DCSV - Dissertações de Mestrado / Master Dissertations
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Browsing DCSV - Dissertações de Mestrado / Master Dissertations by advisor "Araújo, Filipe"
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- Avaliação clínica das compilações em prostodontia removívelPublication . Amorim, Susana Carina Rebelo; Araújo, Filipe; Correia, AndréIntrodução – O aumento da esperança média de vida tem vindo a fazer crescer a população idosa, o que, consequentemente, acarreta um aumento da população desdentada. A reabilitação oral com próteses removíveis surge muitas vezes como último recurso pela facilidade de concretização, a nível económico e de execução. No entanto, após a sua colocação podem surgir eventuais complicações, mecânicas ou biológicas, que devem ser consideradas e devidamente tratadas. Objetivos - Avaliação da frequência de complicações, mecânicas e biológicas, associadas à reabilitação com prótese dentária removível, total ou parcial; a avaliação da satisfação dos pacientes; e aferição da relação entre as consultas de controlo e as complicações protéticas. Materiais e Métodos – Foram contactados os pacientes que colocaram próteses removíveis na Clínica Universitária da UCP entre 2010 e 2012 para a realização de uma consulta de controlo. Numa ficha clínica especificamente preparada para estas consultas, foram registados dados referentes à história protética, estado das próteses, opinião do paciente e complicações protéticas existentes. A análise estatística das variáveis foi efetuada com recurso aos testes do Qui-Quadrado, Mann Whitney U e Kruskal Wallis (p<0,05). Resultados – Dos 182 pacientes contactados via telefone, aderiram à consulta de controlo solicitada 75 pacientes (41,2%), com uma média de idades de 59,19 anos (±10,81). Todos os pacientes realizaram consultas de controlo pós-inserção das próteses [média de 5,03 (± 3,28)], sem diferenciação de género, mas com uma maior predominância de controlos nos pacientes com mais de 60 anos. O tipo de desdentação mais prevalente foi a Classe I de Kennedy. As complicações mais frequentes foram a falta de retenção (36,0%-38,7%), seguida de estomatite protética (17,3% na maxila), e inflamação ou ulceração (16% na mandíbula). Não se verificou associação entre as complicações protéticas, o tipo de desdentação e o tipo de reabilitação em ambas as arcadas. Os pacientes com história de reabilitação prévia revelaram maior satisfação em relação à fonética. Não se verificou associação entre as complicações e o número de consultas de controlo. Conclusão – Dada a frequência de complicações bem como o estado das próteses em termos de higiene, é fundamental que o paciente cumpra com o plano de consultas de controlo estabelecido após a colocação da prótese removível
- Avaliar o comportamento e atitudes na desinfeção das impressões por parte de médicos dentistas e técnicos de laboratório de prótese : estudo pilotoPublication . Marques, Marta Cristina Marinheiro; Araújo, Filipe; Correia, AndréObjetivos: Verificar qual o nível de educação, conhecimento e importância que Médicos e Técnicos de Prótese têm sobre a temática da desinfeção de materiais de impressão e ainda avaliar se a comunicação entre estes inclui este assunto Materiais e Métodos: Efetuou-se um estudo observacional transversal segundo a técnica estratificada. A pesquisa abrangiu Médicos Dentistas (n=64) e Técnicos de Prótese Dentária (n=11) da região de Viseu, aos quais foi distribuído um questionário para a avaliação do comportamento e atitudes na desinfeção das impressões dentárias. Os resultados obtidos foram processados e analisados por métodos estatísticos descritivos. Resultados: O alginato é o material de impressão usado pela totalidade (100%) dos inquiridos e a Prostodontia é a área da Medicina Dentária que mais recorre aos materiais de impressão. 60,3% dos Médicos Dentistas afirma efetuar sempre a desinfeção dos materiais de impressão enviados para o Laboratório, no entanto 90,9% dos Técnicos não recebe qualquer notificação neste âmbito. A desinfeção química é feita maioritariamente com álcoois sob a forma de spray, sendo a eficácia o fator que mais influencia na escolha de um desinfetante. A maioria dos Médicos Dentistas questionados (65,6%) afirma não informar o Laboratório sobre o estado de desinfeção do biomaterial. 90,9% dos Técnicos de Prótese Dentária admita não confiar na desinfeção efetuada pelo Médicos Dentistas. Conclusões: As respostas obtidas indicam a necessidade de medidas educacionais adicionais no que concerne às práticas de controlo de infeção específica, bem como uma maior comunicação entre as clínicas e os laboratórios. No âmbito da comunicação e da confiança entre os Técnicos de Prótese Dentária e os Médicos Dentista, os resultados obtidos são abaixo do esperado e chegam mesmo a ser contraditórios com a literatura internacional.
- Halitose : estudo observacional em pacientes da clínica universitáriaPublication . Duque, Iolanda Inês Amaral; Araújo, Filipe; Bexiga, FilipaINTRODUÇÃO: A formação de placa bacteriana no dorso da língua é um fenómeno comum em pacientes com patologia periodontal bem como em indivíduos saudáveis. Esta película é constituída por bactérias, grandes quantidades de células epiteliais descamadas, sangue, restos alimentares e leucócitos provenientes das bolsas periodontais. Halitose é o termo utilizado para definir um odor desagradável no hálito, que pode ou não estar relacionado com fontes orais ou não orais e que não é facilmente reversível por hábitos comuns de higiene oral. Está presente em 6-23% da população mundial, afeta a autoestima e qualidade de vida dos indivíduos e a sua etiologia tem vindo a ser alvo de pesquisa. OBJETIVOS: Com este estudo observacional pretendeu definir-se os principais factores etiológicos da halitose, avaliar a relação da halitose com a doença periodontal, bem como abordar formas de tratamento, controlo e prevenção. MATERIAIS E MÉTODOS: Foram selecionados 50 pacientes numa primeira consulta de Medicina Dentária da Clínica Dentária Universitária, tendo em conta critérios de inclusão/exclusão definidos. A recolha de dados fez-se através da observação clínica intraoral, realização de um teste organoléptico e aplicação de um questionário de resposta simples com 37 perguntas, 5 abertas e 32 fechadas, onde se avaliaram, entre outros, a história médica, dieta e hábitos de higiene oral. A análise estatística posterior foi efetuada com recurso ao programa IBM SPSS® Statistics v21. RESULTADOS: Existe uma relação estatisticamente significativa entre a halitose e algumas variáveis estudadas, como a idade, medicação, utilização de auxiliares de higiene, presença de patologia periodontal, hemorragia gengival à sondagem e presença de biofilme em algumas zonas linguais. CONCLUSÕES: Para uma correta abordagem desta patologia, importa diminuir a carga bacteriana e/ou remover os seus factores etiológicos. Além disso, é essencial uma simbiose entre o médico dentista e médicos de outros ramos da medicina