CPBS - Dissertações de Mestrado / Master Dissertations
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Browsing CPBS - Dissertações de Mestrado / Master Dissertations by advisor "Alves, Paulo Pimenta"
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- Análise aos relatórios do auditor externoPublication . Teles, Ana Rita Ferreira; Alves, Paulo PimentaO objectivo deste projecto passa pelo estudo do papel do auditor externo, das suas funções e o porquê da necessidade da sua intervenção. São ainda objecto de análise relatórios dos auditores externos às Unidades de Saúde EPE. O conflito agente-principal representado na Teoria de Agência, advém, entre outros, da existência de assimetrias de informação e a diferença de motivações, e culmina na falta de motivos para que o principal (accionista) confie plenamente nos seus agentes (gestão). Assim, a auditoria externa apresenta-se como um instrumento de particular relevância na monitorização da gestão aferindo a veracidade e correcção da informação por esta divulgada. Em primeiro lugar é feita uma análise aos relatórios de auditoria, tentando-se perceber quais as reservas mais comuns, com maior persistência e o seu impacto nas demostrações financeiras. Tenta-se ainda se perceber se existe uma relação entre a existência de reservas por limitação de âmbito o nível verificado em rácios de desempenho económico-financeiro. Por último recorre-se a um modelo logístico para testar o impacto de algumas variáveis na probabilidade de existir reporte por limitação de âmbito. Neste projeto foi utilizada uma amostra de um conjunto de Unidades de Saúde portuguesas transformadas em EPE no período de 2005 a 2009. Em particular, foram analisadas as certificações legais de contas e demostrações financeiras das entidades em causa. Foi possível identificar três áreas, que deverão ser consideradas áreas críticas, onde recorrentemente se verificam situações modificativas. Verificou-se ainda que em duas dessas três áreas não existe unanimidade quando à sua classificação ficando patente que a determinação da materialidade é uma questão de julgamento profissional do auditor. Concluiu-se também que com a exceção do rácio de rendibilidade dos capitais próprios, as entidades analisas que a apresentam reservas por limitações de âmbitos nas suas CLC têm níveis de desempenho mais reduzidos nos rácios analisados. Por último, da análise do modelo logístico podemos concluir das variáveis analisadas apenas a variável rácio de liquidez geral é significativa e valores superiores para este rácio diminuem a probabilidade da existência de reservas por limitação de âmbito nas CLC.
- Comparação dos modelos de Parcerias Público-Privadas (PPP) nos portos da EuropaPublication . Lafuente, Jorge Manuel Malheiro Rodrigues; Marques, Luís; Alves, Marta; Alves, Paulo PimentaO objetivo do trabalho é estudar o recurso às Parcerias Público-Privadas (PPP) enquanto instrumento de financiamento das infraestruturas portuárias e perceber se existe evidência da sua influência no desempenho dos portos europeus. O trabalho recorre essencialmente a pesquisa bibliografica para traçar as diferenças entre vários países: Portugal, Espanha, França, Reino Unido, Países Baixos e Alemaha, tendo sido analisada no entanto outro tipo de documentação. Em 2009 verificou-se que a quantidade de carga movimentada, que se assume aqui como indicador de performance, posiciona o Reino Unido em primeiro lugar, com 500,9 milhões de toneladas, seguindo-se os Países Baixos com 468,1; a Espanha com 363,5; a França com 315,5; a Alemanha com 262,9 e Portugal com 61,7. O tamanho da costa parece ter alguma influência nestes valores, havendo no entanto o caso exececional dos Países Baixos, que apresentou uma performance elevada com o comprimento de costa mais baixo dos países analisados. Os portos estudados apresentam diferentes modelos de governo. O Reino Unido apresenta o modelo de private port - com pouca influência estatal; a Alemanha e os Países Baixos seguem o modelo municipal de landlord port; e Portugal, Espanha e França adoptam o modelo de landloard port, mas neste caso com grande influência e controlo estatal. Relativamente ao recurso às PPP, estas surgem no setor portuário na forma de contrato de concessão ou leasing, seguindo o modelo concessivo, onde o investimento na infraestrutura pública é paga pelo utilizador e não pelos contribuintes. Apesar de cada contrato de PPP se tornar um caso particular, este estudo conclui que, ao nível macro, os contratos estabelecidos entre setor público e operadores privados não apresentam diferenças evidentes que justifiquem as diferenças de desempenho. Pelo contrário, encontram-se diferenças evidentes nos que diz respeito ao modo de governo assumido no portos, que poderão ter maior impacto na competitividade dos portos