameaça global, porém, são os recém-nascidos, crianças, grávidas, idosos e indivíduos com o sistema imunitário comprometido, os principais grupos de risco. As toxinfeções alimentares não afetam apenas a saúde e o bem-estar dos consumidores, mas têm igualmente um efeito negativo sobre a economia dos indivíduos afetados, das comunidades, dos negócios, e consequentemente, dos países. A maioria das toxinfeções alimentares estão associadas ao consumo de alimentos contaminados por Salmonella, Campylobacter e E.coli. Vários estudos parecem concordar que o ambiente doméstico é o principal local associado a surtos alimentares, apesar do consumidor não reconhecer o seu lar como local de risco. Os manipuladores de alimentos da indústria alimentar e serviços de alimentação são igualmente apontados como causas para a ocorrência de surtos. De uma forma geral, a falta de conhecimento sobre boas práticas de higiene na preparação, manipulação e armazenamento de alimentos são fatores determinantes para a ocorrência de toxinfeções alimentares. O crescimento da população e os novos hábitos de consumo trazem novos desafios para a segurança alimentar. Além da aumentada procura por alimentos naturais, existe uma clara tendência para o consumo de alimentos crus, tais como pescado e carne, na forma de carpaccio, tártaros e sushi, que são reconhecidos alimentos de risco. Adicionalmente, com o evidente impacto das alterações climáticas sobre a produção alimentar, a garantia da segurança alimentar tornar-se-á mais difícil de atingir. Todos estes fatores tornam pertinente a melhoria da prevenção das doenças de origem alimentar, sendo para isso necessária a cooperação de todos os intervenientes nas várias etapas da cadeia alimentar, desde a produção, distribuição, até ao consumo. Com esta revisão pretende-se analisar de que forma o consumidor tem impacto na segurança alimentar, quer através do seu conhecimento no momento de escolher e preparar os alimentos que consome, como também pela adoção de novos hábitos de consumo alimentares. Adicionalmente, outros aspetos que estão ligados ao consumidor serão analisados, tais como o crescimento da população, a globalização e as alterações climáticas, de forma a compreender melhor os desafios para o mundo atual no que toca a segurança alimentar.
- Alimenta o trabalho em rede : intervenção do enfermeiro na prevenção da obesidade infantilPublication . Alves, Sara da Cruz; Figueiredo, Amélia SimõesA obesidade, que está na base de muitas doenças crónicas, é considerada a epidemia do século XXI e a segunda causa de morte em Portugal passível de prevenção. A obesidade infantil é uma preocupação crescente a nível mundial e Portugal está nos países cuja prevalência é preocupante. O controlo da incidência e prevalência deste fenómeno na população infantil e escolar, considerada uma meta no âmbito do Plano Nacional de Saúde (PNS) – Revisão e extensão a 2020, serviu como mote para a intervenção local. O Projeto “Alimenta o Trabalho em Rede” surge no âmbito da Unidade Curricular “Estágio”, do Curso de Mestrado em Enfermagem com Área de Especialização em Enfermagem Comunitária, tendo sido desenvolvido no Agrupamento de Centros de Saúde (ACES) Almada-Seixal, na Unidade de Cuidados na Comunidade (UCC) do Seixal e na Unidade de Saúde Familiar (USF) Cuidar Saúde (CS). O objetivo foi contribuir para a diminuição da prevalência do excesso de peso (EP) nas crianças do 2º ano do Ensino Básico, num Agrupamento de Escolas do Concelho do Seixal, utilizando a metodologia do Planeamento em Saúde. A intervenção foi delineada tendo como base o Modelo de Promoção da Saúde de Nola Pender e o Modelo de Intervenção na Prevenção da Obesidade Infantil. O método de recolha de dados foi através da consulta de dados que se traduziu em valores de Índice de Massa Corporal (IMC) das crianças pertencentes à população alvo. A pré obesidade e a obesidade infantil foram os problemas identificados com uma prevalência de EP nas Escolas de 43% e na USF CS de 40%. Para a intervenção foram delineadas sessões de Educação para Saúde (EpS) dirigidas às crianças e aos encarregados de educação, e promovidas boas práticas através da elaboração de um Manual de Registos de Enfermagem e de um documento de encaminhamento das crianças com EP para as Unidades do ACES, como reforço do trabalho em rede. Foi possível envolver 89,5% das crianças do 2º ano na monitorização do IMC, bem como 100% das turmas do 2º ano e 82,5% dos encarregados de educação nas sessões de EpS. Foram encaminhadas 100% das crianças com EP das Escolas para a USF CS. Este Projeto contribuiu assim para a promoção da saúde e para o reforço do trabalho em rede que se revela impactante na prevenção da obesidade infantil.
- Competências profissionais e experiências pessoais dos psicólogos no acompanhamento do processo de lutoPublication . Rodrigues, Marlene Cerqueira; Gonçalves, Armanda Paula CunhaQualquer perda significativa desencadeia-se num processo de luto, que consiste numa adaptação gradual a essa mesma perda. O papel do psicólogo neste âmbito é fundamental uma vez que, pode ajudar a pessoa em luto a adaptar-se a uma nova forma de viver, a lidar ou encarar a perda de forma adaptativa e ajustada. No contexto nacional pouco se sabe sobre a atual preparação, as experiências e competências dos psicólogos para fornecer apoio. Através de um estudo de natureza qualitativa, temos como principais objetivos perceber as conceções dos psicólogos sobre o conceito de morte e luto bem como analisar o estado atual da formação e experiência no acompanhamento de luto a partir da experiência dos participantes, compreender os modelos teóricos bem como a intervenção no acompanhamento do luto e perceber as experiências pessoais dos participantes e as competências dos mesmos com o luto. Participam neste estudo 2 estagiários e 6 membros efetivos da OPP. São utilizados como instrumentos uma entrevista semiestruturada e um questionário sóciodemográfico. Foi utilizada a técnica de codificação descrita por Saldaña. Como resultados verifica-se a falta de formação académica específica no luto sendo que, os psicólogos recorreram à formação complementar para colmatar esta falha a nível académico. As experiências pessoais como perdas significativas revelam-se pertinentes no trabalho com o luto, como permite uma maior capacidade de empatia, insight e capacidade de reflexão sobre o luto.
- Análise do art. 170º do Código Penal Português e do art. 164º A do Código Penal de Macau : o que a incriminação de importunação sexual realmente serve?Publication . U Chong Sio; Silva, Germano Marques da